A maldição: Draco Malfoy - Li...

By acarolinadlm

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Quarta e última parte de Resquícios de amor "Foi um verão difícil para Draco Malfoy, os conflitos em sua famí... More

Notas da autora
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Agradecimentos

Capítulo 19

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By acarolinadlm

...

— Maia?

— Está me ouvindo? O que aconteceu? Fica comigo, por favor. — Draco lutava para abrir seus olhos, o que foi totalmente em vão.

— Senhorita Fitzgerald, o que aconteceu? — A voz cansada de Dumbledore tomou conta do local.

— Eu... eu não sei, ele estava assim quando cheguei.

— Se afaste, por favor. — Professor Snape aproximou-se do rapaz, Maia sequer tinha notado sua presença.

Dumbledore abraçou a garota tentando confortá-la, enquanto o professor examinava o veela caído ao chão.

— Ele estava consciente, falou meu nome.

— Bom, a boa notícia é que ele vai ficar bem. — Snape despejou uma poção na boca do rapaz, o que fez sua expressão de dor ficar mais calma.

— Eu não entendo, o que ele tem?

— Amortentia, senhorita Fitzgerald. Alguém tentou usar a poção do amor, seu lado humano sucumbiu aos desejos causados pela poção, mas seu lado veela preferiu morrer do que gostar de outra pessoa. — Severus deu a notícia como se estivesse falando de algo banal que acontece diariamente.

— Limparemos o sangue. — Dumbledore finalmente disse algo — Mas preciso que fique de olho nele, não sabemos qual será a reação do veela e Draco só confia em você.

— Por quanto tempo ele vai dormir?

— Talvez acorde amanhã — respondeu Snape. — Suspeita de alguém que possa ter feito isso?

— Não.

— Qualquer outro problema pode me chamar, vou pedir para os elfos entregarem suas refeições no quarto, até o senhor Malfoy se sentir melhor.

— Obrigado, professor Dumbledore. — O velho balançou sua varinha e o rapaz apareceu deitado em sua cama com roupas limpas.

— Não se preocupe, Maia. Ele ficará bem. — Snape tentou confortá-la.

Os professores deixaram o quarto, o chão que antes estava repleto de sangue estava limpo. Maia deitou-se ao lado do loiro e acariciou seus cabelos, o medo de perdê-lo a deixou totalmente desesperada, não saberia lidar com outra perda.

A manhã logo veio e com ela a claridade do dia, mesmo a neve cobrindo as montanhas que cercavam o castelo, o sol ainda brilhava fraco. Maia acordou com a claridade, o rapaz dormia na mesma posição que foi colocado em sua cama, parecia estar em coma.

A corvina desceu para a sala, detestava estar ali e não poder brincar com o rapaz. O carpete estava todo limpo, parecia que nada havia acontecido ali, algumas de suas roupas estavam dobradas de maneira impecável no sofá, ela tomou um banho rápido para acalmar a adrenalina que ainda estava sentindo e sentou-se novamente ao lado do rapaz.

— Você me assustou tanto ontem, Malfoy. Eu deveria te matar quando acordar, mas não quero te perder — suspirou, encarando o loiro. — Se você soubesse o quanto gosto de você e o quanto isso me assusta. — Acariciou o rosto do rapaz — É estranho, sabia? Nunca nos falamos e talvez nunca teríamos nos falado se não fosse pelo seu gene. — Deitou a cabeça no peito do loiro e ouviu seus batimentos que estavam calmos.

Draco sentia uma dor terrível em seu peito, parecia que estava sufocando com o próprio ar, aos poucos retomou as coordenadas de seu corpo, mas seu veela estava assustado com tudo o que aconteceu.

— Ah, aí.

— Draco? Você acordou — Maia sorriu animadamente.

— Onde estou? — Finalmente abriu seus olhos, eles estavam escuros como a noite.

— Fica calmo, estamos no seu quarto. — O veela a encarou com um olhar curioso e sorriu.

— Minha amada. — Acariciou o rosto da garota.

— Como está se sentindo?

— Com fome e dor.

— Onde está doendo?

— Todo o meu corpo.

— Daqui a pouco os elfos vão trazer nosso café da manhã, não quer tomar um banho quente para relaxar seu corpo?

— Vai me acompanhar?

— Desta vez não, mas teremos tempo para isso. — O rapaz assentiu e foi para o banheiro.

Draco não sabia como agir, ele conseguia sentir seu toque, ver a senhorita Fitzgerald, mas não conseguia tomar conta de seu corpo, ele apenas conseguia assistir a tudo o que estava acontecendo.

Após alguns minutos no banheiro o veela saiu com uma toalha em sua cintura procurando a garota.

— Maia?

— Oi? Estou aqui embaixo. — O rapaz pegou uma roupa qualquer, se vestiu rápido e desceu.

— Por favor, não se afaste. Minha casca nunca vai admitir, mas não ligo, eu preciso que fique perto. — Maia o encarou assustada com a informação que acabara de ouvir, sabia que a essa altura Draco estaria fazendo uma piada boba para aproximar-se dela.

— Draco deve estar maluquinho aí dentro — sorriu para o rapaz que retribuiu o gesto.

— Um pouco, mas vai ser bom deixá-lo de castigo, não acha?

— Eu gosto dele, mas é justo pelo susto que me deu.

Finalmente o café apareceu na mesa de centro que havia na sala, os dois comeram em silêncio, o veela encarava cada movimento que a garota fazia, parecia fascinado com sua presença.

Após o café, Draco voltou a dormir, ainda sentia dores por todo seu corpo. O que deixou Maia com um bom tempo livre para estudar, já que na noite passada isso foi interrompido. A garota passou a manhã toda estudando e sequer notou quando o rapaz sentou-se atrás dela.

— O que está fazendo, meu amor?

— Ah! Que susto, não faça mais isso. — O loiro gargalhou, Maia sabia que aquilo era coisa do Malfoy — Suponho que já esteja melhor.

— Um pouco, mas eu queria te pedir desculpas, na noite do halloween eu fui impulsivo, não deveria ter feito aquilo com você, só pensei em mim — suspirou. O veela parecia ter uma personalidade totalmente diferente do Draco. — Você me perdoa, senhorita Fitzgerald?

— Não se preocupe, está tudo bem. Só não faça aquilo de novo ou vou te castrar. — A expressão do loiro demonstrava total confusão.

— Não fará isso de verdade, não é?

— Eu não tentaria a sorte. — Os dois ficaram em silêncio, ao menos o loiro porque ele conseguia ouvir cada bombada que o coração da morena dava.

— Pode me dar atenção?

— Como?

— Eu quero você.

— Não sou um pedaço de carne.

— Eu sei. — Draco a puxou para perto ainda de costas e cruzou suas pernas juntos — Você é especial.

— O que pensa que está fazendo?

— O que minha casca quer há muito tempo, tudo bem para você?

— Ah... — Maia ficou confusa, o que se diz em uma situação dessas? — Sim. — O loiro sorriu e alisou seus cabelos.

— Sabe, senhorita Fitzgerald, eu também estava confuso quando a conheci, por um instante até acreditei que a escolhida seria Hermione. — Aos poucos colocou o cabelo da garota para seu ombro direito — É engraçado, não? Às vezes o que mais queremos está na nossa frente.

— Somos humanos.

— Você sim, eu não. — Acariciou seu pescoço a fazendo relaxar — O que mais desejei nesse último mês foi estar ao seu lado e quando Seth falou aquelas coisas sobre a minha garota — suspirou. — Eu precisei fazer ele calar a boca.

— Eu entendo.

— Não quero que tenha medo de mim, você me mantém vivo e eu quero te fazer se sentir viva. — O veela selou os lábios no pescoço da garota e logo sua língua quente e úmida tomou conta do local.

— Draco — suspirou, tentando controlar suas emoções.

— Me deixa te sentir. — Chupou seu pescoço com calma — Seu cheiro é incomparável.

— Não deveríamos.

— Não pense em nada. — O veela a sentou em seu colo e encarou a garota que já estava completamente caidinha por ele — Você é linda, não me canso de dizer isso.

Maia suspirou e se deixou levar por seus desejos, seus lábios estavam selados em um beijo úmido e quente, foi tão intenso quanto o primeiro. Apenas pararam quando não conseguiam mais respirar.

— Posso te pedir uma coisa? — Acariciou seu rosto.

— Tudo o que quiser.

— Posso falar com o Draco?

— Não gosta da minha companhia?

— Gosto, mas queria vê-lo.

O loiro a puxou para mais um beijo, suas línguas se tocavam com calma, até se afastarem novamente, desta vez seus olhos estavam claros e suas bochechas um pouco rosadas por conta da situação.

— Está com saudades, Fitz? — perguntou o rapaz,  tentando descontrair, Maia o abraçou com toda a força que tinha.

— Se fizer isso de novo...

— Eu sei, você me castra — riu fraco a abraçando.

— Exatamente, como se sente?

— Agora? Um pouco excitado.

— Malfoy!

— O que? Você perguntou.

— E aqui vamos nós.

— Vai falar que gosta mais daquele cara do que de mim?

— Ele é mais atencioso — sorriu tentando irritá-lo.

— Eu também posso ser.

— Ah é? — Passou seus braços pelo pescoço do loiro.

— Uhum.

A morena sorriu e beijou seus lábios novamente, ela sequer se importava que aquilo poderia ser perigoso, apenas queria sentir seu toque. Malfoy a pegou no colo e deitou no sofá, os beijos não pararam, estavam cada vez mais intensos.

— Eu fiquei com tanto medo de te perder.

— Estou aqui, e ficarei por muito tempo. — Depositou alguns beijos no pescoço da garota e desceu aos poucos, Maia arrepiou-se o encarando.

— O que está fazendo?

— Não se preocupe, se quiser eu paro.

— Não — suspirou. — Só que você sabe...

— Não faremos sexo se não estiver pronta, Maia. — Lhe deu alguns selinhos — Mas podemos fazer outras coisas para te relaxar.

— Relaxar? — perguntou.

— Confia em mim?

— Sim.

Draco desceu suas mãos e apertou as coxas da garota enquanto a beijava, aos poucos levantou sua camiseta revelando seus seios cobertos apenas por um sutiã preto. Maia o ajudou a tirar sua camiseta e deixou o rapaz livre para fazer o que quisesse.

— Você é incrível, sabia?

— Isso é seu veela falando?

— Não. — O rapaz beijou seu abdômen e desceu com calma até seu short — Não preciso dele para falar isso. — Puxou o short da garota a deixando apenas com lingerie.

Maia sentiu seu rosto queimar com a situação, Draco não parava um segundo sequer de beijá-la, sua intimidade estava completamente úmida. O loiro colocou sua mão dentro da calcinha e a acariciou com calma, seus dedos a descobria aos poucos. A morena deixou um suspiro escapar e fechou os olhos, nada mais importava para eles.

Os movimentos foram ficando cada vez mais acelerados, mesmo não sendo estimulado, Malfoy estava em êxtase ouvindo a garota gemer o seu nome tão alto.

— Draco... eu vou...

— Shi... — Mordeu seus lábios e diminuiu seus movimentos com os dedos, Maia contraiu seu abdômen, mantinha os olhos fechados aproveitando cada segundo daquele orgasmo.

— Eu quero você — disse ofegante e abriu os olhos.

— Você vai ter meu amor. — Draco a beijou mais uma vez — Mas hoje não.

— Por que?

— Meu corpo ainda está doendo, eu não quero que faça nada só porque ainda está abalada.

— Eu sei o que quero — suspirou, encarando seus olhos.

— Eu também, mas agora não é o momento. — A abraçou forte, parecia uma cobra pegando sua presa — Teremos muito tempo, eu prometo.

...

© Expresso Fic & Calina D.L.
São Paulo – Brasil, 2020

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