Adore You.

By LetciaPereira338

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Sibéria. Dois mil e dezessete. Amber Johnson. Tudo começa quando, um ano após a Guerra Civil, Steve Rogers... More

Cast
Prólogo (0.1)
0.2
0.3
Século XXI (Primeira Parte)
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Segunda Parte.
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Terceira Parte.
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By LetciaPereira338







Graças a Deus, quando cheguei no apartamento, ele estava vazio. Corri para o banheiro e me encarei no espelho. Tinha sangue na minha blusa inteira, além de sujeira e de estar molhada. 

Liguei para a polícia e avisei que tinha tido uma tentativa de estupro naquele beco e, assim que fiz a denúncia anônima, tirei a roupa, jogando aquela blusa e o casaco fora, em uma sacola.  Eu não ia ter como recuperar sem chamar a atenção. 

Depois, entrei no apartamento de novo e fui direto tomar banho e deixei a água quente me esquentar, enquanto eu relaxava dos momentos de tensão. 

Eu não sabia se tinha matado aqueles homens. Afinal, eu estava irada e até eu sair de lá, eles não se mexeram. Mas mesmo se tivesse... 

Eles mereceram. Haviam tentado estuprar uma garota. Será que já não tinham feito antes? E com quantas?

Desliguei o chuveiro e levei algum tempo para conseguir me vestir de novo. Eu precisava me acalmar. 

Sequei o cabelo com a toalha e examinei meu rosto, vendo uma mancha avermelhada perto da bochecha. Estava começando a inchar e ficar dolorido. Lembrei que minha mãe colocava gelo para evitar ficar tão inchado e dolorido.

Andei até a cozinha, tão nervosa ainda, que não percebi que tinha alguém sentado na mesa, até que eu tivesse fechado a porta da geladeira, e tivesse escutado: 

-O que foi isso no seu rosto? 

Deixei o pacote de ervilhas cair no chão com o susto, enquanto tacava um garfo que estava na minha frente, na direção de Bucky. 

Ele só desviou a cabeça, acompanhando o movimento do garfo, e me encarou, com a testa franzida. 

-Você está louco?! O que está fazendo aqui? 

-Eu moro aqui. - Bucky deu de ombros, encostando a cabeça na parede, atrás dele.

Calma, Amberly, respira... Não mata ele!

-Eu sei, oh, Gênio! - Respirei fundo, esfregando meu rosto e deixando o cabelo cair na frente da pancada. - Eu quis dizer... Achei que você estava no trabalho! 

Bucky franziu a testa, levantando da cadeira. 

-Não trabalho segunda. Nem terça ou quarta. - Bucky veio na minha direção e eu recuei. 

Não que eu estivesse com medo dele, mas... 

Eu estava nervosa. E eu nem sabia porquê. Devia ser a aparência e a cara fechada.  

Ele bufou e passou reto, pegando outro pacote de ervilhas na geladeira e jogando para mim, enquanto pegava o do chão e jogava na pia.  

-Põe logo isso na cara, Amberly. Vai ficar tudo roxo! 

Aceitei e fiquei quieta. Bucky continuou na bancada da pia, mexendo em alguma coisa. Logo depois, o cheiro de café invadiu meu nariz e notei que estava com fome. Mas não me mexi.

-Você não me respondeu... - Bucky comentou. E me encarou, esticando uma xícara vermelha. - O que foi isso? 

Neguei com a cabeça. Bucky bufou e voltou a esticar a xícara. 

-É café, Amber. Não veneno! Você está se tremendo de frio... 

-Obrigada. - Aceitei, por fim. 

Notei que Bucky continuou esperando a resposta. Torci a boca, decidindo se contava ou não. Por fim, decidi confiar. 

-Não vai contar para ninguém, vai? 

Ele franziu os olhos e cruzou os braços. 

-Se você pedir para eu manter segredo, não, eu não conto. 

Engoli em seco. 

-Eu... Impedi um estupro hoje. Mas... Eu acho que exagerei na reação e não fiquei para ver se os caras morreram ou só desmaiaram. 

Ele franziu a testa. 

-Você acha que matou?  

-Não sei. 

-E como está se sentindo com isso? 

-Não tão ruim quanto eu deveria. - Admiti, tomando um gole do café e sentindo a bebida me esquentar por dentro. - Quero dizer... Eles iam estuprar uma garota. Ela não devia ter nem quinze anos, Bucky. Eu não podia ficar de braços cruzados! Entende?

Ele assentiu. 

-Não vou julgar você. - Bucky deu de ombros. - Ligou para a polícia? 

Assenti. Bucky suspirou e esperou até que eu tivesse terminado todo o café, para encher a xícara de novo. E me encarou, de perto. 

Eu quase perdi o ar. 

-Olha, não vou te incentivar a começar a ser uma vigilante, ou uma Vingadora... Mas, também não vou dizer que não estou... 

Esperei. Ele calou a boca e negou. Depois, soltou o ar e deu um leve sorrisinho.

-Não que eu esteja orgulhoso de você, óbvio, já que eu nem tenho motivos, mas... Olha, eu tô orgulhoso! 

Dei um pequeno sorriso. Bucky bufou e me encarou, cruzando os braços.

-Mas isso não quer dizer que apoio... Até porquê, se eu apoiar, o Steve me mata! Sério! E eu não quer... 

-Você mudou. - Observei. Bucky calou a boca e me encarou. - Não parece estar tão idiota. 

Ele deu de ombros. 

-Você também não parece estar tão metida. - Ele fez uma pausa. - Mas ainda não tenho certeza. 

Um barulho na sala chamou minha atenção e percebi que eram Natasha e Steve. 

Bucky saiu de perto, levando a xícara para a pia e depois, passou por mim, me dando uma piscada. 

Evitei o sorriso, me forçando a lembrar que ele era um idiota. Sempre foi.

Andei até a sala e me joguei no colo de Steve, que me abraçou de imediato, rindo. Automaticamente, me senti mais calma. 

-Isso tudo era saudade, é? 

Concordei com a cabeça e o puxei para mim, o beijando com vontade. Natasha saiu da sala em alguns minutos e sumiu. Aproveitei para olhar no fundo dos olhos dele e sorri. 

-Eu estava louca para você voltar, Stee! 

-É? Por quê? 

Dei mais um beijinho nele. E dei de ombros. 

-Não sei... Quer ir jantar comigo? - Perguntei, o empurrando para a cozinha, pela cintura. -Eu estou morrendo de fome! E se eu fizesse um risoto? Eu costumava saber fazer, sabe? E como na minha cabeça não passou muito tempo... 

Steve concordou, entrando na cozinha e me abraçando por trás, enquanto eu separava o arroz. 

-Você está bem, Amber? 

Concordei e o encarei, sorrindo. 

-Tô sim! Por quê? 

Steve tocou na parte vermelha do meu rosto e eu me estremeci. Tinha ficado tão empolgada em ver ele que esqueci totalmente do que tinha acontecido. 

Engoli em seco. 

-O que foi isso, Amber? Você andou brigando? 

-Não... - Comentei, fugindo de Steve. 

-Isso é um soco!

-Não é! 

-É claro que é!

-Óbvio que não é, Steve!

Levamos um susto e encaramos Bucky, de braços cruzados na porta. 

-Que? - Steve perguntou. 

-Ela bateu com o rosto na porta quando caiu de manhã, lembra? Achei que você tinha visto quando tirou ela do chão... Até eu vi, Steve! - Bucky revirou os olhos e deu meia volta para o corredor. - Você não está bem mesmo, não é?! 

Steve me encarou e eu dei de ombros, passando minhas mãos pelos ombros dele. Apertei de leve, sorrindo. 

-Ele tem razão e eu nunca achei que diria isso, mas... Você está tenso, Steve. O que houve? 

Ele suspirou e me puxou contra ele, pela cintura. Me apoiei no balcão e mexi nos cabelos dele. 

Steve levou algum tempo para responder, depois de me beijar apaixonadamente. 

-É um problema, na Shield. Só isso! 

-Quer me contar? 

-Não. - Steve suspirou. - Não por enquanto, deixa eu ter mais informações e eu te conto, está bem, Amby? 

Dei um sorriso. 

-Amby? 

-Prefere outro? 

Neguei. 

-Na verdade, não tenho muitos apelidos! Eu amei Amby! 

-Argh! A gente vem para a cozinha com sede e sai com diabetes! Eu mereço! 

Sam interrompeu o momento, entrando na cozinha e abraçando à mim e a Steve pelos ombros. 

-O que vamos comer? 

-Você eu não sei... - Falei. - Eu e Steve vamos comer risoto! 

-Ah, claro! - Sam bufou, bagunçando meu cabelo. - E vão se comer depois ou antes do jantar? 

Dei uma risada enquanto Steve dava um tapão na nuca de Sam e os dois começaram a se estapear. Natasha apareceu depois e levou com  um copo de água na cara, quando Sam abaixou e Steve jogou. 

Eu tive que me apoiar no fogão, de tanto que ri da cara dela. Natasha e Steve começaram a jogar água um no outro e em Sam. 

Consegui escapar da Guerra de Água por estar fazendo a comida, mas não consegui escapar do olhar de Bucky, na porta da cozinha. 

Dei um meio sorriso, maneando com a cabeça e agradecendo, silenciosamente, pela mentira. 

Ele suavizou a expressão e maneou a cabeça de volta, entrando na cozinha e indo implicar com Sam que já tinha ficado quieto, no canto dele. 


Okay, esse capítulo ficou muuuito pequenininho, mas ele é super importante, porquê é ele que inicia a amizade da Amber e do Bucky e essa amizade vai ser muuuuuito importante para a fic! 🤭✊❤

Sim, ainda é uma incógnita se a Amber matou ou não aqueles caras, mas...

Se você está lendo porque acha que a Amber tem mais a ver com a personalidade certinha do Capitão América, melhor repensar kkkkkk' A Amber está muito mais para um Arqueiro Verde no início da série ou um Justiceiro... 🤭

Espero que tenham gostado! E aliás, eu volto logo porquê a empolgação que eu tô com essa fanfic me fez ter até o capitulo 15.0 pronto! 🤦🏻‍♀️

E você vão amar os próximos! ❤✊😏

Beijos! 💋💋

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