Votem ♥
Comentem 🌻
E leiam as notas finais é importante ♥🌻
Jimin
Era tarde da noite e eu estava deitado em minha cama. Eu estava tentando dormir, mas meus olhos estavam presos a um botão de rosa que descansava dentro de uma pequena jarra com água ao lado de uma foto minha com minha mãe e irmãs em meu criado mudo.
Essa era a sexta flor que eu recebia apenas esse mês, elas sempre vinham acompanhadas de um delicioso copo de chocolate quente, ou algum chá, e sempre chegava a mim através de mãos pequenas e olhinhos meigos.
Na primeira vez em que Jungkook me presenteou com uma dessas flores, ele aparentava estar bastante tímido parado na porta de minha sala de aula. Isso era bastante novo pra mim - vê-lo daquela maneira. Eu achei estar imaginando coisas, até que, em vez de fazer o caminho costumeiro para o fundo da sala de aula, as gêmeas vieram direto para minha mesa, me entregando a rosa e um copo de chocolate quente. Eles vinham acompanhados de um bilhete.
Todos eles vinham. E eu tinha todos eles guardados em uma caixa que eu tinha com algumas lembranças no fundo de meu guarda roupas. Eu tinha deixado que as rosas secassem dentro de um livro, e as tinha guardado em um saquinho plástico, colocando junto com os bilhetes dentro da caixa.
Mais tarde, naquele mesmo dia, quando Jungkook voltou a escola para buscar as filhas, eu acabei tendo uma grande surpresa ao vê-lo.
Ele estava com o cabelo cortado.
Foi um choque a princípio. O cabelo comprido dele era realmente parte de seu charme. Mas o maior choque foi devido ao fato de que, ele ficou absurdamente lindo com os cabelos curtos. Eu achava que ele não ficaria mais bonito do que já era, mas ele conseguiu me provar o contrário. Seu maxilar, que já era lindo, ficou mais másculo e mais delineado em seu rosto.
Eu percebi que as gêmeas ficaram um pouco decepcionadas e até bravas com o pai quando o viram com o cabelo daquele tamanho.
Enquanto eu, só conseguia me perder em alguns pensamentos impuros. Eu me sentia péssimo por pensar coisas assim, mas eu queria saber como seria correr minhas mãos por aquele cabelo enquanto estivesse fazendo amor com ele.
Era comum pra mim pensar em Jungkook, não tão comum ter pensamentos desse tipo. Mas eu também não sou nenhuma espécie de santo. Estou a dois anos sem sexo e, de repente, a vida coloca um homem desses em meu caminho. E para piorar a minha situação, ele estava frequentemente flertando comigo e sendo gentil.
Quando eu o questionei sobre o motivo dele ter cortado os cabelos, ele me disse que queria uma mudança também. E que eu o tinha inspirado de alguma forma, que o meu recomeço o tinha encorajado a tentar algo novo na vida, e que começaria pelo corte de cabelo.
A minha relação com Jungkook tinha melhorado muito também dentro desse último mês. A gente conseguia conversar melhor agora, eu ainda não me sentia seguro o suficiente para lhe contar sobre tudo que levou ao meu divórcio. Eu ainda tinha medo de ser julgado, portanto, nem Jungkook e tão pouco Monmo sabiam do que tinha acontecido comigo.
A minha relação com Monmo também estava ótima. Ela era uma ótima amiga e estava se saindo uma ótima mãe. Yoongi estava com pouco mais de um mês e a cada dia ficava mais parecido com Namjon. As meninas sempre me traziam notícias dele e Jungkook me mostrava algumas fotos nas vezes em que conversávamos. Monmo também me mandava algumas fotos e eu tinha feito algumas visitas a ela dentro desse um mês.
Embora Jungkook sempre estivesse investindo em mim de alguma forma, nós não tínhamos mais saído depois daquele dia em que ele me levou para conhecer a cidade. Eu confesso que isso me deixava um pouco decepcionado. Talvez confuso fosse a palavra. Eu esperava que ele fosse me chamar pra sair já que estava sempre se mostrando interessado em mim.
Ficar perto de Jungkook me devolvia um pouco da auto estima que Wonho tinha levado embora.
Passo as mãos pelo cobertor quente e macio que envolvia meu corpo. Fazia um pouco de frio durante as noites, nada que eu já não estivesse acostumado, ou que eu não gostasse. Eu gostava de frio. E gostava dessa cidade. Aqui, eu estava me permitindo sonhar novamente.
Olho novamente para a flor que estava no criado mudo, soltando um suspiro ao que passo as mãos pelo meu cabelo bagunçado. Eu estava a ponto de ficar louco. Eu não tinha ninguém para falar sobre Jungkook, e eu estava sentindo falta de alguém pra desabafar. Meus olhos pousam no porta retrato ao lado da flor e no mesmo instante eu procuro pelo meu celular, que estava perdido em algum canto da minha cama.
Procuro o número em meus favoritos e escuto o som da chamada. Três toques e eu finalmente sou atendido.
- Jimin, meu amor, lembrou que tem mãe? - Como era bom ouvir a sua voz novamente. Era difícil pra mim estar longe dela. Quando eu decidi me mudar de Seul, ela me pediu diversas vezes para que eu voltasse para Busan, mas eu queria me manter longe do meu passado, e Busan fazia parte dele. - Jimin? - ouço sua voz soar um pouco preocupada agora, já que eu não tinha respondido ainda.
- Eu sinto sua falta. - Eu não pretendia ser tão direto assim, não queria que ela se preocupasse ainda mais comigo. Eu sabia que era difícil pra ela que eu não estivesse perto de seus olhos, ela tinha medo que eu sofresse tudo novamente.
- Oh, meu amor. Está tudo bem?! - Pronto, ela tinha assumido aquele tom materno, isso só fazia com que eu desejasse ainda mais estar em seu colo quente e acolhedor. Ela sempre foi a minha melhor amiga.
- Sim dona Miheen está tudo bem, eu apenas sinto a sua falta. - Eu realmente sentia. Aqui era bom, mas as vezes, era tudo silencioso demais, eu sentia falta da bagunça que minhas irmãs faziam. - Como estão as meninas?
- Elas estão ótimas, nós sentimos a sua falta também. Todo dia. - Minha mãe era uma mulher linda, além de ter um enorme e generoso coração. Ela era o espelho de tudo que eu queria me tornar um dia. Se um dia eu chegasse a ser pai, eu queria ser para meus filhos pelo menos a metade do que ela é para mim e minhas irmãs. - Você está se alimentando bem?
- Sim mamãe, eu estou. - Deixo uma risadinha escapar e puxo a rosa de dentro da jarra, levando a mesma até o nariz e inspirando fundo seu perfume que já estava sumindo devido aos dias que estava ali.
- E como as coisas estão indo, filho? - Escuto o barulho de algo caindo ao fundo e a voz da minha mãe soa um pouco abafada ( talvez ela tenha se afastado um pouco do telefone, ou talvez tampado o falante do mesmo para que eu não a ouvisse gritar ), pedindo para meu padrasto pegar os gêmeos.
- Tá tudo tão maravilhoso mãe, minhas crianças são incríveis, eu amo dar aula pra elas. - Eu não sabia como abordar o assunto "Jungkook", mas eu sabia que precisava. Eu não estava conseguindo guardar só pra mim o que eu estava sentindo. Eu precisava entender o que estava se passando comigo.
Solto um longo suspiro.
- É tão bom saber que você está feliz, filho. - Ela disse animada e eu ouvi o choro dos gêmeos se tornar distante ao que minha mãe agradeceu por Showhyu os ter pegado. - Mas tem alguma coisa te incomodando Jimin, eu te conheço filho. - Ah!! Ela me conhecia tão bem, era bom não precisar fazer um esforço pra falar o que eu queria.
- Tem um cara-
- Hm? Um cara? - Ela interrompe a minha fala e eu solto um som frustrado, já estava sendo difícil o suficiente falar sobre isso.
- Mãe! Vai me deixar falar? - Ela já estava mais do que acostumada com o meu jeito meio bruto, então, apenas deu risada e disse que eu poderia prosseguir. - Então, como eu ia dizendo antes da senhorita me interromper, tem um cara sabe, mas, sei lá. Ah, mãe, eu tô confuso, você entende?
- Não? - Aquilo mais parecia uma pergunta, e eu estava na esperança que ela dissesse que tinha entendido. - Filho, você percebe que não falou nada com nada? Me explica as coisas direito Park Jimin!
- Mãe, eu tô tão confuso, não sei nem por onde começar a te explicar.
- Quem é esse cara? Começa me explicando isso. - Ela estava saindo do modo 'mãe' e estava entrando no modo 'melhor amiga'.
- Ele é pai de duas alunas minhas. - Prendi meu lábio inferior entre os dentes em apreensão. Era tão estranho falar aquilo, parecia algo tão errado.
- Casado, Park Jimin? - Seu tom de voz era um pouco alarmado. Eu sempre fui muito tímido e tinha tido apenas um homem na cama. Mas isso era coisa do meu temperamento, pois a minha mãe sempre foi muito liberal, a única coisa que ela não admitia, era que um de seus filhos se envolvesse com uma pessoa casada. Mas eu jamais faria isso. Eu sei como é ruim ser traído e não se sentir o suficiente para seu próprio marido.
- Mãe! Claro que não! Tá louca?! - As vezes ela realmente parecia mais uma amiga do que uma mãe.
- Me respeita menino! - Deu risada assim que terminou de me dar a 'bronca', era difícil a levar a sério assim. - Mas ele tem filhas então?
- Sim, ele é irmão da professora que eu estou substituindo. - Nunca fui bom em falar dos meus sentimentos com ninguém. - Ele é tão lindo mãe, você precisa ver.
- Como é a aparência dele? - Eu já imaginava que teria que ouvir esse tipo de pergunta. Típico de dona Miheen. - Você ta com uma voz de apaixonado.
- Ele é alto mãe, tão alto que eu me sinto delicado perto dele. - Ela me interrompeu novamente para falar "mas filho, você é delicado", mas eu decidi ignorar e continuar a contar sobre Jungkook pra ela. - Ele tem olhos verdes e, até um mês atrás, ele tinha os cabelos compridos, mas ele cortou, conseguiu ficar ainda mais bonito, não sei como ele consegue isso.
- Wow, Jimin! Ele é quente. Só por essa descrição que você está dando, já sei que ele é um homem e tanto.
- Sim, ele é. Tem as costas largas e as mãos tão grandes que nossa. - Eu percebi que estava falando um pouco demais. Qual é? É a minha mãe do outro lado da linha. - Enfim, ele é lindo.
- Awn, meu bebê tá apaixonado. - O meu intuito com essa ligação, era ouvir dela que eu não estava apaixonado e que isso ia passar. - Você já deu pra ele Jimin?
- Mãe!! Que tipo de pergunta é essa? Pelo amor! Eu sou seu filho. Você não pode me perguntar coisas assim! - As vezes eu me esquecia de que minha mãe era completamente louca quando ela queria, e principalmente quando ela ativava o modo melhor amiga.
- Eu só estou sendo prática, Jimin. - Ela estava rindo de mim, ela sabia o quanto eu era tímido para o assunto sexo e estava se aproveitando disso para me deixar envergonhado. Esqueçam o melhor amiga. Ela era uma pessima mãe. Eu sentia minhas bochechas se tingindo de vermelho e um calor subindo por meu pescoço e pegando todo o meu rosto. - Se você não deu, está louco pra dar. - Emendou.
- Você pode, por favor, me ajudar com o meu problema, e parar de falar essas coisas? - Larguei a rosa que eu ainda segurava sobre a cama, e deitei em meu travesseiro, cobrindo meus olhos com o braço que estava livre.
- Qual seria o problema? Ele é solteiro filho? O problema pra você é ele ser pai?
- Não! claro que não! As meninas ganharam meu coração antes dele.
- Ele não te retribui? É isso?
- Mãe, você sabe o quanto eu sou inseguro, né? Mas eu sei que ele retribui, sabe? Por Deus! Dentro de um mês ele me mandou seis botões de rosas. Nenhum cara nunca fez algo assim por mim. Nem mesmo o Wonho, não com tanto carinho e sinceridade. - Falei tudo em um único fôlego. - Mas eu tenho medo mãe.
- Filho, eu temo por você também. Mas sabe aquele ditado? Ai meu Deus, ditado é coisa de gente velha, e eu não sou velha, mas enfim, você conhece aquele ditado, "não é porque uma rosa te espetou, que todas vão ter espinhos?" É mais ou menos isso. - Ela estava querendo me consolar, mas eu não pude deixar de rir de sua confusão para dizer um simples ditado. - Você não pode projetar o que você viveu com o Wonho em todos os homens que você conhecer filho. Você precisa se dar uma chance de ser feliz.
- Você tem razão mamãe.
- Claro que eu tenho razão. E eu continuo achando que você tem que dar pra ele. Não se acha um homem desses todo dia.
- Okay dona Miheen, eu estou indo dormir agora. - Decidi por um fim aquela conversa antes que ela se tornasse ainda mais constrangedora pra mim. - Obrigada mãe, eu te amo e sinto a sua falta.
- Eu te amo e sinto a sua falta filho. - E assim, eu desliguei o celular, pegando a rosa e a devolvendo paga a jarra depois de cheira-la por uma última vez.
Minha mãe tinha razão, eu precisava me arriscar, precisava me jogar e aproveitar essa doce surpresa que a vida estava colocado em meu caminho.
•••
Eu havia dormido pouco, mas tinha acordado muito bem disposto. Jungkook vinha me presenteando todos esses dias, e eu decidi que hoje eu iria retribuir. Eu só não sabia como e não sabia como o que, mas eu iria retribuir.
Acordei mais cedo que o de costume e me arrumei, tomei um café da manhã reforçado e fui para o shopping. Eu não sabia o que comprar, talvez eu pudesse retribuir com rosas? Aquelas rosas tinham alguma mensagem, sim? Ele sempre me dava rosas vermelhas, o que eu sabia que significava paixão. Será que ele estava querendo dizer que estava apaixonado por mim? Bom, poderia não ser isso, mas se realmente fosse, eu poderia dar uma rosa vermelha como retribuição e como uma sinal de "ei, eu estou apaixonado por você também".
Parei em frente a uma floricultura, decidido a levar uma rosa, mas quando olhei para o lado, tinha uma joalheria, e exposto na vitrine, estava um pingente de avião de papel.
Eu não sei porque, mas aquilo me parecia totalmente algo que Jungkook iria amar ganhar. Eu já tinha visto os vários anéis que ele usava nos dedos, eram realmente muitos, mas ficavam bons nele, combinava.
Decidi entrar e fui atendido por uma bonita moça que aparentava ter seus vinte anos e belos olhos castanhos, acompanhados de cachos negros e um sorriso encantador.
Ela tinha me dito o preço da corrente e não era tão barato assim, mas eu estava disposto a levar, eu precisava deixar claro meu interesse por Jungkook, mas não apenas por isso. Ele vinha se mostrando um cara muito educado, um verdadeiro cavalheiro que mesmo sem saber, estava fazendo com que eu me sentisse especial.
Depois de pagar, ela colocou o embrulho em uma sacola da loja e me deu o comprovante da garantia, decidi que seria legal levar as rosas também, mas não apenas uma, peguei logo um buquê. Pedi também um cartão e escrevi no mesmo ali na loja mesmo.
Meu plano era deixar a sala sozinha por alguns minutos enquanto entregava os presentes de Jungkook, eu não teria tempo de escrever bilhete em sala de aula.
" Obrigado pelas doces supresas ao longo deste mês. Quis te retribuir de alguma forma. Eu espero que você goste.
xx Jimin "
Era o que eu tinha escrito no bilhete, não eram as melhores e nem mais bonitas palavras, mas era de coração e eu esperava que funcionasse.
Depois de estacionar em frente a escola, me bateu um nervoso repentino. Será que era certo o que eu estava fazendo? E se Jungkook não tivesse interesse nenhum por mim e eu so estivesse confundindo as coisas?
Eu não iria me acovardar agora. Lembrei das palavras de minha mãe, eu precisava me arriscar, tentar pelo menos.
Desci do carro com o buquê nas mãos e a caixinha com a corrente juntamente com o bilhete estavam dentro do mesmo. Se eu ao menos tivesse alguém que pudesse entregar esses presentes por mim.
Talvez as meninas? Não! Teria que ser eu mesmo, eu não teria tempo de entregar os presentes para que elas entregassem a Jungkook sem que fosse no horário em que ele as buscaria na escola. Eu tinha medo que as flores ficassem murchas.
Minhas mãos estavam suando e as minhas pernas estavam tremendo. Movido ao impulso do nervoso, acabei entrando para a sala e esperando por lá mesmo. Mas antes que eu pudesse chegar até minha mesa, ouço meu nome ser chamado por uma voz familiar e me viro em direção a porta.
Jungkook estava parado ali, com as mãos no bolso de sua calça social ( eu já mencionei o quando ele ficava lindo em ternos? Pois é, ele ficava ), e as meninas tinham as mãos ocupadas. Jennie por um copo de chá e Jenna por um botão de rosa.
Fiz meu caminho de volta para a porta da sala de forma lenta e Jungkook a todo tempo olhava para minhas mãos.
- Pá você. - Jenna me estendeu a rosa e eu segurei com a mão livre.
- Essi tamem é pa você. Foi o papa que compou. - Jennie me estendeu o copo de chá e eu peguei com certa dificuldade.
Jungkook deu risada e eu sabia que não era pra ela ter dito aquilo. Os bilhetes que acompanhavam os presentes nunca vinham assinados em seu nome. O que era um tanto quanto fofo, era sempre o nome das meninas que estava ali, mas ele sempre ficava parado na porta até que eu dissesse um 'obrigado' de forma sussurrada e envergonhada.
- Papa. - Jenna chamou atenção do pai, que desviou os olhos de minhas mãos e deu toda atenção a filha. - O Chimin disse que eu é pincesa, sabia? - Eu tinha dito isso a elas a alguns dias, em uma das vezes que elas tinham me entregado os presentes.
- Ele disse que eu é pincesa tamem papa. - Jennie emendou a fala da irmã.
Jungkook se abaixou na frente das duas, ficando na altura delas.
- Ele disse? - Ele sussurrou de forma como se fosse uma conversa particular entre pai e filhas, mas ele sabia que eu estava ouvindo tudo, devido a proximidade que eu estava da cena. Elas balançaram a cabeça, afirmando. - E vocês disseram pra ele que ele é um príncipe? - Ele perguntou e as duas me olharam.
Se eu não soubesse que estava apaixonado, eu com certeza teria descoberto isso naquele momento.
Jenna se virou pra mim um pouco hesitante e disse com seu modo calmo:
- Chimin, o papa disse que você é um pincipe.
- Ele disse que você é pincipe Chimin. - Jenna disse logo em seguida, mesmo que Jenna tenha acabado de me dar essa informação. - Ele disse pa tia Monmo que você é bonito.
- Não Jennie, ele disse que o Chimin é lindo. - Jenna corrigiu a irmã, e eu senti meu rosto esquentar, Jungkook não estava muito diferente quando eu arrisquei um olhar em sua direção.
- Okay suas tagarelas fofoqueiras, podem ir já para o lugar de vocês, anda. - Empurrou as costas das meninas de leve para que elas começassem a andar, mas elas voltaram e pediram um beijo pra ele antes de fazer caminho para suas carteiras.
- Parece que mais alguém anda te presenteando além de minhas filhas. - Apontou para o buquê em minha mão, falando aquilo de forma sutil.
- Oh, não! - Neguei um pouco rápido demais. - Na verdade, eu comprei isso pra você.
Estendi o ramalhete de flores em sua direção e ele parecia surpreso. Ele não se mostrou envergonhado como eu pensei que ficaria. Ele notou a caixinha dentro do arranjo e pegou o bilhete primeiro. Eu queria enfiar minha cabeça em um buraco, não era pra ele estar lendo aquilo na minha frente. Depois de ler o bilhete com a sobrancelha arqueada, abriu a caixinha e pegou a corrente, esticando a mesma entre o dedo e a analisando.
- É lindo Jimin, eu amei. - Disse por fim. - Eu pediria pra você colocar no meu pescoço, mas as suas mãos estão ocupadas.
- Espera só um minuto. - Andei de forma apressada até minha mesa e coloquei o chá, a flor e o restante de minhas coisas em cima da mesma. Fiz o caminho de volta até onde Jungkook estava parado e notei que ele não tirara os olhos de mim nenhum momento durante o meu trajeto, seu olhar era intenso e penetrante, o que me fez ficar um tanto sem graça.
Estendi as mãos em direção a corrente e ele a entregou pra mim, se virando de costas no mesmo instante e eu tive que erguer um pouco os meus pés para conseguir alcançar seu pescoço. Abri o fecho da corrente e passei a mesma em volta do pescoço de Jungkook, prendendo logo depois, mas não tirando minha mão dali.
Jungkook então, pousou sua mão em cima do pingente de avião e, consequentemente, em cima da minha, fez um carinho sutil em meus dedos e eu decidi que aquilo era o suficiente, me afastando em seguida, mas não sem antes dar um longo suspiro e sentir seu cheiro característico. Ele era tão cheiroso.
- E então? - Começou assim que estava novamente de frente para mim. - O que achou? Ficou bom?
- Sim, ficou, eu achei. Mas e você? Gostou? - Perguntei um tanto quanto apreensivo. Eu genuinamente desejava que ele gostasse do presente.
- Sim, é lindo. Obrigado Jimin. - Um sorriso com covinhas apareceu em seu rosto. Será que ele sabia que esse sorriso era o meu ponto fraco? Senti minhas pernas tremerem um pouco. - Vermelhas huh? - Disse ele analisando o buquê.
Então, talvez, ele tenha entendido o meu recado ao retribuir a gentileza das rosas vermelhas.
Eu não sabia o que responder, então apenas acenei com a cabeça e deixei uma risadinha envergonhada escapar por meus lábios. Por Deus! Eu parecia um adolescente vivendo o seu primeiro amor.
- Acho que você precisa entrar então. - Disse ele assim que viu que todas as crianças estavam em seus lugares.
Foi então que eu percebi que era um tanto quanto constrangedor - para não dizer anti profissional - estar parado na porta de minha sala, flertando descaradamente com o pai de minhas alunas enquanto todos os meus alunos e até alguns pais, presenciam a cena.
- É, tenho mesmo. - Apontei para dentro da sala e ele fez sinal de positivo com a cabeça. Mas antes de ir definitivamente embora, Jungkook voltou e deixou um beijo em minha bochecha, segurando minha cintura no processo e fazendo um arrepio subir por meu corpo.
Se ele conseguia me causar essas sensações apenas por me dar um beijo inocente na bochecha e segurar minha cintura por alguns segundos, eu não queria - na verdade, eu queria sim - nem imaginar o que mais ele poderia causar em mim.
O resto do dia de arrastou de forma lenta, mas não menos prazerosa.
Eu amava dar aulas as minhas crianças, já tinha criado um laço com cada uma delas e sabia que seria muito difícil entregar a sala a Monmo assim que ela voltasse de sua licença.
Lisa já tinha me dito que eu não ficaria sem emprego quando Monmo voltasse, ela daria um jeito de que eu assumisse alguma turma e isso me tranquilizava de certa forma.
Quando Jungkook voltou para buscar as filhas naquele dia, nenhuma criança se encontrava mais na escola, ele estava um pouco atrasado, o que eu achei estranho, pois isso não costumava acontecer.
- Me desculpe Jimin. - Ele pediu assim que desceu do carro e veio caminhando em nossa direção. - Eu tive uma reunião que me atrasou um pouco, não pretendia demorar tanto. - Ele estava agora vestido em uma calça moleton e uma camiseta fina. Ele ficava absurdamente gostoso dessa forma. - Achei que daria tempo de passar em casa e tomar um banho, mas acabei me atrasando mais ainda.
- Tudo bem Jungkook. - Eu disse depois de perceber que passei tempo demais admirando seus músculos expostos.
- Vocês desculpam o papa, filhas? - Pediu ele as meninas, que acenaram com a cabeça.
- Nois gota de fica cum o Chimin, papa. - Jennie respondeu e aquilo me deixou feliz.
Jenna se aproximou de Jungkook e agarrou suas pernas, apoiando a cabeça na mesma e fechando os olhos. Jungkook então, colocou a duas em suas cadeirinhas depois de cada uma me dar um beijo de despedida.
Ele voltou para onde eu estava e parou em minha frente. As mãos no bolso da calça moleton e ele parecia hesitante.
- Então eu acho que já vou indo. - Comecei para quebrar o silêncio que ameaçava se instalar. - Tenho que preparar a aula de amanhã ainda.
- Ah, sim. - Ele passou as mãos pelo cabelo agora curto, formando um topete charmoso. - Jimin?
- Sim?
- Você aceita sair comigo no sábado? - Eu paralisei, parecia uma coisa boba, mas ele finalmente estava me chamando pra sair.
- Sim, sábado, claro. - Dei um sorriso que foi retribuído por ele. Acenou pra mim em seguida e entrou no carro.
Fui para meu carro e dirigi em direção a minha casa.
Eu estava ansioso para sábado!
•••
Oi filhos lindooossss
Primeiro desculpem por ter atrasado a Att, segundo mais alguém está ansioso pra sabado. Ksksks
Eu estou!
E vocês? Me digam ai viu kdksks.
Gente eu amo a mãe do Jimin ksks em um futuro se eu for mãe e eu tiver um filho gay, pode ter certeza que eu serei igual a Miheen kdksks.
Amo amo amo. Kdksks agora voltando a um assunto Sério , vocês já foram lá me seguir no outro perfil também, mycherrryblossoom Vão lá pfv.
É isso beijinhos mamãe ama vocês. ^^