Adore You.

By LetciaPereira338

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Sibéria. Dois mil e dezessete. Amber Johnson. Tudo começa quando, um ano após a Guerra Civil, Steve Rogers... More

Cast
Prólogo (0.1)
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0.3
Século XXI (Primeira Parte)
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Segunda Parte.
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Terceira Parte.
FlashBack.
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By LetciaPereira338

No dia seguinte, refiz o caminho da noite anterior, nervosa e trêmula. Afinal, e se alguém tivesse me visto e, de repente, me reconhecesse? 

Ou pior... 

Se a polícia tivesse ignorado o chamado e os corpos ainda estivessem por lá? 

Tentei tirar isso da cabeça, afinal, eu não tinha matado eles... Ou tinha? 

Quando cheguei perto do beco, diminuí a velocidade e olhei para dentro. 

Nada. 

Soltei um pouco do ar que prendia nos pulmões e voltei a caminhar até a galeria. O Senhor Lee já tinha aberto as portas da loja e havia um pequeno burburinho enquanto alguns outros comerciantes se acumulavam na porta e conversavam com ele. 

-Ah, Amber! Que bom que você está bem! - Stan Lee se desvencilhou das outras pessoas e veio até mim, segurando minhas mãos. - Eu fiquei preocupado! 

-Preocupado? - Franzi a testa. 

-Você saiu tarde da loja e disseram que aconteceu uma tentativa de estupro... 

Tive que fingir estar surpresa, mesmo com meu coração martelando forte no peito. 

-Jura? E o que aconteceu? 

-Bem, disseram que uma garota encapuzada que desceu do céu salvou a garota. 

Franzi a testa. 

-Desceu do céu? Literalmente? 

Todos os comerciantes começaram a falar juntos e, pelo que entendi, ninguém sabia dizer de onde "a salvadora" veio, mas sabiam que ela conseguiu impedir o estupro e ainda "deu um pau" nos caras. 

Enfiei minhas mãos nos bolsos, para disfarçar o tremor, e indaguei se alguém sabia o que aconteceu com os criminosos. 

E tenho que confessar que, embora eu não fosse sentir tanto remorso assim, suspirei aliviada quando ouvi que eles foram para o Hospital e estavam presos. 

O trabalho naquele dia foi um pouco agitado por causa daquele assunto, mas continuava tão tranquilo quanto sempre. 

-Amber, menina... - Ergui o olhar para o Senhor Lee e sorri. - Aqueles livros? Está gostando? 

Assenti, empolgada. 

-Com certeza! É um ponto de vista da Guerra muito interessante! Mas o Senhor acredita mesmo que isso tudo seja verdade ou não passam de teorias? 

O Senhor Lee deu um típico sorriso de quem sabia mais do que falava e piscou o olho para mim. 

-Não é porquê é uma teoria, que não é verdade, não acha? 

Assenti e voltei para a leitura, esperando algum cliente entrar na loja, já que eu tinha arrumado ela toda e não tinha mais nada para fazer. 

As vezes, era chato ficar olhando pela janela e ficar vendo as pessoas passando de um lado para o outro enquanto eu estava preso dentro daquela loja. 

Eu tinha impressão de que estava perdendo tempo e podia estar fazendo algo mais importante do que arrumando livros, revistas, enciclopédias... 

Escutei a campainha da loja soar quando a porta abriu e abri um sorriso enorme ao ver Steve entrando. 

-Ai, caramba! Você veio! - Contornei o balcão e o abracei, dando um beijinho nele, rapidamente. 

-Eu disse que vinha te visitar esses dias, não disse? - Steve me deu outro beijinho e me soltou, olhando em volta. - Sabe de uma coisa? Já comprei livros aqui! 

Voltei para perto do Balcão, fechando o livro que eu estava lendo e encarei Steve. 

-Jura, é? 

-Aham... Inclusive, um deles foi esse aqui! - Steve pegou um livro na prateleira e folheou. - Ele é incrível! Se você se interessar, tá na minha estante. 

Concordei. Como o Senhor Lee voltou dos fundos da loja, apresentei os dois. E para minha surpresa, eles já se conheciam de algumas vezes que se encontraram por acaso, aleatoriamente. 

-Então, esse é o seu namorado? - O Senhor Lee sorriu, nos analisando. - São um casal bonito! 

Dei um sorriso discreto e deixei Steve responder, mas... 

Talvez, não tenha sido a resposta que eu esperava. 

Ele só coçou a nuca, ficando vermelho, e negando. 

-Ah, não! Na verdade, somos amigos... 

-Jura, é? Por quê? 

-Bem... - Virei e encarei Steve. 

Ainda não tínhamos tido essa conversa, porque sempre que eu tentava iniciar o assunto, algum coisa interrompia. 

-Por quê, Steve? - Peguntei, tentando levar na esportiva e não demonstrar decepção.  - Sou bonita demais para você? 

Steve riu e negou, dando de ombros.  

-Você é linda! Mas é que... - Steve franziu a testa. - Você quer ter mesmo essa conversa? Aqui? 

Neguei. Realmente, eu nem queria ter essa conversa. 

Talvez, o Senhor Lee tenha reparado o clima, porquê me liberou logo em seguida, mesmo faltando ainda dez minutos para o meu horário. 

Enrolei até as seis horas para sair e fui caminhando lado a lado com Steve, até ele pegar minha mão. 

-Hey, Amby... Olha, sobre a gente não namor... 

-Tudo bem, Steve! - Soltei a mão dele e parei na frente dele, encarando os olhos verdes. Derreti um pouco e sorri. - Eu entendo. Sério. 

-Entende? Mas eu nem falei... 

-Você não tem tempo para assumir um relacionamento e gosta da forma que a gente fica, sem cobranças. - Suspirei e falei tudo que eu já tinha pensando nesses dias. - Fora que um namoro nem passou pela sua cabeça nesses dias por causa do seu problema com a Shield e você não sab ainda se gosta mesmo de mim ou... 

Steve me interrompeu, me puxando pela cintura e olhou dentro dos meu olhos. 

-Hey, olha...Você acertou a metade, está bem? Mas errou nessa última frase. Eu gosto de você, Amber. Muito. Desde que eu era só um garoto! 

Subi minhas mãos pelos braços dele, enquanto Steve chegava para o lado, para não interromper o trânsito de pessoas pela rua. 

-Jura? 

-Sim! - Steve me deu um beijo. E me encarou de novo. - Se você não acredita em mim, é só perguntar para o Bucky! Eu... Fiquei igual um idiota quando te vi naquele dia... Quero dizer, você estava linda furiosa daquele jeito... 

Dei um risada, olhando para ele. Não consegui evitar o sorriso idiota. 

-Eu achei você fofinho... - Admiti, sentindo minhas bochechas esquentarem. - Mas... Sei lá, você era estranho. 

-E mesmo assim... - Steve me beijou e minhas mãos pararam na nuca dele. Interrompemos o beijo e nos encaramos, sorrindo. - Você quis ficar comigo! 

-Eu gosto de caras estranhos! 

E foi Steve quem deu uma risada, me beijando de novo. Dei a mão a ele e fomos conversando até uma sorveteria na rua debaixo. 

Sentei do lado dele e apoiei a cabeça no ombro de Steve, enquanto tomava um sorvete de morango. 

-Steve... Você já se apaixonou? 

Ele chegou a engasgar com o sorvete e eu segurei a risada. 

-O que foi? 

-Nada, eu só não esperava essa pergunta! - Steve se recuperou e sem me olhar, confirmou com a cabeça. - Já sim... Duas vezes. 

Fiz um pouco de silêncio, enquanto observava o sorvete derreter. Eu me senti estranha, com um pouco de ciúmes, na verdade. 

Mas então, me lembrei que eu também passei a vida apaixonada por outra pessoa que nem ligava para a minha existência. E deixei para lá. 

-Quer me contar sobre ela? 

-Você quer saber sobre ela? Tem certeza? 

Assenti, mas ele negou. 

-Hoje não, Amby. Por favor! Eu... Não era exatamente assim que eu pretendia passar esse tempo com Você! 

-Está bem. - Concordei e larguei  o sorvete, me virando para ele. - Como você pretendia passar esse tempo comigo, Steve? 

Steve sorriu e pegou minha mão, beijando. 

-Hmmm... Te contando que eu senti muita saudade, que eu tava louco para te ver... E você tem certeza que isso foi a batida na porta? Tá meio roxo demais... 

Perdi o sorriso e dei um tapinho no peito dele, pegando meu sorvete de volta. 

-Você sabe mesmo como manter um clima e falar com uma mulher, não é? 

-Desculpe se eu estou preocupado! - Steve revirou os olhos e pegou meu cabelo, brincando com ele, entre os dedos. 

-Não tem nada para se preocupar, Steve! - Reclamei. - Até o Bucky viu que eu caí na maçaneta da porta! 

Steve suspirou e bateu os pés por debaixo da mesa. 

-Tá bom, me desculpe... 

Voltei a encostar no peito dele e ficamos em silêncio enquanto os dedos dele brincavam com minhas mãos. 

-Amber, eu sei que eu sou um idiota, mas... - Encarei ele nos olhos. - Não desiste de mim! Sério! É que... Eu nunca levei jeito com garotas e... 

-Você me pareceu bem jeitoso naquele carro... 

Steve ficou vermelho e soltou uma risada alta, esfregando o rosto. 

-Olha... 

-Não negue, Steve! - Eu ri, brincando com a orelha dele. - Para uma primeira vez, você até levou jeito... Claro que melhorou depois e agora, nem se fala, mas... 

Começamos a rir quando ele enfiou o rosto no braço, por cima da mesa. Steve estava quase roxo, de tão envergonhado e eu esperei, pacientemente, ele virar para mim, fazendo carinho com as unhas na nuca dele.  

Nos encaramos, em silêncio, po alguns segundos, com sorriso idiotas no rosto. Eu me sentia uma idiota, na verdade. 

Steve levantou da mesa e capturou minha boca com a dele. Meu estômago derreteu e eu não soube fazer nada a não ser, pateticamente, suspirar,  enquanto ele tomava as rédeas da situação. 

Meus dedos embolaram no cabelo e na barba dele e eu recostei na cadeira. 

Eu sentia que podia derreter. 

Até o telefone dele tocar. Nos separamos, insatisfeitos, enquanto Steve bufava e atendia. 

-Oi, Stark. O que fo...? - Steve franziu a testa e fechou os olhos. - Como assim? Mas eles estão bem? Que mer... 

Ergui as sombrancelhas. Ele ia falar um palavrão?! 

-Okay, eu to indo para aí e vou levar a Amber junto, tá? Você tem certeza que ele está bem? Ótimo, assim que ele sair, me avisa. Eu chego aí em meia hora. 

Steve desligou o telefone e foi correndo pagar o sorvete. Levantei da cadeira e segui ele. 

-O que aconteceu, Stee? 

-Um ataque na Torre Stark. - Steve falou baixo, esperando o troco. - Tinham alguns heróis lá... Parece que a Natasha quebrou o braço e... 

-Pera, uma explosão?! 

-Sim! - Steve esfregou o rosto, saindo de dentro da sorveteria comigo. - E foi criminoso, pelo que parece... 

Fomos andando pela rua, apressados. 

-E você acha que isso tem a ver com o que você estava preocupado? 

-Sim, tem! - Steve confirmou, bufando. - Eu disse que não era boato... Mas ninguém quis me ouvir! Que ódio! 

-Calma, Steve... Teve alguma vítima? 

-Dois seguranças e a mulher que acionou a bomba, pelo que entendi. 

-E foi só a Natasha que quebrou o braço? 

Steve negou. 

-Não, parece que o Bucky se machucou um pouco mais, não sei... O Tony não explicou. Mas ele está em cirurgia. 

Respirei fundo e encarei ele. 

-Cirurgia? E o Sam? 

Steve negou. 

-Não sei, o Tony não explicou direito, Amber. Ele estava tentando ajudar outras pessoas... Mas não sei se o Sam estava na Torre. 

Chegamos no apartamento dele e fomos conferir se o Sam estava em casa e, Graças a Deus, ele estava dormindo, roncando que nem um porco no sofá. 

Acordamos ele e fomos para o Hospital que Tony disse terem levado os acidentados. 



Oooie, pessoal! Voltei mais uma vez! Gente... Estamos batendo quase 800 views! Eu tô soft! 🤧🥰✊

Ah, e esse susto no finalzinho, hein?? Tava tudo muuuuito calmo KKKKKKK

Não foi dessa vez que a Amber matou alguém, mas de qualquer forma, ela ainda vai ser uma vigilante, não se preocupem!

Espero que tenham gostado desse capítulo! Juro que não demoro para voltar com os outros! ✊🤭❤

Bjs

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