A irmã Da Sombra

De FilipaDark15

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[Fanfic de Kuroko no bastek] [As personagens não me pertencem.] Kuroko Tetsumi, irmã da sombra da seirin, K... Mais

Sombra desconhecida
Nova sombra na quadra
Quem cuida?
Titã baby sister
O meu tesouro
Nova experiência 1
Nova experiência 2
Kawaii....
Predador perigoso
É um prazer
Constagedor a um nível...
Dia de penteados :3
Praia 1
Praia 2
Praia 3
Praia 4
Praia 5
Deixa com o teu senpai
Aparências enganam
Part time
Para segurança de todos
Clube de Ballet
Dança e sessão de fotos
Memórias dolorosas
Vamos ficar mais fortes
Chuva e Trovoada
Problemas GRAVES
Vamos jogar basquete como prometi...
Psicólogo
Sui...cídio? 1
Sui...cídio? 2
Alguém a cima dele...
Feliz Aniversário Mura-kun
Ser mulher é complicado...
perdida...em Kawasaki
os senpai's da Rakuzan
Flor caída - 1ª parte
Flor Caída - 2ª parte
Esperança
Mais forte
Passos de bailarina (Parte 1)
Aviso importante
Passos de bailarina (Parte 2)
Resgate Final 1ª Parte
Resgate Final 2ª Parte
O doce mais doce

A Sombra

379 30 9
De FilipaDark15

Narradora P.o.v

''Contando que eu não desista, a possibilidade de ganhar nunca cairá para zero.''

-Kuroko Tetsuya

Aquele ressoar de tiro por todo aquele lugar abandonado ecoou, a tensão no ar estava pesada, corações pararam de bater por alguns segundos, sem saber quem havia sido atingido. No chão, imóveis, o corpo da menina e o corpo daquele rapaz eram a única coisa que o de cabelos roxos conseguia encarar, em choque, uma poça de sangue começava a se formar e a respirar começava a falhar, tonturas começavam a encher e a mexer com a cabeça do mais alto, que já pelo ferimentos, não conseguia se mover bem. Logo, um dos corpos começou a se mover, ainda um pouco perdido com a situação, Murasakibara olhava para ver qual dos dois estava a se mover, logo, um doce choro começou a se ouvir, reconhecendo aquela voz, o rapaz rapidamente recuperou os sentidos, se aproximando.

A sua pequena sombra tentava tirar o corpo do de cabelo branco de cima de si, mas sem sucesso por estar cansada e em meio a choro, Murasakibara rapidamente se baixa e a ajuda, afastando o corpo de Kaito que estava meio desacordado com o tiro. A abraçando rapidamente, Mura afasta as armas e acaricia os cabelos de Tetsumi, que se segurava contra seu peito chorando aliviada embora assustada, de sua boca apenas saiam soluços, por seu rosto caiam as suas grossas lágrimas e em poucos segundos, em sua cabeça tocavam as grandes lágrimas daquele gigante carinhoso. Em poucos minutos,  Akashi e os restantes chegaram, Kise abraçava Tetsumi chorando quase ou mais que ela, Midorima tratava de deixar Kaito vivo para que a polícia o prendesse com vida, Akashi tratava de juntamente com Aomine tentar acalmar e tratar Murasakibara, aquela longa noite que antes estava silenciosa logo se tornou barulhenta, sirenes de ambulância, de carro de polícia, invadiram aquele céu assim como as luzes que brilhavam.

As estrelas acompanharam todo aquele percurso de regresso a casa, estrelas estas que estavam a começar a desaparecer quando a grande estrela mãe começava a nascer, o explicar tudo a polícia demorou e demorou, foram carros e carrinhas que levaram todos os envolvidos para o seu devido lugar, L, o detetive que tomava conta do caso, assegurou que tentariam ao máximo descobrir o mandante do rapto e logo deixou com que todos voltassem a casa. Aquela doce menina agora dormia, acolhida nos braços do seu gigante que também dormia e não a largava por nada. Quando o sol já dava as suas caras, o grupo finalmente havia chegado na residência do ruivo, aqueles dois não se moviam um centímetro de onde estavam, e para acordar pelo menos o maior, foi difícil. Dentro da casa puderam ir dormir, e durante o dia todo o sono foi o que reinou por ali, e nesse mesmo final de tarde, depois de um bom descanso, tiveram a oportunidade de estarem todos juntos, desta vez, sem marcas de sangue ou outra coisa qualquer que os fosse incomodar.

Tetsumi P.o.v

Depois de tudo o que vivi nestes últimos dias, senti como se tivesse levado com um camião em cima, o meu corpo está cansado, mesmo depois de ter dormido por quase um dia inteiro. Neste momento, estamos na sala, todos juntos, a Momoi-chan segura-me na mão enquanto estou sentada no colo do Mura-kun, dormimos abraçados no carro e na cama, não tenho vontade de o largar.. não depois de finalmente ter podido voltar aos seus braços.

''O jantar já vai ser servido''.-Disse o Akashi-kun, olhando para a maioria, o rosto de cansaço era bem visível.

''Boa, porque estou a morrer de fome.''.-O Aomine-kun responde se deixando cair deitado no sofá, atirando os pés para cima do Kise.

''Tira essas pernas de cima de mim Aominechii.''- com aquela voz infantil o Kise-kun reclama, o Aomine apenas coça o ouvido bocejando, o que me faz rir um pouco.

''Dai-chan, levanta-te!''.- A Momoi-chan fala batendo na perna dele, que desvia e deixa com que Kise seja o alvo, este, choraminga.

''Momoichiin!''.- diz ele choramigando e passando a mão na perna.

''Desculpa! Não era a ti que queria bater.''.-Ela passa a mão onde havia acertado, vendo aquilo, a única coisa que me ocorreu fazer foi rir. Quando começo a rir, sinto os seus olhares em mim, os seus sorrisos começam a surgir e em conjunto, as suas risadas se unem a minha, aquilo me trouxe mais paz a alma, sentia como o meu sorriso era largo em meu rosto.

''Que bom, esta risada estava a fazer-me falta.''-O Kise-kun diz sorrindo, ouvimos a campainha tocar, de seguida a porta a se abrir e por fim, passos a virem ter connosco na sala. Na porta apareceram os senpai's, Rakuzan, o Takao-kun, todos apareceram lá.

''Viemos ver como estavam todos!''.-O Takao diz animadamente.

''Pouco barulho Takao.''.-Diz Midorima-kun ajeitando os óculos, o Reo-kun se aproximou de mim e segurou-me as mãos.

''Minha flor, desculpa termos tirado os olhos de ti, não esperávamos que algo assim fosse acontecer.''.-Diz ele muito preocupado com os olhos tristes, Eikichi e Kôtaro-kun estavam com o mesmo olhar. Olhando as mãos do rapaz de cabelo negro que seguravam as minhas, apenas as acariciei e dei um sorriso leve, abanei a minha cabeça em sentido de negação.

''A culpa não foi de ninguém.. mas fico feliz que tenham tentado me salvar naquele momento.''.-As minhas palavras devem ter emociado bastante, porque apenas dizendo isto, vi como o Reo-kun e o Kôtaro-kun começavam a chorar.

''Que menina forte.''.-Diz o de cabelos negros limpando o rosto. A porta de casa mais uma vez foi aberta, e desta vez passos corridos chegam a sala, na porta, Akira chega ofegante e quase tão vermelha quantos os próprios cabelos, ela chega em mim e me abraça com força.

''Akira-chan.. dói.''.-Digo fechando os olhos com a força de seu abraço.

''Estava tão preocupada!''.-Ela diz com lágrimas pequenas nos olhos, logo me olhando.-''Não te fizeram nada aqueles idiotas pois não?''.-A sua voz também emanava preocupação, mesmo não sendo uma coisa feliz que me tenha acontecido, fico feliz de ver como todos se preocupam comigo.

''Acho que podemos conversar todos de uma forma mais calma sentados na mesa de jantar.''.-O Akashi fala, chamando mais empregados pedindo para acrescentarem lugares extras na mesa. Um momento de paz com aqueles com quem realmente queria estar.

Narradora P.o.v

O jantar decorreu de forma calma, perguntas e histórias foram contadas, risos e sorrisos dados, um momento de pura descontração. Tetsumi ouvia as histórias que os mais velhos contavam, sobre os jogos incríveis e difíceis que haviam tido contra a Seirin e os seus respectivos grupos, mas logo ela reparou em algo, aquele doce guloso não se encontrava entre eles, olhando em volta procurou Mura com o olhar, o vendo numa varanda mais afastava. Tetsumi se levantou, pousou o copo de sua bebida na mesa e foi até ao rapaz de cabelos roxos, entrando na varanda, ficava ao seu lado vendo como ele observava as luzes do grande jardim de Akashi.

''Mura-kun?''.-Diz aquela doce voz, chamando a atenção do maior que baixa o seu olhar, para encontrar aqueles olhos azuis claros.-''o que estás a fazer aqui sozinho?''

''Vim apanhar um ar.''.-Diz ele voltando a olhar em frente, mexe um pauzinho de chupa chupa na boca, com o seu típico rosto de entediado.-''... Eu fiquei com medo''.-Diz ele com as mãos pousadas e apoiadas na proteção da varanda.

''Medo?''.-Dizia Tetsumi pousando as mãos na mesma proteção que ele.

''Quando ouvi aquele tiro.. pensei que tudo havia sido perdido, pensei que pudesses ter sido tu a levar com aquela bala.. que aquele sangue fosse o teu..''.-A voz e o rosto do gigante aos poucos iam ficando pesados, o seu olhar intristecido fazia o coração de Tetsumi apertar.-''Senti que não tinha conseguido te salvar, mesmo tu estando a minha frente..''.-Sem dizer nada, ela apenas coloca a sua mão sobre a dele, a apertando.-''Senti que te tinha perdido...''.-Naquele momento a sua voz parecia apenas um sussurro, sussurro este que Tetsu conseguiu ouvir.

''Eu também senti medo..''.-Ela fala olhando o jardim, o mais alto desviava o olhar para puder olhar para ela novamente.-''Sei que toda a situação em si foi assustadora, passei por imensa coisa, e nem sei como consegui fazer parte das acrobacias que fiz, mas quando te vi a sangrar.. senti como se todo o meu corpo fosse cair. Quando o Kaito agarrou a arma, tive medo de que o cano ficasse virado para mim, foi difícil, mas temia por ti também.''.-Tetsumi ergue o olhar para olhar Murasakibara.

Seus olhos azuis estavam com um olhar diferente, um olhar que era capaz de trazer paz ao coração do gigante, que apenas segurando na mão de Tetsu, a abraçou se curvando e a apertando carinhosamente, ele é retribuido com o mesmo carinho, um abraço que a ambos fazia falta. Se afastando um pouco, ambos se olhavam, em seus lábios um sorriso se formou, mesmo com feridas para tratar e cicatrizar, o mal tinham conseguido afastar.

''Tetsu? Onde estás?''.-Perguntava Akira olhando pelas portas das varandas, ao chegar na dita varanda repara que era ali que eles estavam.-''Ah Tet-''.-Ela pára de falar e apenas sorri se afastando lentamente e sem fazer barulho.-''não vou interromper..''.-Diz baixo para si mesma, sorrindo voltando para a roda de historias.

O vento daquela noite levava as lágrimas embora, as secando, a lua era cofidente daquele amor puro e que ainda tinha de esperar para se puder formar, mas eram as estrelas as que mais brilhavam ao ver o toque doce de lábios do titã com a pequena sombra, um toque apenas simbólico do que ambos queriam para si, uma forma de selar aquilo que dentro deles tinha.


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