Adore You.

By LetciaPereira338

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Sibéria. Dois mil e dezessete. Amber Johnson. Tudo começa quando, um ano após a Guerra Civil, Steve Rogers... More

Cast
Prólogo (0.1)
0.2
0.3
Século XXI (Primeira Parte)
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Segunda Parte.
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Terceira Parte.
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By LetciaPereira338

Ooie, Pessoal!

Primeiramente: OLHEM ESSE FUCKING AESTHETIC QUE EU FIZ?! PQP, EU AMO ESSA FANFIC E ESSA GAROTA! 😏🤭💖💥

Segundamente: Okay, eu acho que tô meio empolgada com essa fanfic, já que eu tô postando o capítulo 5 e tenho capitulos até o 15... 🙂

Espero que estejam tão empolgados quanto eu! 🤭

Muito obrigada a quem está acompanhando e votando! Vocês são uns amores! 💖

E podem ler! ❤💋





Trabalhar na livraria foi a coisa mais tranquila que eu já fiz na vida. O Senhor Lee era simpático e adorava conversar, tanto com os poucos clientes, quanto comigo e a moça que trazia o almoço dele todos os dias. 

Eu já estava há alguns dias, talvez seis ou sete, trabalhando por alí. Confesso que eu nunca fui muito fã de livros, mas aquela monotonia estava me fazendo ficar interessada por alguns títulos. 

Eu até separei alguns, já que o Senhor Lee tinha deixado eu ler quando não tivesse nada para fazer. Os títulos eram interessantes e a maior parte era sobre romances. 

Mas haviam alguns livros com histórias reais, ou inspiradas nas Guerras. E foram esses que me interesseram. Eu já estava na metade do segundo livro sobre a Segunda Guerra Mundial e eu tenho que admitir que, depois que tudo acontece, a perspectiva muda e fica mais fácil entender. 

Mas na época que eu participei da história, para mim, era tudo mais confuso. Todo dia uma notícia diferente, algumas contraditórias... 

E eu continuava sem entender porquê a existência de Guerras! Não pelas mortes dos envolvidos, mas, justamente, pelos inocentes os quais as vidas foram alteradas. 

-Gosta desse assunto?

Ergui meu olhar para O Senhor Lee e dei um sorriso, fechando o livro. 

-Mais do que o senhor acha... - Suspirei. - O Senhor precisa de ajuda, Senhor Lee? 

Ele negou, mas mesmo assim, eu levantei da cadeira e fui ajudar ele a pegar uma caixa de madeira, velha, pesada, cheia de poeira. 

Assim que a pousei na bancada, uma nuvem de pó subiu e eu cheguei a bater com a cabeça na caixa, de tantos espirros. 

-Me desculpa! - O Senhor Lee pediu, rindo. - Tem anos que não mexo nessa caixa, mas você é interessada no assunto, então achei que seria legal. Está estragando, solta por aí mesmo... 

Usei um paninho úmido e passei pela caixa, lendo o título: "Os maiores segredos das Guerras Mundiais. ". 

-Uau! O senhor pretende vender isso? 

Ele negou. 

-Essa edição é de colecionador! E eu só tenho uma... 

-Quantas fizeram? - Perguntei, abrindo a caixinha e encarando os cinco volumes grossos da enciclopédia. 

-Três.  

Dei um sorriso. 

-E o que tem aqui? É de verdade? Quero dizer... É Enciclopédia mesmo, ou romance, ficção...? 

Stan Lee piscou para mim e empurrou a caixa, de leve, na minha direção. 

-Por quê você não leva para casa, lê, e me diz se achou muito fantasioso ou se contém teorias das conspirações que possam ser verdadeiras? 

Dei outro sorriso. Mas neguei com a cabeça. 

-É bastante pesado e eu vou andando, Senhor Lee. Posso levar um e eu vejo se gosto? 

Ele concordou e eu guardei de volta a caixa depois de separar o livro que dizia respeito à Segunda Guerra. 

Cinco horas em ponto, embrulhei ele em uma bolsa e ajudei o Senhor Lee a fechar a loja. Depois, conversando com ele, fui até a porta do prédio dele, do outro lado da rua. E só, então, resolvi ir para casa. 

No caminho, passei por uma loja de conveniência e comprei um lanche composto por batatinhas, refrigerante, chocolate e balas. A modernidade era prejudicial ao estômago. 

Mas era a coisa mais gostosa do mundo inteiro! 

Subi devagar para o apartamento de Steve, enquanto procurava a chave que enfiei na mochila. Como eu não achei no meio de todas as tralhas que tinham dentro, comecei a tocar a campainha. 

Mas me dei conta de que tinha tocado no apartamento errado quando um homem alto, de cabelos longos e barba densa atendeu. 

Dei um sorriso sem graça, enquanto ele me olhou, curioso. 

-Ah, perdão... Apartamento errado! 

Dei meia volta, e olhei ao redor. Depois, Franzi a testa. Aquele era o apartamento certo... 

O homem encostou na soleira da porta, me encarando intensamente. Franzi os olhos, mas só reconheci quando ele perguntou, sério: 

-Você é a Amber, não é? 

Meus joelhos quase cederam e meu estômago virou gelatina. Literalmente, eu não tive ar nos pulmões. 

Aquele era o Bucky... 

Meus olhos desceram para o braço dele e eu ofeguei. Tudo bem, Natasha tinha me contado sobre o braço, mas... 

Não. Nada me preparou para aquele encontro. 

-Steve! - Bucky deu meia volta e entrou no apartamento. - Acho que a Amber está tendo um derrame! 

Meu sangue ferveu e eu, enfim, consegui recuperar o controle, embora eu ainda tremesse. Entrei no apartamento e assumi a postura mais irritada que eu consegui. 

-Quem? Ah... Amber, olha quem chegou mais cedo! - Steve sorriu, batendo nas costas de Bucky. - A gente pediu pizza para comemorar! 

-Eles vão comemorar e eu vou comer! - Sam exclamou, aparecendo por trás de mim. - Se eu fosse você, aproveitava a pizza por conta da casa, mas não comemorava o retorno do idiota, aí! 

Desviei meu olhar quando percebi que estava encarando demais. Realmente, não havia nada do Bucky que eu conheci alí, na minha frente. 

Ele também estava enorme, cheio de músculos e másculo. O braço que saía por baixo da blusa de manga era viciante de olhar e os cabelos soltos e rebeldes, com aquela barba, me fizeram ter pensamentos inapropriados ao momento. 

Mas o que me chocou mais, foi o olhar. 

Steve não tinha mudado tanto assim, tavez tivesse se tornado até menos sério, pelo que me lembro. 

Mas o olhar de Bucky era triste e sombrio. Totalmente diferente do olhar idiota e cheio de brilho que eu me lembrava e que tinha feito eu me apaixonar aos 11 anos. 

-Amber... 

Levei um susto e acabei quase pulando, quando Steve tocou o meu braço. Ele deu um meio sorriso. 

-Você está bem? 

-Estou! - Tentei sorrir, para disfarçar o choque. - Eu... É que eu estava pensando no livro que o Senhor Lee me emprestou... 

Steve franziu os olhos. 

-Tem certeza? 

-Tenho, claro! - Exclamei, dando um beijinho nele. - Bem, já que vocês vão comemorar alguma coisa, e vamos ter pizza, eu vou só trocar de roupa, está bem? 

Não dei tempo a ele para responder. Nem à ninguém. Escutei apenas Sam comentando "que eu era bem inteligente!", ao mesmo tempo que eu passava para o corredor e me trancava no quarto, tremendo. 

Eu só esperava Bucky Barnes na semana seguinte. 

E com certeza, não era daquela forma. 

Deitei na cama. E esperei alguém vir me chamar, porquê eu estava quase tendo um ataque de nervoso. Mesmo assim, levantei e pus um short e uma das blusas que Natasha me Emprestou. E voltei a deitar. 

-Amber? 

Ergui a cabeça, tentando identificar a voz. E me surpreendi de ter sido Bucky a me chamar de novo, depois de pigarrear alto. 

-Amberly, o Steve está te chamando. A pizza chegou. 

Não respondi. Ouvi ele se afastando e enfim, saí do quarto, respirando muito fundo. 

Percebi que eu tremia, mas enfiei a mão nos bolsos do short e consegui ir até a cozinha. Sentei ao lado de Steve, com um sorriso, e decidi focar somente nele. 

-Você tem certeza de que está bem, Amber? - Steve questionou, segurando minha perna por baixo da mesa. 

Assenti, apoiando a cabeça na curva do pescoço dele e brincando com a correntinha. 

-Eu só não esperava o Bucky agora. - Admiti, baixo. - E acho que ele não estava me esperando também! 

-Na verdade, ele Estava ansios... - Natasha deu um pulo e encarou Bucky. - Ai! 

-Desculpe! - Bucky deu um meio sorriso irônico. - Achei que era o pé do Sam... 

Sam ergueu as sombrancelhas e abriu a boca, mas foi Steve quem chamou a atenção dele, enquanto a gente começou a se servir com as pizzas. 

Tinha um clima meio estranho no ar, na verdade. Meio constrangedor. Decidi tentar puxar assunto e encarei Steve. 

-Ah, o Senhor Lee me emprestou um livro de edição de colecionador sobre a Segunda Guerra... 

-E sobre o que diz? - Steve questionou. 

Sam riu alto. Bucky bufou e encarou Steve. 

-Steve, se ela falou que é um livro sobre a Segunda Guerra... 

Steve ergueu o olhar do prato e ficou vermelho. 

-Ah, certo... Eu estava distraído, desculpa.  

Natasha soltou o garfo e respirou fundo, encarando Steve. 

-Você não vai ficar agoniado pensando naquilo agora, não é? Quer dizer, tá todo mundo aqui, até a sua namorada e... 

-Não somos namorados! - Exclamamos, juntos. 

E mesmo sabendo que eu falei também, doeu um pouquinho perceber que eu não era namorada dele. Eu continuava sendo só um caso. 

-Que informação valiosa... - Natasha sorriu. - Não é, Bucky?

Bucky engasgou e Sam começou a bater nas costas dele. Franzi a testa e encarei Natasha. 

-Não, Nat. Eu Não vou trazer trabalho para casa, está bem? Não hoje! 

Abaixei a cabeça e comecei a brincar com a azeitona do meu prato quando Natasha começou a brigar com Sam, por ele perguntar se o Steve achava que era sério. 

-Mas será que tudo sempre tem que terminar em pizza e em briga por aqui?! - Natasha reclamou. 

-Foi você quem começou! 

-Não fui, não, Steve! Você não está nem prestando atenção no que a Amber falou, poxa! O Bucky chegou tem algumas horas e você não está nem mesmo animado... 

-Quem se animaria por ver ele? - Sam questionou. 

Controlei a vontade de rir quando Bucky bufou. 

-Olha, se eu perder a paciência e matar ele, todo mundo é testemunha que eu tentei! - Bucky reclamou. - E tentei muito! 

Isso fez a mesa rir. Steve se inclinou sobre mim, beijando minha bochecha. 

-Desculpe... 

-Tudo bem. - Sorri para ele, agarrando o braço de Steve. - Me dá um pouco de carinho e eu te desculp... 

-Você deu a minha blusa para a Amberly, Nat? É sério? 

Encarei Bucky, mas ele nem estava olhando para mim. Não parecia chateado, porquê tinha um leve sorriso, o qual, Natasha correspondeu. 

-Você deixou comigo, Bucky. Essa blusa é mais minha do que sua! 

-Ela tem razão! - Steve sorriu, dando de ombros e atraindo a atenção de Bucky. 

-Eu sempre tenho razão, Capitão. - Natasha piscou e virou para Bucky, sorrindo. - Por falar nisso, Bucky... Vem cá, tenho que te mostrar uma coisa! 

Observei Natasha levantar da mesa e puxar Bucky pela mão, até sumirem no corredor.  

Sam e Steve começaram a rir. Steve ergueu um dedo para Sam. 

-Você para, Sam! Não vai ficar irritando ele, por favor! 

Sam ergueu as duas mãos. 

-A Nat vai direto ao ponto e sou eu que vou irritar?! 

-Que ponto? - Perguntei, mesmo sabendo que ponto. 

-Eles... Hm... Rola um clima. - Sam resumiu. - E aposto que tá rolando outra coisa agora... 

Steve voltou a rir, junto com Sam. Suspirei. 

-Será que eles vão querer mais pizza? - Sam questionou. 

-Sim, vamos querer mais pizza! - Natasha voltou, com um sorriso. - O Bucky está no banheiro. Assim que der, ele volta, mas pediu para dizer que se o Sam tocasse na pizza dele, ele ia te matar, Steve. E não, não rola um clima! Imbecis!

Ouvi Sam murmurando um "Banheiro, é?Imagina se rolasse", enquanto levava um soco no peito de Natasha. 

-Por quê me matava? 

-Porquê o amigo abusado é seu! 

-Bem, nisso eu tenho que concordar. - Comentei. 

-O que? Que o amigo é meu? - Steve questionou, me abraçando. 

-Não! Que ele é abusado! 

Começamos a rir e conversar normalmente, enquanto Bucky não voltava. 

Na verdade, ele demorou tanto que Steve foi até o banheiro buscar ele, mas depois voltou avisando que achou o Bucky dormindo no quarto e não teve coragem de interromper. 

E era claro que eu tinha várias dúvidas, mas deixei para tirar outro dia. Eu ainda tinha que me acostumar a saber que estava morando debaixo do mesmo teto que Bucky Barnes e Steve Rogers.  

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