Boa tarde, meu amores!
Primeiro peço perdão pela demora do capítulo, eu me iludi achando que essa semana seria mais tranquila no trabalho. No final das contas eu acabei não conseguindo escrever nada, tive que correr com esse capítulo de ontem pra hoje. Mil desculpas!
To tentando organizar minha agenda pra voltar com os capítulos de quarta e sábado, além claro dos capítulos bônus.
Hoje tem trecho pra ser ouvido com música. Então aviso quando for pra dar play na música.
Playlist: https://open.spotify.com/playlist/3tfuTSGonpQZ7W63hkh5Q8?si=qy0lSc-KQkSsi4mAtNfJ2A
A música é : Watch me burn (Michele Marrone)
Obrigada por esperarem e me cobrarem o capítulo.
Boa leitura!
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Giulia
Um choque percorreu todas minhas terminações nervosas assim que nossos lábios se encostaram, um formigamento que ia do dedinho do pé até o ultimo fio de cabelo, meu estomago revirou, meu coração acelerou e minhas pernas ficaram moles e tive que me apoiar em seus ombros para não cair. Me afastei lentamente e o encarei, seus olhos castanhos agora estavam um tom mais claro e eu ainda era capaz de sentir o seus lábios sobre os meus. Suas sobrancelhas grossas estavam arqueadas e ele me encarava com surpresa, o mundo estava silenciado e só existia nós dois e a força desse olhar. Sua mão deslizou em minha cintura e um sutil sorriso surgiu no canto de seus lábios, estávamos envoltos em uma bolha e eu nunca imaginei que um olhar pudesse transmitir tanta coisa.
- Desculpa a demora - sussurrei.
Nosso momento foi quebrado quando senti alguém me empurrar e acabei caindo por cima de Massimo que me segurou pela cintura. Logo os seguranças estavam ao nosso redor segurando a loira que se debatia e gritava.
- Vocês está bem? - Massimo perguntou suas mãos passeando pelo meu rosto.
- Estou. - Falei.
Ele balançou a cabeça e delicadamente me tirou de seu colo ficando de pé em frente a mulher.
- Eu fui passivo várias vezes com você Lauren, mais agora você passou de todos os limites - O tom de voz de Massimo era contido porém emanava poder que faria qualquer pessoa se curvar.
Lauren o encarava com fúria, seus olhos borbulhavam ódio e sua postura arrogante não cedeu.
- Não pense você que as coisas vão ficar assim, eu não sou igual a essas vadias que você usa e joga fora.
Massimo avançou e eu achei por um momento que ele iria machuca-la, toquei em seu braço e ele parou sem deixar de encara-lá.
- Nunca mais ouse abrir a boca para se referir a Giulia dessa forma. - Sua voz era ameaçadora.
-Você não sabe do que eu sou capaz Massimo - Ela se soltou dos seguranças dando um passo atrás e apontou pra mim - Você me paga.
Dito isso ela virou as costas e saiu. Massimo fez apenas um gesto de cabeça e dois de seus seguranças saíram atrás dela.
- Bom acho que essa maluca cortou o clima do nosso jantar
Viscenzo disse se levantando e indo até um garçom que eu nem tinha visto se aproximar, eu continuava de pé ao lado de Massimo.
- Acho melhor irmos para casa - Ele disse suavemente e eu concordei. - Hugo leve Giulia até o carro.
Peguei minha bolsa e acompanhei Hugo pra fora do restaurante.
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Massimo
A acompanhei com os olhos vendo-a sai do restaurante com Hugo. Eu ainda estava entorpecido pelo súbita atitude de Giulia em me beijar, ainda era capaz de sentir o gosto de sua boca o que me deixava ansiando por mais. Foi como se uma descarga elétrica percorresse meu corpo me deixando mais vivo do que nunca, se um beijo era capaz de me deixar daquele jeito o que seria de mim quando tivesse seu corpo colado ao meu. Meus pensamentos fora interrompidos por um pigarro.
- Nunca imaginei que estaria vivo para ver essa sua cara de bunda - Leonel disse finalizando seu whisky e tinha um sorriso debochado nos lábios.
- Giulinha domou o coração de Don Massimo - Viscenzo caçoou de mim.
- Vão se foder vocês dois - praguejei.
- Tome cuidado com a Lauren, a julgar pelo olhar de maluca dela, ela não estava brincando. - Leonel se levantou indo até o garçom e pagando a conta.
- Cão que ladra não morde, Lauren sabe muito bem quem sou. Ela não se atreveria.
Me despedi dos meus companheiros e sai do restaurante escoltado pelos seguranças. Entrei no banco de trás ao lado de Giulia que sorrio levemente pra mim.
- Hugo, quero que você vá com os outros. Eu mesmo vou dirigir está noite.
Hugo meneou com a cabeça e saiu do carro. Encarei Giulia por algum instantes a verdade é que eu não queria quebrar esse contato visual, porque ele continha coisa não ditas.
- Vamos, venha pra frente.
Saímos os dois do carro e entramos na parte da frente, liguei o mesmo e dirigi sentido a orla. A noite estava linda, a lua cheia preenchia o céu e refletia no mar, a claridade da lua tocava a pele de Giulia a deixando com uma toque angelical, quase como um anjo. Um anjo que veio pra me tentar.
- O que foi isso hoje? - questionei.
Ela encarava a estrada a nossa frente e sua mãos não paravam em seu colo.
-Um jantar ué - Ela se virou pra mim, percebi pelo cantos do olhos sem deixar de prestar atenção na pista.
- Você sabe muito bem do que eu estou falando Giulia, não fuja do assunto. - apertei o volante.
- O que é isso hoje? - Ela gesticulou com as mãos.
- Responda a minha pergunta. - Disse.
- Responda você a minha - Ela soava nervosa.
{Deem play na música - Watch me burn}
Freei bruscamente encostando o carro na lateral da pista, a encarei e ela me encarou de volta surpresa. Nos encaramos por longos segundos até eu colocar minha mão em seu pescoço e puxa-la até mim colando nos lábios o que Giulia deixou sem nenhuma resistência. A eletricidade mais uma vez estava ali, como se saísse faíscas por meu corpo o que era um simples beijo se tornou algo fora de controle. Giulia enlaçou meu pescoço com suas mãos e eu a puxei pro meu colo. Nossos corpos estavam colados e eu sentia cada terminação nervosa do meu corpo explodir, as unhas de Giulia arranhava meu pescoço e faziam meu amigo pulsar dentro da minha calça. Nosso lábios se beijavam com fúria e nossas mãos estavam em todos os lugares, minha mão deslizou por sua coxa macia e senti seus pelos se arrepiarem, subi lentamente seu vestido até sua cintura, Giulia estava tão perdida quanto eu no momento e meu ego sorriu por esse não ser o único. Me afastei de seu lábios para encará-la, seu lábios estavam inchados e vermelhos, seus olhos enevoados pela excitação, olhei ela de cima abaixo parando na sua calcinha branca de renda. Meu pau pulsou forte e Giulia fez uma coisa que eu não esperava, ela rebolou sobre ele.
- Cazzo - Sussurrei e fechei os olhos encostando a cabeça no banco.
Sua mãos delicadas abriram minha camisa e eu pude senti-las tocarem a pele o meu peito enquanto seus lábios subiam por meu pescoço. Giulia rebolava suavemente e eu não conseguia sequer raciocinar. Minha cabeça só rodava em um pensamento que eu precisava fuder essa garota, eu necessitava, era vital pra minha vida. Apertei com força sua bunda e a ouvi gemer baixinho e tudo que eu queria era que ela sussurrasse meu nome naquele tom. Segurei seus longos cabelos os afastando de seu pescoço, onde eu pude deslizar minha língua sobre sua pele quente, mais uma vez Giulia gemeu e eu mordisquei seu pescoço.
- Massimo - Sua voz gemeu.
Voltei a subir seu vestido na intenção de tirá-lo, Giulia estava mole em meus braços. Um toque ao longe foi ouvido, insistente, quebrando aos poucos nossa bolha porém não dei importância e continuei a bejia-la, eu precisava tê-la.
- Massimo, seu telefone. - Disse se afastando de mim.
Dessa vez ouvi claramente o toque do celular soar alto dentro do carro.
- Cazzo - Falei frustrado.
Giulia se ajeitou e eu a ajudei a sair de cima de mim, era nítido o volume em minha calça. Peguei meu celular e encostei a cabeça no volante tentando normalizar minha respiração, respirei fundo e atendi o telefone.
- O que é ? - Bradei
Ouvi o homem do outros lado falar rapidamente e soquei o volante, Giulia deu um pulinho de susto com meu ato. Desliguei o aparelho e fechei os olhos por dois segundos, voltando a ligar o carro.
- Desculpe - Eu disse quando estávamos de volta a estrada.
- Não tem o que se desculpar. - Ela disse.
A olhei pelo canto dos olhos e sorri.
- Eu quero você demais Giulia. - Falei.
Ela balançou a cabeça e não disse mais nada o caminho inteiro até chegarmos em casa. Eu não sei o que era isso que eu estava sentindo, porque não era só o fato de eu querê-la em minha cama, eu queria muito mais que isso. Eu queria ser capaz de cuidar e proteger ela todos os dias da minha vida.
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