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Por akasweetie

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Onde Madara e Hashirama decidem que a famรญlia estava pequena demais, e acabam por adotar o pequeno Obito, de... Mรกs

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Por akasweetie

Hashirama:

Não tive maiores problemas em aceitar Tobi em nossa casa, na verdade, fiquei em êxtase por finalmente ter um animal de estimação. Madara sempre havia sido contra a ideia, vê-lo aceitando mais um membro em nossa família era sem dúvidas muito gratificante.

A adaptação do bichano conosco não teve quaisquer contratempos, as semanas se passaram de maneira rápida. Ele já tinha engordado e crescido um pouco, seu aspecto estava visivelmente mais saudável.

Além disso, Obito ficou tão feliz com a presença do seu novo bichinho que agora mal notava o mundo ao seu redor na maioria das vezes. Fazia tudo ao lado de Tobi, seu mais novo companheiro de todas as horas.

Sobre a escolinha, tudo estava ocorrendo bem até demais. Tivemos a sorte da classe do nosso pequeno ter como professor alguém excepcional, evidentemente preocupado com o bem estar dos alunos. Aliás, tais crianças que receberam muito bem o Uchiha mais novo.

Em um de meus dias de folga, decidi por fazer uma surpresa e buscar Obito e Madara no horário de saída das aulas. O colégio não era tão longe de nossa casa, podia ir a pé sem dificuldades.

Despedi-me de Tobi, quase adormecido sobre o sofá, e fui em direção à saída. O carro havia sido levado naquela manhã pelo meu marido, portanto, não haviam outras escolhas se não ir caminhando.

Em cerca de meia hora, cheguei ao prédio que já estive algumas vezes. Alguns pais que iam buscar suas crianças já aguardavam em frente ao grande portão, prestes a ser aberto.

Encostei-me sobre um poste, próximo a entrada, para esperar. Perto de onde estava, duas mulheres com cabelos avermelhados brincavam com uma criança de colo nos braços de uma delas.

Antes que pudesse notar, uma delas se virou e veio em minha direção ao me ver. Honestamente, não pude negar minha surpresa ao reconhecer de quem se tratava.

– Hashi, a quanto tempo!

Ri nervosamente ao identificar minha ex namorada, Mito Uzumaki. Havíamos tido um relacionamento há mais de dez anos, quando ainda não tinha descoberto minha bissexualidade. Terminamos e não a via desde então.

Se aproximou e beijou-me ambas as bochechas, não tive reação. Não sabia o que dizer, tampouco como reagir diante a aquilo, porém optei pela educação.

– Olá, Mito. – Gaguejei um pouco, coçando o topo da cabeça em inquietação. – Sim, de fato, já faz algum tempo.

Ela sorriu de forma suspeita, mantendo uma distância estranha, para dizer o mínimo. Conforme me afastava com passos para trás, mais se aproximava.

– Como estão as coisas? – Perguntou com uma voz diferente do padrão. – Ainda está casado?

Limpei a garganta, aquela conversa não estava seguindo por um bom rumo.

– Sim, estou. Vim buscar meu marido e meu filho, inclusive.

Mito riu, pousando uma das mãos sobre meu peito enquanto voltava ao seu estado normal. Perguntava-me qual seria a razão da graça.

– Bem, vejo que não foi uma mera fase ter me trocado por um homem. – Piscou um dos olhos após fazer a afirmação. – Mas ainda há tempo de consertar as coisas.

Franzi o cenho com sua fala, completamente desnecessária. Eu nunca havia trocado ninguém, Madara e eu nos conhecemos cerca de seis meses após nosso término e ela sabia disso. Além disso, sua última frase me causou certo desconforto.

Não queria causar confusão, usar a educação e o diálogo sem dúvidas era o melhor a se fazer naquela situação.

– Mito, não há nada a ser consertado. – Suspirei, vendo-a ficar com sua típica expressão de ódio que conhecia há anos. Sua genealogia era referência no quesito da raiva. – Estou casado e feliz, tenho uma família incrível que jamais substituiria. Por favor, pare.

Seu olhar se fez mais intenso e seu rosto mais avermelhado devida a fúria, podia jurar que havia um incêndio em seu interior.  Realmente, não havia mudado em nada em todos aqueles anos.

– Mais cedo ou mais tarde você perceberá o erro que está cometendo. – Avisou por fim.

– Não tem erro, entenda que–

Me auto interrompi quando percebi que a poucos metros de onde conversávamos, Madara estava de pé, encarando a cena. Segurava a mão de Obito, que brincava com o bebê no colo da outra ruiva há pouco notada por mim.

Engoli em seco, sabia no que aquilo podia dar. Madara tinha seu histórico com ciúmes, especialmente com pessoas que já tinha me relacionado. Seu olhar estava arregalado e sua expressão era de puro ódio.

– Com licença. – Disse por fim para Mito e me afastei, não tendo tempo para ver sua reação.

Enquanto caminhava em direção a eles, o Uchiha rapidamente pegou Obito no colo com uma mão enquanto segurava a mala com a outra e andou apressadamente até o carro no estacionamento do colégio. Pisava mais duro a cada passo dado, o pequeno em seus braços não parecia estar entendendo nada.

– Madara! – O chamei alto o suficiente para que ouvisse, já que estava cada vez mais longe. –Espere!

Enfim chegou ao carro, abrindo o banco de trás com agressividade e colocando Obito em sua cadeirinha. A cada passo meu, parecia se enfurecer mais, pois após prendê-lo nos cintos de segurança, fechou a porta com força novamente.

Ao finalmente alcançá-lo, deu a volta em passos rápidos e entrou no lugar do passageiro, mais uma vez batendo a porta. Respirei fundo, o conhecia o suficiente para saber que aquilo resultaria mal.

Entrei no lugar do motorista e o encarei, estava com braços cruzados e o rosto virado para a janela a sua direita. Podia ouvir sua respiração apressada, embora não falasse nada.

– Madara... – O chamei, não tendo resposta alguma. Estremeci, tocando seu braço mais próximo. – Você não vai me ouvir?

– Tire a mão de mim. – Se afastou mais em direção oposta, ainda virado.

Apertei as mãos em temor, realmente não sabia o que fazer naquela ocasião. O Uchiha era tão cabeça dura que convencê-lo de qualquer coisa era extremamente complicado, ainda mais se tratando de ciúmes.

Olhei pelo retrovisor, Obito observava tudo com confusão na expressão. Nunca havíamos brigado em sua frente, ele provavelmente estava estranhando a situação.

Peguei a chave no compartimento e dei partida, dando ré para sair do estacionamento. Dirigia com calma, sempre o observando, não havia se mexido desde que entrou no carro.

– Sabe, Madara... – Voltei a falar, o olhando pelo canto do olhar. Podia ouví-lo cerrar os dentes ao escutar a minha voz. – Eu entendo seu ciúmes, mas você precisa me ouvir. De nada adianta ficar de cara emburrada e fechar os ouvidos.

Silêncio total. O único som que podia ser escutado era de nossas respirações.

– Precisamos resolver as coisas num diálogo. – Expliquei pacientemente. – Somos adultos.

Mais uma vez, ficou quieto.

– Me responda, Madara. Você é meu marido, você não pode simplesmente–

– Será mesmo que eu sou o marido, Hashirama? – Finalmente respondeu, ainda voltado a direção contrária. – Ou anda mentindo sobre isso também?

– O que quer dizer? – Levantei uma das sobrancelhas com a alegação. Eu nunca havia mentido em nada para ninguém, especialmente para ele. – Você sabe que somos casados–

– Para mim, não há segredos em um casamento. – Virou-se por fim, mostrando enfim os seus olhos, tão raivosos que mal podia o reconhecer. – Se eu não tivesse visto o que vi, nunca saberia o que se passou. 

Bufei, suas acusações eram tão irracionais que podiam facilmente me fazer perder a paciência. Mas eu não podia simplesmente me estressar naquele momento, ou um diálogo saudável nunca aconteceria.

– Por Deus Madara, isso é um absurdo. – Parei num sinal fechado, me virando para ele por inteiro. – É claro que saberia, eu te contaria. Não é minha culpa se aquela mulher apareceu e–

– Apareceu e você ficou de conversa, sem maiores problemas. – Me interrompeu mais uma vez e levantou a voz, me fazendo arregalar os olhos. – Não fode, caralho. Eu vi tudo!

– Você viu o que te convém, mas não ouviu a conversa. – Voltei a acelerar, me segurando cada vez mais para manter-me são. – Se escutasse o que tenho a dizer, saberia da verdade.

– Não preciso ouvir porra nenhuma de você. – Gritou novamente. – Cale a boca.

Analisei o retrovisor rapidamente, o pequeno apertava as mãos contra o torso, em pavor pelo cenário visto. Madara nunca havia se exaltado perto dele, era compreensível que tivesse medo.

– Pare de gritar, Madara. – Respirei fundo, apertando os lábios. – Seu filho está no carro.

– E eu com isso?!

Disparei o olhar em sua direção, como podia dizer uma coisa daquelas? Entendia sua raiva, mas Obito não tinha nada a ver com aquilo, ele não merecia escutar gritos e palavrões de seu próprio pai.

– Papa... – O pequeno disse pela primeira vez disse algo, com a voz manhosa. Provavelmente prendia o choro.

– Se quer saber, você merecia que eu saísse dessa merda de carro e fosse embora. – Madara o ignorou por completo, continuando com seu alto tom e petulância. – É isso o que você merece.

– Papa! – Mais uma vez o chamou, mais alto para que o escutasse de vez.

Em câmera lenta, pude visualizar o Uchiha se virando para Obito com raiva, sabia bem no que aquilo iria dar. Antes que pudesse ser capaz de o impedir, fez o que tanto temia.

– O que é, Obito?! – Gritou mais alto que nunca, fazendo com que ele se assustasse e desse um pulo no assento. – O que foi, inferno?!

O espanto se fez presente em meu rosto, ele tinha passado dos limites. Sabia dos seus problemas para controlar a raiva, mas descontar em uma criança de quatro anos que nada havia feito era injusto e imoral.

O olhei pelo retrovisor mais uma vez, lágrimas enchiam os olhos rapidamente. Soltou o choro sem mais delongas, fungando tanto que parecia estar com falta de ar. O barulho de seu pranto desesperado me machucava tanto que tive de parar o carro de forma rápida num encostamento.

Massageei as têmporas ao me lembrar do que haviam nos dito sobre Obito assim que o adotamos. Seus pais biológicos tinham falecido num acidente de carro, era por isso que estava tão desesperado. Madara ter berrado com ele só piorou a situação.

– Já chega, Madara! – Dessa vez, eu que aumentei a voz, o surpreendendo. – Viu só o que você fez? Olhe para ele!

Inevitavelmente, Madara se entortou em alguns graus para visualizá-lo. A choradeira se fez cada vez mais alta, o que me deixava tão acabado que pensava que iria começar a chorar também.

Por um momento, pareceu estar arrependido. Observava seu filho com uma expressão de tristeza, e podia jurar que seus olhos também estavam cheios. Estava visivelmente mais calmo, como se o choro de Obito tivesse o feito finalmente acordar de seu delírio.

– Por Deus... – Sussurrou para si mesmo, levando a mão até a testa em remorso.

Permaneci calado, provavelmente se dissesse algo, pioraria tudo. Em um ato de rapidez, aproveitou o fato de estarmos parados, pois saiu do carro e abriu a porta traseira, se sentando ao seu lado em seguida.

Tirou os cintos de segurança do pequeno com cuidado, que não deixou de chorar por nenhum segundo. Depois, o pegou pela parte inferior dos braços e o pôs em seu colo, limpando suas lágrimas com os dedos.

– Meu filho... – Sua voz estava fanha, o que me surpreendeu. – Por favor, me deixe falar com você. Escute o papai...

Madara não costumava a demonstrar arrependimento, somente quando estava de fato mal com o que quer que tivesse feito. Assistia toda a cena em silêncio, podia ver lágrimas se juntando em seus olhos.

O olhou com apreensão, esfregando o rosto com um dos braços desnudos. Realmente estava assustado e isso era nítido em seu olhar.

– Eu... – Deu uma pausa, provavelmente pensando no que dizer. Devagar, levou a mão até os cabelos escuros, os acariciando. – Eu não sei o que deu em mim, foi um erro. Por favor filho, me perdoe.

Por fim, deixou o choro aparecer. Suas lágrimas caiam perto de onde estava sentado, o que o fez olhar com surpresa em sua feição.

Não me lembrava da última vez que Madara tinha chorado, especialmente em frente de alguém. Obito ter se machucado por sua causa deve tê-lo abalado muito para que aquilo acontecesse.

– Papa tá cholando? – Perguntou inocentemente, se ajeitando em seu colo.

– Não é nada, Obito. – Fungou. – Não se preocu–

Surpreendentemente, ele levou a pequena mão até o rosto do outro, como costumava a fazer. Porém, ao invés de pousá-la num ponto específico, limpou as bochechas molhadas de seu pai.

Pude ver que Madara arregalou o olhar em sua direção, deixando cair mais lágrimas pelo gesto tão puro, mesmo após o que tinha feito.

– Tá tudu bem, papa. – Sorriu pequeno enquanto esfregava as palmas das mãos em sua pele. – Não chola...

Envolveu os braços em torno das costas do pequeno, pousando o queixo levemente em um de seus ombros. Obito rapidamente fez o mesmo, já normalmente.

– Obrigado, filho. – Coçou o nariz, na mesma posição. – Eu te amo tanto...

Senti meu peito queimar com essa última frase, era o primeiro "eu te amo" que havia dito. De repente, nada mais importava, a briga já não existia mais. Tudo o que valia a pena estava em frente aos meus olhos.

Obito soltou-se pouco, olhando-o em seu rosto. Lentamente, abriu um grande sorriso. Já havia o perdoado, isso era fato.

– Te amo, papa! – Respondeu, em animação.

– Eu prometo nunca mais fazer isso, certo? – Assentiu rapidamente. – Obrigado...

Beijou sua bochecha, o abraçando mais uma vez. Em seus braços, levantou o olhar para mim, sussurrando um "me perdoe".

Concordei. Tudo o que precisava era daqueles dois ao meu lado.

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