Boa noite amores!
Como vocês estão?
Mais uma vez desculpem pelo atraso, essa semana prometo que tudo vai se normalizar.
Um capítulo maiorzinho pra vocês pra reparar a demora.
Espero que vocês estejam gostando de ler porque eu estou amando escrever essa história.
Boa leitura !
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Massimo
Essa garota não tinha ideia de como mexia comigo, eu mesmo não estava me reconhecendo. Eu mal a conhecia e ela já era capaz de despertar diferentes Massimos de uma única vez. Nunca trouxe uma mulher sequer pra minha casa, minha casa era uma lugar sagrado, tanto que eu tinha uma apartamento exclusivo para isso. Mas ali estava ela, morando sobre o mesmo teto que eu e aquilo me trazia uma alegria que a muito tempo eu não sentia.
O carro havia acabado de estacionar na principal rua de lojas e shoppings de Palermo. Descemos e logo estávamos escoltados pelos seguranças.
- Existe mesmo a necessidade disso - Ela falou baixo ao meu lado.
- Sim, quando se é o que eu sou, nenhum cuidado com a segurança é exagero. - Ela balançou a cabeça olhando os seguranças ao nosso redor.
Paramos na frente de uma enorme loja e chamei Hugo, meu motorista e segurança. Retirei um cartão do bolso.
- Quero que você compre tudo que desejar, não se preocupe com o valor. Vá também ao salão. - Peguei sua mão e coloquei o cartão nela e me virei para o meu segurança - Hugo por favor se certifique que a Senhorita Ricci compre tudo que uma mulher precisa.
- Don Massimo - Giulia falou.
- Pra você é Massimo - Sua bochechas coraram. - Sem questionamentos, nós temos uma jantar de negócios hoje as 20:00.
Ela me olhou espantada.
- Não se atrase.
Fiz um gesto com as mãos e 4 dos 8 seguranças me acompanharam de volta ao carro. Tinha coisas importantes da máfia para resolver.
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Giulia
Eu já tinha ido a milhares de lojas, comprado milhares de coisas e quando eu pensava em parar Hugo me empurrava pra outra loja. Tínhamos acabado de sair da loja de lingerie, que eu realmente não via necessidade de comprar, e Hugo me empurrou pra dentro do salão.
- Ela vai querer pacote completo - Hugo disse para o homem loiro que estava na recepção.
- Infelizmente não temos mais vaga para hoje. - O homem respondeu e colocou as mãos na cintura.
- Ela é protegida de Don Massimo. - Hugo impôs.
Os olhos do homem a nossa frente quase saltaram das orbitas.
- O que? porque não disse antes. Don Massimo sempre tem prioridade aqui.
O homem de cabelos loiros e trejeitos femininos me puxou pelas mãos para dentro do salão, o lugar era puro luxo com enormes lustres pendendo do teto e champanhes sendo servidos em taças para clientes É parece que ser o Don da máfia abria portas.
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Após uma sessão torturante de depilação completa, fui agraciada com uma banheira repleta de sais e pétalas de rosas. Encostei minha cabeça na borda sentindo cada músculos do meu corpo relaxar, um dia inteiro andando pra cima e pra baixo, provando uma infinidade de coisas não era pra qualquer um. Ainda mais pra mim, esse era um universo completamente novo. Então era isso que as pessoas ricas faziam? era cansativo e não tinha um objetivo especifico.
Depois do banho de sais e das massagens, agora eu me encontrava sentada em uma cadeira com uma pessoas cuidando do meu cabelo, outra fazendo minhas unhas e outra fazendo uma maquiagem. Segundo a conversa deles entre si, eu precisava estar pronta pontualmente as 19:30. Devo ter cochilado, pois despertei com Simon, o cabeleireiro, me chamando delicadamente.
- Vocês está pronta princesa.
- Posso ver agora?- perguntei.
- Quando estiver completamente pronta, tomei a liberdade de escolher o seu look pra essa noite. Venha!
Eu o acompanhei até uma sala e fui deixada sozinha para me vestir. Olhei o vestido branco colocado delicadamente sobre o sofá, tinha mesmo a necessidade de eu usar aquilo em um jantar de negócios? O vestido que tinha mangas longas trazia junto consigo um imenso decote além de seu pouco comprimento. Porém vendo o local em que eu estava e a classe de cada pessoa que entrava e saia desse estabelecimento, optei por não questionar Simon sobre a escolha da roupa.
Vesti o vestido com a maior delicadeza e tendo cuidado parar não melar de maquiagem, calcei os sapatos. Sai da sala e Simon e Hugo estavam sentados em um pequeno sofá em frente a porta, os dois me olharam boquiabertos, sorri sem graça.
- Oh my good - Simon soltou um gritinho agudo - Você parece um anjo, um anjo incrivelmente sexy.
Senti meu rosto queimar, morrendo de vergonha pelo vestido que estava usando ser curtíssimo e com um grande decote, além do que o Simon havia acabado de fazer. Ele me puxou delicadamente pelo braço me fazendo cambalear sobre os saltos, me virou em frente ao espelho e eu tive um choque. Quem era aquela mulher a minha frente? Sim mulher e não mais a garota da pequena Catenanuova.
A maquiagem no tom marrom escuro destacava meus olhos azuis e minha boca estava marcada por um batom matte vermelho sangue, o vestido desenhava as curvas do meu corpo como se ele tivesse sido costurado sobre medida. Meus cabelos negros agora ondulados caiam como cascatas em minhas costas. Eu nunca tinha me sentido tão linda como hoje, eu não conseguia parar de me olhar.
- Parece outra pessoa - disse.
- Você já era bonita, meu amor - Simon mexeu em meus cabelo os deixando mais soltos - Porém agora vocês está deslumbrante.
Simon me entregou um par de brinco de brilhantes pequenos e eu os coloquei, depois ele colocou um colar comprido com uma pequena pedra também de brilhante em meu pescoço que ficou entre meus seios.
- Senhorita Ricci, está quase na hora - Hugo falou atrás de mim, me encarando através do espelho.
- Vai pro seu homem - Simon disse dando um tapinha na minha bunda.
- Ele não é ... - Porém Hugo não me deixou completar a frase me guiando para fora do do salão.
Saímos para rua e o céu já mudava para um tom azul escuro e a lua começava a subir no céu, ele me entregou uma pequena bolsa com alças de correntes douradas.
- Simon colocou seu novo celular e outras coisas ai dentro - Hugo disse quando entramos no carro.
- Novo celular?
- Sim, Don Massimo pediu que comprasse um pra você.
Balancei a cabeça sem ter o que dizer. Eu estava nervosa com esse jantar, minhas mãos estavam suando e meu estomago estava dando voltas. Eu nunca tinha estado em um restaurante chique e muito menos em um jantar de negócios com pessoas da máfia, fechei os olhos tentando relaxar um pouco. Olhei o céu e me senti feliz por tudo que estava acontecendo ao mesmo tempo pedi desculpas a vovô por me sentir assim rodeada por coisas da máfia. Um pequena discussão interna surgia e optei por silencia-la.
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Massimo
- A negociação com os franceses foi perfeita, o carregamento chegará em paris semana que vem. - Viscenzo disse tragando seu charuto.
- Ótimo, menos uma coisa para eu me preocupar. - Tomei um gole do meu whisky e verifiquei as horas em meu celular.
20:05
Bufei impaciente, essa garota gostava de testar os meu limites.
- Meu Deus, quem é aquela Deusa? - Ouvi Viscenzo dizer.
- Que mulherão é esse? - Leonel tinha se voltado pra porta do restaurante.
Me virei na direção que eles olhavam e quando pus os olhos nela o mundo pareceu andar em câmera lenta.
Giulia caminhava em nossa direção, ou melhor em minha direção. Tinha um sorriso contido nos lábios carnudos, esses que estavam pintados em vermelho sangue, seus olhos azuis tinham como moldura um tom marrom escuro, os deixando ainda mais lindos. Desci os olhos pelo seu corpo coberto pelo tecido branco e eu quase esqueço de respirar. O decote sobre seus seios descia até abaixo do seu estomago, deixando mais pele amostra do que eu gostaria, tinha um colar pendurado em seu pescoço com um pingente em brilhante que balançava entre seus seios enquanto ela andava, e aquilo fazia minha mente ir por um caminho completamente irracional. O vestido parecia ter sido feito sobre ela, ela estava divinamente sexy, tentadora demais pra um ser humano.
- Boa noite, Massimo - Sua voz soou receosa.
Me recompus e fiquei em pé, os dois idiotas a encaram praticamente de queixo caído. Pigarrei chamando a atenção de ambos.
- Gente essa é a Giulia, minha protegida - frisei bem as duas ultimas palavras.
Precisava deixar claro quem era ela e a quem ela pertencia. Ambos se entreolharam não entendo muito bem, isso já era de se esperar, logo eu envolvido com alguém em publico, não era algo normal.
- Ah, boa noite Giulia - Viscenzo ficou de pé e a cumprimentou com um beijo em sua mão, revirei os olhos - É um prazer conhece-la.
- É um prazer nosso - Leonel o corrigiu - sente-se, prometo que o assunto de trabalho será breve.
- O prazer é todo meu, não se preocupem comigo. - Ela disse suavemente.
Nos sentamos novamente dessa vez com Giulia ao meu lado.
- Você tem preferencia de alguma bebida? - Perguntei próximo ao seu ouvido e vi sua pele se arrepiar.
Bom isso era novo pra mim, sorri por saber que eu causava isso nela. Ela engoliu em seco.
- Acho que um suco seria ótimo.
- Que tal uma taça de champanhe? - questionei.
- Eu não estou acostumada a beber.
- Uma única taça, hoje é dia pra comemorar.
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Giulia
Esse jantar de negócios que Massimo havia frisado estava longe de ser chato ou aterrorizante como eu havia imaginado. Estávamos sentados em uma mesa na varanda do primeiro andar e os dois homens a minha frente, Leonel e Viscenzo, estavam mais para dois adolescentes do que para chefes da máfia. Massimo como sempre sério os encarava com tédio enquanto eu ria das piadas que os dois contavam.
- Massimo desamarra o bode - Leonel falou.
- Não tenho paciência pras infantilidades de vocês dois. - Massimo tomou um gole de seu whisky.
- No caso seriamos três num é? - Viscenzo falou dessa vez - Giulia parece se divertir em nossa companhia, não é mesmo Giulia.
Sorri concordando com a cabeça enquanto Massimo me encarava sério.
- Eles são engraçados - Dei de ombros.
Ele bufou impaciente, o garçom se aproximou servindo nossos pedidos. Um maravilhoso Ravióli ao molho pomodoro foi colocado a minha frente, o cheiro estava divino e lembrava a minha infância quando vovô preparava pra nós dois com sua massa caseira.
Todos pareciam estar com fome assim como eu, pois o jantar transcorreu em silêncio enquanto apreciávamos nossos pratos. Quando finalizamos decidi ir ao banheiro.
- Com licença, vou ao toalete. - Massimo apenas concordou com a cabeça.
Me levantei pegando minha bolsa e caminhei pelo restaurante até encontrar o banheiro que por incrível que pareça era ainda mais chique que o salão. O piso todo em mármore branco entrava em contraste com as pias pretas. Fui em um dos box e quando sai encontrei uma linda loira retocando o batom em frente a um dos três espelhos, me aproximei da pia mais próxima a porta.
Coloquei a bolsa no canto da pia e liguei a torneira ensaboando as mãos.
- Sabe os assunto voam, então você é a nova protegida de Massimo? Tenho um recadinho pra você querida, você é só mais um passatempo - Ouvi a loira dizer suavemente.
Franzi o cenho e me virei para olhá-la sem entender.
- Oi? - falei a olhando pelo espelho já que ela não se virou pra mim.
Ela me encarou através do espelho.
- Você e Massimo. Você é só mais uma na cama dele - Sorrio de lado - Aproveite o luxo, os presentes, logo logo isso acaba e você volta pro seu buraco.
Terminei de enxaguar as mãos e fechei a torneira e novamente me virei pra ela.
- Bom não sei quem você é e você também não me conhece, não faço esse tipo que vai pra cama por interesse. Não que ele não queria - Falei com Deboche.
Ela se aproximou de mim ficando a pouco centímetros e com um um olhar de desdem disse.
- Aproveite o apartamento lá tem uma vista linda. - Disse enquanto passava por mim esbarrando de proposito em meu ombro.
- Desculpe, pode até ser bonita porém tenho certeza que não supera a vista da casa dele. - Sorri vendo ela parar e se virar surpresa - Aquele mar infinito é a perfeição sabe?
Seu rosto começou a tomar uma tonalidade rosa passando pro vermelho.
- O que você disse? -Seu tom de voz levemente aumentado.
- Isso que você acabou de ouvir, que a vista da casa dele é incrível. - Sorri de lado.
Enxuguei as mãos na toalha enquanto ela me fulminava com os olhos.
- Pelo visto você não conhece né - Sorri pra ela pegando minha bolsa.
Eu não era de arrumar confusão, sempre fui muito na minha, eu só não levava desaforo pra casa. E essa loira achava que estava em algum pedestal, vindo me atacar sem nem me conhecer, então eu não iria ficar calada. Quem era ela para se intrometer na minha vida? Odiava esse tipo de gente que gostava de humilhar outras pessoas, então eu a ensinaria a ela seu lugar.
- Você só pode estar de brincadeira, ele nunca levaria uma qualquer na casa dele. - ela bufou e afastou caminhando até a porta.
- Uhum, pelo visto eu não sou uma qualquer - coloquei a alça da bolsa nos ombros. - Faz assim, nós estamos jantando juntos aqui. Vocês mesma pode perguntar.
Sai do banheiro com ela em meu encalço. Essa mulher com certeza era uma louca que estava atrás de alguém que parecia não querê-la e vinha jogar sua frustração em cima de uma pessoa que não tinha culpa. Porém ja dizia meu avô :" não cutuque a onça com vara curta". E ela tinha me cutucado, uma qualquer? quem ela achava que eu era? Eu respeito pra ser respeitada.
Ao me aproximar da mesa os homens pararam a conversa e se viraram pra mim e foi com os milhares de pensamentos tumultuoso em minha cabeça que eu tomei uma atitude intempestiva.
Me abaixei junto de Massimo selando seus lábios com os meus.
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Já vou botar aqui o vestido que a Giulia está usando e que quase mata Massimo do coração.
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