Aligned | Adrien Agreste

By herondtess

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❝ Onde Marinette e Adrien se odeiam até que precisam fazer uma apresentação de dança para a escola juntos. Se... More

Notes.
Romance.
01 | Switching sides
02 | In the dark
03 | Her way
04 | Kinda like we didn't happen
05 | Cry and eat some cake
06 | Bounce back
07 | Summer rain
08 | On her phone
09 | Looking from across the way
10 | Black leather jacket
11 | Two mouths
12 | Instead of your pride
13 | After all these years
14 | Secret
00
15 | Distance lately
16 | Conversate
17 | Something's gotta change
18 | All in my veins
19 | 𝕷𝖎𝖛𝖎𝖓𝖌 𝕻𝖗𝖔𝖔𝖋
20 | Loving you had consequences
21 | Can't make sense of nothing
22 | Change my mind
23 | Two years ago
24 | Friendship
25 | I won't erase it
aviso
26 | Arms around me
28 | Forever in a minute
29 | Between the sheets
30 | Tomorrow
31 | Different lie
32 | Knowing the feeling
33 | Inside out
34 | I could get used to this
35 | Found out
36 | (Don't) kiss me
37 | Dance and tequila
BÔNUS: Natal
BÔNUS: Ano Novo
38 | A different angle
39 | Baby, I'm a witness
40 | Same old us
41 | And you don't say...
42 | Love-drunk
43 | Can we lay here for a while?
Agradecimentos
EXTRA: Adrien

27 | Bed

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By herondtess

A partir desse capítulo vai ser só boiolagem 😍

- júlia

"Oi, quer vir aqui?"

Adrien manda mensagem. Nos vemos sempre na escola, mas desde quando ele veio em casa não conseguimos mais sair. Muitas provas e ele com muito trabalho. Agora que seu nome está mais badalado, Adrien está sendo convidado para revistas que o entrevistam e fazem com que ele seja capa da edição.

O que a falta de notícias relevantes não faz. Eu acabei recebendo sim propostas de trabalho e aceitei várias, menos as entrevistas sobre ele. Acho que deixei bem claro que a minha vida acadêmica vai ser sobre mim, não sobre qualquer outra pessoa.

Os últimos trabalhos que eu aceitei foram de roupas e design e também de dança. Me ofereceram vaga em uma escola de dança famosa de Paris, onde Adrien estudava até se formar. Aceitei, óbvio, portanto tenho menos tempo livre na semana, mas nada absurdo.

"Estou chegando", respondo depois de uns dez minutos.

A casa dele não é muito perto da minha, porém não é longe.

Chego em frente do portão enorme automático que cerca a entrada da casa dele e ao invés de apertar o interfone aviso que cheguei pelo celular. O portão se abre para mim.

Meio que reconhecendo o caminho, vou andando pelo quintal observando tudo de novo. Faz tanto tempo que não venho aqui. Reparo inclusive em pequenas mudanças, como o acréscimo de uma fonte no jardim de trás e a existência de pequenos animais devido as novas flores e plantas.

Esperava que Nathalie fosse me atender na porta, mas quem estava lá era o próprio Gabriel com Adrien do seu lado com um "não liga" escrito no rosto. Então eu não liguei. Já não ligava antes pra esse velho, agora ligo menos ainda.

- Bom dia, Marinette. - Gabriel me cumprimenta e estende a mão, esperando uma saudação.

- Bom dia, senhor. - O cumprimento de volta com a mão direita sacudindo duas vezes sua mão. Não é porque eu não gosto tanto dele que vou ser mal educada.

- Oi. - Adrien me abraça e beija minha cabeça. Sorrio no seu pescoço.

- Oi.

- Marinette - Gabriel chama. - O que você acha de um trabalho?

Me surpreendo com isso.

- Se o senhor não estiver querendo nada por trás disso, eu me interesso.

- Peço desculpas por você ter uma imagem tão ruim de mim, sei que eu que lhe causei isso. Quero que me ajude na minha nova coleção, vejo seus trabalhos em eventos na escola e não consegui pensar em alguém melhor para isso, até porque é um trabalho para estágio e não posso contratar pessoas formadas.

Olho para Adrien querendo ver se há verdade em seu pai. Ele confirma com a cabeça.

Hum, que estranho, parece que do nada eu comecei a ligar pro velho.

Dei meu e-mail profissional a Gabriel e espero receber informações sobre a vaga. Não sou tão trouxa assim, se for mesmo um trabalho bom que pague o que a vaga pede, eu vejo com os meus pais.

Agradeço Gabriel.

Adrien me leva pelas mãos até o seu quarto e assim que entramos fecha a porta.

- Nossa! - ele exclama. - Que profissional.

Dou risada.

- Gostou?

Ele sorri.

- Seu pai não está parecendo tão ruim quanto antes. - Deixo escapar.

- Ele não está mesmo, parece que a Nathalie influenciou de uma maneira boa - Adrien me leva para a cama. - Agora ele está sendo um pai. Com todos os seus defeitos, claro, mas está sendo um pai.

- Que bom - deito em seu ombro. - Você merece uma família.

Estamos deitados apoiados na parede, de frente para as enormes janelas que cobrem a parede da frente inteira.

- Eu tenho algo pra você - ele diz fazendo carinho no meu cabelo. - Ia te dar um hamster, mas ouvi dizer que você agora tem medo. - Adrien diz brincando, ele sabe que eu sei que a Alya o contou.

- É, não me agrada mais - coloco a língua pra fora. - Prefiro animais maiores e que eu não consiga pisar em cima sem querer. Desastrada do jeito que sou, eu acabaria matando o hamster.

- É sabendo disso que seu presente é outro - Adrien acha graça da minha fala. - Tentei manter dentro da caixa antes de você chegar, mas ele não gostou muito da ideia.

Ele se levanta me afastando com cuidado e vai até o móvel que tem em cima seu computador e alguns livros. Abaixa empurrando a cadeira e mostrando o que a escuridão ali guardava.

- Ai, meu Deus, Adrien. - Não aguento de fofura. A fofura dele em me dar um presente, um bicho de estimação que eu tanto queria por anos, mas também a fofura do gatinho preto que estava escondido ali embaixo.

- Ele tem uma deficiência, é cego de um olho. Você sempre disse que gosta de bichinhos únicos, com características próprias, e quando eu vi esse filhote na rua - ele pega o mini gato que deita na sua mão. -, imaginei que seu gosto não tinha mudado tanto assim.

Vou até ele e faço carinho no meu mais novo animalzinho de estimação. Beijo perto do canto da sua boca devagar.

- Obrigada.

Minha mão direita está em seu cabelo encostando na nuca enquanto a esquerda faz carinho no pequeno gato que se encontra em cima da palma da sua mão.

Me sento no chão com um convite para que ele se sente também. O gato abre seu único olhinho com a mudança de altura repentina e pula para o meu colo.

- Oi! - ele enfia o focinho achatado entre os meus dedos. Coço sua cabeça. - Qual o seu nome?

- Ele não tem um ainda - Adrien me puxa para encostar as nossas costas na parede e coloca um braço nos meus ombros enquanto o outro brinca com o felino. - Você vai escolher.

Ele faz as coisas com tanta naturalidade. A dádiva que é estar com ele assim, encostada nele, sentindo seu cheiro, o calor de seu corpo e com um animal entre as nossas pernas.

Enrijeço sem querer. Adrien parece perceber.

- Está tudo bem? - Ele pergunta preocupado enquanto tira um fio de cabelo que está preso na minha boca.

- Está sim.

Não está, não. Acho que estou desnorteada pela volta da nossa amizade porque esse é o único motivo plausível para eu ficar reparando no cheio dele. Na roupa que ele está vestindo, em como seu cabelo está arrumado hoje, em como ele pronuncia o meu nome. Nele ter adotado um gato pra mim, no jeito como ele me abraça e no fato de ir dormir pensando no dia que ele foi em casa e dançou comigo na chuva.

Com medo de que ele pense que estou agindo assim por algo negativo, viro a cabeça e sorrio pra ele.

- Você sabe que eu sou muito indecisa e deu essa tarefa para mim?

Ele ri.

- Eu te ajudo, Marin. Fala uns que você gosta.

- Quero um que me lembre você. - Falo sem pensar.

Droga! Não tem problema nenhum falar isso para um amigo, mas quando passa pensamentos duvidosos dentro da nossa cabeça a gente acha que está entregando tudo o que está pensando.

- Eu ter te dado ele já não vai te fazer lembrar de mim? - Ele continua com o sorriso lindo no rosto.

Puta merda, Marinette. Para!

- Quero mais que isso. Qual seu lugar favorito?

- Praia. - Ele responde de imediato.

- Areia, mar, onda...

- Não - Adrien balança a cabeça. - Qual seu livro favorito?

- Os Instrumentos Mortais.

- Tem dois gatos nele, certo? Presidente Miau e Church?

- É, pensei nisso, mas eu queria um nome original.

Nós pensamos um pouco mais e nenhum nome parece ser bom o suficiente.

- Por enquanto você vai ser um sem-nome - peguei o filhotinho do chão e o ergui que nem em Rei Leão. - Tem doce aqui?

Ele assente.

- Vou buscar.

Adrien vai até a porta e segue para a cozinha enquanto eu e o pedacinho de pelos pretos ficamos no chão. Dou uma olhada no quarto depois de anos.

Cada vez mais livros nas prateleiras. Agora quadros de fotos de Natalie e seu pai também estão junto das de sua mãe em um cantinho especial do quarto. Encontro o rosto de Nino, Alya, Kagami, Chloé e o meu várias vezes. A gente com 14 anos em um passeio escolar, fotos em que estamos juntos, mas meio longe por sermos "inimigos" até semanas atrás. E a última foto que tem o maior destaque entre as outras: nós dois dançando juntos com o rosto a poucos centímetros um do outro.

A foto ficou linda. Eu estou com os olhos fixos nos dele, já os olhos dele estão entreabertos, voltados para a minha boca. Sua pele está mais dourada por estar em movimento até poucos segundos atrás. Sei que fazia parte da coreografia, mas ver essa foto onde era apenas me inclinar mais para que nossas bocas se tocassem me dá um desconforto. Pensar que eu poderia ter feito isso, porém não fiz.

Ah, não. Não acredito que pensei nele desse jeito de novo. O que está acontecendo? Pisco forte afastando a imagem da minha cabeça.

- Você quer um nome que lembre de mim? - ouço ele falar mais alto do corredor. - Sonhei essa noite que eu tinha um amigo que era um tipo de animal também, acredito. Plagg, o nome. - Ele termina a última frase dentro do quarto.

- Plagg? - me afasto das fotos e procuro o gatinho pelo quarto. - O que você achou? - Pergunto para ele que se escondeu mais uma vez em um lugar escuro do quarto.

- Acho que ele gosta do escuro, por se sentir seguro nas ruas. Já que é cego e provavelmente foi um pouco maltrado lá - Adrien coloca o bolo de chocolate que trouxe em cima de uma mesinha e vem até nós, me abraçando por trás. - Quer dormir aqui essa noite?

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