Táticas dos amassos

By lhatakenara

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Táticas dos Amassos era o livro mais vendido de Jiraya. Um romance onde ele conta histórias adultas e picant... More

Capítulo 1 - Saori Maito
Capítulo 2 -Kakashi Hatake
Capítulo 3 - Saori Maito
Capítulo 4 - Kakashi Hatake
Capítulo 5 - Saori Maito
Capítulo 6 - Kakashi Hatake
Capítulo 7 - Saori Maito
Capítulo 8 - Kakashi Hatake
Capítulo 9 - Saori Maito
Capítulo 10 - Kakashi Hatake
Capítulo 11 - Saori Maito
Capítulo 12 - Kakashi Hatake
capítulo 13 - Saori Maito
Capítulo 14 - Kakashi Hatake
Capítulo 15 - Saori Maito
Capítulo 17 - Saori Maito
Capítulo 18 - Kakashi Hatake
Capítulo 19 - Saori Maito
Capítulo 20 - Kakashi Hatake
Capítulo 21 - Saori Maito
Capítulo 22 - Kakashi Hatake

Capítulo 16 - Kakashi

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By lhatakenara

Assim que Saori saiu pela porta da frente dizendo que iria em casa para tocar de roupa, um ninja Anbu apareceu na janela do meu apartamento. Ele informou que a Hokage me esperava com urgência na torre e que o assunto era confidencial, concordei e disse que em breve estaria lá.

Estranhei, pois era muito cedo e não havia me lembrando de alguma missão. Terminei de ajeitar minhas luvas e fechar meu colete, olhei ao redor e deixei um suspiro pesado sair.

Eu não estava mais sabendo lidar com esse sentimento que me atormentava toda vez que lembrava de Saori, eu só havia sentindo aquilo uma única vez e havia sido a muito tempo. Muitos anos atrás, quando Obito e Rin ainda existiam nesse mundo.

Eu já sentia o peso da idade se aproximar, talvez estivesse na hora de começar algo novo. Quando eu era mais novo, eu achava que estar com uma mulher seria somente por diversão, nunca parei para pensar em ter algo sério, como Casar, família e filhos.

Eu estava me entregando aquele sentimento com Saori e já estava pensando em filhos e casamentos, realmente eu já estava começando a ficar velho.

Hoje, vendo Saori tão alegre e carinhosa comigo, nunca que em alguns anos atrás eu iria pensar que estaria assim, tranquilo ao seu lado. Ela sempre foi a irmã diferente do Gai, ela era completamente diferente do seu irmão. Muitos dizem que ela lembra muito a sua mãe, mesmo que eu não tenha a conhecido ou pelo menos tenha me lembrado, tenho certeza que ela se orgulhava da filha.

Estar desse modo com Saori era diferente, eu não sabia como isso funcionava, mas eu queria tentar. Entre todas as mulheres que já passaram por minha vida e pela minha cama, era clichê dizer, mas Saori tinha uma diferença.

Talvez fosse seu jeito espontâneo, talvez fosse sua facilidade de demonstrar sentimentos tão fácilmente.

Ouvi uma batida na porta e acordei de minhas reflexões matinais, peguei tudo que precisava e abri a porta, encontrando Saori vestida com uma saia preta e blusa branca.

—Eu só passei aqui para dizer que podíamos jantar hoje a noite, o que acha?

Ela perguntou afobada e vi as maçãs do seu rosto corar. Deixei um sorriso aparecer em meu rosto mesmo por baixo da máscara.

—Que horas acaba seu turno? - perguntei fechando a porta atrás de mim. —Vamos?

Ela olhou em minha direção alguns segundos e depois desviou o olhar, eu não sabia como se portar com uma namorada.

Céus, eu tinha uma namorada. Quando que Kakashi Hatake, o ninja que cópia e um dos mais perigoso do mundo shinobi, teria uma namorada.

Realmente, eu sabia que era um grande shinobi com várias habilidades, mas questão de namoro, eu não sabia como funcionava. Nem mesmo com meu sharingan, não fazia ideia de como lidar. Teria que recorrer a taticas de amassos, para ser bom para Saori.

Eu queria ser bom para ela, queria merecer seu carinho.

Ainda era estranho falar e pensar que eu estava com Saori, que estávamos juntos, mas eu gostava da ideia.

—Certo, para você tudo bem sermos visto juntos caminhando por aí?

—Por que não? - perguntei franzindo o cenho, iniciando nossa caminhando até às ruas de Konoha. —Estamos fazendo algo errado?

—Pergunto por causa de você.

Ela sorriu enquanto desciamos as escadas do prédio. Ainda estava bem cedo, os comércios aos poucos começavam a abrir, poucas pessoas faziam o movimento nas ruas. Saori caminhava olhando para as pequenas lojas que encontrávamos, sorria para as senhoras que já varriam as calçadas dos comércios.

Tinha que admitir que era uma coisa que me agradava, seu bom humor e sempre positiva com tudo. Fiz um movimento ousado e segurei sua mão próxima da minha, ela olhou em minha direção receosa. Eu apenas continuei caminhando e a puxando levemente pela mão, estávamos juntos, não tinha por que não segurar sua mão na rua.

Eu podia sentir que estava sorrindo, ela devolveu o aperto e aproximou o corpo mais próximo ao meu. Não precisávamos trocar uma palavra, pois somente aquele gesto já estava sendo explicativo para nós dois.

Não demoramos muito ao chegar ao Hospital Geral de Konoha, o movimento parecia fraco aquele horário. Ela soltou delicamente minha mão, seus olhos azuis estavam brilhante m minha direção.

—Obrigara por me acompanhar até aqui. Eu fiquei muito feliz.

Ela agradeceu abrindo um sorriso, ergui minha mão e acariciei seu rosto delicado. Ela fechou os olhos apreciando o carinho e se aproximou receosa.

—Nos vemos mais tarde? - perguntou novamente e eu assenti. —Tenha um bom dia.

—Você também.

Murmurei baixo e beijei sua testa. Ela se afastou e caminhou apressadamente até a entrada do hospital, antes de passar pelas portas se virou para trás e levantou a mão. Balancei a cabeça e rumei em direção a torre da Hokage.

Estranhei quando vi as invocações dos enormes sapos de Jiraya-Sama ao lado de fora da torre, não demorei muito para chegar até a sala de Tsunade-sama. Ainda era muito cedo, encontrei Sakura, Sai e uma invocação de um sapo menor velho. Os olhos de Tsunade pareciam perdidos, olhei em direção de Sakura e percebi que Naruto não estava ainda ali. Os olhares baixos e tristeza denunciava o que todos temiam, Jiraya havia morrido.

Eu havia me encarregado de buscar Naruto em sua casa, sabia que não seria fácil receber essa notícia. Ele havia me perguntado o caminho todo o que estava acontecendo e eu apenas dizia que assim que chegassemos na torre ele iria entender.

Foi intenso a sua reação, ele continuava estático ainda assimilado as palavras que lhe eram dirigidas, seus olhos vagavam por todos dentro da sala da Godaime, que agora parecia ser tão menor por causa da tensão que havia se formando ali.

Quando Naruto saiu porta a fora eu me senti um sensei horrível, não que eu sentisse inveja ou algo do tipo, mas ver que meus alunos estavam sofrendo, fazia eu me sentir diminuído. Tsunade-sama pediu que todos saíssem de sua sala, assim deixamos ela sozinha.

—Acho melhor eu procurar Naruto.

Sakura comentou e eu apenas toquei em seu ombro.

—Talvez Naruto precise de um tempo sozinho. Logo ele se recupera.

Ela me olhou e assentiu brevemente, caminhamos para fora da torre, a vi comentar que precisava ir até o hospital. Eu havia me oferecido para lhe acompanhar mas Shizune me parou no meio do caminho pedindo para falar comigo.

—Kakashi-San! —Ela sorriu envergonhada. —Quero me desculpar por ontem...

—Talvez o errado seja eu. —Ela ergueu o olhos surpresa. —Desculpa se dei entender que estava disponível...

—Eu espero que você e Saori se acertem, fazem um belo casal.

Shizune sorriu abertamente e ouvimos alguém gritando por mim, eu já conhecia aquela voz e talvez eu não estivesse preparado para ver Gai agora.

—Ele já sabe? —Shizune perguntou e eu neguei. —Ele não está com uma boa reação vindo para cá!

—Kakashi Hatake!

Virei o corpo em direção a voz de Gai e sua feição estava dura, engoli seco e tentei manter minha cara de tédio como de sempre. Shizune cumprimentou Gai e saiu dizendo que precisava resolver alguns problemas para Tsunade.

Quando pensei em abrir minha boca para responder ao seu cumprimento, ele desceu um soco certeiro em meu rosto. Não tive tempo para reagir e quando pensei em reclamar e perguntar o que estava acontecendo, ele agarrou o colarinho do meu uniforme e me acertou várias sequências de soco.

—Como você pode! Você era meu melhor amigo.

Recuperei a consciência e não permiti que Gai me acertasse mais, eu não queria o machucar. Mas, ele estava tão revoltado que parecia cego, acabamos nos embolando e caímos para fora da torre.

Alguns ninjas pararam o que estavam fazendo e tentaram nos separar.

—Ela é minha irmãzinha, ela não é essas mulheres que você passa a noite e depois descarta.

Agora tudo fazia sentido, Gai havia descoberto de mim e Saori e era até compreensivel sua reação transtornada. Eu sentia meu rosto latejar, eu não queria o machucar pois sei que isso influenciaria sobre Saori. Eu tentava falar, mas ficava impossível desviando do taijusto perfeito de Gai.

—Eu posso explicar. —Tentei argumentar. —Não me aproveitei de ninguém.

—Você é um cretino Kakashi Hatake, eu nunca imaginei que você faria algo assim comigo, eu o considerava meu melhor amigo e rival.

Lee apareceu correndo afoito e segurou Gai pela barriga, dava para ver seu esforço. Eu estava me sentindo péssimo em pensar que ele havia descoberto dessa maneira, não que eu e Saori estivéssemos fazendo algo errado. Éramos adultos e não devíamos satisfação para ninguém, mas eu entenderia que Gai era seu irmão e sabia também sua preocupação.

Quando ele finalmente foi parado por Lee e mais outro ninja, senti que alguém havia parado ao meu lado e me amparado. Era Sakura, ela se abaixou me ajudando a levantar. Senti um gosto de ferro em minha boca, guspi vendo que era sangue. Realmente, Gai estava descontrolado mas eu o entendia. Eu não podia o julgar, só queria que ele me entendesse.

—Gai, não precisa ser desse jeito...

—Sinceramente Kakashi, não me importa mais. Eu sempre o admirei, mesmo que não admitisse em voz alta isso. —Eu via em seu olhar a decepção. —Você sabe que minha irmã é a pessoa mais valiosa que existe para mim. A partir de hoje não quero ter nenhum contato com você e fique longe da minha irmã, ou eu juro por kami que abrirei o oitavo portal somente para pulverizar você com minhas mãos.

Ele se soltou dos ninjas que o seguravam e saiu caminhando apressado para bem longe, todos olharam em minha direção procurando alguma explicação. Sakura ainda segurando minha cintura, me ajudou ficar de pé.

—Kakashi-sensei, você está bem?

Balancei a cabeça e me afastei, fiz uma careta de dor ao sentir os ossos do meu rosto latejar, Gai tinha o punho forte, eu tinha que admitir. Eu só esperava que ele entendesse que eu tinha sentimentos por sua irmã e que minha intensão não era fazê-la sofrer.

A porta do quarto se abriu e vi uma cabeleira negra entrando como um furacão, eu estava sentado na cama hospitalar revirando os olhando e dizendo que eu estava bem. Mas Tsunade quando viu o que tinha acontecido, mandou Sakura me trazer até o hospital.

Saori entrou no quarto assustada e se aproximou mais perto da cama arregalando os olhos surpresa quando viu meu machucados que estavam sendo cuidados por Sakura.

—O que aconteceu?

Olhou para Sakura, a minha aluna encolheu os ombros e olhou em minha direção esperando que eu falasse alguma coisa.

—Gai-sensei e Kakashi-sensei brigaram.

Os olhos azuis de Saori caíram em minha direção suspirando, Sakura murmurou dizendo que iria nos deixar sozinhos.

—Obrigada Sakura.

Agradeci quando a vi se afastar. Saori suspirou e se aproximou da maca tocando em meu braço em silêncio, eu não estava conseguindo decifrar o que se passava em sua mente. Será que ela estava brava comigo? Mas eu não havia feito nada errado.

Fechei os olhos sentindo aquele calor bom saindo de suas mãos, a ninjutsu médico aliviada toda minha dor que estava sentindo.

—Me desculpa por Gai, eu não sei como ele descobriu. —Ela murmurou. —Prometo que vou conversar com ele.

—Não precisa se preocupar, talvez alguém tenha no vistos hoje pela manhã.

Ela balançou a cabeça concordando e continuou em silêncio enquanto aquela luz verde acalmava meus músculos. Quando o calor parou, abrir meus olhos e encontrei os seus tão próximos de mim, ela estava receosa.

—Estamos bem.

Toquei sua cintura trazendo ela mais próxima de mim, seu sorriso iluminou seu rosto. Abaixei a máscara e trouxe seu rosto próximo do meu, acariciei sua bochecha e selei nossos lábios em um beijo carinhoso. Suas mãos tocaram meus ombros os apertando levemente, circulei sua cintura trazendo mais próxima ainda, sentindo seu calor proximo do meu.

Ela desfez nosso beijo e encostou a testa na minha.

—Vou conversar com meu irmão. —ela soprou contra minha boca. —Só quero saber se você quer continuar com isso, sabe que não vai ser fácil ele aceitar.

—Saori, estamos bem. Eu quero, acho que pela primeira vez, eu quero muito isso.

Seu sorriso aberto me deu a certeza que eu estava fazendo a coisa certa.

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