Adore You.

By LetciaPereira338

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Sibéria. Dois mil e dezessete. Amber Johnson. Tudo começa quando, um ano após a Guerra Civil, Steve Rogers... More

Cast
Prólogo (0.1)
0.2
0.3
Século XXI (Primeira Parte)
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Segunda Parte.
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Terceira Parte.
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By LetciaPereira338






Sam, Steve e Bucky foram os primeiros a chegar no beco, trazendo junto, uns agentes da Shield. 

Eu estava encolhida atrás do muro, e já não estava mais chorando, porém, com certeza, estava tremendo e suando. 

-Amber! - Ouvi a voz de Steve. 

-Aqui! - Impulsinei o corpo para cima e quase caí. 

Steve veio até a minha frente e parou a alguns passos de mim, claramente chocado. O cheiro de queimado empestiava o ar. Metade da minha roupa estava queimada e, com certeza, eu estava mostrando mais do que o aceitável. 

-Foi esse cara?! - Sam indagou, abaixando ao lado do corpo. 

-O que aconteceu? - Steve indagou, quando um cara de terninho parou ao lado dele. 

Comecei a chorar, sem conseguir falar. Não por pena do idiota morto. Mas por saber que eu ia ser presa, com certeza. 

E pior ainda, por algo que eu nem tive consciência que fiz.

Bucky passou por Steve, empurrando de leve o ombro dele, enquanto tirava o próprio casaco e tentava chegar perto de mim. Recuei e estiquei uma mão, para impedir ele de chegar perto.

-Para! - Gritei com Bucky. - Eu não quero machucar você... 

-Não vai. - Bucky me ignorou e me ajudou a colocar o casaco, fechando ele na frente. -Consegue levantar? 

Acenei que sim e aceitei a mão de vibranium para levantar. Bucky passou meu braço por cima do ombro dele quando eu caí de novo e percebi que, na verdade, eu não estava sem equilíbrio. 

Eu tinha machucado o tornozelo. 

Sam também correu para o meu lado, ajudando Bucky a me equilibrar. Observei Steve passar a mão pelos cabelos e virar para mim, mas antes que ele pudesse dizer algo, o homem de terninho falou primeiro. 

-Olá, Senhorita Johnson. Eu sou o Agente Phill Coulson e eu estou aqui para entender o que aconteceu e te orientar. 

Assenti. 

-Eu vou ser presa, não vou? 

Phill e Steve trocaram um longo olhar. Depois, ele olhou para o corpo queimado e me encarou. 

-Depende do que aconteceu aqui, entende? - Phill Coulson sorriu e abriu caminho para que Bucky e Sam me ajudassem a andar até o carro.

Sam tirou minha bota e então, eu comecei a sentir dor. Vi a careta que ele fez. 

-Acho que você quebrou... 

-É... - Resmunguei. - Tô percebendo! 

-Vai doer! 

-O que...? AAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! 

O grito que eu dei fez Bucky e Steve, que discutiam em voz baixa, estremecerem e me olharem assustados. 

Sam sorriu. 

-Olha pelo lado positivo: Não estava quebrado... Só deslocado! 

Encarei Sam, com ódio, por trás das lágrimas de dor e respirei fundo, já que não valia a pena fazer galinha assada e dar mais um motivo para eu ficar na prisão. 

-Senhorita Johnson, preciso que me explique, em detalhes, o que foi que aconteceu aqui. Tudo bem? 

Assenti. Steve finalmente, sentou do meu lado, e me deu a mão. 

-Eu... Bem, eu estava voltando para casa e... Eu não sei. - Suspirei, assistindo Bucky se afastar. - Foi muito rápido! Tentaram me pegar e eu reagi, mas... Eu tinha tudo sobre controle. Eu só ia bater neles e...  E fugir... Não sei como não viram... O fogo ele... Ele foi rápido. Só que...

Phill assentiu, anotando em uma prancheta. Peguei fôlego para não chorar de novo.

-Só que... ? 

Fiquei em silêncio durante um tempo. Steve desviou o olhar e eu puxei minha mão da dele. Sam suspirou. 

-Eu vi uma amiga. Uma amiga que eu achei que estava morta. Que era para estar morta. O nome dela é Hope Finkley. Mas ela estava viva... Mais forte, mais rápida, mais.... Ela não não me reconheceu. - Respirei fundo. - E tentou atirar em mim. E foi quando eu perdi o controle e... Ele incendiou. Ele ainda tentou me enforcar enquanto incendiava, mas foi muito rápido...

Silêncio. 

Virei para Steve. 

-Você sabia sobre a Hope. 

Ele não tentou negar. 

-Eu não queria te deixar nervosa... 

Levantei de uma vez, em cima de um pé só e o encarei. 

-E me fez matar uma pessoa?! QUANTAS VEZES EU VOU TER QUE REPETIR QUE EU PRECISO SABER DAS COISAS?! 

Steve desviou o olhar e notei alguns agentes com armas apontadas para mim. 

-Senhorita Johnson, preciso que fique calma...

-Eu estou calma!

Silêncio. Respirei bem fundo, passando a mão pelos cabelos.

-Eu não me arrependo de ter matado ele, porquê ou era ele, ou eu. - Falei, olhando para Phill, que assentiu, entendendo e fazendo um sinal para abaixarem as armas. - Mas se ele tivesse me contado... 

-Me desculpa! - Steve levantou. - Eu não queria que você saísse do controle e virasse uma assassina! 

Silêncio. 

-Olha, Steve... Já dizia minha avó: Quando não se tem nada para dizer, a gente fica calado. - Sam assobiou e sorriu. 

-Pode ficar despreocupado, então. Não foi a Amber que incendiou o cara... 

Todos nos viramos para Bucky, que tinha uma embalagem de algo com cheiro forte. 

-Achamos isso alí no canto, dentro daquela lata de lixo. - Ele explicou. - É querosene. O chão estava molhado disso perto de onde ele morreu. Provavelmente, foi uma armadilha. Alguém deve saber das habilidades da Amber e tentou armar para ela. Qualquer mínimo fogo incendiaria muito rápido com tanto querosene assim.

Sentei de novo no carro. Steve foi examinar o que Bucky tinha apontado. Sam me encarou. 

-Você parece desapontada... Queria ter matado ele? 

Dei de ombros. 

-Queria que o Steve tivesse me dito a verdade. 

-Bem, mesmo que você estivesse desapontada por não ter matado, eu não ia te julgar, Amber. - Sam apoiou a cabeça no meu ombro. - Eu mesmo já matei na guerra. Acho que todo mundo matou. E tem gente que merece morrer mesmo, como os caras maus. 

Revirei os olhos e encarei a nuca loira de Steve, me agasalhando melhor ao casaco de Bucky. 

-O Capitão certinho, não! 

Sam sorriu. 

-Acredita mesmo nisso? Ele participou da Segunda Guerra, Amber. O Steve tem segredos. Na verdade, os segredos do Steve tem segredos. 

Assenti, mexendo de leve o pé. 

-Ah, e me desculpe pelo pé. 

-Já não está mais doendo tanto. - Vi Phill Coulson chegando perto de mim, com Bucky. - Então... Eu vou ser presa? 

Os dois se entreolharam e Coulson negou. 

-Não, não vai ser presa. Temos seus registros e sabemos o que houve. Além disso, um dos meus estagiários conseguiu acessar os dados daquela Câmera alí... - Olhei para onde Phill apontava. - E demos sorte dela ter gravado. Foi so rebobinar e achamos o segundos onde uma mulher em um capacete de moto jogava o conteúdo daquele galão que o Bucky achou, no homem que te atacou.

Deixei o queixo cair. 

-Simples assim?! 

-Bem-Vinda ao mundo moderno! Mas... Amanhã vai ter que fazer um relatório, okay? 

Sorri para Phill, assentindo. Bucky ficou por alí mesmo. Sam trocou um olhar com ele e sorriu, levantando e sumindo. 

Fiquei em silêncio. 

-Você está bem? 

Ergui meu olhar e fiz que sim. Bucky entrou no carro, do meu lado. 

-Tem certeza? Tudo bem se estiver se sentindo culpada ou... 

-Não estou. - Admiti. - Mas estou aliviada por saber que ainda não cheguei em um ponto com essa merda, que sozinha, tenha matado carbonizada uma pessoa! 

Bucky ficou em silêncio. 

-Bucky...? 

-Sim? 

Não ergui o olhar das minhas unhas. 

-O Steve já matou alguém? Você sabe... Na Guerra? 

Bucky respirou fundo. 

-Não sei. A gente atirava e não ficava para conferir. Eu já. Vários soldados nazistas. Talvez, ele tenha... Talvez, ele tenha deixado alguns para morrer em explosões, entende? E foi isso que eu falei com ele. Isso é tão assassinato quanto você se defender! 

Encostei minha testa no ombro de Bucky. 

-Por quê, exatamente, eu não fui presa, Bucky? 

-Porquê... - Bucky tirou minha testa do ombro dele e me olhou nos olhos, esticando alguma coisa na mão. -Isso aqui estava no corpo. 

Peguei o broche da mão dele. Uma estrela flamejante. E no centro, uma faixa escrito "NovaCorps". Perdi o fôlego. 

-Sim, você que abriu o olho da gente para esse nova organização, Amber. - Bucky sorriu, cruzando os braços. - Isso não só prova que a organização ainda está viva, como que você veio de lá, muito provavelmente, e nos dá liberdade, junto a Onu, para recomeçar as investigações. Isso se a Onu acreditar...

Eu não sabia se sorria, ou se apenas fechava os olhos e me entregava ao cansaço que estava se apossando do meu corpo. 

No fim, entreguei o broche a Bucky e acabei dormindo. 

Acabei acordando enquanto alguém me colocava em uma cama macia que não era a minha. Levantei, assustada, olhando ao redor. 

-Onde eu...? - Encarei Steve. Respirei fundo. - Eu estou na Shield, não é? 

Steve assentiu e puxou uma cadeira, sentando de frente para mim. 

-A gente precisa conversar, Amber. 

-Não quero conversar com você! - Virei de costas e me embrulhei em um lençol, controlando a vontade de chorar. - Pelo menos, não hoje! Vai embora, Steve! 

Ele não se mexeu um centímetro. Só bufou, alto. 

Eu não estava só de birra ou fazendo malcriação. Eu realmente não queria conversar com ninguém.

-Amber, você entende que o que aconteceu foi sério? Você matou uma pessoa. 

Tampei o ouvido mas a voz dele continuou me irritando. 

-Eu não estou brigando com você, mas... Qualquer pessoa normal ia se sentir mal com o quw aconteceu e você parece calma. Como se fosse uma coisa normal matar alguém...

Levantei de uma vez da cama, fazendo Steve me encarar, assustado, e levantar da cadeira, recuando, até bater de costas na parede.

-Quem é você, Steve, para me dizer como eu deveria agir ou não?! Quem é você para saber se eu estou me sentindo mal ou não?! 

-Amber, fala baixo... 

-Não! - Gritei. - Eu não pedi para você sair? E você não saiu, agora vai escutar!  

Steve encostou na parede. Completamente. Enfiei um dedo no peito dele.

-Eu tô me sentindo péssima por ter tirado uma vida? Eu tô! Mas ele quem estava coberto de querosene! Ele tentou me matar! Minha melhor amiga tentou me matar! Eram eles ou eu! E você me perguntou se eu estou bem? Quis saber como eu estou me sentindo? Não, porquê você é o Capitão América e tem sempre razão! Sempre sabe o que é certo ou errado e os valores morais ou toda aquela palhaçada, mas advinha, Steve?! Somos pessoas diferentes e temos sensos morais diferentes! 

Steve ainda parecia espantado demais para falar algo. E eu tinha palavras demais dentro de mim ainda. 

-Eu falei para você: A Amber que você conheceu morreu no dia em que foi submetida a mil tipos de torturas e dores diferentes! Eu não sei quem eu sou, mas seja quem eu for, Steve, eu não sou mais a garotinha inocente e que se estressava com o vizinho babaca, ou a vadia do Brooklyn, ou quem quer que você ache que eu sou! Eu sou um monstro! E talvez... Eu goste de ser esse mostro. Se é muito para o Capitão América, então você pode ir embora! Até porquê, você não está apaixonado por mim, você gosta da lembrança que tem de mim! 

Steve não respondeu. Só respirou fundo e cruzou os braços. 

-Terminou? 

-Não... Eu ainda podia falar por mais seis horas seguidas! - Vociferei. 

Steve trincou o maxilar e assentiu. 

-Ótimo! Se acalma aí, sozinha,  quando você estiver melhor a gente conversa, okay? 

Steve não me deu chance de respostas, apenas bateu a porta com força e saiu do meu quarto. 

Alí, sozinha, no escuro, eu senti minhas mãos formigarem e as abri, liberando o calor que formigava pelos meus braços. 

Haviam duas grandes chamas, uma em cada mão. O calor que elas faziam eram confortáveis e eu me sentia bem. 

Deixei que toda a dor, todo o aborrecimento que eu estava sentindo, a culpa e a raiva, fossem liberadas naquelas chamas, que brilhavam reluzindo um fogo laranja forte. Como se aquela liberação de energia filtrasse tudo de ruim que eu estava sentindo.

Então, quando eu fiquei esgotada e emocionalmente vazia e cansada, as chamas se apagaram gradualmente, até se reduzirem a chamas de velas e, por fim, sumirem. 

Sentei na cama, observando minhas mãos. E se eu tentasse...?

Me concentrei. As chamas voltaram. Eu sorri. 

Então, as apaguei de novo. 

E refiz os mesmos movimentos até que eu tivesse conseguido acender e apagar com a mesma facilidade que eu teria com um isqueiro. 

Claro que acabei, sem querer, colocando um pouco de fogo em uma barra do lençol, mas resolvi em segundos e só ficou um leve chamuscado. 

Enfim, depois de testar mais três vezes, e provar que eu conseguia controlar quando essas chamas apareceriam, quando eu não lutava contra elas, eu acabei dormindo. 

Mas acordei de novo, horas depois. Havia um cheiro gostoso de café e de comida pelo ar. Alguém tinha deixado roupas para mim, em cima da cama. Supus que tenha sido Natasha. 

Tomei um banho, vesti as roupas e segui os sons das vozes e risadas, indo parar em uma Copa com Cozinha. 

Parei na porta, observando o sorriso de Steve enquanto falava com Wanda e ela contava algo engraçado, aparentemente. 

E pela primeira vez, eu me incomodei de ver Steve sorrindo daquela forma. Afinal, ele nunca tinha sorriso assim para mim. 

-Ah, Amber... 

Tirei meu olhar de Steve e percebi Bucky parado na bancada, na frente de uma bandeja com café e panquecas. 

Aos poucos, as conversas diminuíram para que eu respondesse os "Bom dia's " que me deram. 

-Eu ia levar seu café da manhã. - Bucky murmurou e tirou o prato e a xícara da bandeja. - Mas já que está aqui... 

-Senta aqui, Amber. - Tony pediu, liberando espaço do lado dele. - Tem um tempo que a gente não conversa. 

Dei um sorriso e entrei na cozinha, sentando entre Tony e Bruce. Murmurei rápido para os dois que tinha que mostrar uma coisa para eles e eles pediram para esperar o pessoal sair. 

Eu só esperava que eu conseguisse repetir o que fiz de madrugada. 

-Café com pouco açúcar. - Bucky colocou a xícara e o prato na minha frente. - E panquecas com mel. Acertei? 

Silêncio. Senti meu pescoço esquentar, enquanto todo mundo me encarava. 

-Sim... - O encarei. - Como você...? 

Bucky deu de ombros, se afastando. 

-Digamos que ele observa muito mais do que fala. - Natasha sorriu e esticou a mão para mim, entrelaçando nossos dedos. - Você está bem? 

-Melhor que ontem. 

-Amber... - Steve me chamou, coçando a nuca e pigarreou. - Está mais calma? 

Bati os pés por debaixo da mesa e respirei fundo. 

-Estou. O que não quer dizer que eu já queira falar com você! 

-Alguém podia ter ido dormir sem essa, Doritos! - Tony riu, fazendo Sam cuspir o café longe. 

Eu podia jurar que vi um pequeno sorriso no rosto de Bucky quando ele abaixou a cabeça e comeu as próprias panquecas. 

Steve suspirou. 

-Quando você quiser conversar, é só avisar. 

-Tá, eu aviso. 

Cruzei os braços e comecei a cutucar as panquecas, sem vontade nenhuma de comer. Visão, Wanda e Sam tiveram que sair correndo quando foram chamados. 

E depois, Clint e Steve. 

Continuei cutucando as panquecas com o garfo, enquanto jogava conversa fora com Tony e Bruce. 

-Tá ruim? 

Ergui meus olhos para Bucky e neguei. 

-Na verdade, eu ainda não comi, então não sei. 

Natasha deu um leve sorriso. 

-Se eu fosse você, eu comia. Foi o Bucky que fez, especialmente, para você. 

Levantei uma sombrancelha e vi Bucky ficar vermelho, negando. 

-Eu fiz para mim, Nat. E separei umas para ela. Eu não fiz... 

-Ele acha mesmo que está enganando alguém? - Tony ergueu as sombrancelhas. 

Bucky bufou e o encarou. Bruce interviu antes que os dois começassem uma briga. 

-Amber, o que você disse que queria falar com a gente? 

Não respondi de imediato porquê estava enfiando as panquecas para dentro da boca. Eu tinha provado um pedacinho, só para não fazer desfeita,  quando a Nat falou que ele tinha feito para mim e... 

Eram as melhores panquecas do mundo todo! Macias, saborosas, quentes, chegavam a derreter na boca. 

Tony olhou, espantando para mim, enquanto Natasha dava um sorriso. 

-Calma, Menina... - Tony riu. - As panquecas não vão sair correndo do prato, não! 

Revirei os olhos e o ignorei. 

-Eu odeio admitir, mas... Ele tem razão! - Bucky ergueu uma sombrancelha. - Vai mais devagar, esganada! 

-Eu te perguntei algo, Imbecil? 

Tony olhou para mim, depois para Bucky como se assistisse a um filme. 

-Ficou ofendidinha?! 

-Cala a boca, Panaca! 

-Vem calar, Boneca! 

Levantei da cadeira e "acendi" minhas mãos depois de uns segundos (onde Natasha perguntou se eu vomitaria pela minha cara de esforço). 

Tony pulou, assustado, para o lado, soltando meia dúzia de palavrões e eu ri, fazendo elas dminuirem. 

-Eu consigo, desde ontem, fazer elas ficarem pequenas assim... - Aumentei até elas virarem labaredas altas e quentes. - Ou fazer elas ficarem enormes... Ah, caramba!

Me joguei por cima do resto das panquecas quando o alarme de incêndio fez "chover" dentro da cozinha. 

Natasha e Bucky começaram a rir alto. Rir de verdade. E eu não sabia se tentava salvar as panquecas ou se encarava a risada de Bucky. 

-Mas o que foi que você colocou nessas panquecas? - Tony questionou. - A garota apaixonou! 

Revirei os olhos. 

-Ele colocou amor! - Natasha deu uma risada, mas Bucky deu um tapa na testa dela. - Ai, seu estúpido! 

Revirei os olhos, enquanto os dois trocavam tapas e ofensas. Virei para Bruce. 

-Você acha que eu estou conseguindo controlar meus poderes? Ou ao menos, começando...? 

Bruce me deu um sorriso, enxugando os óculos em um guardanapo molhado. 

-Por quê você não liga avisando que não pode trabalhar hoje e vai lá para baixo comigo? Podemos fazer alguns testes com você, que tal? 

Torci a boca, incerta.

-Testes? 

-É... Iguais aos últimos. 

Assenti, sorrindo. 

-Okay, tudo bem. Eu vou com você! 






O

ie, Pessoal!

Viram o aesthetic que fiz?? 🤧🤭😍 Eu tô apaixonadinha! Ah, e o pessoal que reclamou que não tinha Bucky nesse aesthetic... TINHA E ERAM AS PANQUECAS! 😂❤👀

Eita, lasquera?! Viram como eu disse que a Amber estava só se fazendo de bobinha com o Steve? 🌚🙂

Aliás, esse capítulo e o próximo eram para ser um só, mas ia ficar muuuito comprido e eu amo deixar vocês curiosas!

Espero que tenham gostado desse capítulo aqui! Eu, particularmente, gostei muito, especialmente a parte em que ela começa a se entender com o fogo dela! 🥰💖

Nos vemos no próximo capítulo!

Bjs 💋





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