A maldição: Draco Malfoy - Li...

By expressofic

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Quarta e última parte de Resquícios de amor "Foi um verão difícil para Draco Malfoy, os conflitos em sua famí... More

Notas da autora
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Agradecimentos

Capítulo 17

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By expressofic

...

— É só falar que sim.

Os dois ficaram se olhando em silêncio por alguns segundos, Draco estava gostando da situação, gostava de sentir que estava sob controle e o silêncio da garota apenas confirmava isso a ele.

— Você disse que seria apenas um banho e... Não faremos nada além disso. — Desviou seu olhar do rapaz, Maia não se deixaria se entregar aos braços do veela.

— Tudo bem. — Malfoy acomodou-se ao seu lado e ficou encarando seus corpos enquanto boiavam na banheira — Você gosta de mim?

— Como? — A garota sequer conseguiu disfarçar seu rosto completamente vermelho.

A senhorita Fitzgerald gostava de Malfoy, isso era mais do que claro para ela. Mas só a ideia de que ele poderia conhecer finalmente sua salvadora e a deixar de escanteio a deixava triste, não queria se magoar.

— Você gosta de mim?

— Às vezes não, mas somos amigos e tenho que gostar.

— Não desse jeito, como homem, sabe?

— O que está querendo saber, senhor Malfoy? — O rapaz respirou fundo, procurando as palavras certas.

— Hum, você sente alguma atração por mim? Além de por culpa do veela?

— Não — mentiu. — Por quê?

— Porque eu me sinto atraído por você. — A garota corou novamente.

— Por que está falando isso?

— Não quero mentir para você. E só pela velocidade de seu coração eu sei que está mentindo para mim.

— Melhor eu ir para o meu quarto. — Maia apoiou-se na banheira para sair, mas Draco segurou sua mão.

— Fica, por favor. — A garota recuou e voltou a sentar-se.

— Malfoy, eu não quero confundir as coisas.

— Não estou confundindo, eu quero você.

— Só está assustado, já disse, eu vou te ajudar com isso.

— Para de dizer isso! É você quem eu quero, não existe outra pessoa.

— Bateu a cabeça?

— O que tenho que fazer para acreditar em mim? — perguntou sério.

— Nada.

— Não foge de mim, por favor. — O rapaz aproximou-se com calma e Maia suspirou o encarando — Você é tão linda. — Acariciou seu rosto com calma.

— Draco.

— Shi...

Finalmente Maia abaixou a guarda, mesmo tentando não conseguia sair daquele transe que entrou recebendo toda a atenção do veela. O loiro aproximou-se e selou seus lábios em um beijo calmo e suave, não queriam pensar em nada apenas um no outro.

— Não deveríamos.

— Ninguém está te vendo, Fitz. Não é errado sentir isso.

— Não me chame assim. — O loiro a puxou para seu colo e encarou seu corpo seminu.

— O que vai fazer? — Mordeu seus lábios e a encarou.

— Somos apenas amigos, Malfoy. — Passou seus braços pelo pescoço do rapaz.

— Se prefere chamar assim, sem problemas.

Os dois beijaram-se novamente, um beijo nada tímido ou calmo, pareciam que queriam se devorar. O loiro segurou sua cintura e a apertou contra seu membro que não estava nenhum pouco preocupado com a discrição.

Maia parou o beijo e analisou o rosto do rapaz que ostentava um belo sorriso, não é como se nunca tivesse sido tocada de outras maneiras, mas sentia-se traída por seus próprios sentimentos.

Sequer ousou pensar por mais um minuto e beijou o pescoço do rapaz o fazendo arrepiar. Draco estava com os olhos fechados aproveitando a sensação de prazer que percorria seu corpo. O loiro deslizou suas mãos até os seios da garota e os apertou com delicadeza.

— Malfoy — murmurou com a respiração ofegante.

— Hum? — sorriu.

— Acho melhor pararmos.

— Te machuquei?

— Não, é só que... acha isso certo?

— Nunca tive tanta certeza, mas tudo bem se quiser parar, teremos uma vida inteira para isso.

— Não quero te perder.

— Como?

— Eu não quero te perder também, se não encontrarmos sua companheira até seu aniversário...

— Não estou a procurando.

— Por que?

— Porque não quero outra pessoa Maia, só quero estar aqui com você. E se eu morrer por conta disso, tudo bem, ficarei feliz por ter ficado com você. — Os olhos da garota estavam completamente marejados de lágrimas, o loiro a puxou e a abraçou forte contra si.

— Eu juro por Merlin, se você morrer eu te mato. — Draco gargalhou e limpou seu rosto.

— Prometo que ficarei aqui. — A morena saiu de seu colo e foi para o outro lado da banheira.

— Feche os olhos Malfoy.

— Pra?

— Confia em mim. — O loiro fechou os olhos e suspirou.

Maia levantou-se rapidamente, pegou uma toalha e um roupão e foi para o box do banheiro se limpar.

— Isso não vale.

— Vale sim, falei para não me tocar ou olhar.

— Chata — Malfoy suspirou.

Sua ereção estava o incomodando, precisava se aliviar daquilo, mas Maia o mataria se soubesse que fez aquilo enquanto ela tomava banho. Ele encarou a sombra da garota que estava marcando algumas partes de seu corpo, antes mesmo de perceber que sua mão estava acariciando seu membro.

Ele desejava tanto que Maia estivesse fazendo aquilo por ele, não conseguia pensar em outra coisa apenas em como queria ela em seus braços novamente, aos poucos acelerou os movimentos dentro de sua cueca podia sentir o calor subindo em seu corpo.

— Malfoy?

— Hum? — Mordeu seus lábios para abafar seus gemidos, em poucos segundos sentiu um grande alívio em seu corpo.

— O que está fazendo?

— Nada — suspirou e deitou-se aliviado na banheira.

— Pode pegar o shampoo para mim?

— Estou cansado, Maia.

— Por favor.

— Vou começar a cobrar a estadia. — O rapaz se enrolou na toalha e pegou o shampoo.

— Quanto está cobrando? — A garota gargalhou.

— Um beijo.

— Vou ficar te devendo essa. — Maia estendeu sua mão para fora do box, Draco encarou seu corpo, ela estava com a lingerie — O que está olhando?

— Você é perfeita. — Deixou um sorriso bobo escapar.

— Não me olhe assim, não sou um pedaço de carne.

— Eu sei. — Malfoy continuou a encarando, estava se controlando para não entrar naquele box e a segurar em seus braços.

— Feche a porta, por favor.

— A visão está incrível.

— Malfoy! — O rapaz sorriu e entrou no box — Pode lavar minhas costas? Já que vai ficar me olhando ao menos faça algo.

— Tudo bem. — Draco a obedeceu e alisou suas costas com calma.

Em poucos minutos Maia terminou de lavar seu cabelo e encarou o loiro que continuava a olhando como se a sua vida dependesse disso.

— Pode sair?

— Ah?

— Preciso tirar essa roupa, pode sair?

— Quer ajuda?

— Não, a não ser que queira tomar seu banho.

— Eu espero.

— Você está me assustando.

— Desculpa. — Fechou os olhos — Não queria te deixar assustada.

— Fica tranquilo, Draquinho. De nós dois só um morde e não sou eu.

— Boba. — Saiu do box a deixando sozinha.

...

"França, 30 de maio de 1877

Já fazem dois meses desde a marcação, mesmo com a dor Robert aguentou firme durante o processo. Por um momento pensei em recuar, seus gemidos de dor estavam acabando comigo.

Notei algumas mudanças em seu corpo depois que liberei meu poder em seu corpo, ele parece mais alto e até mesmo mais forte do que quando o conheci. Ele diz que é porque estou dividindo minha essência com ele, bobagem na minha opinião.

No último domingo uma garota tentou se aproximar dele e quase que cometi um assassinato, mesmo após a marcação as vezes me sinto insegura com nossa relação. Ele não quer ter filhos por agora, isso me deixa triste... meu extinto veela sente que precisa procriar.”

— Acha que sou imortal?

— Como?

— Amelie disse que seu namorado ou marido, sei lá, estava parecendo mais jovem depois da marcação — explicou com o livro em suas mãos.

— Deveria parar de ler isso. — Maia tomou o livro de suas mãos e guardou.

— Eu estava lendo!

— Eu sei, mas está ficando paranóico com isso.

— Mas acha que sou imortal?

— Não Malfoy. Até porque se fosse, eu não aguentaria tanto tempo com você.

— Magoou, se eu morrer a culpa é sua.

— Ah, coitadinho do indefeso Malfoy. — Maia sentou-se na cama e o abraçou como se fosse uma criança.

— Isso é sério.

— Eu acredito. — A garota o soltou e arrumou-se na cama.

— Não fique caçoando de mim.

— O que vai fazer, Draquinho? — O rapaz pulou em cima dela e começou a fazer cócegas.

— Peça desculpas.

— Jamais! — Maia se contorcia em cima da cama tentando manter seu controle — Malfoy — disse a morena, ofegante.

— Certo — sorriu a olhando, o coração da garota estava tão acelerado que o rapaz sequer conseguia ouvir o que ela dizia.

— Draco! Está me ouvindo?

— Desculpe, o que disse?

— Deixa quieto. — Maia suspirou encarando o abdômen do rapaz que estava à mostra — O que estava pensando?

— Seu coração, estava muito alto.

— Eu nunca vou me acostumar com isso.

— Posso te fazer mudar de ideia.

— Como?

— Me dá sua mão. — A garota apenas obedeceu e ele colocou sua mão em seu coração — Não tira a mão daí, certo?

— Uhum.

Malfoy debruçou em cima da garota e lhe deu alguns beijos em seu pescoço.

— Fecha os olhos — sussurrou.

Malfoy continuou a beijando calmamente, Maia tentava manter sua atenção no coração do loiro que em poucos segundos estava quase saltando de seu peito.

Draco encarou o pescoço da garota e lambeu devagar, lembrou-se do dia em que a mordeu, aquilo fez um calor subir por todo seu corpo. Antes que percebesse seu veela tomou controle da situação e suas presas estavam a mostra, o som que ecoava em todo o ambiente era o coração da morena, o que o deixava ainda mais instigado.

— Draco? O que está fazendo?

— Confia em mim, meu amor.

Sua voz estava um pouco rouca o que deixou a garota assustada, mas ela não sentia medo daquela situação, até ele a olhar. Seus olhos estavam completamente escuros a encarando com o olhar mais apaixonante possível.

— Draco? — Apenas o silêncio podia ser ouvido — Malfoy! O que está fazendo? Para.

— Eu esperei tanto tempo por você, minha querida — sussurrou em seu ouvido, dando leves beijos em seu rosto.

— Para, por favor. Está me assustando.

— Eu não vou te fazer mal algum, seremos para sempre você e eu.

O veela aproximou-se novamente de seu pescoço e o beijou com intensidade. Maia sabia o que ele ia fazer, a criatura queria marcar seu corpo para sempre. A garota começou a se debater, mas a força do veela a deixou completamente imóvel.

— Sai daqui, por favor.

— Não se preocupe.

— Eu quero o Draco!

— Estou aqui, meu amor.

— Não, não é você. Não me machuca.

— Eu não vou te machucar, não vai doer, eu prometo.

Foram as últimas coisas que o veela disse antes de ser arremessado para o alto, Maia sentou-se na cama e segurou em seu colar que havia disparado um raio de luz intenso. Ela estava com medo, sequer levantou-se para ver o amigo.

— Ai! — Draco gritou de dor — O que aconteceu? Você me empurrou? — Levantou-se com dificuldade.

— Não se lembra?

— Não.

— O veela tentou me marcar.

— Como?

— Ele queria me marcar Malfoy.

— Me desculpa, por favor. — Draco aproximou-se.

— Não me toque, por favor.

Os dois se encararam e o loiro jogou-se ao seu lado, seu veela poderia ter acabado com qualquer chance futura que ele pudesse ter com a morena.

— Como eu parei no chão?

— Eu também não sei, meu colar liberou um raio de luz e quando eu vi você estava voando no ar.

— Onde conseguiu esse colar?

— Era da minha avó.

— Sabia que ele poderia fazer isso?

— Não.

— Pode passar essa noite comigo?

— Promete que não vai tentar nada?

— Prometo.

...

© Expresso Fic & Calina D.L.
São Paulo – Brasil, 2020

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