A Noite do Destino

By szedlacsek

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"A Noite do Destino" conta a história de Natalie Beaumont, uma jovem adulta de vinte e dois anos que tem como... More

Capítulo Um
Capítulo Dois.
Capítulo Três.
Capítulo Quatro
Capítulo Cinco.
Capítulo Seis.
Capítulo Sete.
Capítulo Oito.
Capítulo Nove.
Capítulo Dez.
Capítulo Onze.
Capítulo Doze.
Capítulo Treze.
Capítulo Quatorze.
Capítulo Quinze.
Capítulo Dezesseis.
Capítulo Dezessete.
Capítulo Dezoito.
Capítulo Dezenove.
Capítulo Vinte.
Capítulo Vinte e Um.
Capítulo Vinte e Dois.
Capítulo Vinte e Três.
Capítulo Vinte e Quatro.
Capítulo Vinte e Cinco.
Capítulo Vinte e Seis.
Capítulo Vinte e Sete.
Capítulo Vinte e Oito.
Capítulo Vinte e Nove.
Capítulo Trinta.
Capítulo Trinta e Um.
Capítulo Trinta e Três.
Capítulo Trinta e Quatro.
Capítulo Trinta e Cinco.
Capítulo Trinta e Seis.
Capítulo Trinta e Sete.
Capítulo Trinta e Oito.
Capítulo Trinta e Nove.
Capítulo Quarenta.
Capítulo Quarenta e Um.
Capítulo Quarenta e Dois.
Capítulo Quarenta e Três.
Capítulo Quarenta e Quatro.
Capítulo Quarenta e Cinco.
Capítulo Quarenta e Seis.
Capítulo Quarenta e Sete.
Capítulo Quarenta e Oito.
Capítulo Quarenta e Nove.
Capítulo Cinquenta.
Capítulo Cinquenta e Um.
Capítulo Cinquenta e Dois.
Capítulo Cinquenta e Três.
Capítulo Cinquenta e Quatro.
Capítulo Cinquenta e Cinco.
Capítulo Cinquenta e Seis.
Capítulo Cinquenta e Sete.
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Capítulo Trinta e Dois.

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By szedlacsek

Três dias depois.

Hoje é sábado e, como todos os outros, não preciso me levantar cedo para ir trabalhar. Entretanto, mesmo ciente disso, às seis e meia já estava de pé preparando meu café da manhã na cozinha depois de passar quarenta minutos fazendo yoga na varanda. Assim, como nas noites de quinta e sexta, também mal dormi nessa por conta da cabeça cheia de problemas. Um pedaço de mim diz que é por saudade de dividir a minha cama, mas não quero acreditar nisso, pois não sou tão carente. Embora esteja com saudades de estar com o Treyson presencialmente ao invés de apenas ouvir sua voz através do telefone, como conversamos nos últimos dias por ele ter ficado no estúdio trabalhando até tarde.

Seus horários ainda são absurdos para mim, mas ele parece já bem habituado a todos eles.

Como havia marcado de buscar meu carro no funileiro às onze horas e estava um dia ótimo para andar pela cidade à procura de um vestido para a Gala da família do Trey, decidi sair com a minha mãe para ela me ajudar com isso. No entanto, não contei que este é o motivo do programa de mãe e filha quando a convidei, deixando para fazer isso somente agora por temer que ela não fosse me ajudar.

Eu sempre odiei comprar roupas junto da minha mãe, porque ela sempre botava defeito em tudo, mas eu estou sentindo sua falta há algum tempo. Já não nos falamos com tanta frequência como antes e eu odeio pensar que meu término com o Travis foi o culpado. Portanto, usar meu baile como um motivo para vê-la foi tudo o que me restou.

"Afinal, que evento é esse que surgiu do nada?" Minha mãe pergunta enquanto caminha ao meu lado na calçada da rua das lojas que sempre frequentamos e eu penso que demorou bastante para me perguntar. Achei que seria a primeira coisa que faria quando mandei a mensagem quinta à noite.

"Uma Gala." Respondo brevemente, mantendo meus olhos atentos às vitrines à procura de algum vestido interessante.

Como o Treyson me garantiu que não havia um Dress Code específico além de um traje elegante, não me preocupei muito em pesquisar modelos com antecedência, pois sei do meu gosto para este tipo de evento.

"Uma Gala? De quem?" A mulher indaga novamente, olhando na minha direção com uma enorme curiosidade.

"Eu não sei muito bem sobre o que se trata, mas é uma gala da família do Treyson. Não me lembro se é apresentação de algum vinho novo ou apenas celebração anual da adega, porém, ele me disse que é um dos eventos mais importantes." Explico inevitavelmente empolgada, apesar da tensão.

Com sua quietude após minha resposta, viro o rosto para olhá-la e me deparo com uma expressão incrédula e desanimada.

"Treyson? O rapaz daquele dia?" Indaga e eu afirmo. "Ai, minha filha, francamente, hein! De tantos homens por aí, tinha que se interessar logo por aquele... estranho rico?" Ela torce o nariz ao reclamar. "Onde o conheceu, aliás? Em algum encontro de gangues onde foi escondida, por acaso?"

Reviro os olhos com tantas palavras de reprovação.

"O Treyson é um cara incrível, aposto que você gostaria dele se tivessem mais tempo de conversa!" Suponho com um sorriso, vendo-a balançar a cabeça em dúvida. "E nós nos conhecemos no aniversário da Chloé e depois nos encontramos por aí, ocasionalmente." Conto brevemente, ocultando a parte verdadeira onde nos conhecemos na balada e ele me levou para o motel depois de eu ter enchido a cara de tequila.

"Ele é amigo do Nicholas?" Minha mãe questiona alvoroçada, atraindo a atenção de algumas pessoas que passam ao nosso lado.

"E da Julie. Sim." Respondo envergonhada, até ajeitando meus óculos de sol no rosto para que ninguém me reconheça.

"Ah, não, Natalie! O que aconteceu com você? Onde está a educação que eu te dei? Te criei com tanto amor e carinho para você ficar saindo com aqueles estranhos com os quais a Julia sempre andou? Um bando de gente que não tem onde cair morta!" Exclama indignada.

"Ele não é igual aos amigos dela, eu juro!" Afirmo calmamente. "Aliás, o Travis também é amigo deles e foi como eu o conheci, se lembra?" Menciono com vangloria por ter um bom argumento e a mulher gagueja enquanto busca por uma forma de contestar.

"O Travis é diferente. Ele não é rico, mas sempre foi muito esforçado e muito querido, ainda não acredito que quer descartá-lo para viver uma aventura com aquele... Eu nem tenho adjetivos suficientes para descrevê-lo!"

"Eu não quero viver uma aventura, muito pelo contrário, tudo o que eu quero é uma companhia calma e amorosa que goste de mim e esteja disposto a compartilhar momentos comigo, sejam eles bons ou ruins!" Argumento mantendo o mesmo tom, diferente dela que logo volta a se exaltar.

"E o Travis não é tudo isso e muito mais?" Questiona em um tom mais alto e parando de andar, assim atraindo de vez todas as atenções em volta de nós, o que me deixa roxa de vergonha, mas não por muito tempo.

"Não! Ele não chega nem perto disso! Ele me bateu, se lembra?" Involuntariamente a respondo em um tom semelhante ao seu por estar cansada de ouvi-la pronunciar aquele nome tantas vezes em menos de dois minutos como se ele fosse algum tipo de santo.

"Shhhh! Olhe como fala comigo!" Minha mãe me repreende e eu me encolho ao ver seu indicador na minha direção.

"Foi você quem começou." Digo e ela coloca os óculos de sol exagerados na ponta do nariz para me olhar fixamente.

"Eu sou sua mãe, eu posso!" Exclama confiante, logo ajeitando o acessório e tornando a andar, passando por mim e seguindo com sua postura ereta de sempre.

Talvez tenha sido uma péssima ideia chamá-la para me ajudar com o vestido.

"Vai continuar parada aí?" Ela indaga a alguns metros de distância. "Vamos achar logo seu vestido para a Gala da Família Addams!" Ordena e eu reviro os olhos novamente pelo apelido péssimo.

Eu nem sei se os pais e os irmãos do Treyson são como ele, então o apelido ainda não faz o menor sentido. E mesmo que sejam, ainda acho um apelido ridículo.

-

Após rodar a rua inteira sem achar nada do meu agrado, minha mãe sugeriu que fôssemos à um ateliê de uma conhecida dela da sociedade. Sendo assim, retornamos ao carro e fomos até Bel Air, dirigindo por dezoito minutos na esperança de encontrar o traje perfeito para a Gala. Ao estacionar meu veículo diante de uma confecção imensa, bem maior do que a minha loja, passamos pela porta de entrada e eu me encanto com as pilhas de roupas prontas e tecidos ao nosso redor, logo me atentando à garota que vem ao nosso encontro. Quando minha mãe diz que é amiga da Francine, a garota assente e nos pede para segui-la até os fundos.

"Do jeito que a Francine falava da loja dela, eu sempre pensei que fosse um lugar mais elegante e arrumado ao invés deste depósito de pano." Minha mãe sussurra no meu ouvido enquanto andamos em direção à uma porta arredondada.

Ao chegarmos aos fundos, me sinto em um daqueles programas de noiva por conta do pequeno círculo alto no chão diante de um enorme espelho.

"Rebecca, querida, que honra tê-la aqui!" Uma mulher alta e elegante de cabelos platinados se afasta da moça sobre o pequeno palco e vem até nós, cumprimentando minha mãe com dois beijos sem contato e se virando para mim.

"Francine! Que confecção adorável!" Minha mãe responde e eu franzo a testa pela incoerência. "Querida, esta é a Natalie, minha filha." A mulher gesticula na minha direção e eu sorrio educadamente à sua amiga, que vem me cumprimentar com os beijos no ar como fizeram, coisa que eu acho bem tosca.

"É um prazer conhecê-la!" Francine exclama. "Como posso ajudá-las?"

Antes que eu possa formular a resposta, minha mãe dispara na frente:

"Então, Fran, minha filha terá uma Gala na sexta-feira e nós queremos o melhor vestido que você puder fazer, porque ela precisa estar linda!"

"Sexta-feira? Esta sexta-feira?" Francine nos encara surpresa. "Impossível! Eu estou atolada de pedidos já, não tenho como fazer mais um nem que seja para a Rainha." Afirma ao cruzar os braços.

"E nós viemos até aqui para nada?" Minha mãe indaga indignada, colocando uma das mãos na cintura.

"Ah, querida, se tivesse me mandado uma mensagem antes, eu teria te avisado. Tudo o que posso fazer pela Natalie é mostrar os modelos prontos que tenho por aqui e fazer ajustes, se for necessário." Sugere ela e eu aceito, embora minha mãe feche a cara. "Eu só vou concluir o ajuste dela e já venho atender vocês, tudo bem?" Francine avisa, referindo-se à outra cliente, e eu concordo tranquilamente, novamente diferente da minha mãe que continua emburrada.

Cerca de dez minutos depois, com dona Rebecca na terceira taça da champagne rosé oferecida pela assistente da sua amiga, a cliente deixa a loja e Francine, finalmente, pode nos atender.

"Tem alguma ideia em mente ou eu posso trazer várias opções que podem combinar com você?" Ela questiona quando me levanto.

"A minha única exigência é vestidos que sejam bem justos na parte superior, já que não tenho muito enchimento por aqui." Comento gesticulando na altura do peito e ela ri ao assentir.

"Posso tirar suas medidas antes de ir buscar as opções, por favor?" Pede e eu concordo, deixando minha bolsa junto da minha mãe no sofá branco e seguindo-a até aquele círculo no chão. "Se importa de tirar suas roupas aqui ou prefere que eu tire as medidas com você no provador? Te garanto que aqui é um ambiente seguro sem câmeras!"

"Claro, sem problemas." Digo e começo a me despir, ficando apenas com a calcinha.

Somente após a mulher tirar todas as minhas medidas é que eu me dou conta que minha mãe não viu a tatuagem que eu fiz quarta-feira, o que me faz estremecer da cabeça aos pés só de pensar no escândalo que ela faria se a visse. Desse modo, quando Francine termina sua tarefa e segue até uma sala onde posso ver os diversos trajes pendurados em capas de proteção, sua assistente me traz um roupão e eu o visto depressa, permanecendo em pé no pequeno palco por não saber onde deveria ficar.

Cinco minutos depois, a estilista retorna com uma arara móvel repleta de vestidos diferentes uns dos outros me pedindo para experimentar todos os que eu achar do meu agrado e assim começo a fazer ainda sobre a plataforma. Portanto, ela começa me estendendo um turquesa lindo, mas, ao vestir, vejo que tem um caimento horrível e eu o descarto. O próximo é um cor-de-rosa exatamente no modelo que eu queria, justo em cima e com a saia mais rodadinha, porém, mesmo achando lindo e a minha cara, assim como a Francine, minha mãe o detestou e mandou experimentar outro, já que este é básico demais para o evento.

"Qual é a ocasião mesmo?" A estilista questiona antes de seguirmos ao terceiro vestido.

"A Gala da família do meu..." Reflito por um instante. "Do cara com quem estou saindo."

"Que se Deus quiser vai ser a primeira e a última..." Ouço minha mãe murmurar em seguida próxima à amiga, que solta uma risada enquanto me sinto constrangida.

"Vou vestir o próximo." Afirmo para dispersar os cochichos entre elas, o que funciona já que a Francine me estende mais um vestido, desta vez um preto. "É lindo, mas vulgar demais." Comento enquanto me analiso diante do espelho, notando o tomara-que-caia somado à fenda exagerada na lateral.

"Ficaria melhor se você tivesse seios maiores como eu, porque está parecendo um sushi antes de ser cortado em rodelas." Minha mãe comenta em seguida e eu não respondo, apenas me apresso a tirá-lo antes de ouvir mais coisas.

O quarto vestido é um vermelho-sangue aberto nas costas e fechado até demais na frente, indo quase até o pescoço, e a saia é reta como a anterior, sem a fenda.

"Este é bonito, mas me faz sentir sufocada." Falo sem deixar a Francine fechar o zíper traseiro até o final.

Quinto vestido, amarelo. Bem justo na parte superior e com alças finas e delicadas, saia esvoaçante e com uma fenda na perna esquerda. É lindo, mas amarelo não é uma cor que combina comigo.

"Com certeza, não! Te deixou igualmente amarela, vão achar que está com hepatite!" Minha mãe grita - provavelmente mais alterada com sua quinta taça de bebida.

Exausta disso tudo e do circo que estão transformando meu momento, começo a sentir vontade de desistir disso e voltar a procurar por uma roupa apenas na segunda-feira. Ou quem sabe eu nem vá ao evento. Talvez ainda seja cedo demais para conhecer os pais do Trey sem termos um título oficial do que temos.

"Qual você quer provar agora?" Francine questiona, movimentando os cabides sobre o ferro da arara para me mostrar as seguintes opções.

"Nenhum. Cansei!" Exclamo realmente entediada, já me virando para ela abaixar o zíper do vestido amarelo.

"Como nenhum? Não gostou de nada?" Ela me olha parecendo um pouco ofendida.

"Não, imagina, todos são muito lindos, só não ficam bem em mim." Esclareço enquanto tiro cuidadosamente a peça para devolvê-la.

"Natalie, nós não viemos até aqui para nada! Você vai vestir mais quinhentos vestidos até encontrar um!" Minha mãe ordena ao se levantar do sofá, vindo na minha direção com a taça quase cheia.

"Por que está reclamando? Nem é você quem está dirigindo!" Retruco pela segunda vez no dia.

"Sim, mas estou gastando meu precioso tempo estando aqui!" Ela exclama, estendendo sua taça para a assistente e tomando o lugar da Francine ao começar a vasculhar os vestidos restantes. "Veja este, que bonito. Vista!" Manda ela, me estendendo o sexto vestido do dia.

Sem querer me cansar mais discutindo, rapidamente o pego e me abaixo para vesti-lo com a mesma cautela dos demais, embora este pareça mais delicado, assim exigindo muito mais cuidado.

"E então?" Questiono com desânimo ao terminar de vesti-lo, sem nem deixar a Francine fechá-lo por saber que terei de tirá-lo logo mais.

"Uau! Esse ficou lindo em você!" A mulher exclama admirada. "O que achou?"

Viro na direção do espelho e não consigo achar nada. Quer dizer, é bem bonito. O corte ombro-a-ombro do tule repleto de brilho, a parte superior justa como eu havia pedido, as mangas levemente bufantes e justas apenas nos pulsos, e a saia solta com uma fenda respeitosa fazem deste um dos vestidos mais bonitos de todos os que eu vesti hoje. Entretanto, por estar verdadeiramente cansada de tudo isso, não consigo me achar bonita. Sei que ficaria melhor se meus seios fossem maiores e se minha pele fosse um pouco mais bronzeada para contrastar, mas não quero continuar a saga da busca pelo vestido perfeito.

"É lindo." Respondo com um sorriso forçado, me virando na direção das duas mulheres.

"Bom, então levaremos este, Fran, querida!" Minha mãe logo decide, pegando de volta sua taça, tomando o restante da bebida em um único gole e colocando-a sobre a mesa diante do sofá branco.

"É o que quer, Natalie?" Francine averigua.

"Sim." Balanço a cabeça positivamente e ela faz o mesmo ao assentir, afastando-se brevemente e retornando com uma almofadinha de alfinetes presa ao pulso para começar a demarcar onde precisará ajustar.

Com o vestido previamente ajustado, tiro-o do corpo e visto minhas roupas o mais rápido possível para irmos embora. Então, sem esperar eu terminar de me vestir, minha mãe resolveu pagar pelo vestido, me entregando apenas o papel para retirá-lo na quinta-feira.

"Apesar de não concordar com as suas escolhas, espero que o Treyson seja bom para você." Minha mãe diz quando entramos no carro.

"Ele é o máximo, você vai ver!" Afirmo com o primeiro sorriso sincero depois da última hora mais chata do mundo.

"Espero que sim." Ela concorda.

Após deixarmos a confecção, mesmo comigo insegura em usar aquele vestido por não ter sido exatamente minha própria escolha, decidimos ir passear no shopping um pouco, como também não fazemos há bastante tempo e eu senti falta disso. Depois, deixo minha mãe em casa, agradeço pelo dia e retorno para o meu apartamento, desejando, mais do que nunca, um relaxante e espumado banho de banheira para me revitalizar. 

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