Hey, Bunny! | JIKOOK

By ggukwhalien

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[CONCLUÍDA] Park Jimin se considerava um jovem normal, que havia acabado de se formar na sua faculdade de med... More

Bunny precisa de um lar
Bunny é um coelho arteiro
Bunny rouba as cenouras da vizinha
Bunny está doentinho
Meu nome não é Bunny
Koo precisa de roupas pt.1
Koo precisa de roupas pt.2
Koo aprende sobre o amor
Koo ama o Chim
q&a

Koo não é um coelho

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By ggukwhalien

#FoiPorCausaDasCenourinhas

Céus, o que era aquilo?

Pele? Ainda por cima parecia estar pegando fogo. E o peso em cima do meu corpo. Onde Bunny estava?

Eu precisava fazer alguma coisa ou talvez morreria torrado pelo calor que aquele corpo estava emanando.

Com um pouco de receio por me mover, estiquei meu braço direito até alcançar o abajur em minha cômoda e acendê-lo.

Eu não sei se me sentia desesperado ou se controlava meu coração para não ter um ataque.

A primeira coisa que vi foi uma cabeleira cor de rosa, completamente desgrenhada sobre meu peito. Parecia um menino.

Ele estava com os braços envoltos em meu tronco, assim como as pernas entrelaçadas as minhas, descansando tranquilamente ali. Parecia extremamente confortável também, ao contrário de mim, que estava sendo esmagado.

Sinceramente, eu não sabia o que fazer ou pensar, porque é meio bizarro você acordar com um desconhecido agarrado à você. Na verdade, muito bizarro.

Eu deveria acordá-lo? Deveria espernear? Gritar?

Não, Jimin, você é um homem de vinte e quatro anos, sem pânico!

Bem, digamos que eu estava tendo uma síncope e quase explodindo meus miolos, porque ao mesmo tempo que não queria acordar o menino, minha vontade era de chacoalhá-lo e perguntar o que ele estava fazendo na minha cama.

Entretanto, resolvi escolher pela primeira opção.

Peace and love, gays. Digo, guys.

Então, com toda a cautela do mundo, puxei meu edredom para o lado, na intenção de sair da cama, sem me mexer muito ou fazer alarde. Precisava tomar um ar e relaxar meu braço que estava sendo prensado pelo menino do cabelo de algodão doce.

Porém, contudo, todavia, congelei quando enfim me destapei completamente e percebi que o tal carrapato estava despido. Desnudo. Nu. Pelado. Completamente sem roupa. Com o cofrinho de fora.

Na verdade não era só o cofrinho, era a poupança inteira. Mas calma, Park Jimin, está tudo sob controle.

Não sei quem está com o controle, só relaxa, vai dar tudo certo.

Ok, apenas fingi que não vi a bundinha branca do rapaz e segui com minha árdua tarefa de sair da cama sem que o despertasse.

Uma coisa que aliviou meu coração e tirou um grande peso de minhas costas, foi ver que eu estava completamente vestido com meu pijaminha. Com certeza se minha situação fosse igual a do algodão doce ali, eu provavelmente teria um ataque e bateria as botas de vez.

Então me sentindo uns vinte quilos mais leve, finalmente fiz com que o garoto me soltasse e agarrasse um de meus travesseiros, podendo levantar e cobri-lo novamente.

Não perdi tempo em deixar o conforto do meu quarto, que naquele momento me pareceu tão sufocante, para ir até o banheiro jogar água gelada em meu rosto e tentar controlar minha respiração.

Que loucura era aquela? E o meu coelhinho, onde estava?

— Bunny! Bunny, onde você se meteu? — chamei-o, acendendo a luz da sala, olhando em volta para ver se o encontrava.

Pensei que por algum acaso ele pudesse estar no quintal, mas as portas e janelas estavam trancadas, não tinha como meu coelhinho sair. E Bunny nunca costumava ir para fora durante a madrugada, nunquinha.

Aquilo me preocupou ao mesmo tempo que me deixou encucado.

Bunny desapareceu e um menino brotou em minha cama. Só podia ser brincadeira.

— O que eu devo fazer, meu Deusinho? Me ajuda, vai. Só dessa vez... — choraminguei, passando minhas mãos entre os cabelos, quase arrancando-os da cabeça. — Eu prometo que viro gente se o todo poderoso me der uma mãozinha.

Mas aparentemente Deus também não estava muito afim de me ouvir, então teria que eu mesmo resolver aquela situação.

Extremamente incerto sobre o que fazer, voltei ao meu quarto parando alguns segundos rente ao batente da porta e analisando aquele cenário.

Não haviam roupas espalhadas por nenhum lugar, nenhuma que pudesse ser do cabelo de algodão doce, o que é estranho demais.

COMO ALGUÉM PODE ESTAR DEITADO E SEM ROUPAS NA MINHA CAMA, SEM QUE AS TIVESSE TIRADO!?

Céus, não consigo entender. Não há explicação. Nenhuma sequer.

Também não quero parecer doido, e pensar ou cogitar a hipótese de que meu coelho virou um humano e blá blá blá, isso é impossível. Completamente impossível.

Mas ao mesmo tempo é a única coisa que faz sentido em minha cabeça. Não há roupas, as portas estão trancadas, meu coelhinho desapareceu magicamente e um menino tem cabelos cor de rosa igual Bunny tinha seus pelinhos rosados na cabeça, apareceu no lugar.

Acho que preciso consultar um psiquiatra urgentemente.

— Bora, Jimin. Aguenta firme, amado.

Tentando espantar minhas teorias mirabolantes da mente, pelo menos por hora, fui até meu guarda roupas, na intenção encontrar alguma coisa que coubesse no garoto.

Acabei por escolher um pijama que já não me servia mais a tempos, mas tinha dó de colocá-lo fora. E abri um pacote de cuecas que eu ainda não tinha usado para pôr no algodão doce.

Eu teria mesmo que vesti-lo? Ou quem sabe deveria acordá-lo?

Talvez ele devesse colocar a roupa sozinho, não é?

— Ei, algodão doce! — chamei-o em um sussurro, estava com pena de arrancá-lo daquele sono profundo e que aparentemente lhe caia tão bem. Parecia tão doce e inocente enquanto dormia e ressonava baixinho.

Estava sem muitas opções, então caminhei de volta até a beirada da cama, tocando o ombro do garoto para tentar despertá-lo. Mas quando deixei que minha mão entrasse em contato com sua pele levei um susto, porque ele estava ardendo em febre. Realmente muito quente.

Bunny também tinha febre...

— Oh, não seja patético, Jimin. — resmunguei, repreendendo a mim mesmo.

Eu não podia deixar que o algodão doce tivesse uma convulsão por ter a temperatura elevada demais. Pode ser um completo desconhecido, mas ainda assim não posso não ajudá-lo.

Não sou um monstro, afinal.

Por isso, fui rápido em puxar o cobertor para longe, deixando o garoto completamente exposto à mim e à brisa fresca do ar condicionado. O que fez com que ele se encolhesse buscando alento e calor, e se agarrasse ainda mais ao meu travesseiro.

— Certo, algodão doce, você vai ter que me dar uma ajudinha.

Com todo o cuidado do mundo, o virei de barriga para cima, para que ficasse mais fácil de movê-lo e vesti-lo. Então cobri primeiro suas partes íntimas com a cueca.

Confesso que foi difícil, tentei ao máximo não tocar nele, o que correu bem mesmo que tenha sido uma tarefa muito difícil. Até porque o garoto estava completamente desacordado.

Enfim, depois que a primeira peça de roupa já estava em seu corpo, passei meu braço por trás de suas costas, puxando-o para cima, fazendo com que ele se sentasse por alguns segundos e apoiasse seu tronco em mim para não cair.

Eu realmente estava morrendo de medo que o menino sofresse alguma consequência por ter uma febre tão alta, mas torcia para que nada de ruim viesse a ocorrer.

Meio de mal jeito, consegui vestir a camiseta do pijama no algodão doce, ela era de manga curta, não abafaria tanto seu corpo, assim como a parte de baixo era uma bermuda, que também não foi muito complicada de vestir.

Quando estava feito, deixei que ele se agarrasse ao meu travesseiro outra vez, e descansasse como um bebezinho.

Sua face parecia tão cansada. Ele tinha a boquinha vermelhinha entreaberta, os dentinhos da frente dando o ar da graça e as bochechinhas coradas sendo esmagadas pela superfície fofinha do travesseiro. Fazendo com que ele parecesse realmente gracioso.

— Me desculpe, mas vou ter que te fazer passar um pouco de frio, não posso deixar que se cubra com esses cobertores. Vai assar se continuar nesse estado. — disse, mesmo sabendo que não teria uma resposta.

E aceitando seu silêncio como uma concordância para minha fala anterior, puxei apenas o lençol que estava dentre os edredons para que não o deixasse muito coberto e sua febre não piorasse.

Assim que terminei minha pequena tarefa, rumei em direção ao armário do banheiro, procurando algum remédio que pudesse dar ao algodão doce. Na verdade pensei muito se não deveria levá-lo ao hospital, mas nem um carro eu tinha, também não poderia carregá-lo nos braços. Minha lista de alternativas para tomar decisões estava um tanto quanto escassa.

Ao final de minha busca por um medicamento que pudesse controlar sua temperatura, acabei encontrando um. Infelizmente tinha um gosto péssimo, mas era o que a casa oferecia naquele momento.

Antes de voltar ao meu quarto, passei na cozinha para pegar um copo de água e molhei um paninho para colocar na testa do menino dos cabelos cor de rosa, quem sabe não ajudaria.

Fiquei com muita dó quando levei uma colherada do antitérmico até a boca do garoto e ele fez uma desgostosa, soltando um resmungo sôfrego assim que engoliu aquele líquido esquisito. Esfregou as mãozinhas no rosto e balançou a cabeça franzindo o nariz, reprovando totalmente aquele sabor.

Eu o entendo completamente, mas não pude deixar de sorrir com aquela pequena manha. Seria algo que Bunny facilmente faria...

Antes de deixá-lo sozinho de novo, ainda o fiz tomar um pouco de água e coloquei o paninho em sua testa por alguns minutos para ajudar a resfriá-lo.

Com certeza, achei que seria melhor deixar que o garoto dormisse ali em minha cama, para descansar até que sua febre passasse e ele acordasse melhor. Então peguei um travesseiro e um lençol, e fui dormir no sofá.

Me surpreendi ao olhar para a janela na sala e ver que o sol começava a aparecer, deixando nuances alaranjadas pelo céu. Estava distraído demais e acabei não checando a hora enquanto cuidava do algodão doce.

Algodão doce... Algo estava me cheirando mal, e eu começava a ficar desconfiado, mas antes que pudesse pensar em algo, acabei dormindo.

💗🐰💗

Se eu achava que acordar com o braço dormente e sendo esmagado por um corpo em chamas era algo ruim, acho que acordar com alguém tentando se enfiar entre seus braços é no mínimo assustador.

Demorei alguns segundos para entender o que estava acontecendo, o sono ainda banhava minha alma com uma força extraordinária, mas ainda assim não era tão grande quanto a força que aquele menino fazia para deitar-se junto a mim no sofá apertado.

Sua cabeleira de algodão doce, que tinha um cheirinho muito agradável de bebê – se não era igual, se assemelhava muito ao shampoo que eu usava em Bunny – fazia cócegas em meu nariz, o que me fez levantar a mão para coçá-lo.

Aquela foi a deixa perfeita para que o menino se agarrasse a mim, e eu finalmente arregalasse os olhos percebendo o que estava acontecendo.

— Meu Deus, garoto, o que você 'tá fazendo? — perguntei, sentindo-o esfregar seu rosto em meu peito, como se buscasse aconchego ou sei lá o que. Jesus, o que falta para que eu tenha um piripaque?

— O C-chim... O Chim não g-gosta mais do Koo? — pela primeira vez pude ouvir sua voz doce e baixinha soar embargada, como se ele tivesse chorado há poucos segundos. Mas chorado por quê?

— O que? Quem é "Koo", meu pai do céu? — voltei a questionar, extremamente perdido no que estava acontecendo, ao mesmo tempo que tentava a todo custo fazer com que o cabelo de algodão doce me soltasse.

— O Koo, o coelhinho! O Jungoo! — ele disse exasperado, voltando seus olhinhos grandes e escuros à mim, encarando-me de uma forma tão intensa e genuína, como se conhecesse cada mínimo detalhe de meu ser, como se pudesse ler meus sentimentos e desvendar meus segredos mais profundos.

E ele parecia triste, profundamente triste. Seus lumes brilhavam de uma forma distinta, algo semelhante ao pesar ou desespero. E a cada segundo mais que se passava, meu coração doía com uma sensação estranha.

— O Chim não gosta mais do Koo? — ele tornou a perguntar, ao passo que seus olhos cristalinos se enchiam de lágrimas, transbordando com um piscar. — Chimin disse que amava o Koo, que amava o Koo para sempre. Foi por causa das cenourinhas? Foi por isso? O Koo promete que não faz mais, o Jungoo vai se comportar.

— Cenourinhas? Que cenourinh- Espera...

— As cenourinhas que o Koo pegou da bruxa do setenta e um e deu 'pro Chim. — o algodão doce levou as mãozinhas ao rosto, cobrindo seus olhos bonitos e limpando as lágrimas que insistiam em rolar grossas e fortes, por seu rostinho delicado. — O Chimin disse que amava as manchinhas do Jungoo e o jeitinho dele. Disse que o Kook era o mundinho do Chim. O Jimin prometeu.

Não podia ser. Não era possível, de jeito nenhum.

Apenas três pessoas sabiam o que tinha acontecido no meu aniversário, mas tenho certeza que nenhuma delas saberia dizer exatamente a mesma coisa que eu havia confessado ao meu coelhinho.

Apenas...

— Bunny? — balbuciei, sem saber ao certo o que fazer. Meu pequeno coelhinho... como era possível?

Sem pensar, levei ambas as minhas mãos até o rostinho do garoto, que agora me encarava atentamente, esperançoso, ansioso. Sentir o que a poucas horas eram pelinhos macios e naquele momento havia se transformado em pele, era algo que me trazia uma sensação indescritível de dúvida, curiosidade e encantamento.

Meu pequeno coelhinho agora era um menino?

— Bunny não, Chim. Esse não é o nome do Koo, o nome dele é Jungkook. Jungoo. Ou Koo. Não Bunny. — ele sorriu, aconchegando o rostinho em minhas mãos, exatamente como meu coelhinho fazia quando recebia meus carrinhos.

— Jungkook.

— Jungkookie. O Jungkookie do Jiminie. — Kook sorriu ainda mais, mostrando seus dentinhos dentinhos lindos e avantajados, quase quase me fizeram morrer do coração.

Bunny era fofo como inferno, entretanto Jungkook é ainda mais.

..💗..

OI GENTE!!! Voltei rápido, né?

Eu ia postar o capítulo ontem, mas era niver do nosso menino jeykey e os meninos ganharam o hot 100!!!!!!!!!! Não quis fazer isso em respeito aos nossos meninos, e é o mínimo, não é?

Entonces yo estoy aquí hoy! Agora começam as boiolagens reais, e a fic fica mais pertinho do fim também 😭

Mas não vamos nos abalar, porque eu sou a escritora mais boiola desse mundo e as ideias boiolas não param, então preparem seus corações!!

Espero que vocês estejam bem, se cuidando direitinho! Ontem HB chegou a 500 leituras e eu fiquei muitíssimo feliz, isso é muito importante pra mim, eu não sei como agradecer, de coração amo vocês!!

E por hoje é isso xuxus, um beijo grande no coração de cada um! Até a próxima att!!

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