Lili
Depois de quase morrer de nervosismo pelas palavras de Luke, enfim decido ir encontrá-lo na ducha 9, obviamente tive um empurrãozinho de Alfonso para estar caminhando agora até lá.
— Não posso fazer isso, Alfonso. — Digo me virando novamente para meu amigo.
— Meu Deus, Lil. — Alfonso diz, frustrado. — Vai logo, mulher.
— Não, Alfonso. Eu não posso.
— E por que não?
— Porque eu ainda sou apegada emocionalmente com meu ex, isso seria errado.
— Lili, o Cole não merece nem o seu ódio. Para de ser boba.
— Eu sei, mas eu ainda o amo.
— Não ama nada, Lili. Para de mentir para si mesma.
— Também nem é só isso. — Suspiro. — Agora eu tenho uma filha, Alfonso.
— E qual o problema nisso?
— Que toda e qualquer decisão que eu tomar agora, afetaria ela também. Agora eu sou responsável por duas.
— Lil, presta atenção. — Ele solta o peso no chão. — Aquele gostosão tem cara de quem quer ser o papai da sua bebê?
— Padrasto. — Corrijo, e ele revira os olhos.
— Que seja. Mas ele tem?
— Não exatamente..
— Sim, Lil. Porque tudo o que ele quer, é tudo o que você precisa, que é sexo.
— Fala baixo, seu maluco. — Olho para os lados, paranóica.
— Agora vai, degusta daquele deus por nós dois e depois me conta como foi.
— Uma noite e nada mais?
— Isso é bem brega. — Ele arqueia a sobrancelha, me provocando um sorriso. — Mas sim, é isso mesmo.
— Mas e se.. eu acho que não me sinto confortável para fazer isso.
— Lili você é uma mulher incrível, é linda, tem uma pele perfeita e um corpo extremamente gostoso, como todo respeito. Acho que você merece sim isso, merece ser paquerada e de fato um orgasmo bem gostoso depois desse drama todo que se transformou a sua vida.
— Você tem razão.. eu mereço ser feliz.
— Exatamente meu amor, sem contar que céus, quem é que dispensa um homem daquele?
— Não sei, mas eu não vou ser a primeira.
— Essa é minha garota! — Ele da um sorriso, e eu retribuo.
Suspirando, me viro e novamente repito meus passos até o vestiário. Meus nervos estão a flor da pele, diria que estou mais nervosa do que no dia em que perdi minha virgindade.
Tiro confiança e coragem de onde não imaginava que conseguiria, e entro na porta de tons cinza. O lugar está praticamente vazio, a não ser por algumas mulheres se trocando.
Isso me lembra o clube. Eu sinto tanta falta daquele lugar..
Foco, Lili.
Passo pelo corredor das duchas, e fico pensando em como Luke escolheu a ducha mais distante do vestiário. Ele é bem preparado afinal.
Será que já fez isso antes?
Será que eu sou só mais uma?
Que se dane, ele também sera apenas mais um pra mim.
Não não Lili, ele será o primeiro após o pai da sua filha, isso é muita coisa.
Mas o que tem isso? Afinal é só sexo.
Suspiro quando sinto duas enormes mãos tocando minha cintura, depois me puxando para si. Enfim minha consciência parou de argumentar os meus hormônios, querendo saber como isso poderia ser bom.
É sexo!
— Achei que não viria mais. — A voz pouco conhecida diz em meu ouvido, me causando arrepios.
— Eu só..
— Shh! — As enormes mãos tocam meus lábios, me fazendo arregalar os olhos. — Não precisa se explicar, linda. Não temos tempo para isso.
Luke rapidamente passa a chave na tranca da ducha, fazendo com que fiquemos completamente sozinhos, com mais privacidade. Sinto meu coração se acelerando a medida que ele se aproxima, com seu olhar sedutor.
O Alfonso iria amar isso.
Ele chega até mim e abaixa a alça da minha regata de academia, o tecido fino caí e escorrega de vagar por meu braço. Solto um suspiro quando ele sobe devagar seu indicador por minha barriga.
E sem mais, puxa a peça com uma brutalidade excitante, fazendo com que ela rasgue em dois pedaços.
— Eu te devo uma blusa. — Ele diz, com um sorriso malicioso.
Poxa, era minha regata de academia favorita.
Após os pedaços do pano amarelo florescente caírem inteiramente no chão, me deixando apenas com o top cinza, ele toca suas mãos quentes em meu pescoço, me puxando para mais perto ainda.
O seu abdômen definido se contraí um pouco quando passo minhas unhas ali, e só consigo pensar em como Cole era menos definido, menos musculoso e como nossos corpos se encaixavam perfeitamente.
Para de pensar no idiota do seu ex, sua burra.
Depois de ficar de joelhos em minha frente, as mãos de Luke chegam a barra da minha bermuda colada, fazendo com que o formigamento familiar em minhas pernas voltem.
Céus!
Ele passa dois dedos em minha intimidade, por cima de minhas roupas finas, e sinto minha calcinha ficando molhada. Ele a encara mordendo os lábios, e minha respiração se acelera.
Após tirar minha bermuda com a mínima paciência, ele mete um tapa em minha bunda, me fazendo ter um sobressalto. Sua mão pesada provoca ardência na mesma, me fazendo ficar ainda mais excitada.
Luke se levanta rapidamente, me pegando em seu colo e me colando na parede, sua boca vai diretamente ao meu pescoço, me provocando um gemido baixo. Ele chupa e beija minha pele já arrepiada, e sinto seu pau se endurecendo contra mim.
A lembrança de Cole me jogando na parede e metendo em mim vem a minha mente, e tento afasta-lá o mais rápido possível. Mas não tenho muito sucesso.
A mão dele toca meus seios por baixo do bojo, e ele me leva até o chuveiro. Após ligar o mesmo, a água morna cai sobre nossos corpos, fazendo com que só nossos rostos fiquem para fora.
O volume na cueca de Luke cresce a cada segundo, e começo a ter receio sobre isso. Suas mãos me seguram com firmeza, e me sinto extremamente necessitada de seu toque.
Quando nossas bocas se encontram, não demora para que sua língua se junte a minha, e seu gosto de menta se espalhe por minha boca. O beijo de Luke é calmo, mas ao mesmo tempo completamente excitante.
Sua língua passa em meu lábio inferior, e ele o chupa com vontade, dando uma leve mordidinha. Nossas línguas em sintonia não descolam nem pela falta de fôlego.
As lembranças de um Cole Sprouse excitante e apressado por nosso contato mais próximo vem de novo a minha mente, e a cada momento isso fica mais intenso.
Quando uma das mãos de Luke entram pela minha calcinha, chega o momento em que eu não posso mais controlar, e o toque de Cole toma minha mente por inteiro.
Meu Deus do céu!
Não demora para que seus dedos encontrem meu clitóris, os movimentos circulares me provocam gemidos incontroláveis, e Luke sorri em meio a nosso beijo demorado.
Os movimentos ficam cada vez mais intensos a cada segundo que se passa, e sinto que não aguentarei por muito tempo.
A lembrança de meu ex me tocando insiste em ficar a minha mente, e no momento só consigo pensar em como essa boca não é de Cole, esse toque não é o dele e essa língua não faz como a dele.
A mistura de tesão com saudade me faz ter um sentimento irreconhecível, e logo sinto um aperto sem fim em meu peito. Uma dor quase física se instala em mim, e as emoções me fazem perder o controle.
— Lili!? — A voz de Luke me fazem abrir os olhos rapidamente, encontrando seu rosto com uma expressão assustada. — Por que você está chorando?
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Vergonha alheia, lalala