Between The Fame (Camila/You...

נכתב על ידי im_surting

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Camila Cabello, 22 anos, cantora, compositora, e ex-integrante do Fifth Harmony. No auge de sua carreira solo... עוד

Prólogo
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Camila POV

Ai, mano, como explicar essa noite? Juro que pensei em quebrar a cara da S/n em vários momentos. Quase me fez surtar de verdade dizendo “eu não quero mais ser sua namorada”, maldita! Me fez chorar de desespero mesmo. Já imaginou se fosse verdade? Tinha tido meu filho ali mesmo na areia da praia. Mas melhor do que imaginei, era o tão esperado pedido de casamento.

Por quanto tempo não sonhei com esse dia, e foi bem melhor do que nos meus sonhos e imaginações. O jeitinho que ela falava, tentando conter o nervosismo, as mãos trêmulas, os olhos marejados... Tão apaixonante. Faltei cair ali mesmo com a pergunta principal, sabia que logo vídeos do momento estariam rodando a internet enlouquecendo os fãs. Mas quem liga? Queria mesmo mostrar que ela era agora minha noiva e brevemente minha esposa, mãe do meu filho e dos próximos, se assim for destinado.

Estava extasiada.

- Amor, está com frio?- a voz da minha -agora- noiva questiona me tirando de meus devaneios.
- Um pouco.- Respondo comendo minha sobremesa, mousse de morango com calda de chocolate.
- Acho melhor irmos embora pra cê não pegar um resfriado.- Ela diz preocupada e eu sorri derretida.
- Vamos só terminar a sobremesa.- Eu sugiro e ela assente, mas logo vejo ela começando a abrir sua camisa de botões.- O que está fazendo?
- Vou te dar minha camisa pra se cobrir.- Diz simples já com a camisa aberta.
- Não, cê vai chamar atenção dessas mulheres atiradas que estão a horas te secando.- Falo entredentes olhando de relance para a mesa a poucos metros de nós que tinha três mulheres de uns 25 anos.
- Camila, estou preocupada com você e nosso filho.- Fala torcendo a boca e retirando completamente a camisa e me entregando.- Nem reclama, não vou vestir de novo.
- Ainda espanco você um dia.- Falo pegando o pano e ela ri.
- Gosto de um amor bruto.- S\a fala e eu que dou risada dessa vez.

Passei o pano por meus braços e me senti mais aquecida. Continuamos a comer a sobremesa entre conversas e sorrisos sinceros, o clima era de muito amor e ansiedade para o futuro. Depois de uns minutos, minha namorada pediu a conta.

Houve uma pequena briguinha pra pagar a conta, porque ela queria pagar tudo e eu não aceitava. O garçom se divertia com nossa discussão nada adulta, por fim dividimos a conta e eu sorri satisfeita. Agradecemos o garçom, lhe dando uma gorjeta generosa e logo nos retiramos da mesa.

S\a entrelaçou nossos dedos e começamos a caminhar pela areia fofa, sentindo a brisa forte nos rodeando e o barulhos das ondas do mar quebrando no litoral. Tiramos nossas sandálias e fomos caminhando mais perto da água.

- Eu estou muito feliz.- Ela pronuncia depois de um tempo em silêncio.- Cê não tem noção. Estamos noivas, vamos casar em breve e teremos um filho. Podia ser melhor? Não.
- Eu estou da mesma forma, meu amor.- Digo abraçando seu braço e o beijando.- Nunca desconfiei que cê ia fazer o pedido aqui. A quanto tempo planeja isso?
- Uns dois meses eu acho.- Diz me encarando. As ondas do mar molhavam nossos pés.- Iria demorar mais um pouco porque era pra eu estar jogando já, mas como houve mudanças, eu preferi adiantar o processo. Sabia que era isso que eu queria.
- O que nós queríamos.- Corrijo beijando seu rosto e sorrindo aberto.

A brasileira parou na minha frente, ainda segurando minhas mãos e sorrindo. Retribuí o sorriso e me aproximei mais de seu corpo, beijando seu queixo com carinho. Eu segurei sua cintura, sentindo sua pele por ela estar sem camisa e me estiquei pra selar nossos lábios, minha noiva segurou meu rosto e permitiu que minha língua encontrasse a sua. O vento frio corria nossos corpos, bagunçando nossos cabelos e as pequenas ondas cobriam nossos pés descalços. Finalizei o beijo com uma mordida leve no seu lábio inferior.

- Preciso que cê resolva um problema abaixo do meu ventre.- Eu murmuro maliciosa e ela dá uma risadinha maldosa.
- Será literalmente um prazer.- Retruca entrelaçando nossos dedos e voltamos a caminhar para o hotel.

Entramos no mesmo e seguimos para o quarto. Mal chegamos e já fomos nos beijando loucamente, com mãos bobas e suspiros pesados. Eu arranhava suas costas, mordendo seus lábios, enquanto ela apertava minha cintura gostosamente. Logo nós estávamos apenas de peças íntimas. S\a me empurrou até a cama e me fez sentar na beirada da cama, seu olhar percorreu todo meu corpo com desejo. Ela retirou as últimas peças que restavam no meu corpo e fez o mesmo com sua boxer preta.

Seus lábios vieram para o meu pescoço e eu suspirei prazerosa com os beijos delicados, suas mãos iniciaram uma massagem lenta nos meus seios volumosos. S\a desceu os beijos para o meu busto e não demorou pra abocanhar meu seio esquerdo, me tirando um gemido audível. Segurei sua nuca, querendo mais de sua língua. Ela estimulou os dois numa velocidade enlouquecendora, eu sentia meu corpo em ebulição extrema.

Puxei seu rosto e trocamos um beijo sensual, carregado de luxúria. Ela se afastou apenas pra abrir minhas pernas e se ajoelhar entre elas. Meu peito subia e descia rápido, observei minha noiva beijar a parte interna das minhas coxas, suspirei agoniada. após uns segundos me torturando, a brasileira finalmente deslizou a língua na minha intimidade. Gemi alto, tombando a cabeça pra trás e pressionando o rosto dela contra mim.

Sua língua deslizava habilidosa por minha extensão, me estimulando deliciosamente. Hora ou outra ela estimulava meu clitóris inchado. Dei um gemido sôfrego quando ela penetrou a língua na minha entrada e focou em se movimentar ali.

Remexi minha pélvis, sentindo meu ventre contraindo. Parecendo perceber isso, S\a parou de me chupar e eu a fuzilei frustrada. Ela apenas me beijou, me deixando sentir meu próprio gosto. A brasileira desgrudou nossos lábios e entrelaçou minha perna na sua cintura. Nossos sexos se encontraram e gememos baixo pela sensibilidade. S\a masturbou seu membro uns segundos e logo o guiou até a minha entrada. Fechei os olhos deixando meu corpo cair totalmente na cama, e sentindo ela me preencher aos poucos.

A brasileira iniciou movimentos lentos e foi acelerando gradativamente, nos tirando gemidos prazerosos. Sua mão alcançou meu seio novamente e eu jurei que explodiria de tesão no momento. Nossos corpos estavam suados, fervilhando, necessitados de alívio e muito reativos às sensações proporcionadas pela contato íntimo.

Abri os olhos e encarei os da minha noiva. Brilhantes, intensos, desejosos, prazerosos. Meu ventre contraiu, minhas paredes começaram a se fechar ao redor dela, anunciando a proximidade de meu ápice. Percebendo isso, S\a passou a ir mais fundo e rápido em mim, eu era só gemidos, remexendo meu corpo agoniado e trêmulo. Um arrepio agressivo correu minha espinha, meu corpo passou a sofrer espasmos e meus gemidos aumentaram pelas sensações.

- Vem, babe... Goza pra mim...- A voz de S

sai rouca.

Aquilo foi suficiente pra eu sentir meu ventre contrair forte e eu gozar maravilhosamente bem, gemendo alto o nome da minha noiva. Eu segurou minha cintura e continuou os movimentos rápidos, me deixando extasiada pelo orgasmo e não demorei a sentir seu líquido se misturar com o meu, ouvindo ela gemer com o corpo vibrando.

A brasileira se retirou devagar de dentro de mim e deitar ao meu lado, me puxando para os seus braços. Me aconcheguei em seu peito, com minha barriga volumosa parcialmente em cima da sua. Ela beijou minha testa suada e acariciou minha barriga ternamente.

- Te amo...- Sussurro após minutos em silêncio.
- Amo vocês, muito.- Responde sorrindo e eu faço o mesmo.

Quem diria que aquela brasileira que surtou ao me conhecer estaria namorando comigo a seis anos, sendo minha noiva agora e futura esposa, mãe do meu filho e se der tudo certo, mãe dos próximos também. Não poderia querer mais nada.

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Dias depois...

S/n S\s POV

Eu e Camila aproveitamos muito nossos dias no México. Curtimos Cancún, fomos para Cuba num barco luxuoso e encontramos alguns de seus familiares que ainda moram no país. Foram dias muito proveitosos e relaxante pra nós.

O momento do pedido de casamento foi gravado pelas pessoas que estavam no restaurante conosco e não demorou para vários vídeos estarem rodando a internet. Os fãs subiram tag em dois segundos, comentando, surtando horrores, alguns até chorando e gritando em vídeos de react. Eu e Camila rachamos de rir vendo a repercussão disso.

Ninguém além de mim, Hanna e Priscila sabia sobre o pedido, então foi uma surpresa pra literalmente todo mundo. Meus pais e meus sogros nos encheram de mensagens e ligações em euforia, já nossas amigas foi aquele surto de sempre. Dinah, doida como é, soltou um foguete na casa dela, eu ri tanto quando ela contou isso.

Nós duas, no mesmo dia, fizemos uns stories apenas pra dar uma confirmação real. Não sei quem estava mais feliz por isso, eu, Camila, nossa família ou os fãs. Todo mundo em surto eterno.

A mídia encheu meu empresário e a de Camila de mensagens querendo nos entrevistar, emails e mais emails. Mas decidimos atender a eles quando voltássemos para LA.

Voltamos para LA, passei mais alguns dias com minha namorada e depois tive que ir para Portland, os jogos finalmente iniciaram. Fui apresentada ao time, muito bem recebida pela equipe e comissão. Debinha e Andressinha me ajudaram bastante na adaptação à minha nova rotina, em um time novo e numa cidade nova. E finalmente hoje é o início do campeonato, minha estréia no time, espero que eu comece bem.

Estava no vestuário com as meninas, tinha feito amizade com as meninas rapidamente, já tínhamos altas palhaçadas juntas. Terminei de calçar minha chuteira preta e ajustei a equipagem no meu corpo. O treinador Mark nos chamou e logo saímos do vestuário.

O jogo de hoje é contra o Houston Dash, no estádio do Portland mesmo. Nada como um jogo em casa pra dar mais incentivo, tendo a torcida dando apoio.

Fizemos uma roda com a comissão toda, ouvindo o que era nos passado. Nos hidratamos e fomos para o túnel. Encontrei as jogadoras adversárias e cumprimentei as que eu já conhecia de quando eu jogava no Orlando Pride. Ficamos em fila vendo que o estádio estava relativamente cheio. Segurei a mão da garotinha ao meu lado, ela estava toda elétrica conversando comigo. Cumprimentei as árbitras e logo estávamos entrando em campo novamente, após o aquecimento de minutos atrás.

Sorri ao ver toda aquela multidão ali pra apreciar o jogo, dar apoio e torcer. Camila, Dinah, Lauren e Sofi estavam ali, elas vieram ontem pra minha casa. Fiquei muito feliz por isso, amava quando minhas amigas iam a algum jogo meu.

Nos posicionamos lado a lado no campo, iniciando o hino do país, cumprimentamos as jogadoras e as árbitras novamente, as crianças saíram de campo e eu fui com as meninas para a lateral do campo onde estava as reservas, o técnico e o preparador físico. Depois de uns minutos o campo e a posse de bola foram decididos, logo nos posicionamos no nosso lado do campo. 

Estiquei meu pescoço, movimentando meu corpo mais um pouco e respirei fundo. Mais uma estréia...

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O segundo tempo já estava na metade, o placar do jogo era 2x2, bem acirrado real. E nem é jogo decisivo de título.

Eu estava completamente suada, correndo quase o campo todo, tentando fazer pelo menos um gol pra começar bem. Sofri umas 200 faltas já, arranhei a coxa na grama, caí quase de cara no chão, minha perna estava gritando por socorro desde o primeiro minuto de jogo. Vou sair daqui na merda mesmo.

Debinha com a bola tentando sair da marcação da adversária. A baixinha corre pra um caralho e era difícil ser alcançada. Eu estava pela lateral direita acompanhando a dinâmica do jogo. Tinha duas jogadoras me perseguindo o jogo toda. Eu encostava dois segundos na bola e uma me derrubava, mas pelo menos as duas já tinha cartão amarelo nas costas.

- AVANÇA, S\N!!!- Ouço Mark gritando exasperado na lateral e assim faço.

Corri rápido tendo uma adversário na minha cola. Vi Debinha numa disputa pela bola com uma jogadora, ela conseguiu a vantagem e eu passei bem ao seu lado na hora. A baixinha tocou a bola e eu dei alguns passos largos pra frente. Aproveitei que ainda estava livre das adversárias e chutei para o gol de fora da área mesmo. Vi o percurso da bola indo alta, a goleira pulou atrasada e acabou não conseguindo defender. Gol porra!!!

Abri um sorriso enorme e senti Debinha pulando nas minhas costas. Logo o resto das meninas me abraçaram animadas, enquanto a torcida gritava eufórica. Suspirei satisfeita e voltamos para o nosso lado do campo.

O jogo reiniciou com pressão do time adversário pra tentar empatar o jogo novamente. Mark fez uma substituição pra conter os ataques na nossa área. Eu estava na marcação como a maioria, tinha trocado de posição com Andressinha e ficado no meio.

Numa roubada de bola, Heath conseguiu a posse e disparou para o contra-ataque, eu não perdi tempo e fiz o mesmo. A morena me viu e tocou a bola pra mim. Dominei e corri mais ainda, tinha apenas duas zagueiras na defesa e outras duas marcando eu e Heath atrás de nós. Estava quase na entrada da área, encarando a goleira vindo na minha direção, mas fui impedida de prosseguir quando senti meu tornozelo ser atingido por trás.

Soltei um grito dolorido, meu pé torceu e eu caí na grama já chorando pela dor e me contorcendo muito. Meu pé doía pra um caralho e eu o segurava tentando fazer a dor diminuir. A árbitra apitou e logo senti algumas meninas ao meu redor.

- S\a, consegue levantar?- Ouço a voz preocupada de Debinha perto de mim.
- Não...- Murmuro chorando de dor.
- Já estão vindo te atender.- Andressinha fala em seguida.

Abri os olhos devagar, mas fechei rápido assim que tentei mover meu pé. Estava com medo de ter me machucado sério agora. Uns caras se aproximaram com um carrinho trazendo uma maca. Coloquei as mãos no rosto sentindo o jato frio do spray no meu tornozelo.

- Está muito inchado, cê vai ter que sair.- O cara diz e eu o finalmente o encaro.
- Tudo bem, mano. Só não consigo mover o pé.- Eu falo me sentando na grama e fazendo careta.

Ele e Heath me ajudaram a ficar de pé em uma só perna, me apoiando nos dois eu sentei na maca do carrinho, logo saindo do campo. A torcida gritou animada, batendo palmas e eu sorri um pouco e acenei em agradecimento. Minha namorada deve estar em desespero, espero que ela não passe mal.

O preparador físico do time me ajudou a descer do carrinho e me deu apoio pra caminhar para o túnel. Informou que me levaria pro hospital porque a falta foi bem feia e precisava saber se não deu nenhuma merda. Pegamos minha mochila no vestuário e logo fomos para a ambulância no estacionamento do estádio.

Assim que o carro se moveu eu peguei meu celular e avisei Camila sobre estar indo para o hospital, pedindo pra ela não ficar nervosa porque era necessário um exame detalhado, mas eu estava morrendo de nervoso com isso. Até agora meu pé latejava, estava muito inchado e vermelho. Dor era tudo que eu sentia no momento, choraria de novo.

Ligação On

- S/a, diz o nome do hospital que vou agora com as meninas.- A voz afobada da minha namorada é ouvida.
- O Hospital Geral, Cami. Cê está com a chave do meu carro, pede pra Lauren dirigir.- Eu falo.
- Mas cê ainda está sentindo muita dor?- Questiona preocupada.
- Não sinto nada além de dor no momento.- Eu falo rindo da minha desgraça. O movimento do carro não ajudava muito a estabilidade do meu pé fodido.
- Olha, eu quase ponho teu filho pra fora, maldita! Já disse que não tenho emocional pra ver seus jogos.- Camila diz bufando.
- Oxi, mulher! E eu vou fazer o que se são ossos do ofício?- Questiono achando graça dela revoltada.
- Poderia trabalhar numa profissão mais calma tipo mecânico.- Diz e eu gargalho na hora.- Enfim, já estamos indo para o hospital.
- Tá bom, cuidado!

Ligação Off

Em mais ou menos meia hora nós chegamos ao hospital. O preparador me ajudou a sentar na cadeira de rodas e entramos no hospital. Eu não conseguia andar real. Medo.

Ele me levou para a recpção, conversou com uma mulher e logo fomos guiados para a sala de raio x onde estava o ortopedista. Fiz o procedimento do raio x e logo fui levada para a sala do médico, onde ele explicaria o que aconteceu.

- Bem, pelas imagens você sofreu ruptura de três ligamentos no tornozelo.- Ele fala me encarando.
- Oh droga!- Exclamo nervosa.
- Foi uma torção nível três, bem arriscada por sinal. Mas aparentemente não precisará de cirurgia.- Ele diz e eu suspiro em alívio.- O que houve foi que um pedaço de um dos ligamentos foi arrancado do osso, e os outros dois foi rompido mesmo. Você precisará de fisioterapia e terá que usar uma bota ortopédica por 4 semanas. O resto das recomendações o fisioteapeuta vai passar.

Passei a mão no cabelo desgostosa daquilo, mas era necessário. Meu preparador físico conversou mais um pouco com o médico, vários remédios foram passados e mais algumas recomendações. Após tudo esclarecido nós agradecemos o médico e saímos da sala. Eu encarava meu pé inchado e dolorido, prevejo muitos gritos pra massagear isso. Hans foi empurrando a cadeira e informado que marcaria uma consulta com o fisio amanhã mesmo. Chegamos à recepção do hospital e logo vi Cami, Sofi, Laur e Di sentadas nas cadeiras.

- S\a!- Cami exclama e salta da cadeira.- Como está? Não consegue andar ainda? Ai, céus!- Diz rápido em desespero e eu seguro suas mãos. As meninas se aproximaram em seguida.
- Calma, babe! Eu ainda não consigo andar por conta da dor.- Eu explico calmamente.
- E o que o médico disse?- Laur questiona me encarando.
- Rompi três ligamentos, vou ter fisioterapia e tenho que usar uma bota pra imobilizar a área.- Eu respondo.
- Eita, foi de foder mesmo, hein?- Dinah comenta e Camila lhe dá um tapa no braço.- Ai! Agressiva.
- Bem, S/a, vou marcar a consulta pra amanhã a tarde. Provavelmente cê vai ficar no mínimo um mês sem jogar.- Hans pronuncia.
- Nem comecei direito e já saí.- Resmungo.
- Vamos fazer tudo necessário pra cê ficar bem logo, e você tem que seguir as recomendações também.- Ele diz e eu assinto.

Nós saímos do hospital e pude ver vários paparazzis ali na entrada tentando descobrir algo. Passamos por eles e chegamos ao meu carro. Hans me ajudou a sentar no banco do passageiro e eu quase chorei de novo. Inferno de torsão!

Logo ele se despediu e foi embora. Laur sentou no banco do motorista e as meninas atrás. Camila colocou a mão no meu peito e eu a segurei, beijando seus dedos. Fomos o caminho conversando sobre meu acidente em campo, pelo que elas disseram a jogadora que fez a falta foi em expulsa na hora. Sofi ria contando do surto de Camila querendo bater na mulher. Hormônios.

Nós paramos em uma farmácia e minha noiva foi comprar os medicamentos e tudo que eu precisava. Paramos também em um estabelecimento especialista em equipamentos ortopédicos e Cami comprou um par de muletas pra eu usar já que a situação era complicada.

Chegamos na minha casa, Laur estacionou na garagem e Dinah quem me ajudou a entrar em casa. A pior parte foi subir a escada naquela condição. Quase três anos depois e eu finalmente estava no meu quarto. Com ajuda de Camila eu tirei aquela roupa do jogo ainda (credo!), eu gemia de dor até com o tecido tocando meu pé. Dor do caralho essa.

Peguei uma muleta e fui para o banheiro devagar. Camila entrou no box comigo e me deu banho.

Agora que deu ruim tá top, né mano?

Após o banho e após nos vestir, nos deitamos na cama.

- Laur e Sofi estão fazendo o jantar, eu vou fazer massagem no seu pé.- Cami diz e eu entro em desespero na hora.
- Cami, pelo amor de Ally, não toca no meu pé não.- Imploro já sentindo a dor aumentar.
- S\a, são recomendações médicas cê sabe.- Diz já pegando o gel que comprou.
- Amor, eu vou chorar.- Na verdade eu já estava chorando mesmo.
- Mas é necessário, amor.- Fala calma sentando na ponta da cama, perto do meu pé destruído.- E ainda está muito inchado.
- Cê quer foder meu cu? Eu deixo, mas não toca nesse inferno aí não.- Eu digo rápido e a latina gargalha alto.- Não ri, Camila. Essa porra dói.
- E anal, não?- Questiona ainda rindo.
- Não sei , nunca dei, mas dizem que sim, porém certeza que não dói tanto quanto isso aqui não.- Retruco e ela ri mais ainda.
- Tá bom, agora dá o pezinho.- Diz.
- Eu sou cachorra agora?- Questiono incrédula.
- Sim, minha cadelinha.- Fala risonha se esticando pra me dar um selinho.

Ela despejou gel nas mãos e espalhou, meu corpo travou todo em aflição antecipada. Gritei alto só sentindo a ponta de seu dedo na minha pele. Camila começou movimentos vagarosos e cuidadosos mas que me fizeram chorar na hora. Eu me contorcia toda na cama, chorando. Dinah entrou no quarto minutos depois e fez careta ao ver meu estado, mas não perdeu tempo em me gravar, me zoar na internet e fugir. Maldita polinésia!

Depois daquela tortura de longos minutos, Camila largou meu pé e eu me mantive largada na cama na merda mesmo. Minha noiva deitou ao meu lado e me aconchegou em seu peito, suspirei sentindo ela iniciar um cafuné em mim. Pousei minha mão na sua barriga de quase seis meses e acariciei ternamente.

- Filho, eu aconselho você a não me seguir como exemplo pra decidir o trabalho da sua vida. Dá malzão às vezes.- Eu falo sozinha e Cami ri levemente.- Segue sua mama porque o trabalho dela é mais leve que o meu.
- Mas cansativo da mesma forma.- Ela retruca passando a mão na sua barriga.

Ficamos conversando ali e acariciando sua barriga. Eu amava ficar assim, amava conversar com nosso filho.

Sentei na cama rapidamente e encarei Cami, as duas assustadas.

- Ele mexeu?- Eu questiono com a voz baixa.
- Sim, amor.- Responde sorrindo abertamente.

Eu sorri me arrastando pela cama até parar de frente pra sua barriga e encostar o rosto ali.

- Filho, mexe pra mamãe, vai.- Falo sorrindo e acariciando a barriga de Camila.- Conversa comigo e eu prometo lhe dar chocolate escondido da mamãe Cami.
- Tem nem vergonha na cara.- Camila fala e em seguida sentimos outro movimento, dessa vez mais forte.- Não ouça sua mãe não, hijo.

Nós sorrimos e ficamos naquela conversa, com ele se mexendo animadamente até. Camila disse que não doía, mas era uma sensação diferente. E pelo jeito o latino é bem elétrico também.

- Amor, temos que decidir o nome dele.- Ela fala acariciando meu cabelo.
- Cê tem algum nome em mente?- Questiono apoiando o queixo na sua barriga e lhe encarando.
- Eu estava pensando em uns com a mama e gostamos de alguns, porém eu quero que ele tenha um pouco do cubano, com o brasileiro e norte americano que a gente tem.- Ela explica.- O que acha?
- Acho ótimo.- Respondo.- Quais nomes pensou?
- Gael, Caleb, Stephen, Nicolas, Juan, Thomas e Yan.- Numera pesantiva.
- Gostei de todos e também pensei em Heitor e Theo.- Eu pronuncio em português.
- Gostei também.- Diz sorrindo.- Temos os nomes, falta só decidir qual será o escolhido para o pequeno Cabello- S\s.
- O sobrenome já tem um peso enorme, além de lindo, né? Dá licença.- Falo convencida e ela gargalha.

Nós continuamos conversando sobre esse assunto por um tempo. Ainda sentia meu pé doendo, mas parecia que aos poucos estava melhorando da dor, mesmo ainda incomodando. Sofi surgiu com uma bandeja que era nosso jantar, enchi minha cunhadinha de beijos e avisei que ela poderia pegar o Xbox pra jogar com as meninas na sala de jogos.

Eu só queria que esse maldito pé parasse de doer. Já prevejo minha insônia por dias.

Oi, amores! Espero que tenham gostado e ajudem a escolher o nome do herdeiro Cabello-S/s.

Então, como eu sou um amor de pessoas, vou escrever mais uns dois ou três capítulos antes de finalizar. Até pra acompanhar essa vibe mãe que elas terão com os filhos e etc. Alright? É isto!

Comentem aí!
Beijos!

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