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By akasweetie

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Onde Madara e Hashirama decidem que a famรญlia estava pequena demais, e acabam por adotar o pequeno Obito, de... More

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By akasweetie

4k de visualizações, inacreditável pensar que estamos crescendo tão rápido ♡♡♡

Obrigada!

Madara:

Em toda a minha vida, nunca havia me arrependido tanto por algo. Ver Obito chorar por minha causa despedaçou meu coração em milhares de pedaços e desde então, jurei para mim mesmo que nunca mais iria fazer nada do gênero, pelo menos não perto dele.

Eu tinha meus problemas com ciúmes, admitia isso. Em minha relação com Hashirama, sempre havia sido o mais problemático em relação à tal dilema. Porém, eu certamente tinha as minhas razões.

Meu marido era um homem perfeito em todos os sentidos possíveis, era difícil encontrar defeitos em sua pessoa. Meu medo de perdê-lo era tão grande que machucava vê-lo conversando com alguém que tivera um passado, já que nunca pensei merecê-lo.

Mais tarde naquele dia, conversei com meu marido. Após me contar o que havia acontecido, perdoamos um ao outro naturalmente, como sempre fazíamos depois de uma discussão.

Em relação a Obito, sua pureza era tão grande que me perdoou no mesmo instante. Não poderia ser mais grato por ter um filho com um coração tão grande, o amava tanto...

O restante da semana se passou rapidamente por conta de nossas obrigações. O pequeno Uchiha se adaptou muito bem ao colégio, principalmente ao lado de sua melhor amiga, uma garotinha amável chamada Rin, na qual falava sobre em vários momentos. Embora vivesse discutindo com um moleque chamado Kakashi, sabia que no futuro se dariam bem.

Era sábado, dia em que teríamos uma tarde agitada. Desde que adotamos Obito, nossas famílias queriam conhecê-lo o mais rápido possível, portanto, planejamos um almoço em conjunto para isso.

Embora não quisesse os parentes de Hashirama em minha casa, tinha de abrir uma exceção, já que vários dos Uchihas mais próximos estariam presentes.

Quando amanheceu, Hashirama já começava com os preparativos. Como meus dotes culinários eram desastrosos, ele se prontificou em preparar o almoço.

Pouco depois, Obito acordou, com Tobi lambendo seu rosto. Me dispus a arrumá-lo já que seu pai estava ocupado.

Depois de escovar seus dentinhos, enquanto o vestia com uma camiseta escura com o símbolo do clã Uchiha bordado em suas costas, me senti muito orgulhoso. O pequeno não pareceu entender o que aquilo significava, mas gostou mesmo assim.

- Papa? - Me chamou baixo enquanto penteava seus cabelos pouco embaraçados.

- Sim?

- Quem vai vi hoji? - Perguntou curiosamente, brincando com o gato em seu colo.

- Seus primos e tios. - Expliquei, terminando por fim. Me levantei, saindo de seu quarto para me preparar. - Todos querem te conhecer.

Obito me seguiu, aparentemente não satisfeito com minha resposta, mas em silêncio. Quando viu que entrei no banheiro para tomar banho, pegou Tobi em seus braços mais uma vez e desceu as escadas para falar com Hashirama.

Depois de me banhar e me vestir devidamente para a ocasião, fui em direção a cozinha, onde Senju conversava distraidamente com nosso filho. Vestia uma touca cirúrgica nos longos cabelos e um avental branco.

O cheiro estava excepcional, de fato, Hashirama tinha seus dons em relação a culinária. Não era atoa que ele preparava todas as refeições que comíamos.

- E então? - Chamei suas atenções, me sentando em uma das cadeiras da mesa. - Já está acabando?

- Sim, em alguns minutos tirarei do forno. - Olhou para o relógio de parede, quase dando um pulo pelo horário. - Já é meio dia! Madara, se eles chegarem, atenda a porta.

E saiu correndo para o andar superior para se aprontar. Obito gargalhou sapecamente com a cena, o que me fez piscar um dos olhos para ele.

Estava sentado no chão, de pernas de índio. Reparei que estava sem os seus óculos.

- Onde estão seus óculos?

- No sofá, papa. - Respondeu sem olhar para mim diretamente, pois acariciava o pelo escuro de Tobi em suas coxas.

Me levantei, indo em direção à sala de estar e pegando o par alaranjado em cima do sofá. Ao voltar para a cozinha e o colocar delicadamente rente a sua testa, ouvi a campainha ecoar por todo o cômodo.

- Atenda! - Hashirama berrou alto o suficiente para que ouvissemos de onde quer que estivesse.

Bufei, indo novamente até a sala. Ao abrir a porta, felizmente o primeiro convidado a chegar era o meu irmão caçula, Izuna.

Abriu seus braços, me chamando para um abraço. O abracei prontamente, sorrindo por finalmente o ver depois de tanto tempo, já que havia decidido mudar-se para um lugar mais longínquo.

- É tão bom te ver, Mada. - Ele disse alegremente, me soltando em seguida. - Vejo umas rugas em seu rosto, você está velho.

- Quieto! - Bati levemente em seu ombro, o fazendo rir. - Entre.

Andou alguns passos, adentrando a casa antes que eu fechasse a porta. Olhava o cômodo com atenção, afinal, já havia muito tempo que viera pela última vez.

Passos leves puderam ser ouvidos, logo revelando meu pequeno se aproximando, sendo seguido por Tobi. Fitei Izuna, que sorria tão grande ao ver seu sobrinho que podia jurar que iria surtar como sempre fazia quando algo o alegrava.

- Oi, Obito! - Andou em sua direção e se abaixou um pouco para que ficasse praticamente de sua altura. - Eu sou o titio Izuna, prazer em te conhecer, querido.

Como sempre fazia com desconhecidos, sorriu cativantemente para seu tio. Obito era uma criança muito carismática, para se dizer o mínimo.

- Oi, titio. - Estendeu os braços para abraçá-lo, o que foi claramente foi feito.

Izuna amava crianças, e isso era perceptível até demais. O abraçou fortemente e o chacoalhou um pouco, o que o fez rir alto.

Quando o soltou, sentou-se no sofá, nos chamando para fazer o mesmo. Nos sentamos simultaneamente, com Obito em meu colo.

- Você é tão fofo... - Apertou sua bochecha, o fazendo sorrir e balançar-se com as pernas acima das minhas. - Sou um tio encantado.

Antes que pudesse responder, Hashirama começou a descer as escadas em passos rápido, logo despertando a atenção de Izuna, que se levantou e foi em sua direção.

- Izuna! - Abraçou o cunhado fortemente, tendo uma retribuição na mesma intensidade. - A quanto tempo!

- Sim Hashi, muito tempo. - Sorriu e o soltou em alguns segundos. - Você está ótimo!

Senti um bico se formar em meus lábios por ele ter apontado minhas rugas enquanto elogiava Hashirama. Ele era meu irmão, não o dele!

- Bobagem amigo, você está impecável. - Mais uma vez a campainha tocou, mudando a sua atenção para a porta. - Só um minuto.

Senju caminhou até a porta e a abriu, revelando Tobirama. Virei o rosto emburradamente, enquanto Obito saia de meu colo rapidamente e ia em direção ao seu tio.

- Titio Tobi! - Levantou os bracinhos em prece de colo, sendo levantado no mesmo instante.

- Olá, Obito. - Beijou-lhe a bochecha em cumprimento. - Como você está?

- Eu tô muinto feliz, titio. - Respondeu mexendo os braços animadamente, passando a contar uma história de desenho animado para o Senju mais novo.

Enquanto Hashirama, Tobirama e Obito conversavam sobre assuntos aleatórios, Izuna se sentou ao meu lado mais uma vez.

Olhei para ele, parecia estar tranquilo com a presença daquele homem. Não entendia como aquilo era possível, Izuna era definitivamente um exemplo de sanidade.

- O papai não vem? - Puxou assunto.

Balancei a cabeça negativamente em silêncio, e honestamente, preferia assim. Desde que me casei, mantive uma distância considerável de nosso pai pelos seus preconceitos. Era provável que nem soubesse que agora era avô.

Assentiu, alisando minhas costas em sinal de consolação. Poucos segundos depois, percebi que Tobirama aproximou-se, estendendo uma das mãos em minha direção, ainda com Obito no outro braço.

O encarei, tinha aquele olhar sério de sempre. Não queria sair como o que causava intrigas familiares, principalmente depois do que havia acontecido, então a apertei sem mais delongas.

Depois de a soltar, estendeu para Izuna, que apertou rapidamente também. Revirei os olhos, que cena patética.

Mais uma vez, a campainha tocou. Hashirama, que já estava próximo da porta, a abriu.

Várias pessoas estavam ali, provavelmente as últimas que chegariam dos Uchihas.

Estavam presentes Mikoto, Fugaku, seus filhos Sasuke e Itachi. Além disso, Shisui e Kagami também.

Os pequenos eram primos de Obito, que foi posto no chão por Tobirama para se aproximar de todos. Ele, por sua vez, era o mais velho, Shisui tinha três anos e era um parente distante, filho de Kagami, meu primo de segundo grau. Itachi tinha dois, e Sasuke apenas sete meses, o pai deles, Fugaku, também era meu primo, mas de primeiro grau.

Os meninos se aproximaram depois de cumprimentar o tio Hashirama com um beijo no rosto, indo em direção a Obito.

- Oi! - Shisui o cumprimentou quando estavam a poucos metros. - Eu so o Shisui e essi é o Itachi. Legal te conhecê

- Eu so o Obito. - Sorriu apresentativo para os dois.

Itachi era o mais tímido, mas visivelmente o mais inteligente. Com apenas dois anos, já sabia falar as palavras com clareza e sua dicção era ótima.

- Oi, Obito. - Ele disse por fim, atrás de Shisui, bem alto para a sua idade. - Você tem quantos anos?

- Quatlo.

- Eu tenho dois.

- E eu tlês! - Shisui se meteu na conversa, fazendo todos rirem.

Os três tinham se dado muito bem, conversavam infantilmente como já se conhecessem desde o nascimento. Me levantei e fui em direção de onde estavam, me abaixando sob meus joelhos.

- Cadê o abraço do tio, Shisui e Itachi? - Abri os braços e ambos correram para me abraçar.

Eram tão miúdos que ambos cabiam em meus braços simultaneamente. Meus sobrinhos eram definitivamente crianças incríveis.

- Oi, tio Madala! - Shisui cantarolou enquanto beijava sua bochecha.

- Tio Madara, que saudades. - Itachi disse por sua vez após o dar um beijo também.

- Vão brincar, só não façam bagunça. - Lancei-lhes uma piscadela, os fazendo sorrir gigantemente e saírem correndo para o andar superior. - Não corram na escada!

Agora, restaram os adultos, além do bebê Sasuke. Me aproximei de todos, que conversavam em conjunto.

Após cumprimentar os recém chegados, notei que Hashirama fez uma cara de espanto. Pediu licenças e logo saiu correndo em direção à cozinha. Provavelmente havia se lembrado da bandeja no forno.

Os convidados riram e voltaram a conversar casualmente. Já fazia algum tempo que todos os Uchihas se reuniam, e visivelmente Tobirama estava desconfortável ali, principalmente sem o seu irmão. Senti uma vontade incontrolável de zombá-lo, mas me contive.

Em alguns minutos de conversa, também pediu licenças e foi em direção a cozinha, deixando apenas os Uchihas presentes.

- Onde está Obito, Madara? - Kagami perguntou, curioso. - Não falei com ele ainda.

- Brincando com os meninos em seu quarto.

Assentiu. Em breve, o pequeno desceria para o almoço e poderiam se conhecer.

Mikoto, que notou que Sasuke estava inquieto em seu colo, se sentou no sofá para amamentá-lo. Restaram os homens.

Assuntos iam e vinham e todos gargalhavam com frequência. Izuna, que sempre teve uma certa rivalidade com Kagami, também não pareceu se importar com sua presença, pois brincava com o dito cujo com frequência.

Pouco depois, a campainha tocou novamente. Ao abrí-la, pude ver o mais novo dos Senjus, Itama, visivelmente cansado. Sua respiração estava ofegante e seu rosto suado.

- Olá, Itama. - O cumprimentei educadamente. Não tinha problemas com ele, era praticamente um adolescente. - Seus irmãos estão na cozinha. Beba um copo d'água.

- Olá, Madara. - Respondeu dificultadamente pelo cansaço, entrando em seguida. - Sim, irei. Obrigado.

Cumprimentou a todos com falas curtas e foi até o cômodo, sumindo de vista. Agora, todos os convidados estavam presentes para o almoço.

- Madara. - Fugaku despertou a minha atenção enquanto trancava a porta. - O menino Obito é um Uchiha, certo?

- Sim.

- Que bom. Ninguém iria querer mais um Senju por aí, não é rapazes? - Anunciou descontraidamente.

Todos riram, exceto eu. Se os irmãos Senju estivessem na roda, certamente iriam ter discussões ali. Não era isso que queria para aquela tarde.

Hashirama saiu da cozinha, batendo palmas para que todos o ouvissem.

- O almoço está servido!

Se dispersaram rapidamente em direção a cozinha, todos pareciam estar famintos. Meu marido gritou pelas crianças na beira da escada, que rapidamente desceram também.

Me dirigi para o cômodo. A mesa curiosamente com mais cadeiras que normalmente comportou a todos, que se serviam com o banquete.

Me sentei ao lado de Hashirama e Obito, cujo lugar vazio era certamente para mim. Passei a me servir também, o observando de canto.

Enquanto comia, conversava distraidamente com os irmãos. Revezava colheradas de seu prato e o do nosso filho, que alimentava.

– Obito, seu papai te dá comida na boca? – Itachi praticamente sussurrou pela timidez. Ele realmente era avançado para sua idade.

– Sim, idai Tachi? – Respondeu de boca cheia após receber uma colherada.

– Minha mamãe me ensinou a comer sozinho. – Levou a colher cheia de arroz até os lábios, mastigando antes de voltar a falar. – Viu?

Obito pareceu incomodado, o observava a todo instante enquanto comia. Aparentemente, seu primo lhe convenceu a comer sozinho, pois tirou a colher de Hashirama e cutucava a comida sem muita experiência.

Mais Ita... – Shisui tomou a voz, no colo de Kagami, não tão distante na mesa. – Eu tabém num sei comê sozinho...

– Tudo bem, Sui. – Sorriu para o primo em consolo, deixando o prato de lado por ter acabado. – Eu te ensino.

Todos pararam para observar a cena, rindo pela gentileza de Itachi e inocência de Shisui. Aqueles dois eram amigos inseparáveis, cresceram juntos e não se largavam por um segundo.

– Obito, eu nem falei com você, né? – Kagami se destacou em meio a multidão de vozes, chamando pelo pequeno. – Eu sou o titio Gami, papai do Shisui.

– Oi titio. – Se lambuzava com a comida, derrubando um pouco em sua camisa. Embora Hashirama se oferecesse para ajudá-lo, insistia que queria ser como Itachi e comer sozinho. – Eu tenhu muitus titios.

– E eu sou o mais legal. – Izuna brincou, acariciando os cabelos de Obito, sentado ao seu lado.

– Nem pensar, Izuna. – Kagami se meteu após dar uma última colherada para Shisui. – Eu de longe sou o melhor tio aqui.

Levei minha mão ao rosto, aqueles dois iriam começar a discutir mais uma vez, o que não era tão surpreendente assim.

Aparentemente, o restante da mesa se focou na discussão de quem seria o melhor tio ali. Apenas as vozes de Kagami e Izuna eram presentes no recinto.

– E então, Obito? – Izuna perguntou por fim. – Quem é o seu melhor titio?

Terminou de comer, ou pelo menos se sujar, e levou a mão ao queixo, pensativo. Agora, todos estavam em silêncio para ouvir a sua resposta.

– Titio Tobi!

Todos se surpreenderam e viraram seus olhares para Tobirama, que comia em silêncio até então. Era justo que Obito pensasse assim, afinal, o Senju era o tio que conhecia a mais tempo.

Enfim, riram com a resposta inusitada, voltando ao almoço e conversas cotidianas normalmente.

Era fim de tarde, o almoço já havia terminado e era quase hora de todos irem embora. As crianças brincavam no tapete da sala, enquanto os adultos conversavam no sofá e poltronas.

Sasuke, que já engatinhava, foi posto por Mikoto no chão. Suas perninhas e mãozinhas rapidamente o levaram até Itachi, que o recebeu de braços abertos.

– Quem é essi nenê, Tachi? – Obito questionou curiosamente, largando seu brinquedo de lado.

– É o Sasuke, meu irmãozinho.

Pareceu encantado com a figura do minúsculo, pois a cada toque em suas bochechas gordinhas, seus olhinhos brilhavam mais e mais. Não estava distante o suficiente para deixar de reparar nesse fato.

– Papa, eu quelo um nenê. – Ele pediu com aqueles olhar pidão, quase me fazendo engasgar com a cerveja que bebia. – Comu eu ganhu um nenê?

Sua pergunta inocente mas inesperada fez todos rirem, o que deixou as meninos confusos. Hashirama se aproximou segurando o riso, pegando em suas mãos.

– Um passarinho trás os bebês, querido. – Explicou pacientemente. – Temos que pedir para ele trazer.

Sélio?!

Assentiu, o que o fez abrir os lábios sujos em choque pela afirmação do pai, agora, sabia que não tiraria aquela ideia da cabeça tão cedo.

– Bem, já é hora de irmos embora. – Fugaku se levantou, puxando a mão da esposa para que fizesse o mesmo. – Temos coisas da empresa para resolver, não é, Kagami?

O outro assentiu, se levantando também.

– Itachi, se despeça de seu primo e tios. – Mikoto pediu enquanto pegava Sasuke no colo. – Shisui, você também.

Os dois se aproximaram de Obito, com olhares tristes pelo dia de brincadeiras ter chego ao seu fim.

– Tchau, Obito. – O menor o abraçou. – Você pode ir lá em casa brincar depois?

Olhou para mim pelo pedido de Itachi, me fazendo concordar. A amizade entre aqueles três era algo que queria preservar ao máximo.

– Meu papa deixo.

– Que legal! – Bateu palmas.

– É, Obito. – Shisui o abraçou dessa vez. – Eu e o Ita é vizinhu, a genti podi blinca depois.

– Eba! – Meu filho pulou de felicidade.

Eu e Hashirama nos despedimos de todos com apertos de mão e agradecimentos por terem vindo. Logo, pegaram as crianças e saíram porta a fora. Todos os Uchihas se foram, menos Izuna, que dormiria ali aquela noite pela distância de sua casa.

Restaram os Senjus, que também se levantavam para se retirar. Beijaram o rosto de Obito, abraçaram o irmão e se despediram de mim com curtas palavras, o que não era um problema nem de longe.

Me sentei no sofá novamente, sendo acompanhado por Hashirama
Encostei os ombros doídos na parte superior. Fora um longo dia, e eu só queria descansar.

Ao ver que estávamos silêncio, Obito subiu em meu colo com um rosto sorridente.

– O que foi, sapeca? – Apertei seu nariz.

– Papas, eu amu voceis. – Sussurrou para nós, ainda sorrindo.

Nos entreolhamos, surpresos. Suas palavras eram tão puras que faziam meu coração esquentar. Beijei-lhe a testa e acariciei seus poucos cabelos da região da nuca, enquanto Hashirama alisava suas costas encurvadas.

– Eu amo você, meu filho. – Hashirama disse. – Muito.

Olhou para mim dessa vez, aguardando minha resposta.

– Eu te amo mais do que tudo.

E como eu o amava. Provavelmente nunca seria capaz de expressar o quanto.

Esse é o último capítulo oficial da fanfic. O próximo será um bônus inteiramente especial! Obrigada por tudo ♡

Não esqueça que seu feedback (votos e comentários) é importante! Obrigada por ler.




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