meu livro de fetiches. 📚 - M...

De hancria

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Onde Lee Minho tinha um diário um tanto... peculiar. ou Onde Han Jisung descobre que seu colega de quarto da... Mai multe

Prólogo: meu colega de quarto, Han Jisung
Capítulo 1: como eu criei o livro de fetiches
capítulo 2: o incrível dia no shopping ou algo assim
capítulo 3: minha dignidade à prova e um fetiche estranho
Capítulo 4: meus amigos e os amigos dele
Capítulo 5: querido diário otário.
Capítulo 6: edição especial- ChangLix!
Capítulo 7: querido diário otário.
Capítulo 8: edição especial;; Felix!
Capítulo 9: eu sabia
Capítulo 11: querido diário otário.
Capítulo 12: edição especial- Han Jisung!
Capítulo 13: continuação da edição especial;; Han Jisung!
Capítulo 14: precisamos conversar
Capítulo 15: culpa, culpa e mais culpa
capítulo extra: sobre ChangLix
fim.
Epílogo.
extra: sobre seungchan
extra 2: o dia em que Jisung beijou o Jeongin
fim, definitivamente o fim (1 ano)

Han Jisung.

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De hancria


Antes de vocês me matarem - ou sei lá o que vocês pensam em fazer comigo -, eu quero contar o meu lado da história!

Sim, eu sei que eu sou um hipócrita.

Sim, eu sei que não tenho direito nenhum de reclamar sobre o que o Minho fez comigo, sendo que eu fiz o mesmo com ele.

E que, desde o começo, eu não tinha o direito de ler o diário. Que nós deveríamos conversar.

Sim, eu já tentei!

Eu literalmente passei duas semanas inteiras correndo atrás do Minho, 'pra gente tentar conversar e eu me explicar e pedir desculpa.

Meu deus, se ele pelo menos soubesse o quanto eu estou arrependido!

Mas não! Changbin e Christopher não me deixam nem olhar pra ele! Quem dirá conversar?

A única pessoa disposta a ouvir os dois lados dessa história era o Jeongin.

Acredita que Hynjin demorou fucking 3 meses pra me contar que tava namorando? Me senti traído quando descobri.

Mas isso é assunto velho. Enfim.

Voltando.

Jeongin é um amor, de verdade.

Enquanto Christopher e Changbin não queriam nem olhar pra mim, Jeongin foi o único que tentou me entender. Que tentou me ajudar em relação ao Minho.

Nós começamos a conversar bastante durante esse tempo, fazendo planos de como eu poderia falar com Minho e a gente esclarecer tudo.

Ele me disse que tinha certeza que Minho queria falar comigo também.

E, por deus, já deveríamos ter conversado.

Nessas semanas rolou muita coisa.

A gente já 'tava quase fechando o semestre, falta um mês. Foi semana de prova.

Eu me afastei MUITO do Felix, mas sabia que ele e Changbin brigaram. Queria conversar com Felix sobre o que aconteceu, mas ele se afastava toda vez que eu tocava no assunto. Não julgava Felix por ter se afastado, as vezes ele só precisava de espaço pessoal.

As pessoas que realmente ficaram comigo nessas semanas foram Jeongin e Hyunjin. Jeongin iria entrar na faculdade no próximo semestre. Isso era ótimo!

De qualquer maneira, eu fico preocupado. Não quero perder meu melhor amigo.

Enfim.

Jeongin disse que marcou de se encontrar com Minho numa cafeteria perto do cinema. É um lugar bem agradável.

Mas adivinha?

Não! Não era o Jeongin que iria se encontrar com Minho. Era eu.

Surpresaaaa!

Foi ideia dele, se tudo desse errado, eu tinha a quem culpar.

Já fazia, tipo, meia hora que eu estava esperando ele. A demora estava me matando.

Meu coração tava apertado, minhas mãos estavam suando e tremendo. Sentia que ia começar a chorar a qualquer momento. Eu sentia que todos estavam olhando pra mim.

Me sentia patético.

Essa é uma das piores sensações do mundo!

Minha garganta estava fechando, sentia como se não conseguia respirar.

Então resolvi reler o diário do Minho, pra me destrair.

Não o que eu roubei, mas sim o que ele me deu quando tínhamos 16 anos.

Queria relembrar quando éramos apenas adolescentes com sentimentos confusos. Queria lembrar que Minho ainda gostava de mim. Queria me convencer que isso era verdade...

Senti uma vontade absurda de chorar.

O que eu estava fazendo?! O que eu fiz?!

Meu deus, eu sou um monstro hipócrita.

Eu não merecia Minho. Minho não me merecia. Eu sou uma pessoa horrível.

Eu sou uma pessoa horrível.

Eu sou uma pessoa horrível.

Eu sou uma pessoa...

- Jisung? - olho em direção a voz. Era Minho, lógico. Ele estava com receio de se sentar na mesa.

Desviei o olhar de si e percebi que estava chorando, então comecei a chorar mais.

Eu me sentia assustado. Estava com vergonha. Vergonha de tudo, de todos.

Provavelmente eu tava pagando um micão, mas relevamos.

- Minho... - fecho o diário e mordo meu lábio inferior, na esperança de segurar as lágrimas.

Eu sou uma pessoa horrível.

Eu estava me sentindo horrível.

Ver Minho com medo de se aproximar de mim. Medo.

Medo!

Medo de mim, que há duas semanas era seu colega de quarto.

Sabe o quanto isso é decepcionante? O quanto me frustrava saber que eu sou uma pessoa tão patética que consegui perder ele DUAS VEZES?

Sabe o quanto era frustrante saber que eu fiz ele ficar com medo de mim?

Eu sou um...

Senti mãos relativamente grandes segurarem os dois lados do meu rosto com uma delicadeza absurda, me tirando de meus pensamentos e me fazendo virar em direção a pessoa que estava na minha frente.

Minho.

Minho com sua beleza surreal.

Minho.

Minho com aqueles olhos, que me fazem cada vez ficar mais apaixonado por ele.

Minho.

O meu Minho.

Naquele momento, quando eu encarei seus olhos, podia me sentir um adolescente de novo.

Um adolescente na praia.

Um adolescente se despedindo do amor da sua vida, uma semana depois de descobrir que ele sentia o mesmo.

Um adolescente trouxa demais pra correr atrás do que amava.

- Me desculpe, Minho, eu... - fui interrompido novamente, pelo dedo dele em meus lábios, me pedindo pra fazer silêncio.

"Shhh, não estrague o momento falando", ele sussurou.

E sorriu.

Limpou algumas lágrimas que insistiam em escorrer por minhas bochechas.

Eu sorri.

- Me desculpe também.

- Não foi sua culpa, não se desculpe.

- Também não foi sua culpa.

- Nunca mais vou te tocar sem ter certeza que você quer isso. Me desculpa mesmo.

Fechei os olhos, sentindo ele acariciar minha bochecha com uma mão; enquanto segurava minhas ridículas, gélidas e trêmulas mãos com a sua outra.

- Obrigado... - ele sussurra.

- Não me agradeça, essa é a minha obrigação como seu futuro marido. - Abri os olhos e sorri. Sorri verdadeiramente, tentando transmitir tudo que eu estava sentindo naquele momento. - Eu te amo, Minho. E me desculpa por te fazer sentir mal, eu não quero isso. Eu quero que você seja feliz, seja feliz como você merece ser, como você tem direito de ser. E me desculpe por ser um péssimo futuro namorado.

- Futuro marido. Péssimo futuro marido, Jisung.

- Sim... - sorri - Enfim, me desculpe.

- Eu também te amo. E, sim, eu te desculpo, se você me desculpar também. - se aproximou.

|...Seu Han Jisung se encontra no modo gay panic.
Desja continuar?

[×] Sim.
[ ] Não.

continuando sessão, carregamento em 80%...|

- Como seu futuro marido, eu prometo não escrever mais diários pervertidos sobre você e nem te objetificar. Te prometo. - ele sorriu, meio hesitante.

Que sorriso perfeito.

- Tudo bem... - o encarei por alguns segundos, em silêncio - Minho...

- Hm?

- Posso... Posso te beijar? - coro um pouco quando vejo seu rosto se aproximar ainda mais do meu.

- Pensei que nunca fosse pedir...- sorriu de lado.

Aquele sorriso de lado, aquele que o deixa mil vezes mais lindo.

Sim, aquele sorriso.

Me aproximei devagar e colei nossos lábios em um selinho demorado.

Senti sua mão, que antes segurava as minhas, ir em direção ao meu rosto.

Senti sua língua em meus lábios, então o permiti aprofundar o beijo.

Era um beijo tão inocente, tão cheio de sentimentos; de saudade, principalmente.

O segurei pela cintura, sem quebrar o beijo, enquanto ele descia seus braços ao meu pescoço.

Sorri.

As pessoas devem achar que eu sou louco.

Senti ele sorrindo.

Quando nos separamos, abro meu olhos, encostando nossas testas e o trazendo para mais próximo possível de mim - quase em meu colo -, enquanto ele ainda segurava meu pescoço.

- As pessoas devem achar que você é louco.

- Eu sei...

Então voltamos a nos beijar. Desta vez mais intensamente.

Talvez seja por causa de nossas posições ou porque fazia tempo que os dois queriam.

Impressão minha ou ficou calor do nada?

E aí eu lembrei que a gente tava numa cafeteria.

- Minho... É melhor parar por aqui. Estamos em público. Podemos ser expulsos, eu nem sei como ainda não fomos.

Eu não abri meus olhos dessa vez.

Ouço ele bufar e segurar minha mão novamente.

- Vamos pra casa, sim? - o tom que ele usou foi tão ridículo que me fez corar. Meu deus.

- Oh, please, sir. - abri meus olhos.

Os dois riram um pouco.

E paramos de rir com sorrisinhos paixonados.

Meu deus, eu amo ele.

E eu sei que tinha muita coisa pra acontecer ainda.

Mas, em resumo, eu amo ele.

Mais do que tudo.

E me sinto apaixonado.

Mais que tudo.
________________________

N/a: e aí?

Querem saber o que aconteceu com changlix?

Me respondam, por favor, vamos conversar.

Anyways, lavem as mãos, fiquem em casa, descansem e cuidem da sua saúde mental.

Vejo vocês na próxima, nesse mesmo bathorário, nesse mesmo batcanal~

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