BÔNUS DE NATAL (Série Segredo...

By nanapauvolih

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Olá, queridos. Para quem leu a Série Segredos, aqui vai um bônus especial. Espero que gostem. Beijos. Nana. More

Bônus de Natal
Capítulo 2 - THEO E EVA
Capítulo 3 - Micah
Capítulo 4 - A despedida de solteiro de Micah.

Capítulo 1 - Pouco antes do Natal - Tininha e Elvis Presley da Silva.

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By nanapauvolih

Bônus de Natal:

SÉRIE SEGREDOS

 

Capítulo 1 - Pouco antes do Natal – Tininha e Elvis Presley da Silva.

Capítulo 2 – Theo e Eva

Capítulo 3 – Micah

Capítulo 4 – A despedida de solteiro de Micah.

Capítulo 1 - Pouco antes do Natal – Tininha e Elvis Presley da Silva.

TININHA

Já estava tudo pronto para nossa viagem sem destino pelas estradas de Minas Gerais. A moto nos esperava no quintal com o tanque cheio e a bagagem amarrada atrás da garupa. Coisas de Elvis. Ele tinha conferido tudo umas trezentas vezes e me feito mostrar os documentos em minha bolsa. Como se importassem muita coisa, já que consegui toda aquela papelada e a placa do mesmo menino na favela Sovaco de Cobra, que tinha me vendido a moto. Eu tinha quase certeza que era falsificado, mas meu Rei não precisava saber de nada. Assim, ele não ia se preocupar e viajaríamos sem perder tempo.

Eu já estava aprendendo a lidar com ele. Enquanto se desesperava por tudo e queria perfeição, eu dava meu jeitinho. E no final das contas, o deixava tão doido que acabava fazendo todas as minhas vontades. Como aquela viagem e a visita que fizemos a um tatuador. Ele dizia que nunca deixaria uma agulha suja perfurar sua pele, mas eu já planejava meios de convencê-lo.

Sorri sozinha, sentada na cama dele, nua, com pernas cruzadas e maquiada. Eu já tinha tomado banho e me perfumado, escovado os dentes e feito gargarejo, como Elvis gostava. Achava aquilo encantador nele, o fato de ser tão limpinho e cheiroso. Não bastasse ser um professor muito inteligente e sério, ainda tinha casa e carro próprios. Tudo nele era impecável, correto, limpo, organizado. E eu estava gostando de ser tão bem tratada, de saber que ele se preocupava tanto comigo, de ver que dava atenção ao que eu falava, que me ouvia. E, mais do que tudo, de saber que ele gostava de mim do jeito que eu era.

Mas na cama ... Ah, na cama a professora era eu. E o meu Rei um aluno ansioso por mais, cada vez mais. Tinha começado com aquele papo de germes e bactérias, falando difícil, me confundindo um pouco. Eu não entendia metade do que ele dizia, mas ficava ouvindo-o encantada, aquelas palavras desconhecidas me excitando, mexendo com tudo dentro de mim, deixando-me doidinha por ele.  Só de lembrar o calor sobe por minha boceta, chegando quase a estourar meu clitóris. Mas como resistir quando Elvis, sussurrando ao meu ouvido, diz: “Amo como essa sua hipotenusa se encaixa perfeitamente na minha longitude”?. Ah.... eu não resisto.

Eu estava feliz por que finalmente o destino havia se cumprido e a profecia da Mãe Menininha da Cigana Preta estava se realizando. Eu não tinha conseguido um Falcão, mas uma águia, esperta e poderosa, um rei entre os seus. Nada de Pinto ou Galo. Uma Águia. Se não fosse Micah, eu nunca me daria conta daquilo, burra como era.

Pensar em Micah me fez lembrar de todas aquelas tatuagens e daquele piercing. Puta que pariu, se não fosse o destino, eu ia me agarrar nele e nunca mais soltar! Jamais tinha visto uma coisa daquelas na vida, um balangandã perfeito, uma joia rara única e linda. E aquele pau? Micah era a perfeição em pessoa, uma delícia. Pena que não pude provar e descobri logo que ele não era o meu escolhido pelo destino. Uma pena mesmo. Ao menos de Joaquim eu tinha as lembranças daquela gostosura toda, aqueles músculos, o furinho no queixo, o ...

Freei os pensamentos e sacudi a cabeça. Passado. Tudo aquilo era passado. Agora eu tinha meu Rei, que poderia não ser musculoso ou lindo, mas era meu e era o mais poderoso de todos. E quando eu não entendia o que dizia minha Águia me encarava com um olhar mortífero que me deixava enlouquecida de paixão.

Naquele momento Elvis entrou no quarto, completamente nu, com exceção das luvas de couro pretas. Desde que reparei que ele não parava de lavar as mãos, tinha dado as luvas de presente para ele e agora dificilmente as tirava. Era um grande contraste com a pele muito branca e isso era excitante demais. Admirei seu corpo magrelo, mas enxuto, o pau rosado que eu achava muito fofinho e lindinho, o cavanhaque e o cabelo espetado com gel que agora ele usava. Com suas lentes de contato, tinha o olhar mais firme e estremeci por dentro, apaixonada, murmurando:

- Mas como meu Rei é gostoso!

- Acha mesmo, Cristina? – Elvis se esticou um pouco e se aproximou, mais confiante em si mesmo, seus olhos passando por meu corpo nu que eu mantinha em forma e meus seios bem redondos pelos silicones. – Às vezes não acredito o quanto você é linda! E como pode ser tão bom ir pra cama com uma pessoa. Não posso mais procrastinar meus momentos com você.

- Não pode o quê? – Franzi o cenho, quando ele parou perto e acariciou, meio tímido, meu rosto. Suspirei, esquecendo minha pergunta, murmurando: - Ah, Elvis, esse toque do couro em minha pele me deixa louca! Vem aqui!

E o derrubei na cama. Quando o ataquei, meu Rei estremeceu e me abraçou e beijou, murmurando:

- Como está gostosa, de banho tomado e com os dentes assim escovadinhos ...

- Usei aquele enxaguante bucal e o limpador de língua que me deu. – Expliquei.

- Excelente. Você é uma boa menina, Cristina. Merece ser recompensada.

- E como pensa em fazer isso? – Nós rolávamos na cama, um apalpando o outro, bocas se encontrando, nossos corpos se roçando.

Não perdi tempo, comecei a beijar seu corpo, lambia, mordia, chupava cada pedacinho do meu Rei. Elvis foi ficando alucinado e, quando cheguei ao seu pau, grasnou como uma verdadeira águia.

Eu fui com tudo. Chupei com vontade, enfiando minha língua na sua abertura que já minava seu sêmen, usei as mãos, os lábios, os dentes, suguei seu pau com força, com desejo, com amor.

- Oh ...

Ele parava de raciocinar quando eu fazia isso. No início, só queria com camisinha. Uma vez eu o chupei com meia calça, mas fiquei de saco cheio e simplesmente o abocanhei sem nada. Ele tinha gostado tanto que se viciou nisso. Agora, não queria outra coisa.

Depois de lambê-lo e chupá-lo todinho, o fiz me lamber. Ainda ficava meio nervoso com aquilo, mas eu o incentivava e ele acabava fazendo tudo o que eu queria. No fim, estava duro, excitado, doido para seguir as minhas ordens e aprender o que eu tinha para ensinar.

Quando montou em mim e me penetrou usando um preservativo, eu abri as pernas para os lados, agarrei sua bunda magrinha e fitei seus olhos, murmurando:

- Isso, Águia Poderosa, come a sua Cristina. Mostre o que sabe fazer ...

- Ah, mas como é satisfatório isso! – E se animou mais, indo rápido, arquejando com seus movimentos.

Eu adorava aquelas palavras, muitas que eu nem sabia o que significavam. Excitada, eu o incentivei:

- Fale mais. Diga algo bem safado pra mim, meu Rei.

- Gosto demais de copular com você, Cristina ...

- Copular ... Ai ... – Estremeci, enlouquecida, nós dois cada vez mais rápidos e arfantes. – Mais, diz mais aí, Águia da minha vida ...

- Fico pândego quando estou com você, Cristina ... – Ele já respirava pesadamente, ar saindo pela boca e pelo nariz, mas igualmente ligado no desejo, se empenhando para me deixar mais animada: - Aprecio sua vagina umedecida.

- Meu Deus, vagina umedecida! Nunca ouvi coisa mais excitante! É assim mesmo que estou! Molhadinha! – Eu o agarrei e me remexi sob ele, alucinada, deixando-o fora de si e arquejante ao me penetrar com pressa. – Mais, meu Rei! Diga mais!

- O aroma que você exala ... da sua vagina recôndita e rubicunda é inebriante! – Ele falou mais forte e começou a arquejar com o esforço, vermelho, suando, seus olhos movendo-se loucamente de um lado para outro.

- Ah, Elvis, assim não aguento! Mais!

- Você ... suscita ... O melhor e o pior em mim ... – Já respirava como cachorrinho, com a língua pra fora, metendo em mim e tentando se concentrar nas palavras. – É como uma ... veneta ...

Eu estava enlouquecendo com aquelas palavras, quando gritei implorando por mais e, selando o êxtase que me encontrava, meu Rei disse:

- Você me deixa pacóvio quando abre essa caixinha de surpresa e permite guardar minha lavanca-de-arquimedes nela....

- Oh! – Sua alavanca dura me devorava intensamente, me fazendo quase gozar, mas, num último suspiro, disse: - Fale mais!

Elvis tentou, mas se engasgou e parou no meio do ato de me penetrar, respirando com dificuldade, seus olhos buscando os meus, até conseguir ar suficiente para dizer, meio irritado:

- Cristina, ou eu falo ou introduzo meu pênis ereto na sua vagina umedecida ... Os dois juntos não dá ... Me falta fôlego. Podemos gravar umas frases bonitas ... e você coloca um fone de ouvido na hora em que ... estivermos copulando. O que acha?

Olhava-me sério, ainda dentro de mim, seu peito magro subindo e descendo com o esforço de respirar. Então eu sorri, maravilhada, puxando-o para mim e o jogando na cama, indo por cima montada nele, enquanto murmurava cheia de paixão:

- Como você é inteligente, meu Rei! Adorei! Vamos gravar cada coisa linda! Não entendo nada que diz, mas me deixa doidinha! Oh, homem gostoso! Que sortuda eu sou!

E literalmente o ataquei.

Gritei, rebolei, me sacudi, joguei os cabelos pra todos os lados. Elvis ficou fora de si vendo minha paixão. Mas não demoramos muito. Gozamos demais juntos e logo depois ele me arrastou para o banheiro para tomarmos banho. Depois trocou o lençol da cama, as fronhas do travesseiro e por fim nos deitamos de novo lá, enrolados em uma toalha.

Elvis arrumou um caderninho, uma caneta, acomodou-se e perguntei:

- Para que isso?

- Como sabe, sou um homem inexperiente em assuntos sexuais, Cristina. E como domina essa área mais do que eu, pensei que pode me dar umas dicas do que gosta e do que devo fazer na cama. Vou anotar tudo para não esquecer.

Eu o observava, escutando atenta. Quando olhou para mim, sorri apaixonada e murmurei:

- Como sou feliz em ter um professor como amante! Você tem ideias brilhantes, meu Rei! Então, vamos lá, anote aí.

- Vou anotar. E depois gravo as frases no celular!

- Isso, amor! Você é foda!

- Eu tento. – Sorriu, satisfeito.

Ficamos mais ou menos uma hora conversando, eu falando as sacanagens que eu gostava e como ele devia fazer e Elvis anotando.

- Quer que eu anote um pouco pra você, querido?

- Não, querida Cristina. Você é melhor com as palavras falando do que escrevendo.

Sorri, pois devia ser um dos elogios dele que eu não entendia muito bem.

Depois que ele começou a gravar as frases sensuais e difíceis, ficamos tão excitados que jogamos a toalha longe e nos amamos novamente.

Elvis enfiou o caderninho sob o travesseiro e, quando achava que eu não percebia, puxava-o e dava uma espiada no que devia fazer. Eu achava tão bonitinho! Franzia a testa e se concentrava lendo, para depois tentar fazer exatamente como estava explicado. E isso só me dava mais ideias para anotar.

Quando pegamos a estrada e paramos no primeiro hotel para passar o Natal, eu fui arrumar nossa Ceia e, quando entrei, o vi na cama estudando o caderninho. Guardou-o rapidamente sob o travesseiro, disfarçou, ficou meio corado. Deixei nossa bandeja na mesa e sentei na ponta do colchão, segurando suas mãos naquelas sexys luvas de couro. Emocionada, murmurei:

- Você me faz muito feliz, Elvis Presley da Silva. Mãe Menininha da Cigana Preta não poderia estar mais certa quando disse que seria o homem da minha vida.

Ficou ainda mais vermelho, nervoso, mas não desviou os olhos. Puxou-me para seus braços e murmurou:

- Você que me faz feliz, Cristina. Como nunca imaginei ser possível. Com você me sinto livre e poderoso. Eu ... gosto demais da sua companhia.

- Eu te amo, meu Rei. Você me ama?

- Amo. Eu te amo, Cristina. E esse vai ser o melhor Natal da minha vida.

- O meu também.

Joguei-me nos braços dele e sem querer demos uma cabeçada um no outro com o ímpeto com que nos agarramos. Rimos juntos, pois às vezes a gente se atrapalhava um pouco. Mas aquilo que era gostoso. Sermos nós mesmos. E nos amarmos assim.

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