A maldição: Draco Malfoy - Li...

Oleh expressofic

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Quarta e última parte de Resquícios de amor "Foi um verão difícil para Draco Malfoy, os conflitos em sua famí... Lebih Banyak

Notas da autora
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Agradecimentos

Capítulo 5

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Oleh expressofic

O dia havia amanhecido ensolarado naquela sexta-feira, até mesmo em Wiltshire, mais precisamente na mansão Malfoy. Narcissa sentia-se aflita, temia pela saúde e vida do filho, ela sentia-se completamente culpada por ter exposto o garoto a essa situação – mesmo que ela não tenha controle algum sobre isso – jamais se perdoaria se qualquer coisa acontecesse com seu filho.

Decidiu tomar uma das decisões mais incertas, ela precisava que alguém o protegesse, quando criança ela escutava lendas sobre a manifestação da criatura no corpo humano. Com certeza ela poderia contar com a ajuda de Dumbledore e o mais importante, com seu silêncio.

“Wiltshire, 20 de setembro de 1997

Olá, Dumbledore

Venho por meio desta carta tirar um grande peso de meu coração e pedir que me ajude, pois não suportarei tanta angústia sozinha. Neste último verão Draco passou por uma grande transformação e agora sua vida está em perigo. A sua maldição é ter despertado o gene veela em seu sangue, eu me lembro que o senhor havia me alertado dessa condição durante o meu período escolar. E hoje te peço, não como uma mãe preocupada, mas sim como uma aluna que conseguiu encarar os seus demônios quando estava mais assustada, ajude-o! Ele é forte, mas está sozinho, temo por seu tempo e pela manifestação da criatura, sabemos que um veela quando provocado pode acabar com toda uma cidade. Peço para que não deixe essa informação sair de nós, eu não suportaria ver meu filho sofrer tantos ataques.

Muito obrigado.

                                         — Narcisa Malfoy.”

A sensação de alívio tomava posse de seu coração, ela sabia que poderia confiar seus segredos ao diretor. Mesmo com o risco de exposição de toda sua família novamente, ela não deixaria se abalar.

Draco estava agitado naquela manhã, ele sequer sabia o motivo, sentia-se mais disposto do que nunca antes. Mal conseguia ficar parado para tomar seu café da manhã, balançava suas pernas incansavelmente.

— Cara, o que você tem? — Blásio o encarou, ao contrário do amigo ele estava completamente exausto, poderia dormir ali na mesa do refeitório mesmo e não ligaria para os comentários alheios.

— Nada, por quê?

— Porque tem exatos dez minutos que você não para essas pernas, já estou me irritando.

— Desculpa, estou ansioso para começar os treinos logo.

— Mas os treinos só começam na segunda-feira.

— Mesmo assim. — Draco deu uma mordida forte em sua maçã e sentiu seu lábio inferior arder, ele acabará de morder os próprios lábios ao ponto de tirar sangue de si mesmo.

— Amanhã ainda está de pé, não é? — perguntou Zabini ansioso.

— O que tem amanhã?

— Vai me dizer que se esqueceu do meu encontro? Ah não! Você ao menos perguntou para a Maia se ela pode ir com você?

— Putz! Sabia que estava esquecendo de algo — reclamou, tentando segurar a risada ao máximo para não entregar que estava apenas caçoando do amigo.

— Porra Malfoy! Eu só te pedi uma única coisa. — Draco gargalhou na cara de Zabini que estava começando a acreditar que o amigo estaria ficando louco.

— Eu estou brincando, ela aceitou sim! Mas é você quem vai pagar as cervejas amanteigadas — respondeu convencido.

— Por que se...

— Com licença, senhor Malfoy? — Uma voz madura interrompeu a conversa dos dois.

— Sim professora. — Draco a encarou com curiosidade, afinal de contas não era nada comum os professores chamarem atenção dos alunos ainda mais durante uma refeição.

— Dumbledore me pediu para avisar que ele quer te ver! Sugiro que vá imediatamente para a sala do diretor.

— Ah, claro! Obrigado.

— Bom dia, senhor Zabini. — A mulher saiu de perto dos alunos e foi para sua mesa.

— Bom dia, professora. O que Dumbledore quer com você?

— Se soubesse não estaria indo lá, eu te vejo na aula. — Draco levantou-se e caminhou em passos longos ao encontro do diretor.

Muitas coisas se passavam em sua mente enquanto caminhava, será que Dumbledore descobriu sua condição e o expulsaria da escola para manter os alunos seguros? Será que toda sua família seria exposta?

— Bom dia, Draco! Sente-se, por favor — Dumbledore pediu com calma e serenidade.

— Então, no que eu posso te ajudar?

— Essa manhã eu recebi uma carta bem intrigante, até mesmo um pouco curiosa eu diria. — O garoto permaneceu em silêncio, ele podia sentir seu próprio coração bater rapidamente em seu peito — Sabe de quem era a carta?

— Não, senhor. — Draco não demonstrava uma gota sequer de emoção, mesmo quase vomitando seu coração para fora.

— A carta é de Narcisa Malfoy, ou se preferir algo mais informal, a chame de mãe. — O loiro paralisou na cadeira que estava sentado — Não se preocupe, o conteúdo que ela expôs para mim ficará guardado, mas eu preciso que converse comigo. Como estão as coisas? — Dumbledore encarou o rapaz à sua frente como se estivesse desarmando uma bomba, uma atitude em falso e ela explodiria.

— Ah... O... — balbuciou nervoso. — O que a carta dizia exatamente?

— Eu sei que está aflito, mas pode confiar em mim. — Dumbledore entregou a carta para o rapaz — Sua mãe me pediu ajuda, ela me revelou que o sangue que corre em suas veias é também de uma das criaturas mais belas do nosso mundo.

— Você fala bem diferente do meu pai — Draco suspirou, aliviado por finalmente poder falar como se sentia para outra pessoa, mesmo que Maia estivesse o ajudando ele não conseguia se abrir, era muito pouco tempo para poder se mostrar tão frágil. — Ele diz coisas como criaturas asquerosas.

— Algumas pessoas no nosso mundo não entendem a pureza de poder dividir o sangue com algo tão incrível quanto! Dê tempo ao seu pai, ele vai entender sua condição.

— Tem uma garota, ela é neta do Edward Fitzgerald, ele quem me contou o que estava acontecendo, deve o conhecer.

— O velho Fitzgerald! Nos conhecemos em algumas reuniões e festas do ministério, infelizmente eu não pude lecionar para ele.

— A neta dele, Maia Fitzgerald, está me ajudando a passar por isso. E a conquistar minha companheira.

— Já a encontrou? — O diretor sorriu feliz por ter sido tão rápido.

— Sim, eu acho.

— Me perdoe a ousadia, mas posso saber quem ela é?

— Ah, Hermione Granger. — Dumbledore o encarou assustado, quem diria que depois de tantos anos dos dois se maltratando, a castanha seria sua escolhida.

— E ela já sabe?

— Ainda não, eu não quero assustá-la. — Dumbledore suspirou e olhou para o garoto com certa tristeza, ele conhecia Hermione ela tinha um bom coração, mas não engoliria seis anos de xingamentos e falta de educação, simplesmente porque seu perseguidor havia a escolhido como sua companheira – esse é o problema dos sentimentos, você não decide se eles vão existir.

— Peço que continue com calma, uma rejeição não será muito bem aceita pelo seu lado veela. — Draco assentiu — Pode ir para a aula, qualquer coisa pode vir me procurar ou peça para a senhorita Fitzgerald.

Malfoy saiu da sala do diretor sentindo-se mais leve, finalmente pôde desabafar com alguém ao menos um terço do que estava guardando há dias para si mesmo.

Antes de chegar ao final do corredor avistou a imagem de uma capa preta entre os pilares do castelo, aproximou-se e reconheceu somente pelo cheiro quem era, apoiou os braços entre as duas pilastras e inclinou-se para a garota que estava de costas.

— O que está olhando Fitz?

— Porra! Você quer me matar? — Draco gargalhou com a reação da garota.

— Não, mas você não me respondeu! O que está olhando?

— Nada.

— Está me dizendo que está com toda essa concentração olhando para o nada?

— Sim. — Recolheu os livros que estavam apoiados sob o parapeito.

— Acha que é contagioso?

— O que?

— Andar com Luna Lovegood? Vocês estão mais próximas e agora você está olhando para o nada, se for eu não apareço amanhã. — Maia deu risada e continuou encarando o horizonte.

— Você é um idiota, Malfoy. — A garota suspirou quando outro sonserino passou caminhando pelo campo. Draco sentiu-se incomodado com a cena, não sabia ao certo o motivo.

— Olha só, o nada tem nome e sobrenome.

— Ah Draco, me deixa quieta! Dá licença. — Tentou sair de perto do rapaz, mas estava encurralada entre as pilastras, os braços  do rapaz estavam empatando a passagem.

— Por que a pressa? — Sua voz estava mais firme, Maia encarou seus olhos rapidamente e eles pareciam a noite escura, o azul da manhã já não estava mais ali.

— Eu preciso ir para a aula.

— Eu quero que fique.

— O problema é seu.

— Cinco minutos! — protestou.

— Você está me irritando.

— Está brava, Fitz? — sorriu, tentando encarar seus olhos. Maia sabia muito bem que não conseguiria sair daquela situação, o veela de Draco estava se manifestando em sua frente. Ela fechou os olhos e respirou fundo.

— Me desculpa. — Sua mão foi de encontro ao rosto do rapaz que se assustou, seus olhos voltaram a coloração normal e ele gritou.

— Ai! Por que fez isso? — perguntou alisando o próprio rosto.

— Não se lembra?

— Do que?

— O seu veela resolveu aparecer, só dei as boas-vindas a ele, agora eu preciso ir. Até depois!

...

Sábado chegou mais rápido do que o esperado, o rapaz ainda estava confuso com o ocorrido no dia anterior. Mas preferia levar outro tapa a ter que ver Zabini trocar a camiseta pela vigésima vez.

— Cara, ela sequer vai reparar no que está usando.

— Tá, mas eu coloco a branca ou a preta?

— Preta.

— Certo, viu como foi fácil? — perguntou Blásio, enquanto colocava a camiseta branca.

— Por que está colocando a branca?

— Porque você é um cara e escolheu a preta, ou seja, ela não fica boa. — O loiro revirou os olhos e desceu as escadas.

— Se demorar mais um minuto eu é quem vou sair com a Lovegood!

Os meninos saíram do salão comunal da sonserina e foram em direção à entrada do castelo onde marcaram de encontrar-se com as meninas às onze horas da manhã.

...

© Expresso Fic & Calina D.L.
São Paulo – Brasil, 2020

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