A Filha Da Empregada

By SaZzY061

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Guilherme Maldonado é um dos maiores empresários do país! Sempre teve tudo, dinheiro, mulheres, carros, luxo... More

Sinopse
Personagens
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
LIVRO NOVO
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Penúltimo capítulo
Último capítulo
Agradecimentos

Capítulo 33

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By SaZzY061

Cecília

— Feliz aniversário — Guilherme respondeu baixo ligando o carro. — Atrasado — acrescentou parecendo se sentir culpado.

— Obrigada — disse sem olhar para ele e suspirei.

— Cecília eu ... — começou, mas parou, aparentemente procurando as melhores palavras.

— O quê? — perguntei notando seu silêncio. Ele dirigia parecendo incomodado e o pior, não respondeu minha pergunta e eu não sei para onde ele está me levando.

— Precisamos conversar, mas pode ser quando chegarmos? — virou seu olhar por alguns segundos mas logo voltou a prestar atenção na estrada.

— Onde, exactamente? — olhei para ele que não me olhava de volta, sua atenção estava virada para a estrada movimentada. Ainda não dá para dizer exactamente para que direcção estamos indo, pois estamos apenas a poucos quilômetros do campus.

— Você vai saber quando chegarmos — revirei os olhos. Que mania de não contar as coisas.

[...]

Depois de quase quarenta minutos de viajem, Guilherme estacionou o carro no estacionamento de um prédio muito grande e bonito.

Deve ter mais um apartamento para seus namoricos.

Onde está me levando Guilherme? — ele não respondeu, apenas continuou me guiando pelo local. Eu olhava em volta, é tudo muito bonito e elegante.

Entramos num elevador, junto de mais três senhoras. Preferi não perguntar nada para não chamar a atenção das mulheres que nos lançaram alguns sorrisos falsos.

No sétimo andar o elevador parou. Guilherme e eu, e mais uma das mulheres, saímos. Guilherme me guiou em direcção oposta à mulher, até que paramos em frente à uma porta.

Guilherme vasculhou os bolsos da sua calça r depois os do casaco até encontrar as chaves que pareciam novas. Suspirou e abriu a porta me dando espaço pra entrar na frente.

O lugar é simplesmente incrível. Grande e muito bonito. Uma sala bastante espaçosa foi o que mais pude admirar — mas com certeza o resto do apartamento não deixa a desejar — mesmo com uma decoração simples, esse lugar poderia ser a casa da Beyonce num boa.

— Muito bonito. Mas o que a gente veio fazer aqui? Guilherme eu já disse que... — Ele me interrompeu.

— Esse é meu presente de aniversário Cecília. — Guilherme estendeu as chaves para mim, mas não peguei.

Na minha cabeça eu só conseguia repetir: Puta. Que. Pariu. Ele está me dando um apartamento  de luxo, que eu achei que fosse tipo um apartamento da Beyonce?!

Eu não posso aceitar ... — me afastei dele que estava muito próximo — Guilherme, isso... isso é absurdo.

Por favor Cecília! Por que você não pode aceitar? É um presente de aniversário, como outros que com certeza você recebeu.

Ninguém me ofereceu um apartamento de luxo Guilherme — ele suspirou e se aproximou mais de mim, mesmo contra a minha vontade, colou completamente nossos corpos e apenas nossos rostos estavam separador, mas por apenas dois ou três centímetros. Eu já estava ofegante. Tê-lo tão próximo faz minha mente parar de funcionar direito e sei posso fazer coisas que eu normalmente não faria.

— Por favor — disse encostando nossas testas, apenas as testas. Fechou os olhos e senti sua respiração absurdamente próxima a mim.

— Guilherme....eu — as palavras saiam acompanhadas por minha respiração excessivamente ofegante. Porém, Guilherme me calou, com sua boca. Seus lábios.

Nossos lábios se tocam. Minha respiração fica ainda mais ofegante — algo que não achei ser possível.
Guilherme morde, levemente meu lábio. O que faz meu corpo todo se arrepiar. Sua língua pede passagem e eu hesito, mas quando ele a passa levemente por meus lábios, permito-me senti-lo.

De início, nossos movimentos são lentos, muito lentos. Com os olhos fechados e a respiração mais normalizada, ambos aproveitávamos aquele momento. Nossas línguas pareciam eliminar todo o resto. Parecia que era só eu e ele.
Guilherme, que até agora não me tocava, passou sua mão em volta da minha cintura fazendo nossos corpos se colarem ainda mais. E com esse movimento, a intensidade do nosso beijo ganha mais vida.
O que era o beijo calmo e cheio de paixão, se transformou num beijo sensual e repleto de desejo e excitação.
E que excitação, senti a ereção do Guilherme sobre a minha barriga e no mesmo momento meu corpo se arrepiou por inteiro. Um calor infernal invadiu cada parte do meu corpo. Até as partes mais íntimas.

Infelizmente, a falta de ar nos venceu. Guilherme e eu nos separamos, minimamente, pois nossos corpos continuam colados.

— Por favor! Aceita, não por mim, por você, por Madalena. — suspirou — Eu só quero te dar algo.

— Você poderia ter comprado um brinco — disse pensativa.

— Cecília — disse em tom de repreensão, com certeza querendo que eu aceitasse de uma vez — Você não percebe que eu só quero ver um sorriso no seu rosto? Te fazer feliz? Te ter do meu lado — parou — Eu. Te. Amo — disse pausadamente e novamente juntou nossas festas fechando os olhos.

Dessa vez o acompanhei.
Também fechei meus olhos. E me permiti sentir a nossa proximidade.
O silêncio se instalou. Mas abri os olhos quando ouvi o coração do Guilherme batendo. Na verdade não sei se ouvi ou senti, pois estávamos muito próximos. E meus sentidos não funcionam correctamente quando estou do seu lado.

— Eu... eu aceito. — Disse finalmente. Não sei o que vou fazer com esse lugar. Mas tenho certeza que algum dia será útil.

— Obrigada — agradeci sem olhar para ele.

— Eu que agradeço — me fez o olhar — Por tudo.

Minutos. Minutos. E minutos passaram. Num silêncio que não me incomoda. Guilherme e eu nos encaramos sem dizer nada.
Mas não havia dor, ressentimento ou qualquer sentimento ruim em nossos olhares.

Mesmo tentando. Me esforçando e querendo muito. Não consigo sentir nada que não seja bom por ele. Não consigo pensar nele e sentir raiva, ódio ou desprezo.
Pelo contrário, acho que eu definitivamente estou perfeitamente apaixonada por Guilherme Maldonado.

Acho que chegou a minha hora de admitir.

— Eu também — falei muito baixo. Guilherme me olhou claramente sem entender — Eu também te amo — disse e a surpresa e alegria no rosto do homem na minha frente surgiram num sorriso de orelha a orelha.

Guilherme me abraçou. Forte. E eu retribui. Assim ficamos por mais alguns minutos. Sem dizer nada. Apenas ouvindo nossos corações que batiam mais rápido que o normal.
Acho que é o Amor. Sei lá, talvez seja.

— Se eu conseguir me livrar completamente da Lívia, cuidar de tudo, me tornar um homem livre, sem prejudicar nem a mim e nem a você — parou por alguns segundos — Você fica comigo? Você... você, namora comigo?

Suspirei e pensei. Por alguns minutos pensei na melhor resposta.

— Sim. Eu namoro com você. Se nada mais nos impedir.

____________

Oii. Me perdoem pela demora. E Ignorem os erros.
Votem bastante para que tenhamos capítulo novo em breve. Beijinhos. (E comentem, claro).

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