Ninety Days

By GeovanaJackson

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Ela tem noventa dias para render-se... **ADAPTAÇÃO** More

Sinopse
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Are you ready for the part two?
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Do you have frameworks for part three?
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Epílogo

Capítulo 23

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By GeovanaJackson

Christian

Semanas antes...

The Grace navega suavemente pelas águas calmas, o vento balançando o meu cabelo. Olho para o horizonte e suspiro, puxando meu celular do bolso.

Já havia dias que eu não via Anastasia, suas fotos no meu telefone sendo a única forma de matar a saudade.

Deus, sinto falta dela.

Digito o número de Elliot e espero impacientemente ele atender a maldita chamada. Demora três longos toques, mas finalmente sua voz soa do outro lado da linha.

— Coloque Anastasia no carro e a mande para mim. — ele suspira e consigo ouvir papéis sendo remexidos ao fundo.

— Graças a Deus, porra. Ela está ficando insuportável. — rio, ajeitando meus óculos escuros no rosto. — Ela pode ser um demônio quando quer.

— Eu pensei que você gostava dela. — Elliot bufa.

— Eu gosto, mas isso não significa que quase não enlouqueci ao lidar com ela. — ele ri e suspira novamente. — Não sei se isso vai te interessar mas Anastasia tem perguntado sobre você. Ela parece realmente preocupada com o seu sumiço.

— Não diga nada a ela, Anastasia não precisa se preocupar com assuntos tão desgastantes.

— Claro, eu concordo.

— Ótimo. Vejo você em Veneza.

— Não que é saber o que ela disse? — Elliot não fez questão de esconder a alegria no timbre de voz.

— Não estou interessado, realmente.

É uma mentira absurda, mas ele não precisa saber disso.

— Ela sente a sua falta. — Elliot não desiste, me enchendo de informações verdadeiramente relevantes.

— Arrume tudo e a coloque no carro, você tem duas horas.

Encerro a ligação e olho para o mar novamente, meu coroação acelerando no peito.

Ela sente a minha falta, porra.

É um turbilhão de sentimentos estranhos. Ao mesmo tempo que é imensamente gratificante também me deixa em pânico.

Dispenso a garota que minha equipe contratou para se passar por Anastasia, mas peço que ela se mantenha por perto em caso de necessidade. Eu esperava não ser preciso, mas as coisas estavam realmente tomando um rumo fodido e eu tenho a obrigação de proteger a minha dea, custe o que custar.

Segundo Gregório, meu chefe de segurança, Emiliano está uma bomba relógio, atirando para todos os lados e Leila tem se aproveitado da situação para se fazer de santa e encher a cabeça do irmão de merdas.

Emiliano é impulsivo, mas não é idiota. Ele sabe muito bem como as coisas funcionam comigo e acredito que nada de mais grave vai acontecer.

Espero, pelo menos.

A situação no Nostros também não foi o meu melhor movimento mas porra, o filho da puta colocou as mãos na minha mulher.

Ninguém toca no que me pertence.

Meu celular vibra, o lembrete da minha vídeo conferência com alguns contatos em Los Angeles notificado na tela.

— Christian, bom te ver. —  Alonzo Ozório me saúda com um sorriso, acendendo um charuto.

— Igualmente, Alonzo. Como vão as coisas? — ele dá de ombros e passa a mão esquerda pelos cabelos brancos.

— Não estão no seu melhor momento mas não é nada que não podemos lidar. — arqueio uma sobrancelha e ele suspira pesadamente.

— É o seu filho?

— Não, Nacho está bem, Elisa também. É só que tem acontecido algumas coisas estranhas que nós ainda não conseguimos descobrir o motivo e principalmente quem está por trás. — me remexo na poltrona.

— Seja mais claro, Alonzo. — rosno impaciente.

— Alguns dos meus homens foram mortos a algumas semanas atrás sem nenhum motivo aparente.

— Se foram mortos motivos haviam, Alonzo. — ele nega com a cabeça e apaga o charuto num cinzeiro, olhando para mim.

— Eu te garanto que não, Christian. Estarei em Veneza, lá te explico  melhor.

— Tudo bem, então. Vamos falar do que realmente importa.

Minha conversa com Alonzo não foi longa. Eu precisava da minha carga de armas para o Oriente Médio e ele era o homem indicado.

— Don? — Lauro enfia a cabeça pela fresta da porta. — A senhorita Steele já está a bordo.

— Já estou indo. — ele assente e se retira novamente, fechando a porta.

Respondo mais um par de emails e saio do escritório quase correndo. Subo as escadas de dois em dois degraus e piso no convés, meus olhos procurando pelas formas perfeitas da minha dea.

Anastasia aparece na minha frente, linda como sempre, pena que quase nua. Por Deus, shorts jeans não combinam com a posição dela.

— O que diabos você está vestindo? — rosno, desviando meus olhos dela para a garrafa de champagne.

Anastasia se vira para mim e revira os olhos, seu corpo nitidamente tenso.

— Eu pareço com o que eu bem quero e você não tem conta com isso, porra. — ela explode, jogando as mãos para o alto. — Você some por três dias sem dar notícias e agora reaparece latindo ordens como um demônio desgraçado. Você me trata como uma escrava que acata todas as ordens do seu dono mas olha só, eu não sou a porra da sua escrava e eu não tenho um dono do caralho.

Anastasia empurra o meu peito e agarra a garrafa, caminhando pela popa. Rio da sua raiva mal contida e me viro para ir atrás dela e puxá-la para os meus braços mas seus passos cambaleantes perto demais da beirada desfazem meu sorriso instantaneamente.

Grito seu nome, pedindo que ela se afastasse da borda, mas Anastasia parece não ouvir. Ela aperta a garrafa quase ao ponto de quebrá-la e vacila, quase caindo na água.

— Anastasia, por Deus, se afaste da borda. — grito novamente e corro atrás dela, mas ela tropeça nos próprios pés e cai no mar.

O ar escapa dos meus pulmões e meu coração acelera quase dolorosamente no peito. Corro até a borda e pulo no mar atrás dela, envolvendo meus braços ao seu redor.

Por sorte Lauro também estava por perto. Ele joga uma bóia para mim e pega Anastasia dos meus braços, deitando-a no assoalho amadeirado do convés. Tiro os cabelos molhados do seu rosto e checo seu pulso, um batimento fraco aumentando ainda mais o meu desespero.

Me ajoelho no chão e começo a massagem, pressionando seu peito e sentindo o pulso.

— Vamos, baby, não faça isso comigo. — acaricio seu rosto e tento controlar meu pânico crescente. — Anastasia, querida, pode me ouvir? — sussurro no seu ouvido.

Ela estremece e começa a tossir. Suspiro aliviado e a ajudo a se sentar, esfregando as suas costas.

Ela olha para mim meio grogue, tentando se situar novamente. Lauro me entrega algumas toalhas e eu a envolvo, segurando-a contra o meu peito firmemente. Caminho apressado até o quatro e a coloco no colchão fofo, mantendo meus braços ainda ao seu redor.

— O que houve? — Anastasia pergunta enquanto esfrego seu cabelo.

Ela parecia a ponto de perde a consciência a qualquer momento, o que ressuscitou a minha preocupação.

E se ela tiver batido a cabeça e eu não vi?

— Você desceu as escadas correndo e caiu no mar. Por sorte eu estava perto e consegui pegá-la mas isso não muda o fato de você quase ter se afogado. — suspiro e fecho os olhos, imagens e cenários desagradáveis vindo na minha mente. — Porra, Anastasia, eu nunca me senti tão preocupado. Eu quero te matar por ser tão imprudente mas estou tão aliviado por estar bem.

Ela se remexe nos meus braços e acaricia meu rosto suavemente.

— Você me salvou?

— Eu estava quase atrás de você, consegui agir rápido mas não quero nem pensar no que poderia ter acontecido. — estremeço e a aperto mais forte, sentindo seu cheiro.

Deus, eu não posso perdê-la.

Centenas de finais trágicos e dolorosos vêm na minha cabeça, cada um pior do que o outro e o meu coração aperta no peito, quase roubando meu ar novamente.

— Queria tomar um banho. — Anastasia tenta se levantar mas a seguro perto.

— Não vou te deixar sozinha. A cinco minutos atrás você nem respirava, Anastasia. Se você quiser eu vou te dar banho.

Ela olha para mim com sobrancelhas arqueadas, mas suspira e assume a derrota.

Isso mesmo, baby, não adianta discutir.

Eu só quero tê-la por perto e me certificar de que não teremos mais surpresas desagradáveis. Abraça-la e sentir o calor dela, sua pele suave e cheirosa.

Preparar o banho foi fácil, saber que ela estava sem calcinha que foi o difícil para mim. Precisei de todo o meu alto controle para não saltar sobre ela como um demônio obsessivo.

Anastasia não escondeu o quão afetada ficou com o meu sumiço repentino e culpa pesou nos meus ombros. Ela sente a minha falta da mesma forma que eu sinto a dela e a situação atual está uma bagunça  completa.

Por quê as coisas têm que ser tão complicadas?

Segurei seu corpo delicado até a água da banheira ficar fria. A carreguei novamente para o quarto e fiquei ao seu lado até seus olhos se fecharem. Anastasia mergulhou num sono tranquilo, ressonando baixinho enquanto eu me acomodava na poltrona e acariciava seu rosto.

O barulho do helicóptero alivia um pouco a tensão dos meus ombros, mas só um pouco. Tudo fica silencioso outra vez e uma batida suave soa na porta minutos depois, o médico que Lauro chamou enfiando a cabeça pela fresta.

Ele foi cauteloso e minucioso, me garantindo que nada de mais grave havia acontecido e que agora a minha garota só precisava descansar.

Beijo a testa de Anastasia e acaricio seu cabelo uma última vez antes de sair para o convés novamente.

A noite está quente e calma, quase romântica. A brisa suave bate no meu rosto e traz a paz que eu tanto preciso.

Hoje foi um dia de merda, ponto.

Pego uma garrafa de uísque do bar e me aventuro na hidromassagem. Lauro aparece, informando que dispensou o resto da tripulação e que já estava se retirando também.

Olho para a lua cheia e brilhante no céu e suspiro frustado, raiva ainda correndo pelas minhas veias.

Como Anastasia pôde ser tão inconsequente?

Ela pode me odiar, pode não querer ficar comigo ao final dos nossos três meses, mas ela não pode brincar com a própria vida como se não fosse grande coisa.

O meu mundo é violento e perigoso, toda atenção ainda não é suficiente e se ela decidir ficar preciso da sua cautela e cuidado vinte e quatro horas por dia.

Uma sombra esquia à minha esquerda chama a minha atenção, uma  Anastasia curiosa olhando tudo ao seu redor.

— Sem sono? — ela pula e grita, olhando na minha direção.

Sorrio docemente e tomo mais um gole do meu uísque, tentando ignorar o desenho perfeito do seu corpo nu coberto pelo roupão de cetim quase transparente.

— Vi que está se sentindo melhor, por que não se junta a mim?

— Onde estão todos os empregados? — Anastasia desvia os olhos e torce nervosamente o laço do roupão.

— Não se preocupe, eles estão longe de vista. — sorrio e tomo mais um gole. — Precisa de outro convite, Anastasia?

Anastasia suspira e me escara incerta. Quase posso ver as engrenagens trabalhando feita loucas na sua cabeça, moral batendo de frente com desejo.

Ela remexe os ombros e olha para mim novamente com olhos brilhantes e conceitos renovados. Fazendo um show em desfazer o laço e deixar a maldita coisa cair no chão eu já era uma causa perdida antes mesmo dela começar.

Anastasia caminha rebolante e entra na banheira com toda a classe imaginável, meu pau aprovando cada movimento. Ela me olha e se arrasta até mim, subindo no meu colo.

Engulo, obrigando meus olhos a fitarem seu rosto e não outras partes que com certeza vão me ter de joelhos facilmente.

Eu disse que já era uma causa perdida.

Me mexo para senti-la melhor no meu colo e Anastasia geme, rolando os quadris perigosamente perto do meu pau. Seus dentes puxam meu lábio inferior antes dela enfiar a língua na minha boca e me arrastar para meu lugar feliz.

Desço minhas mãos pelo seu corpo e agarro sua bunda redonda, mantendo-a no meu colo e sua boceta perto do meu pau.

Bem aqui, baby.

— Senti sua falta. — Anastasia sussurra num fio de voz, beijando meu queixo.

— Que ótima maneira de demonstrar isso, baby, mas nada vai acontecer até você estar certa do que quer.

Perdi o calor do corpo dela mais rápido do que um suspiro.

Anastasia empurra meu peito e sai da banheira rapidamente, pegando o roupão pelo caminho. O sentimento de perda foi horrível, mas ser ignorado foi pior.

Joguei a cabeça para trás e gemi.

Eu sou a porra de um idiota.

Ela estava aqui, solícita e animada. Veio por vontade própria, admitiu sentir a minha falta e eu estrago tudo.

Filho da puta otário.

Saio da banheira e corro atrás dela, descendo as escadas rapidamente e me aventurando pelos corredores escuros.

Anastasia olha para as portas e abre a que julga ser a certa, fazendo um sorriso aparecer nos meus lábios.

Bem vinda à minha cabine, baby.

Eu a sigo com passos silenciosos e entro antes que a porte fechasse. Ela acende a luz e olha em volta, seus ombros ficando tensos.

Fecho a porta com um clique e giro a chave na fechadura. Apago a luz novamente, deixando só a claridade da lua iluminar o quatro e me aproximo dela, sentindo o cheiro maravilhoso dos seus cabelos.

— Adoro quando você puxa o meu cabelo. — sussurro e ela estremece, arfando baixinho.

Agarro sua cintura e a giro para mim, desfazendo o laço do roupão e deixando-o cair aos seus pés. Os olhos azuis incríveis dela brilham sensualmente e meu coração quase para.

Eu vou me tornar um maricas.

Desço meus olhos pelo seu corpo perfeito, dando a ela a chance de se afastar e me pedir para sair, mas Anastasia não fala nada, só continua me olhando quanto respira rápido.

Finalmente, porra.

Avanço sobre ela com toda a vontade que eu tenho guardada a sete longos anos.

Anastasia Steele, por fim minha.

Aperto sua bunda e a puxo para mim, levantando-a no meu colo até a cama. Anastasia me dá um olhar pesado e joga as mãos para cima, se oferecendo espontaneamente.

Eu nunca tive tanta sorte, isso tem que estar errado.

— Anastasia, eu não sou tão forte assim, baby. Se começarmos agora eu não vou ser capa de parar. Eu não vou te forçar a ficar comigo, mas se atravessarmos essa fonteira eu vou te foder, quando e onde eu quiser.

Anastasia espalha as pernas mais amplamente e suspira, abrindo os braços no colchão.

— Então me foda, Christian. — ela se senta e beija a minha barriga, olhando para mim sob os cílios longos. — Do jeito que você quiser.

Eu estava a um passo de um colapso, mas não morreria antes de tê-la agora.

Um infarto pode esperar.

— Cazzo, dannato demone. — rosno com os dentes cerrados e me aproximo mais dela, deixando meu pênis na altura da sua boca.

As pequenas mãos de Anastasia seguram meu pau num punho firme e ela sorri orgulhosa.

— Agarre o meu cabelo e me dê o castigo que mereço.

As palavras dela bateram a minha sanidade e o meu ar para longe.

A minha dea, perfeita e delicada. A mulher que vai ser a minha esposa e mãe dos meus filhos num futuro próximo está se rendendo e se entregando para mim do jeito que eu quero, no ritmo que eu quiser ditar.

Poderia ser mais perfeita?

— Você quer ser tratada como uma cadela, baby? É isso que você quer? — Anastasia inclina a cabeça para trás e bate os cílios inocentemente, mordendo o lábio inferior.

— Sim, senhor.

Pronto, meu demônio finalmente saiu da gaiola e agora quer a sua taxa de entretenimento.

Aperto seu cabelo com mais força e Anastasia sorri, se remexendo e afastando as pernas mais amplamente. Deslizo meu pau suavemente na sua boca até a garganta. Movo meus quadris mais rápido, não dando tempo para recuperar o fôlego.

— Você é a coisa mais preciosa da minha vida, Anastasia. — minha voz falha mas ela parece não perceber. Esfrego meu polegar na sua bochecha e ela fecha os olhos com um suspiro, se deleitando com o carinho. — Me fale se for demais para você, querida.

Anastasia olha para mim toda irônica, antes de me levar mais fundo na sua garganta e me fazer ver estrelas. 

Porra, isso é novo para mim.

Ela é promíscua, desinibida e autoritária; uma combinação interessante, eu diria. Não houve hesitação ou reservas, minha dea só aceitou o que eu dava e me mostrou que não está para brincadeira.

Anastasia acelere, frenética e sinto o orgasmo balançar o meu corpo. Ela tinha um propósito, não me dando chance de escolha a não ser render e admitir que sim, é ela quem manda.

Puxo meu pau da sua boca e ela sorri triunfante, esfregando o lábio inchado e vermelho.

Agarro seu corpo e a viro na cama, respirando fundo. Eu preciso recuperar o equilíbrio e olhar para ela agora não vai me ajudar em nada.

Faço Anastasia chupar dois dedos e os enfio na sua boceta, sorrindo abertamente. Minha dea estava fodidamente molhada, pronta para me receber.

— Acho que está pronta dea. — seu corpo estremece e ela suspira.

Lambo seu ombro e deslizo meu pau na sua fenda encharcada lentamente, aproveitando e descobrindo cada centímetro. Abraço Anastasia firmemente e meto até o fim numa única estocada, fazendo-a gritar e se contorcer.

Anastasia estava impaciente, afundando as minhas no colchão e implorando cada vez mais alto. Ela gemia e gritava, encontrando cada movimento meu enquanto pedia por mais.

Eu a fodo com força, da maneira que ela queria, mas Anastasia ainda berrava por mais até perder o fôlego. Diminuo o ritmo e ela bufa.

A empurro na cama, colocando-a de quatro. Anastasia esfrega os mamilos no lençol e geme, afastando mais as pernas.

— Me mostre essa bunda linda, dea. — mordo a carne antes de lamber meu polegar e pressionar contra o seu ânus.

Anastasia engasga e posso imaginar seus olhos se arregalando enquanto horror colore as suas bochechas.

— Don... — a voz dela sai quebrada, incerta, e eu sorrio.

— Calma, dea. Nós vamos chegar lá mas não hoje.

Anastasia relaxa novamente e se dobra à minha vontade, empinando a bunda para mim. Deito sobre ela e volto a fodê-la preguiçosamente enquanto desenho círculos no seu clitóris.

— Abra a boca, baby. — ela fez, chupando obedientemente, até me deixar satisfeito.

Anastasia puxa um travesseiro e esconde o rosto nele, gritando alto. Abrando novamente a ela geme frustada, rolando os quadris.

— Ainda não, Anastasia. Você goza junto comigo.

A seguro e volto a comê-la com força. Sua boceta me aperta e ela solta um grito estridente, gozando. Anastasia estremece e geme, mal aguentando os olhos abertos.

— Mais. Eu quero mais forte.

Gemo e volto a fodê-la com força renovada, forte e fundo. Anastasia goza outra vez e eu a giro na cama, entrando novamente até o punho.

— Goza na minha barriga, eu quero ver.

— Não, dea. — sorrio presunçoso.

Volto com um impulso louco e gozo, gritando o nome dela.

Hoje é um dia perfeito para a concepção.

Está uma noite linda, Anastásia finalmente veio para mim por livre e espontânea vontade. Estamos conectados agora, eu a amo mais que tudo no mundo e tenho certeza que o universo vai conspirar e a minha dea vai engravidar.

Anastasia estremece e tenta me empurrar, mas mantenho meu braço firme ao seu redor.

— Christian, que diabos? Você sabe que eu não tomo pílula.

Mordo o lábio inferior para não sorrir e a seguro com mais força.

— Pílulas não são completamente confiáveis, dea, por isso você tem um implante contraceptivo.

Toco o rastreador no seu braço. Ele é pequeno e até se parece com o que Leila tinha. Eu a obriguei a colocar quando começamos a ficar juntos  mas mesmo assim ainda me cuidava.

Não poderia cometer o erro de ter um filho com a mulher errada. 

— Esse dura três anos mas pode ser retirado a qualquer momento. — sorrio abertamente.

Hoje meu filho pode estar começando a crescer no seu ventre.

— Pode sair de cima de mim, por favor?

— Desculpe, dea, mas será impossível por um tempo. Será ainda mais difícil para mim ficar longe de você agora. Quando te vi pela primeira vez eu fiquei apavorado. Me assustava pensar tanto numa mulher que eu nem sabia se era real, mas com o passar do tempo seu rosto se tornou mais frequente nos meus sonhos e a medida que os quadros iam decorando as paredes comecei a idealizar tudo sobre você. Você é a minha vida, Anastasia. — beijo suavemente seus lábios.

Ela suspira e morde o lábio inferior, tentando ocultar um sorriso.

Meu coração acelera novamente no peito, as dúvidas sumindo na mesma hora. Eu sempre tive certeza que a amava, mas agora, aqui e com ela nos meus braços é diferente.

Amo.

Amo mais que minha própria vida.

E parte de amar é proteger e zelar. 

— Na primeira noite eu me lembro de ter olhado para você até ficar claro. Quando mais eu olhava mais bonita você ficava. Eu fiquei do seu lado a noite toda sentindo seu cheiro, observando você respirar. Ainda era difícil acreditar que você realmente existia e que estava ali, deitada ao meu lado. Eu tinha um monte de coisas para fazer mas não pude deixá-la com medo de que quando eu voltasse você teria sumido.

Eu não sabia porque estava falando todas essas coisas, mas a necessidade de me abrir e expressar para ela os meus sentimentos foi mais forte que qualquer coisa.

◕ ◕ ◕

Duas semanas depois...

Ou talvez um pouco mais, sei lá. Estávamos felizes demais para nos preocuparmos com isso...

[...]

Capítulo novinho para animar o fim de semana, amores 💖.

Como eu disse para vocês eu estou com o braço machucado mas fiz o esforço para não deixar vocês sem capítulo. Espero que tenham gostado e não se esqueçam que ainda estamos adaptando 365 Dni mas já já a história vai tomar o rumo que eu planejei.
Votem e comentem muito e até semana que vem. 💖

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