Adore You.

By LetciaPereira338

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Sibéria. Dois mil e dezessete. Amber Johnson. Tudo começa quando, um ano após a Guerra Civil, Steve Rogers... More

Cast
Prólogo (0.1)
0.2
0.3
Século XXI (Primeira Parte)
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Segunda Parte.
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Terceira Parte.
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By LetciaPereira338








Levei cerca de quase uma hora para levantar da cama depois que Steve saiu do quarto. 

Em primeiro lugar, porque eu ainda estava tonta de tanto sono e acabei voltando a cochilar assim que minha cabeça bateu no travesseiro. 

Em segundo, porquê depois que Sam apareceu para ver se já íamos descer e teve que me acordar, Bucky ficou uns vinte minutos pedindo "Mais cinco minutinhos", alegando que ele "não queria ir para a escola". 

E é claro que isso foi motivo suficiente para Sam apurrinhar ele o caminho inteiro até o andar onde estavam mantendo Hope em uma sala de interrogatório. 

-Me erra, Samuel! Pelo amor de Deus! - Bucky reclamou, logo na minha frente.  

Era a primeira vez que eu via ele e Sam de uniformes e eu não consegui não reparar nas bundinhas deles. Eram muito bonitas e eu tive que me controlar muito para não bater nelas.

-Mas foi o bebezinho da mamãe que pediu mais cinco minutinhos! 

Reprimi a vontade de rir quando Sam foi apertar as bochechas de Bucky e levou um tapa estalado no braço. 

-Ai, seu estúpido! Já falei que me bater só quando estivermos sozinhos... 

-Eu vou socar a sua cara se você não calar a boca, Wilson! 

-Vocês dois não sabem parar de brigar nem um minuto? - Reclamei quando eu já conseguia ver Steve, Natasha e o tal de Fury. 

Eles calaram a boca. Mesmo à contragosto. 

-Oi. - Natasha foi a primeira a se manifestar quando chegamos perto. - Vocês já se conheceram ontem, mas não custa nada relembrarem: Amber e Fury. 

-Olá. Obrigada por deixar com que eu falasse com ela. 

-Olá, Senhorita Johnson! - Fury apertou minha mão, me encarando atentamente. - Eu não tive muita opção, já que ela se recusou a falar qualquer coisa sem você, mas... Entendo que ela é sua amiga e você devia estar ansiosa. 

Concordei com a cabeça. Ele indicou minhas mãos. 

-Tudo sobre controle? 

-Nenhum incidente desde o dia em que vi Hope pela primeira vez. - Dei um pequeno sorriso, mentindo. 

Houveram, sim, alguns acidentes. Todos propositais.

Fury acenou com a cabeça e me indicou a porta atrás dele. 

-Bem, ela é toda sua! 

Fury levou Natasha com ele, enquanto eu trocava um olhar com os três homens. Parei em Steve, que encarava Bucky, sério e concentrado. Pigarreei. 

-Steve? Vamos? 

-Ah, claro! Vem, Amby. 

Steve me abraçou pela cintura e me puxou para dentro da porta. Mais ninguém entrou depois de nós. Eu parei em uma salinha pequena, que tinha uma janela de vidro. 

Hope estava do outro lado do vidro, sentada em cima da mesa, balançando o pé no ar, enquanto o outro estava apoiado na cadeira. 

-Você está bem? - Steve se inclinou perto do mim, me olhando atentamente. - Tudo bem se você não quiser falar com ela. Ninguém vai te culpar. 

Neguei com a cabeça e o encarei nos olhos. 

-Eu quero, Steve. Ela pode saber de muita coisa. E eu quero entender porque ela tentou me matar, entende? 

Steve hesitou por uns segundos e deu de ombros, em seguida.

-Ela disse que nós éramos os vilões. Ao menos, foi isso que ela deu a entender. Que disseram para ela que deveríamos ser eliminados porquê a Shield e o Capitão América foram corrompidos. 

Assenti, lentamente. 

-Bem, preciso entrar lá. Você vem comigo ou eu posso ir sozinha? 

-Depende. Você quer ir sozinha? 

-Quero. 

Steve assentiu. 

-Eu vou estar bem aqui, e tem vários guardas também. 

Agradeci, mesmo sabendo que eu não ia precisar de guardas e entrei na sala em que Hope estava. 

Ela ergueu os olhos do chão e me encarou, friamente. 

-Achei que ia demorar mais! 

Respirei fundo. Aquela não era a minha Hope. Então, me obriguei a lembrar que eu também não era a Amber que ela conheceu. 

-Eu estava decidindo se valia à pena perder meu tempo aqui. - Parei na porta, tirando as luvas. - Então... Eu já estou aqui! O que você queria, Finkley? 

-Eu só queria olhar para você...

-Que romântico! - Revirei os olhos. 

-E saber porquê você me abandonou naquela merda de lugar?! 

Silêncio. Franzi a testa e a encarei, em acreditar no que meus ouvidos ouviram.  

-Hope...? 

-Você tem noção do que eles fizeram comigo?! Do quanto eles abusaram de mim para extrair essa merda?! 

Hope congelou as mãos. Concentrei calor nas minhas. 

-Enquanto isso, você estava vivendo um romancezinho com o Capitão América! -Hope gesticulava com as mãos para cima e para baixo, me deixando atenta.

-Hope, me escuta... 

-Te escutar?! Você não me deu uma chance! 

Hope levantou, mas ficou presa na mesa pelas algemas. 

-Eu nem sabia que você estava viva! Eu descobri no dia que matei seu parceiro... Aliás, no dia em que vocês armaram para mim! 

Hope ficou calada. Depois, deu de ombros. 

-Tínhamos uma ordem: Precisávamos te levar de volta ou, ao menos, te assustar o suficiente para despertar suas habilidades. 

Neguei com a cabeça, tentando manter a calma. 

-E qual é o sentido de fazer o homem se matar?! 

-Ele foi voluntário. Temos alguns... No caso, querida, se você matasse ele, ia ser procurada pela polícia. E é óbvio que íamos ficar de olho. Quando te prendessem, a gente te pegava de volta. 

Franzi a testa, sentindo meu estômago revirar de raiva. Encarei ela.

-Você fala como se fizesse parte deles...

Hope desviou o olhar. 

-Talvez eu faça. 

Dei um sorriso irônico. 

-Se faz, por qual motivo você me contou isso tudo? Não faz sentido... A não ser que você seja muito burra e nós duas sabemos que você não é. 

Hope suspirou. 

E me encarou. 

-Eu não estou contando isso tudo por você, de jeito nenhum. Eu estou contando porquê eu não aguento mais passar pelo que eles me fazem passar. E disseram que aqui, eu podia ter alguma utilidade se colaborasse. Mas eu te chamei porquê queria entender... 

Hope vacilou, apenas uns segundos. Me aproximei dela e a encarei, nos olhos. 

-Pergunta, Hope. Qualquer coisa. 

-Por quê você fugiu?! 

Mantive toda a calma do mundo quando respondi: 

-Não fugi, Hope. - Ela chegou a abrir a boca para retrucar, mas eu levantei a mão e fiz um sinal de "Shiu". - Me escuta! Eu te levei até metade do caminho para casa, você estava bêbada, lembra? Nossa carona furou! 

-Eu lembro disso. 

-Ótimo. - Respirei fundo. - Só que aí, você se agarrou num poste e não queria andar... 

Eu podia jurar que Hope ficou vermelha, se remexendo na mesa, onde ela tinha sentado de volta. Dei uma pequena risada, lembrando da cena. E recontinuei. 

-E eu podia ter te abandonado lá, mas eu não abandonei. Eu esperei você terminar de vomitar e te puxei, Hope. Mas você continuou agarrada naquele poste! E ai, me chamaram. E eu não sei o que aconteceu direito, mas... Eu achei que eles tinham te deixado para trás. Eu... Fui submetida a testes e mais testes, injeções e mais injeções... Até que eu fui posta para dormir, e só acordei há cinco meses atrás. 

-E fugiu? Me deixando lá?!

Neguei e esperei ela se acalmar antes d prosseguir.  

-Não. Eu fui achada depois de uma denúncia de uma base da Hydra, na Sibéria. Foi a equipe do Capitão América quem me achou. E aí... 

Enxuguei algumas lágrimas que eu só percebi que tinham caído quando rolaram pelo meu queixo.

-E ai, eu acordei. Tive que fazer mais exames, mais testes... Eu não estava vivendo um romance... 

Hope rolou os olhos. 

-Vi vocês aos beijos e amassos, Amberly.  Pelo amor de Deus! 

-Ele me ajudou, Hope. Se não fosse o Steve, eu... Eu acho que tinha enlouquecido quando soube que todo mundo que eu conheci estava morto. Inclusive... 

Limpei outras lágrimas, já que elas não iam adiantar. Aquela não era minha Hope. 

-Inclusive minha melhor amiga. 

Ela me encarou. Braços cruzados. Olhar gelado. O silêncio se instaurou na sala e a única coisa que eu escutava, era o ar condicionado.

-Vai ter uma festa essa semana, Amber. - Levei um susto. Hope continuou impassível. - Ela vai ser na Torre Stark. Se eu não tivesse sido pega, e não tivesse tido sucesso em pegar você, eu ia para lá, junto com outra garota. O nome dela é Junny. Íamos verificar se você estava lá. Provavelmente, a Junny vai. Especialmente se souber que você vai. Entende? 

Acenei que sim e cheguei mais perto dela. 

-Então, vocês achavam que eu ia estar na festa? 

-Não ia? 

-Não recebi convite. - Dei de ombros. - Mas agora... Eu acho que vou. 

Hope suspirou. 

-Essa Junny, ela sabe mais que eu. É uma mulher na casa dos 40, loira e peituda. Ela é parceira do Barão Zemo. 

Estreitei os olhos, raciocinando onde eu tinha ouvido aquele nome. Depois, lembrei que Steve me disse ele quando eu estava de folga. 

-Ele está com vocês? 

-Sim. Mas nunca vi ele. 

-É só isso que você sabe? 

-É. E tem um lance no México também... Mas essa Junny sabe bem mais. 

Fiz menção de que ia sair da sala, porquê eu pretendia mesmo sair. Minha cabeça rodava e eu estava tonta com tanta informação. 

Não sabia se Steve continuava do lado de fora ou se alguém conhecido ainda ia estar lá, mas a vontade de vomitar de nervoso estava bem evidente. 

-Amber? 

Parei com a mão na maçaneta e a encarei, por cima do ombro. 

-Hm? 

-Eu acredito que você não me abandonou. Mas eu não sou a mesma Hope que você conheceu. Então... Acho que não somos amigas, okay?  

-Tudo bem. - Abri a porta, saindo. - Também não sou a mesma Amber.

Steve estava logo do outro lado. Encostei as costas na porta e ouvi ele pedir um minutinho para os guardas ao meu redor, enquanto me dava um abraço. 

Deixei as lágrimas escorrerem. Eu não estava preocupada comigo naquele momento. Eu estava tentando entender como eles conseguiram transformar a Hope que eu conheci, naquela Hope fria e sem expressão do outro lado daquela porta... 

Não fazia sentido. 

Tudo bem, eu também não era a mesma. Eu tinha assassinado uma pessoa e, vira e mexe, eu dava uma de vigilante pelas ruas de Nova York, mas... 

Ainda assim, por mais mudada que eu estivesse, eu acho que não me equiparava a Hope. 

Quando enfim, minhas lágrimas acabaram e eu recuperei o bom senso, me livrei do abraço de Steve, enquanto ele me dava um beijo na cabeça e segurava meu rosto. 

-Você está bem? 

-Tô. - Sorri, agradecendo. -É só que... Eu acho que foi a emoção de ver ela viva, mesmo que completamente diferente. 

Steve assentiu e deu um leve sorriso. 

-É, eu te entendo completamente. 

Vi ele olhar para o lado e estremeci de Susto ao achar Bucky perto da porta. Ele tinha as duas mãos no bolso do casaco e o olhar fixo no chão. 

Me soltei de Steve e fui até ele. 

-Você ouviu a conversa também? - Perguntei. 

Bucky deu um rápido olhar para mim, depois para Steve. E assentiu, voltando a encarar o chão.  

-Então... Temos que ir na festa da Torre Stark. - Steve suspirou. - Vou avisar ao Tony... 

-Eu vou junto, não é? - Perguntei. 

Silêncio. 

-Amber, não era melhor...? 

-Eu decido o que é melhor para mim, Steve! - Reclamei e encarei Bucky, que ainda estava fixo no chão. 

O olhar dele estava perdido, e o semblante triste. Franzi a testa, me perguntando o que tinha acontecido. Talvez, ele tivesse se arrependido de me contar o acidente dele? 

-Amber, seria melhor você ficar em casa. 

Para a minha surpresa, foi Bucky quem falou, me olhando. Encarei ele.

-O que?

-Você não é uma agente ou... Uma Super-Heroína... 

Alternei o olhar entre Bucky e Steve. Bucky voltou a abaixar a cabeça, como se não quisesse me olhar. 

Virei para Steve, séria. 

-Você mandou ele dizer isso, não foi? 

-Amber... 

-Não me vem com esse "Amber" como se você fosse dono da razão. Você não é! - Respirei fundo e virei para Bucky. - E você? O que te fez mudar de idéia sobre me apoiar nas minhas decisões? 

Bucky fechou os olhos. E respirou fundo.  

-Só acho que não é seguro... 

-Seguro... - Deu uma risada leve e baixa. - Você está mesmo se deixando levar pelo discurso do Steve?!  

Bucky abriu os olhos e me encarou. Depois, olhou para Steve e voltou a me encarar. 

-Não. Não estou. 

-Mentiroso. - Acusei. 

Bucky deu de ombros. 

-Faz o que quiser! 

Com um pequeno rompante, Bucky saiu da sala, batendo a porta com força. Virei para Steve. 

-O que você disse a ele?

-Nada, ué. Ele que acordou de mau-humor!

Revirei os olhos, cruzando os braços. Bucky não tinha acordado de mau humor. Não mesmo. Mas decidi deixar para lá, já que não queria me irritar.

-Vai me impedir de ir? 

-Você quer ir?! - Steve ergueu uma sombrancelha. - É uma festa de gala, Amber. 

-Quero. - Falei firme. - Dane-se o tipo de festa. Eu só quero achar essa tal de Junny.

Steve suspirou e esfregou o rosto, bufando. 

-Está bem! Você vai! - Ele apontou um dedo para mim. - Mas vai me obedecer, ouviu? 

Cruzei os dedos dentro do casaco e sorri, inocentemente. 

-É claro, Stee. Não se preocupe. Eu vou obedecer!






Ooie, Pessoal! 💖

Voltei e voltei com o primeiro capítulo onde vocês vão começar a passar raiva com o Bucky 😁😅🤭 Acharam mesmo que ele não ia fazer a gente passar raiva? (Sim, a autora passa junto já que os personagens tem vontade própria, né?)

Ele estava perfeitinho demais, né? 👀

Enfim...

Voltando ao capítulo: O que acharam dessa pequena interação entre Hope e Amber? Devo confessar que nessa primeira parte, Hope não tem muito destaque não, mas que a partir da segunda, ela começa a aparecer mais!

E esse finalzinho foi bem tenso, né?

Espero que tenham gostado do capítulo! ❤

Até o próximo!

Ah, e se quiserem entrar no grupo do Zap, eu tô sempre postando novidades e spoilers para vocês!

O Link:   https://chat.whatsapp.com/KQJIShaI81Y0XDohbXPQzk

Bjs 💋💋

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