❝Quebre meu coração
Quebre minhas mãos
Você pode tomar qualquer coisa, exceto meus planos
Ooh ooh eu tenho grandes coisas para fazer
Você pode rir
Divirta-se
Estarei aqui mesmo quando terminar
Ooh ooh eu tenho grandes coisas para fazer.❞
♕ Smallest Light (Ingrid Michaelson)
{Contém 2.981 palavras e dois narradores}
VAMOS PONTUAR ALGUNS desconexos. Primeiro, em meados de setembro para outubro dez jovens foram transferidos para Jacques Trémeuse, uma escola de ensino superior renomada em Paris, na França. Alguns para estudar, outros para servir a um bem maior.
Entre eles estão:
➝ Yona Phoenix: Uma holmiense nativa na capital da Suécia, nasceu e cresceu em Estocolmo ao lado de sua prima, na qual vê como sua família. Tem apenas 16 anos, pesa 50 kilos, mede 1,67m, apesar da etnia sueca ser majoritariamente caucasiana ela tem uma pele escura como cobre e seu cabelo cacheado é castanho como chocolate, assim como seus olhos.
• Ela fará parte da segunda série do ensino médio, seu pseudônimo é Dark Fox, tem uma aparência quase idêntica de uma raposa, mas suas habilidades e conceito são diferentes. Sua kwami chama-se Luulu, tem um perfil semelhante a um feneco, ou também conhecido por raposa-do-deserto.
➝ Kendal Bloodsweet: Um xangainês nascido na capital da China, Xangai, mas cresceu na Noruega, em Tromsø. Seus pais são separados, mas continuam utilizando do matrimônio na mídia social, tem 20 anos e é o mais velho entre os jovens intercambistas. Mede quase 1,80m e pesa 67 kilos, seu cabelo liso e abaixo das orelhas furadas é tingido de loiro, seus olhos são castanho-amêndoas e sua pele é praticamente dourada de tanto pegar sol.
• Ele está desempregado agora, mas não demorará muito até conseguir um bico. Seu pseudônimo é Shadow Chaser, seu traje é azulado com a aparência de uma traça e seu kwami chama-se Davee, que tem como fisionomia de um espectro de traça completamente azul fosforescente.
➝ Dylan Shi: Um madrileno crescido no subúrbio de Madrid, na Espanha, desde seus dez anos, mas nasceu no interior do Japão. Seus pais são indigentes para a sociedade, mas há provas de que trabalham na ilegalidade. Tem também 16 anos, mede 1,76m e pesa 64 kilos. Diferente dos demais, este é apenas um civil comum que fará parte da turma de Yona.
➝ Sasha Grimms: Uma valenciana nativa da Espanha. Nascida e criada nas raízes espanholas, mas seus antepassados são escoceses. Seu corpo é pequeno, beirando a uma criança de 8 anos, mas tem 16 como a maioria da turma de Yona e Dylan.
• Seu cabelo é longo, ondulado e ruivo, herança de seus antepassados. Tem os olhos escuros, quase pretos, e a pele completamente pincelada de sardas. Sua altura é de 1,49m e seu peso é 46 kilos. Seu pseudônimo é Dreamergirl, uma portadora que tem a aparência de um dragão e seu kwami chama-se Birrb, que tem características desse animal mitológico.
➝ Naomi Nokamura: Nascida na capital do Japão, mas criada na Inglaterra e por isso se considera mais inglesa que japonesa. Ela é meio-irmã caçula de Sophia, uma portadora, e filha de um pai solteiro. Por ter descendência oriental boa parte de sua fisionomia é totalmente japonesa, diferindo-se apenas com seu cabelo e a cor de seus olhos castanho-claros como mel que remetem a de sua mãe, uma porto-riquenha. Tem só 15 anos e fará parte da primeira série, sendo apenas uma civil comum.
➝ Mayara Allen: Uma maranhense nascida e criada no Maranhão, Estado nordeste do Brasil. Ela tem também um cabelo ruivo, uma pele pálida e o corpo pequeno como Sasha, mas seus olhos são extremamente cinzentos.
• Tem 16 anos, assim como Yona, Dylan e Sasha, mas diferente deles está próxima de completar outra primavera. Seu pseudônimo é Lady Chetaah, portadora do kwami Mixxy que tem uma aparência idêntica de um guepardo, embora não seja um animal característico daquela região.
➝ Daniel Cooper: Também é um nativo do Brasil, nascido e criado no Rio de Janeiro. Tem o cabelo escuro bem curto, uma pele parda e olhos azuis claros, além de ter um porte atleta. Ele é um carioca que recebeu uma bolsa para estudar e praticar natação para as olimpíadas, tem só 15 anos, como Naomi, tem quase 1,76m e 70 kilos. Ele também estudará em Trémeuse, sendo um civil comum, e fará parte da primeira série.
➝ Dreamy Marshall: Um berlinense nascido e criado na Alemanha, mas seus pais são sul-americanos. É filho de mãe solteira, tem 16 anos e, apesar de ter 1,90m e a mentalidade de um adulto, fará parte da segunda série.
• Seu cabelo é ruivo como as duas garotas, tem a pele caucasiana e os olhos escuros. Ele pesa apenas 56 kilos, é bem esguio e seu pseudônimo é Death, tem uma aparência cadavérica como diz o nome e seu kwami chama-se Bluue, que tem o perfil de uma coruja.
➝ Michael Forbes: Um norte-americano com raízes também na Itália, é poliglota e sucessor da empresa da família desde que sua irmã mais velha morreu. Tem 16 anos, como a maioria da equipe, e fará parte da segunda série. Seu cabelo é loiro beirando à platina de tão claro, tem a pele clara e os olhos azuis como de Daniel. Seu pseudônimo é Wolfboy, e como bem diz é parecido com um lobo praticamente sem consciência de sua humanidade, seu kwami chama-se Wolff, com a mesma aparência.
➝ Sophia Lockwood: É uma inglesa que nasceu e cresceu na capital da Inglaterra, mas se mudou para o interior. Tem 16 anos, irmã mais velha de Naomi e filha tambem de mãe solteira. Não tem uma boa relação com seu pai biológico, mas há um elo forte com o pai de sua meia-irmã.
• Ela fará parte da turma dos demais portadores da segunda série, tem um longo e liso cabelo preto além de um par de olhos acinzentados. Sua altura é bem acima das demais, quase 1,70m e pesando 64 kilos. Seu pseudônimo é Lady-Wolf, uma versão feminina de lobo com mais consciência e sua kwami é Lobby, de mesma aparência.
Diferente de alguns países ocidentais, aqui na Europa os estudos começam depois da metade do ano. Os adolescentes foram desembarcados no meio desse ano letivo e entraram em luta durante a adaptação da nova cidade. Os dez e outros estudantes intercambistas foram levados a um prédio adjacente à escola, onde todos vivem como uma grande fraternidade.
Meu mestre, na época de estudos no templo, me ensinou que devemos permanecer invisíveis até que o momento seja propício para surgirmos. Enquanto eles não chegavam nos dormitórios, eu rapidamente me tornei sócia do lugar e trabalho com a metade do lugar para o meus "negócios".
O que eles acreditam é que trabalho com advocacia, a fachada é essa mesmo, mas por debaixo disso é um pequeno templo que construí para que esses novos heróis pudessem se encontrar e treinar.
Obviamente nenhum deles deve saber a identidade um do outro, por isso, criei um sistema de túneis individuais no subterrâneo para que cada um deles pudesse acessar em seus próprios quartos e chegassem a mim com seus segredos intactos.
Ao menos, essa era tecnológica serviu para algo. A maioria deles acham que foi o mestre Fu que os convocou, mas nenhum dos kwamis sabem que ele abdicou do posto de guardião.
Embora eu ainda sinta um pouco de rancor por não ter sido escolhida, Marinette Dupain-Cheng é realmente uma boa guardiã. Já faz dois anos que está exercendo esse papel, mas nenhum vilão conseguiu capturá-la, o que é um grande feito para uma criança de dezesseis anos.
Enquanto os jovens se dividiam e se conheciam nos novos quartos, eu conheci a cidade e encontrei Plagg perambulando sem rumo, além do Wayzz que me ajudou a persuadi-lo a ficar escondido. Naquele momento, eu não fazia ideia que Marinette seria sua guardiã, então foi um verdadeiro baque me habituar a essa realidade.
Plagg é um resmungão de carteirinha, não há muito que o agrade tanto quanto um fedorento queijo, mas ele elogiava muito essa nova guardiã então não questionei tanto a decisão de meu antigo mestre.
Ele sabia o que estava fazendo e esse tal Hawk Moth o obrigou a fazê-lo. Afinal, era a humanidade inteira em jogo. Pedi que Wayzz convocasse todos, ele tinha esse poder de conexão, e imediatamente fui informada de que sete portadores viriam à Paris.
O exército estava formado.
— Às 18 horas quero que voltem aqui. Vamos treinar. — aviso aos jovens que se alongavam após uma madrugada de vigilância.
Já fazia uma semana que estávamos nesse pique, Ladybug e os outros de sua equipe até participavam de nossas missões, mas eram momentos raros.
Todos assentem se despedindo. Cada um se posiciona num círculo com o símbolo de seu kwami no centro e instantaneamente são sugados para seus quartos pelos túneis. Porém, Shadow Chaser permanece ali, bocejando, e sentado no tatame.
— Achei que fosse embora como os outros.
— Queria falar com você a sós. — diz se erguendo e aproximando-se de mim. — Afinal, aqueles quatro heróis…
— São os heróis daqui, querendo ou não, nós não podemos controlar uma cidade que não é nossa. — ele bufa, mas assente. Lentamente, guardo os equipamentos e comento baixinho. — Ladybug, a portadora do kwami da criação. Carapace da proteção, Rena Rouge da ilusão e Viperion da intuição. Pelo jeito, esses são os únicos portadores que protegem Paris.
— Mestre Fu nunca nos falou sobre eles… — resmungou.
— Ele não falava muito sobre muita coisa... Acho que para nos proteger de vilões como esse Hawk Moth. — aconselho dando-o às costas. — Ele tem o kwami da transmissão, seus akumas podem ser seus olhos, ouvidos e voz... Seria muito perigoso sermos pegos sabendo os segredos de nossos colegas.
Marinette e Alya já estão brincando com fogo sabendo uma da outra, se eles soubessem ao menos um de nós seria fatal para todos. Elas vieram há uns dias me visitar em outro esconderijo, um que o próprio Wang Fu tinha criado para casos extremos de proteção. Contei tudo o que pude, mas não totalmente. Há segredos que é necessário permanecerem assim, secretos.
— Foi por isso que o mestre Fu saiu? — indaga curioso.
Engulo em seco, falar dele ainda é doloroso para mim que nem pude me despedir dele quando decidiu deixar de ser guardião e perder todas as memórias que consistiam neste cargo. Todas que me envolviam também.
— Agora não é hora de julgarmos, o que passou está no passado. O intuito principal é pegar Hawk Moth e recuperar Nooroo, mas pra isso temos que descansar bem e voltarmos à vigilância mais tarde.
— Não será necessário.
Viro-me para ele surpresa. Como assim não é necessário?
— O quê? Por quê?
— Porque eu já o encontrei. — disse ele com um sorriso triunfante.
Caminho rapidamente em sua direção e seguro a gola de seu traje fortemente, eu não queria machuca-lo, longe disso! Minha missão aqui sempre foi guia-los enquanto estivessem em águas estrangeiras, mas fiz aquilo inconscientemente. Shadow me encara surpreso, o visor azulado de sua máscara não esconde isso.
— Você disse que precisava de tempo… — profiro entredentes.
— E isso não foi mentira, eu realmente precisava de tempo! — conta assustado, suas mãos tremem e sua respiração é desregular, mas gradualmente recupera sua compostura. — E agora sei onde ele está, só que…
— Só que o quê? — exclamo, estupefata, o soltando no mesmo instante. — O que estamos esperando?! Se já sabemos por que não vamos agora e…
— Não podemos simplesmente aparecer lá subitamente, Jhunny! Precisamos de um plano! — exclama com obviedade. Sei que tem razão nisso, mas nas atuais circunstâncias eu não esperaria nenhum segundo.
Respiro fundo. Ponho as mãos no rosto e esfrego-as, talvez a escolha de Wang tenha sido a melhor. Talvez eu não fosse a melhor escolha dentre as guardiãs, em todo caso, não é hora de remoer… Não, agora não.
— E o que sugere afinal? — indago frustrada.
— Minhas sombras captaram outras movimentações no esconderijo dele, além disso, pode ser que precisemos de reforços sem contar que ele tem o Chat Blanc que por si só é uma ameaça global. A minha ideia é que continuemos vigiando e fingindo que estamos procurando, enquanto outra equipe vai vasculhar o perímetro e estudá-lo sem fazer contato com o nosso alvo. Depois vamos inserir alguém lá, para ser nossos olhos, ouvidos e voz.
Ele quer jogar com as mesmas regras que nosso alvo, interessante. Embora isso seja igualmente arriscado, é uma ideia muito mais elaborada que a minha de simplesmente ataca-lo.
— E em quem você está de olho nisso? — semicerro os olhos. Essa história está se encaminhando para algo que tenho suspeitas, mas não quero causar hipóteses precipitadas.
— Bom… Não quero me gabar, mas sou bom em camuflagem.
Como imaginei, ele estava falando dele.
— Nem pensar!
— Eu sou a melhor escolha, pense bem! Sou o único que sabe onde ele está, pode ser um agente duplo e ainda continuar um civil normal. — justifica-se determinado.
Eu suspiro, fecho meus olhos escuros e volto a suspirar ficando um bufo irritadiço. Finalmente, lhe encaro novamente e pelo meu olhar ele já sabe minha resposta.
Eu cedi.
— O que você tinha na cabeça, garoto?! — esbravejo perplexo.
Em um momento estávamos nos adaptando bem, adquirindo conhecimento do lugar e reconhecendo o ambiente, agora estamos praticamente na boca do monstro!
— Ah, não seja dramático! — disse ele despreocupadamente. — Jhunny não sabe quem nós somos, de onde viemos ou como. Então vai ser moleza, vou entrar lá e sair numa boa.
— É, você só se esquece que isso vai ser praticamente um plano suicida! Você vai estar à mercê de Hawk Moth e se ele descobrir…
— Exatamente, se. O que não vai acontecer porque eu serei bastante cuidadoso.
— Hawk Moth não vai deixar brechas, Kendal. Além disso, como nós dois sabemos ele não está sozinho!
Ele suspira, assentindo.
— Sim, há duas mulheres o ajudando. Além de que tem o Adrien como o fantoche deles.
— Ainda bem que você não contou sobre o verdadeiro Adrien, Jhunny certamente iria contar!
— Não acho que ela iria fazer isso, no máximo iria jogar uma indireta. Mas… Alguma hora as pessoas vão descobrir, seria melhor que nosso time seja o primeiro, não acha? — diz esboçando um sorriso amarelo.
— Não me venha com essas ideias, mocinho! — digo nervosamente.
A verdade é que tudo está perigoso, com esse Hawk Moth no caminho todos na Terra estão com seus dias contados, e o único jeito de ganharmos dele é arriscando.
Eu só espero que não precisemos arriscar tanto, porque assim como ele nós também estamos lidando com vidas que não fazem a mínima ideia da tragédia que surge a cada novo dia.
Pela tarde, Kendal saiu para passear pela cidade. Ele queria conhecer mais do lugar que jurava proteger.
Ele passou pela escola Trémeuse, observou a movimentação anormal dos novos alunos e a fachada alta e majestosa da instituição. Eu não conheci o pequeno ou o adolescente Kendal, mas acho que ele sentiu vontade de voltar no tempo só para participar daquilo.
Dava de perceber em seu olhar acastanhado. O loiro suspirou, parecia exausto, mas não andamos tanto. Acredito que seja a exaustão mental, os humanos sentem isso com frequência.
Ele sentou-se na praça próximo a uma padaria, lá também estava bem agitado, mas não deu um pingo de vontade de irmos lá até vermos alguém em especial saindo.
Bridgette, uma amiga de infância do Bloodsweet que conhecera na China.
Seu cabelo longo e escuro continua o mesmo, além de seu gosto de roupas com estampas características da cultura chinesa. Os olhos castanho-escuros de Kendal pareciam brilhar de tamanha saudade, antes que eu pudesse impedi-lo ambos já estavam se encarando e aproximando-se. Acho que foi inevitável.
— Oi…
— Oi! — animou-se ela, olhando-o dos pés à cabeça. — Nossa, você mudou muito!
Ele próprio se examinou.
— Jura? Eu acho que sou o mesmo de sempre, já você mudou bastante. — comentou sem jeito, mas com um sorriso animado nos lábios.
A morena correspondeu pondo as mãos na cintura fina, seus olhos escuros o analisam novamente e dessa vez mais intensamente, dando-me calafrios. Esse é o tipo de garota que ele gosta?
— Está muito ocupado agora? Eu estava indo para o mercado comprar uns vasos, se quiser vir…
— Claro! Quer dizer… É, pode ser. — falou fingindo desinteresse.
Ela sorriu e balançou o molho de chaves que retirou do bolso de seu vestido, eu achei que fôssemos em algum carro, mas uma lambreta vermelha é ligada com uma daquelas chaves. Kendal ficou extremamente feliz de estar indo com ela, principalmente por estar atrás dela, mas minha maior preocupação aumentou quando a garota quis colocar as bolsas embaixo do assento.
Eu estou nessa bolsa!
— Vamos demorar lá, então é melhor guardar tudo aqui. — instruiu jogando sua bolsa de tiracolo lá dentro, depois Kendal imita sem nem lembrar que estou aqui.
Depois disso, um silêncio é instaurado no ambiente, assim como uma escuridão sem nenhum feixe de luz. Eu não podia chamá-lo, isso chamaria atenção, e eu não poderia simplesmente atravessar o assento de borracha porque estaríamos em alta velocidade e não queria ficar perdido numa cidade ainda tão desconhecida pra mim.
Com isso, eu apenas suspirei me sentando por cima da bolsa. Acho que entendi agora o que esses humanos sentem com a exaustão mental, tudo isso já me cansou.
Continua...
Salut!! Como estão? Espero que bem. E mais uma vez vemos como as decisões antigas ainda podem prejudicar o presente né? A imprudência tem suas consequências.
Vejo vocês nos próximos capítulos. Au revoir! ❤️
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▻ Bridgette foi a primeira versão da Marinette que conhecemos agora, mas numa realidade 2D de anime. O nome foi criado pelos próprios fãs e diferente de Félix, que também foi criado para essa realidade, ela não foi utilizada na história ou tem chances de entrar como nova personagem, como foi o caso do Félix.😢
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➾ PRÓXIMO CAPÍTULO: KWAMIS