Táticas dos amassos

By lhatakenara

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Táticas dos Amassos era o livro mais vendido de Jiraya. Um romance onde ele conta histórias adultas e picant... More

Capítulo 1 - Saori Maito
Capítulo 2 -Kakashi Hatake
Capítulo 3 - Saori Maito
Capítulo 4 - Kakashi Hatake
Capítulo 5 - Saori Maito
Capítulo 6 - Kakashi Hatake
Capítulo 7 - Saori Maito
Capítulo 8 - Kakashi Hatake
Capítulo 9 - Saori Maito
Capítulo 10 - Kakashi Hatake
Capítulo 11 - Saori Maito
Capítulo 12 - Kakashi Hatake
capítulo 13 - Saori Maito
Capítulo 15 - Saori Maito
Capítulo 16 - Kakashi
Capítulo 17 - Saori Maito
Capítulo 18 - Kakashi Hatake
Capítulo 19 - Saori Maito
Capítulo 20 - Kakashi Hatake
Capítulo 21 - Saori Maito
Capítulo 22 - Kakashi Hatake

Capítulo 14 - Kakashi Hatake

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By lhatakenara

Eu não havia entendido o por que dá reação tão brava de Saori, eu nunca havia a visto tão descontrolada. Eu sequer tive uma reação quando a vi desaparecer entre as pessoas do bar e sumir, Iruka e Shizune me encaravam esperando alguma resposta.

O que eu poderia falar?

Que eu estava me corroendo de ciúmes em saber que talvez ela estivesse dormindo com outro homem, além de mim?

—Entendi.

Murmurei ainda encarando o lugar vazio que antes era ocupado por ela. Então era isso que eu estava sentindo, eu estava começando a entender.

Eu gostava de Saori e estava com ciúmes.

O quão idiota eu havia sido? Toquei minha testa com os dedos e bufei frustado. Eu não deveria ter caído nas pilhas de Shizune e Gai. Saori não era o do tipo de mulher que saia com vários homens e eu havia a ofendido. Todos achavam que poderia ser Iruka pois eles estavam sempre juntos, mas o único homem que frequentava o apartamento dela era eu.

Eu sou um grande babaca.

—Você gosta de Saori-Chan?

A voz baixa de Shizune chamou minha atenção, virei a cabeça em sua direção e suspirei não querendo responder sua pergunta, porque eu não sabia direito a resposta. Eu nunca havia estado em um relacionamento, eu sequer sabia como era estar com alguém e como agir.

—Kakashi, peço perdão. Eu não sabia que vocês...

—Eu sou um idiota. —Murmureu fechando meus olhos. —Um grande idiota.

—Kakashi-san. —Shizune me chamou novamente, suas bochechas estavam vermelhas. —Acho melhor ir atrás dela. Vocês precisam conversar.

—Será mesmo que eu deveria ir?

—A quanto tempo vocês estão juntos? - Iruka chamou minha atenção, eu podia ver em seus olhos um pouco da decepção. —Digo, se vocês estão...

—Algumas semanas.

—Entendi.

Iruka abaixou as mãos em seu colo, eu não havia sido sincero. Eu se quer deveria ter aceito esse convite. Mas o meu ego masculino havia falado mais alto e eu queria descobrir o que eles tinham.

—Nunca aconteceu nada entre nós. —Ele ditou por último desviando o olhar.—Mas, se você realmente gosta dela, Kakashi. Deve ir lá e desfazer esse mal entendido.

—Eu acho que eu sou a última pessoa que ela quer ver nesse momento.

—Vá Kakashi, o máximo que pode acontecer é ela te ignorar.

Shizune sorriu. Olhei novamente para Iruka, ele desviava o olhar. Talvez eu realmente deveria ir. Deixei alguns Ryos sobre a mesa, coloquei minhas mãos no bolso da calça e caminhei tranquilamente para fora daquele bar.

Será que eu realmente estava gostava de Saori ou seria somente a sua companhia. Ou seria o sexo? Eu caminhava pelas ruas de Konoha olhando algumas pessoas ainda na ruas, algumas sozinhas, outras acompanhadas por seus amigos e por último os casais.

Peguei meu tão adorado livro de capa verde, talvez Jiraya-Sama poderia me ajudar a entender melhor sobre o que estava acontecendo. Abri o livro em uma página que talvez fosse realmente me ajudar a entender melhor o que estava acontecendo.

Como saber se realmente estou apaixonado(a) por alguém?

Se apaixonar por alguém pode ser, de certa forma, incrível e desesperador simultaneamente. Ao mesmo tempo em que é uma delícia sentir as famosas “borboletas” no estômago e ficar criando mil e um cenários incluindo o objeto da paixão, a pessoa apaixonada também acaba perdendo um pouco o controle sobre as próprias atitudes e sentimentos.  

• Você já acorda pensando na pessoa e vai dormir na mesma situação.

•Você toma atitudes e depois fica se perguntando por que fez o que fez.

•Você simplesmente não consegue se controlar.

•A atração sexual que você sente pela pessoa é diferente.

•Antes de fazer qualquer coisa, você pensa sobre o que a pessoa vai achar.

Fechei o livro frustado pois boa parte do que estava acontecendo comigo, estava descrito ali. Não que eu acordasse pensando em Saori, mas durante as missões em que eu estive fora, havia sido inevitável não pensar nela. Era algo totalmente novo e que talvez fosse pelo fato dela ser irmã do Gai. Mas também era algo que eu ficava pensando, se era o certo me envolver com ela.

Dois dos item listado havia acabado de acontecer, eu nunca havia de fato, me apaixonado por alguém. Eu nem havia percebido os sinais e não não sabia quando havia começado a desenrolar essa história.

—Onde eu fui me envolver...

Murmurei guardado o Livro na minha pequena bolsa presa em minha calça. Fiz todo o trajeto até o complexo dos apartamentos, algumas poucas luzes ainda estavam iluminava algumas janelas. Subi as escadas tão despreocupadamente que eu sabia que não estava preparado para ter esse tipo de conversa com Saori.

Será que ela iria conversar comigo depois do que eu fiz? Realmente, havia falado as coisas no impulso e agora eu me arrependia.

Cheguei proximo a minha porta, meu olhar se encarregou de observar o longo corredor onde no final dele eu sabia que estaria a porta dela. Eu podia sentir sua chakra, estava um pouco agitado.

Será que talvez eu devesse realmente ir até seu apartamento e pedir desculpas? E se ela me perguntar por que de eu agir tão idiota? Eu estava realmente querendo me desculpar com Saori?

Eram tantas perguntas que eu não sabia as responder. Eu sabia que não era um homem burro mas quando envolvia esses tipos de sentimentos eu me sentia perdido.

Talvez eu não soubesse corresponder ou talvez eu não entendia.

Eu tinha sentimentos por Saori? Como em tão pouco tempo eu havia me desequilibrado dessa maneira? Como uma mulher poderia me tirar do sério e da mesma intensidade de trazer uma paz absoluta?

Bufei frustado. Iria deixar ela se acalmar e depois conversariamos, eu pediria desculpas. Isso parecia ser fácil falando, eu estava me sentindo um garotinho com 5 anos novamente.

Entrei em meu apartamento e olhei a redor, era tranquilo e simplista. Nunca quis tanto ter algo maior ou até mesmo uma casa. Sempre imaginei ficar solteiro, eu não idealizava ter uma família e sequer ficar preso a uma pessoa.

Caminhei até meu quarto tirando minhas roupas, deixando jogado pelo caminho. Tomaria uma ducha gelada para amenizar a tensão, pela manhã procuraria Saori e resolveria de uma vez, precisava que ela me explicasse o que estava acontecendo. Ouvi barulho de algo caindo no meu quarto e fiquei em alerta, desliguei o registro do chuveiro e foi quando senti o chakra alterado, uma pequena risadinha ecoou no quarto.

Deixei um sorriso aparecer em meu rosto, Saori havia invadido meu apartamento.

Enrolei a toalha em minha cintura, caminhei para fora do banheiro. Encostei próximo a porta e a vi revirando algumas coisas próximas do meu armário. Estava de costas pra mim e eu via suas pernas desnudas. Estava com uma camiseta do uniforme shinobi duas vezes maior que ela.

—Sabe que posso te prender por invadir meu apartamento.

Ela se virou pra mim, seus olhos estavam vermelhos e aquilo de alguma forma me deixou sem palavras. Ela estava chorando por minha causa?

—Achei que estava se divertindo com Shizune. Só vim pegar uma coisa que deixei aqui mas não lembro onde está.

—Precisamos conversar. - caminhei me aproximar dela. Saori se virou e deu alguns passos para trás, seus olhos desceram vagarosamente pelo meu corpo desnudo, mas eu não me importei. Eu precisava me desculpar.

—Conversar...

Ela murmurou e olhou para meu tronco, ergui uma sobrancelha não entendo o seu estado e ela balançou a cabeça como se tentasse recobrar a consciência.

—Por que está vestida assim? - Perguntei e ela ergueu o rosto. —Você caminhou o corredor assim...

—Ah isso? Eu vim te devolver, é sua. —Ela puxou a Barra da camiseta para cima a tirando. —A maldita camiseta que o Gai encontrou no meu apartamento, é sua. Então vim lhe devolver.

Engoli seco quando a vi ficar de short e top na minha frente, se eu me descuidasse minha toalha poderia cair no chão e revelar que meu amigo já estava começando se animarem. Só de olhar para o seu belo corpo.

—Você é um babaca sabia Kakashi. —Ela cruzou os braços e voltou a falar. —Você me ofendeu na frente dos meus amigos, dizendo que eu fazia rodízio de homens no meu apartamento. Sendo que você foi o único. Eu realmente não sei onde eu estou com a cabeça em gostar de alguém do como você...

Gostar de alguém como você...

Gostar... Ela gosta de mim?

—... E saber que fui tola achar que você era um homem legal e que talvez fosse realmente valer a pena...

Ela gosta de mim.

Pisquei algumas vezes e ela se calou quando percebeu que eu estava me aproximando. Ela deu alguns passos até que ficou encurralada entre mim e o armário.

—Você gosta de mim? —Perguntei.

—Isso não importa agora...

Ela desviou o olhar para o lado. Eu toquei de leve seu rosto, a fazendo virar em minha direção. Eu podia sentir o cheiro forte do saquê, talvez ela tenha bebido mais quando chegou em casa. Talvez fosse esse o motivo de abrir tão claramente seus sentimentos.

—Eu acho que sinto algo...

Murmurei e seus olhos azuis se arregalaram. As maçãs do seu rosto ficaram vermelhas, eu não sabia se era bem aquilo que eu estava sentindo. Mas ao confessar que gostava de mim, meu coração pareceu bater mais forte.

—Eu deveria era te espancar até a morte, você é um babaca.

Ela me empurrou tocando as palmas de suas mãos contra meu peito, tentando em vão me empurrar. Seus olhos se fecharam e pode ver algumas lágrimas escorrer.

—Eu sempre fui apaixonada por você, desde criança. Você nunca correspondeu aos meus sentimentos e agora você vem todo sentimentalista e dando showzinho de ciúmes.

Agarrei cada lado do seu rosto, tocando em sua pele macia, aproximei nossas bocas e as selei em um singelo beijo. De início ela relutou mas aos poucos cedeu o beijo, o gosto de sua língua estava bem nítido o sabor do saquê. Estava impregnado em todo beijo.

Desfiz o enlace e acariciei sua bochecha, ela abriu os olhos tão azuis, como duas cristalinas, e por estranho que pareça eu queria me encontrar nesse mar azul dos olho dela.

Eles me acalmava.

—Eu não acredito que falei isso, maldito saquê.

Deixei uma pequena risada nasalada tomar conta e me afastei.

—Se você quiser, pode tomar um banho. Realmente o cheiro do saquê impregnou e está fortíssimo.

Provoquei e ela me lançou um olhar feio, desviou do meu caminho e seguiu até a porta do banheiro. Virou a cabeça minimamente para trás e sorriu de canto.

—Então talvez eu deva usar seu chuveiro para me banhar.

Abaixou o short junto com sua calcinha, deixando ali mesmo, puxou para cima o top que usava e tocou para trás. Por reflexo peguei em minha mão e ela entrou banheiro a dentro, rebolando de leve.

Talvez não fosse tão ruim demostrar sentimentos a mais por ela.

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