What Are We Waiting For?

By prisdalgo

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[...] Quanto mais nos tornávamos amigos, mais e mais eu não queria ser apenas o seu amigo. Entretanto, eu não... More

Capítulo Um.
Capítulo Dois.
Capítulo Três.
Capítulo Quatro.
Capítulo Cinco.
Capítulo Seis.
Capítulo Sete.
Capítulo Oito.
Capítulo Nove.
Capítulo Dez.
Capítulo Onze.
Capítulo Doze.
Capítulo Treze.
Capítulo Quatorze.
Capítulo Quinze.
Capítulo Dezesseis.
Capítulo Dezessete.
Capítulo Dezoito.
Capítulo Dezenove.
Capítulo Vinte.
Capítulo Vinte e Um.
Capítulo Vinte e Dois.
Capítulo Vinte e Três.
Capítulo Vinte e Quatro.
Capítulo Vinte e Cinco.
Capítulo Vinte e Seis.

Capítulo Vinte e Sete.

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By prisdalgo

SOCORRO QUE ESSE CAPÍTULO TEVE 5.125 PALAVRAS E EU TÔ CHOCADA.
(se tiver ficado ruim, vocês que lutem com 5.125 palavras pra ler.)

Aproveitem...


                         《 ●●● 》



                      NOAH URREA
● 01 de Fevereiro de 2019, Cidade do México.

-Bom, agora que todos já chegaram…

-Mas cadê o resto?- Pergunto me sentando.

-Pelo amor, Noah.- Sofya quase grita me olhando.- Não inventa.

-A Sabina teve uma ideia, e eu queria saber se vocês concordam.- Yonta toma a frente de novo.- A Sabi tem que ir visitar a mãe por causa de uns problemas, mas ela não queria ter que ir sozinha.

Olho pra Sabina e ela me dá uma piscadinha. Mas o que essa garota fez?

-Dito isso, ela pensou que para quê outras pessoas possam ir com ela, a Hayley ir, e gravar um episódio pro Now United Show de vocês por lá.

-Isso é perfeito!- Sina diz animada.- Quantos dias?

-Sabina?

-Um?- Cruza os braços enquanto encara a Yonta.

-Você vai gravar pro canal, e conversar com a sua mãe tudo em um dia?- Yonta cruza os braços também.

-Três dias está bom.- Sabina me olha feio e eu me viro pra Yonta.- Reuniões em família são ótimas. Por quanto tempo a Hayley vai ficar?

-Só um dia. Ela vai chegar, gravar, e já no outro dia de manhã ela volta.

-Só melhora.- Sina sussurra ao meu lado e eu sorrio.

-Yonta, meu amor.- Sabina a olha com cara de cachorro perdido na mudança.- Três dias é muito tempo, você não…

-São três dias longe…- Yonta me olha de cara feia e eu logo mudo o meu discurso.- Das responsabilidades! Não quer mesmo curtir três dias no seu país?

O olho dela brilha e ela logo olha pra Yonta sorridente.

-Três dias parece perfeito pra mim.

-Aham… Vocês não prestam.

-Fico levemente ofendida com isso, Yonta.- Heyoon diz com carinha de choro. Meu Deus que coisinha fofa.

-Tem certeza que não podemos chamar a Shiv e a Hina?- Sabina pergunta esperançosa.

-Eu já disse que não. Se elas duas forem todos vão ter que ir.

-Por que?- Josh pergunta confuso.

-Porque não é justo todo mundo sair e os outros quatro ficarem aqui.- Responde se levantando.- Pra ser justo tem que ser uma coisa dividida. Se quiser elas duas, se despede de dois deles.

-Não.- Sofya diz rápido.- A gente tá ótimo, né Sabi?

Sabina olha pra ela divertidamente e diz: 

-Ah, mas eu quero a Shiv, acho que vou trocar ela pela Sofya.

A Plotnikova revira os olhos e se endireita em sua cadeira.

-Sabina, é sério.- Yonta fala, enquanto mexe em alguns papeis.- Não vai poder ir todo mundo, são essas pessoas aqui e pronto? Ou não?

-Sim. Essas estão perfeitas.

-Ótimo. Quero vocês no primeiro dia gravando, e os outros dois se divirtam.

Estávamos saindo quando a Yonta começa a falar de novo.

-Noah, tenho que ligar pra sua mãe. Senta a bunda aí, e Sofya chama sua mãe aqui.


● 02 de Fevereiro de 2019, Cidade do México.

                               ¤

-As meninas já estão lá fora nos esperando, Josh.

-Já estou pronto, sweet.- Me lança um olhar divertido.- Seja menos apressado, por favor.

Reviro os olhos e abro a porta, enquanto o espero apagar as luzes.

Fomos em direção ao elevador, e uns dez segundos depois já estávamos entrando nele.

Quando chegamos ao térreo, vamos até a porta ao mesmo tempo. Sua mão encosta na minha lombar, e a corrente que percorre o meu corpo é inegável.

Como apenas um toque me afeta desse jeito?

Assim que saio do elevador, a mão se afasta das minhas costas. Percebo mais a ausência do seu toque agora do que antes de ele tocar em mim.

É uma droga não poder o tocar da forma que quero na frente das pessoas.

-Já tava na hora, né!- Ouço Sabina gritar. 

-Eu só quero dizer que: Shivani vai me matar quando voltarmos. Me surpreendi por ela não ter me matado na hora que contei.

-Você é muito exagerado.

-Exagerado, Heyoon? Você não viu a cara dela.- Falo entrando na mini van que irá nos levar a Guadalajara. Sento ao lado da Joalin na última parte dos assentos.

-Verdade, eu tava lá.- Sofya diz se virando para poder nos ver.- Ela ficou roxa de raiva, foi hilário e assustador ao mesmo tempo.

-Eu não sei o porquê que vocês vivem chamando a Sofya de bebê.- Olho pra Sabina e ela está sentada nos assentos do meio, no banco da janela, e nos bancos da frente estão Sofya, Sina e Heyoon.- Ela é um mini monstro disfarçado de gente.

-Vocês parecem ter dez anos.

-Hayley?- Sina se vira pra olha-lá também.- Pensei que nos amasse.

-Me acordem quando chegarmos, seus malas.- Joalin se deita no meu colo me fazendo revirar os olhos.

Abusada.


● 02 de Fevereiro de 2019, Guadalajara.

                                 ¤

-Seu machucado está bem melhor…- Digo baixinho enquanto brinco com sua mão.

-Eu tenho um bom enfermeiro.

-Você sabe que ultimamente eu só tenho passado o remédio, não é?- Digo saindo da cozinha.- E eu não sou enfermeiro, muito menos o seu.

Olho nos seus olhos, e, no instante em que faço isso, minha boca fica seca. Ele está focado em mim, e o olhar sério no seu rosto faz com que eu me sinta constrangido e nervoso e interessante, tudo ao mesmo tempo. Ele se afasta do balcão e dá quatro passos para perto de mim.

-Vem aqui.

Seus dedos vão para baixo e cercam os meus, e ele começa a me puxar atrás dele.

Minha pulsação está ridícula. É até triste.

São apenas dedos, Noah.

Ele anda de volta pro balcão e acaba batendo a cabeça na parede quando tenta se virar para me olhar.

Mas como é que ele conseguiu fazer isso?

-Shh.- Sussurra, sorrindo para mim enquanto encara minha boca.

Paro de rir imediatamente, mas não por não estar mais achando graça. Paro de rir porque assim que o dedo dele pressiona meus lábios, esqueço-me de como é que se ri.

Esqueço-me de tudo.

A única coisa em que consigo pensar nesse momento é no dedo que desliza lentamente pela minha boca e meu queixo. Seus olhos acompanham a ponta do dedo que continua se movendo, descendo, descendo até minha barriga.

Parece que esse único dedo está me tocando com a sensação de mil mãos. Meus pulmões e a incapacidade deles de manter o ritmo são sinais disso.

Os seus olhos estão fixados no dedo que para em cima do cós da minha bermuda jeans. Ele nem está tocando minha pele, mas não daria para perceber isso com base na rápida reação dos meus batimentos. Agora, a mão inteira entra em ação, percorrendo suavemente minha barriga, por cima do suéter, até encontrar a cintura. Suas duas mãos agarram meus quadris e me puxam para a frente prendendo-me contra ele.

Seus olhos fecham-se por um instante, e, ao abri-los novamente, ele não está mais olhando para baixo. Está olhando diretamente para mim.

-Quero beijá-lo desde que chegamos aqui.- Diz ele.

A confissão me faz sorrir.

-Você tem uma paciência incrível.

A mão direita dele deixa meu quadril e sobe para a lateral da minha cabeça, tocando o meu cabelo com o máximo de delicadeza possível.

Seus lábios encostam nos meus. O beijo é lento e calmo, o oposto da minha pulsação. Sua mão direita vai até a parte de trás da minha cabeça, e a esquerda desliza até minha lombar. Ele explora minha boca pacientemente, como se planejasse me manter atrás desse balcão pelo resto do dia.

Estou reunindo toda a força de vontade que me restou para me conter e não lançar minhas pernas e meus braços ao redor dele. Estou tentando encontrar a paciência que ele demonstra, mas é difícil quando seus dedos e mãos e lábios conseguem arrancar essas reações físicas de mim.

A porta do cômodo dos fundos se abre, e escutamos sons de passos no chão. Josh para de me beijar, e meu coração grita. Por sorte, não dá para escutar esse grito, apenas senti-lo.

Josh leva as mãos para o meu rosto e me segura enquanto fica me olhando em silêncio por vários segundos. Seus dedos acariciam o meu maxilar com leveza, e ele exala suavemente. Pressiona a testa na minha, ainda segurando o meu rosto.

-Noah.

Ele diz meu nome tão baixinho que quase não escuto. Provavelmente não teria conseguido se não estivesse tão perto dele.

Quando iria dizer algo, escutamos os passos mais fortes e nos separamos.

-Ah, vocês estão aí.- Hayley se apoia no balcão.- Vamos sair? Eu ainda tenho que gravar vocês fazendo alguma coisa divertida.

-Mais?- Falo me apoiando no balcão ficando de frente a ela, ao mesmo tempo em que tento falar sem ofegar.- A gente tem gravado desde que chegamos, Ley.

-É, mas eu vou embora amanhã de manhã. Preciso gravar vocês pro novo episódio do canal.

-Na verdade Hayley, eu não tô me sentindo muito bem…

-Mas você tava…- Vejo a Heyoon dar um beliscão na Sina, e seguro a risada.- Aí, Yoon… 

-Ele começou a reclamar quase agora, acredita?- Pergunto a olhando.

-Mas, o que aconteceu, Josh?- Sofya pergunta e vejo Heyoon e Sabina revirarem os olhos.

-Ahn... Diarreia…- Fala fingindo cara de dor. E agora quem quer revirar os olhos sou eu. Pelo amor de Deus, Joshua.- Não vai dar pra ir, pode dar problema, né…

-Ok, a gente vai e você fica, mas liga pra Yonta e…

-Eu prefiro ficar, Ley.- Ela cruza os braços me olhando.- Eu tô morto de cansaço.

-Meninos vocês tem…

-A gente sabe, mas…- Digo fazendo biquinho.- Vocês podem ir sem a gente, né? Hayley pelo amor, falta meia hora pras cinco da tarde, e eu tô acordado desde das quatro da madrugada tirando foto e gravando vídeo.

-Ele tá certo, quero ficar também.- Olho pra Sofya incrédulo e escuto um murmúrio da Heyoon em coreano.- A gente acordou e você já tava tirando foto, nem deixou a gente dormir na van.

-Olha só, eu falei primeiro, né… Se alguém tiver que ficar sou eu.

-O Josh tem uma desculpa, você vai ter que se virar com a Yonta quando ela descobrir que você não vai aparecer nessa parte, simplesmente porque não quis.

-Ok…

Escuto a Sofy dizer junto comigo e a olho.

-Vamos pegar nossas coisas logo e para de drama, Sofya.

Observo em silêncio a Sina tentando empurrar a Plotnikova pelo corredor, enquanto a mesma sussurra coisas desconexas.

...

-Sabina me mandou mensagem, disse que elas já gravaram o que tinham pra gravar e decidiram ir se divertir de verdade.- Falo fazendo aspas com as mãos enquanto rio.

-Ela ainda tá nessa de tentar embebedar a Hayley?

-Eu não sei… Quem entende a louca da Sabina?

-Bom ponto.- Me olha rindo.- Mas, isso quer dizer que elas vão demorar?

Percebo que seus olhos não estão mais focados nos meus. Eles descem lentamente do meu pescoço até os pés. Em todo lugar que se fixam, posso senti-los.

-Você é um pervertido.

-O que?- Pergunta enquanto se aproxima de mim.- Eu não disse nada demais. 

-Aham…

-Mas, mudando de assunto, falou com a mãe da Sabi?

-Sim… Ela me pediu pra ir com a Sabi amanhã na casa dela.

-E você vai?

-Claro… Mas talvez amanhã eu fale que não.- O Josh ri e envolve meu pescoço com suas mãos quentes.- Então você vai ter que me enfiar dentro do carro.

-Farei isso amanhã. Agora…- Ele se inclina para a frente e me beija enquanto suas mãos descem pelos meus ombros até a minha cintura.- Vamos tomar um pouco do vinho que eu não faço a mínima ideia de onde a Sina conseguiu.

Arqueio as sobrancelhas.

-Vinho?

-Vamos ouvir música e beber um pouco. 

-Você acabou de me dar mais um motivo para ficar aqui e não ir domir.- Acabo por dar uma risada ofegante, enquanto me dirijo para o sofá.- Eu adoraria um pouco de vinho. Obrigado.

Vejo-o abrir a garrafa de Shiraz que a Sina arrumou em algum lugar, pôr Clapton para tocar e encher duas taças.

-Você ficou viciado em Clapton por acaso? Desde que fomos naquele pub só vem escutando ele, e hummm, que vinho bom.- Digo, depois do primeiro gole, quando Josh se juntou a mim no sofá.

-Tenho gostos variados.

-Sim, tem.- Constato divertido.- Mas nós dois sabemos o motivo de verdade.

-O que eu posso fazer se você ficou extremamente sedutor cantando Lay Down Sally?

-Ah, e isso…

Tive que engolir o restante das minhas palavras quando a boca de Josh encontrou novamente a minha.

-Eu sou eclético, e fim.

Ele tirou os meus tênis e depois pôs os meus pés em seu colo.

-Mas e à arte? Você gosta?

-Ah, sou eclético quanto a isso, Josh. Acho que…- Todo o meu corpo suspirou quando o Beauchamp começou a massagear meus pés.- Qualquer arte ou música que dê prazer, o faça pensar ou, melhor ainda, o faça se admirar, vale a pena…

-Eu cresci cercado de arte, de várias formas. Nada estava fora dos limites.- Seu polegar, áspero apenas o suficiente para excitar, subiu e desceu pelo arco do meu pé, me fazendo olha-ló.- Algo está fora dos limites pra você?

Ele não estava falando mais sobre arte ou música. O meu corpo estremeceu de desejo, medo e antecipação.

-Não sei.

-Você pode me dizer se eu atingir qualquer limite.- Suas mãos começaram a massagear minha panturrilha.- Posso dizer do que gosto em você mais uma vez?

Confuso, olhei pra ele.

-Gosto da sua forma.- Começou ele.- Do arco alto dos seus pés, dos músculos de suas panturrilhas. Eles atraem minha atenção, e acho que percebi isso naquele dia em que estávamos gravando pro Now United Show e você estava de salto alto.

-Você é um pervertido de pés.- Só quando as palavras saíram da minha boca, que eu percebi o quanto estava com a garganta seca e o pulso acelerado.- Mas enfim, acho que esse é o objetivo dos saltos altos, né.

-Gosto da linha de seu pescoço e de seus ombros. Planejo passar algum tempo neles depois. Gosto de seus joelhos, suas coxas.- A mão de Josh deslizou lentamente para cima, mal tocando a pele e depois subindo.- Gosto disso- murmurou.

-Ai, Deus.

-Vou com calma.- Josh me observa enquanto desce as mãos pela minha perna. Porra, o que esse homem faz comigo?- Mas se você quiser que eu pare, e espero que não queira, é só dizer.

Os dedos de Josh deslizaram pela parte de trás do meu joelho, desciam pela panturrilha e pelo tornozelo até a minha pele arrepiar.

-Não quero que você pare.

Josh sorriu e beijou o arco de meus pés. A excitação foi subindo pelo meu corpo de um jeito inexplicável. Mas Josh não se apressou, estimulando, seduzindo, acendendo pequenos fogos sob a minha pele, explorando estranhos e maravilhosos pontos de prazer. Quando agarrou meus tornozelos e me deslizou até ele em um movimento suave, acabei por deixar escapar um som de surpresa e satisfação.

Mas tive que fechar os olhos tentando reprimir as lembranças que minha mente estava me jogando no momento. Respirei fundo, e quando abri os olhos, me dei conta de que nossos rostos estavam muito próximos, tão próximos que as íris azuis de Josh me hipnotizaram. Respirei fundo mais um vez e agradeci por estar sentindo apenas o prazer e o amor me envolvendo.

A mão de Josh deslizou pelas minhas pernas novamente, porém agora sob a bermuda jeans. Devagar, muito devagar. E para baixo de novo enquanto a boca dele brincava com a minha. Um roçar, um saborear, o mais leve e torturante toque, mesmo quando envolvi seu pescoço com os braços e apertei meu corpo cheio de desejo contra o dele.

Josh me ergueu pelos quadris. Surpreso e ofegante, acabei por agir por instinto ao envolver a cintura dele com as pernas enquanto ele se levantava. Dessa vez o beijo foi profundo e exploratório.

-Minha cabeça está girando.- Consegui dizer quando ele começou a andar.- O que diabos você faz comigo?

-Planejo mantê-lo assim por algum tempo.- No quarto, sentou- se na cama comigo ainda em seu colo.- Queria luz de velas para a primeira vez, mas temos que deixar pra próxima.

Ele passou os dedos pelos meus ombros, sobre a lã macia do bonito suéter azul o qual eu estava vestido.

-Você sempre parece perfeito.- Abaixou o sueter até os meus cotovelos e o deixou lá.- Tem um dom pra isso.

Josh beijou o meu pescoço, mordiscando-o muito de leve e descendo até a pele desnuda de meus braços. Posso estar errado, mas pelo seu olhar, parece que ele adorou o leve tremor que percorreu o meu corpo, o som da minha respiração se acelerando e ficando ofegante. Posso dizer também, o quanto deve estar apreciando a minha aparência corada, apenas um pouco ansioso. Josh desceu as mãos até os meus dedos. Então me beijou com avidez, explorando-me, saturando-se do meu sabor, devorando os rápidos e imponentes sons que eu produzia sem nem perceber.

Beauchamp recuou ligeiramente, e sorriu. Pude ver através dos seus olhos o divertimento ao ver os meus olhos surpresos em sua direção quando se afastou. Ele tirou a minha blusa junto ao meu suéter, e seus dedos brincavam na minha pele quente e nua.

-Sim, você sempre parece perfeito.- Fala, enquanto seus dedos tocam no zíper da minha bermuda.

Senti como se estivesse flutuando em água morna e perfumada. Meu coração bateu lenta e fortemente quando encontro os músculos dos ombros, do peito e das costas de Josh.

Ele começa a abri-lo, e meu coração está martelando tanto meu peito que parece que está construindo alguma coisa. Talvez esteja construindo uma escada para subir até o céu, pois sabe que vai explodir e morrer no instante em que essa peça de roupa for tirada.

E quando Josh finalmente o fez, me arquiei, excitado demais com a ânsia constante pelos lábios e pela língua dele. Quando ele me beijou de novo e me deitou, nesse momento eu era como água: quente, suave e fluido. Os dedos e lábios de Josh brincavam sobre mim incessante e incansavelmente. Eu não tinha nenhuma defesa contra aquilo, contra minha própria necessidade, e nem queria ter.

Ele sorri e pressiona brevemente os lábios nos meus, beijando-os delicadamente. Ao se afastar, ergue as mãos até minhas bochechas e me olha nos olhos.

Mordo o lábio inferior para não sorrir tanto quanto quero neste momento. Ele inclina-se para a frente e prende meu lábio com a boca, puxando-o para longe dos meus dentes, o beija por alguns segundos e depois solta.

-Não morda o lábio de novo. Gosto de vê-lo sorrir.

E é claro que sorrio novamente.

Minhas mãos estão nos seus ombros, então desço-as pelas costas e começo a puxar sua camisa. Ele solta meu rosto e ergue os braços para me ajudar. Deito-me inteiramente e fico observando-o, assim como ele está me observando nesse momento. Passo as mãos no seu peito, traçando o contorno de todos os músculos.

-Você também é perfeito.

Ele pressiona as palmas nas minhas costas, incentivando-me a ficar sentado. Assim que o faço, entrelaçando minhas pernas ao seu redor, ele abaixa a boca até meu peito e desliza delicadamente a língua pelo mamilo. Solto um gemido, e ele o cobre completamente com a boca.

Ele deixa a mão nas minhas costas enquanto muda nossas posições, me fazendo voltar a cama. Agora, está encurvado por cima de mim, ele foi descendo, cobrindo-me de prazer até encontrar o cós da minha cueca, puxando-a para baixo enquanto a língua mergulha na minha boca. Minhas mãos lançam-se imediatamente para o botão de seu jeans, e o desabotoo.

-Quero sentir seu gosto. Posso?

Faço que sim.

Faço que sim enfaticamente.

Agora ele está olhando para o meu corpo com o mesmo fascínio, enquanto sua mão desliza pela minha barriga e desce até chegar nas coxas. Ele afasta minhas pernas enquanto observa o que está fazendo comigo com tanto encantamento que preciso ficar de olhos abertos para observá-lo me observando. Ver o efeito que tenho nele já me excita muito, mesmo sem que ele me toque.

Um de seus dedos desliza para dentro de mim, e, de repente, fica bem mais difícil continuar olhando pra ele. Solto um gemido e deixo as mãos caírem na cama, acima da minha pcabeça, enquanto fecho os olhos.

Rezo para que não pare. Não quero que pare.

"Você é tão apertado"

Não. Agora não.

"Não te excita a ideia de alguém poder nos encontrar?"

Por favor não.

"Baby"

-Para. Josh, eu…Eu não…- Levo as mãos ao meu rosto.

-Tudo bem…- Sinto seu dedo sair de dentro de mim.- Ei, olha pra mim, amor.

-Eu não… Me desculpa, eu não sei o que aconteceu, eu só…

-Shh… Tudo bem.- Ele me puxa pro seus braços e eu os sinto me apertarem.- Não precisamos fazer nada, ok?

-Mas eu… Eu realmente quero, eu só não… Você pode me dar dois minutos?- Enterro meu rosto na curvatura de seu pescoço.- Tem coisa demais na minha cabeça agora.

Josh fica um tempo fazendo carinho em meus cabelos, e eu me sinto envolto das sensações prazerosas que ele sempre me proporciona novamente. Começo a fazer carinho em seu pescoço, enquanto aproveito o seu cheiro forte e a sensação de estar em seus braços.

Eu tinha travado e não sabia o porquê. Não é como se eu pensasse que o Josh fosse fazer algo parecido com aquela noite. Eu sei que não. Mas eu não consegui evitar, não consegui segurar e acabei entrando em desespero por um momento.

Inclino-me um pouco para poder encarar seus olhos, e quando faço isso, sinto que não tem nada que eu queira fazer mais do que fazer isso com o Josh. Especialmente com ele. Eu e ele. Fazendo amor. Na minha cabeça não tinha nada mais que perfeito.

Toco em seu rosto timidamente e o vejo fechar os olhos. Sorrio e vou de encontro a sua boca.

E ele me beija delicadamente. Como se pensasse que eu fosse quebrar se ele usasse muita força.

Em um instante já estávamos envolvidos na nossa pequena bolha como a minutos atrás. As sensações de prazer voltando ao seu pico. Depois de um tempo, o sinto enfiar o dedo de novo para dentro de mim, mas dessa vez leva dois deles. Seus lábios nos meus contrastam-se bastante com a pressão da sua mão.

A boca começa lentamente a descer, explorando o meu queixo até chegar ao pescoço e à reentrância da minha garganta, seguindo pelo peito, cobrindo o mamilo, descendo pela barriga, descendo, descendo, puta merda, descendo.

Ele se acomoda entre minhas pernas, deixando os dedos dentro de mim enquanto sua língua toca minha pele, me separando, fazendo minhas costas se arquearem e minha mente se entregar.

Simplesmente me entrego.

Não sei como ele está deixando tudo sincronizado, mas está. Sua boca se movimento no meu membro no mesmo ritmo em que seus dedos se movimentam em minha entrada.

Não me importo se estou gemendo tão alto que provavelmente todos os vizinhos escutarão.

Não me importo se estou enterrando os calcanhares no colchão, tentando me afastar dele porque não estou aguentando.

Não me importo se a mão que ele estava usando pra se sustentar na cama agora está agarrando o meu quadril e me segurando contra a boca, impedindo que meu corpo suba e se afaste dele, graças a Deus.

Não me importo se é bem provável que eu o esteja machucando, puxando seu cabelo, puxando-o para total contato com meu membro, fazendo tudo o que posso para chegar a um lugar tão intenso.

Minhas pernas começam a tremer, e tenho certeza de que estou tentando me sufocar com o travesseiro, pois não quero que ninguém reclame por eu gritar tanto quanto preciso agora.

De repente, sinto como se estivesse no ar, voando. Sinto como se pudesse olhar para baixo e ver o sol nascendo sob mim. Sinto como se estivesse pairando.

Estou…

Ah, meu Deus…

Minha nossa…

Isso… Ele…

Uau...

Nunca mais quero voltar para o chão.

Depois de me derreter completamente na cama, ele sobe avidamente a boca pelo meu corpo, tira o travesseiro do meu rosto e o joga pro lado, e depois me beija.

Puta que pariu, que beijo.

Quando abro os olhos, percebo Josh mexendo em sua mochila. Quando ele saiu de cima de mim? Eu devo estar ficando louco mesmo, porque o que esse cara faz comigo não é normal.

Ele se posiciona sobre mim mais uma vez, vejo-o colocando a camisinha em si mesmo, e depois passando o lubrificante. E então seu olhar penetrante volta para mim e eu juro que por uma fração de segundos eu me esqueci de como respirar.

Será que ele é sempre tão lindo assim?

Josh me beija. Josh beija cada centímetro do meu rosto. E depois todo o meu pescoço, sinto dar uma atenção especial a ele. Sinto-o lamber, beijar, chupar e morder enquanto tudo o que eu fazia era puxar seus cabelos e ofegar.

Sinto puxar minhas pernas pra cima, enquanto volta a beijar minha boca sedenta. Sinto-o penetrar em mim. Solto um grito de dor. Minhas unhas arrastaram-se por suas costas e num ato impensável mordo seu ombro pra tentar extravasar a dor.

Josh encosta sua testa na minha e me olha nos olhos. Deus, seus olhos estavam brilhando. Tinha amor, carinho, cuidado, preocupação, tudo em apenas um olhar. Faço um leve balançar com a cabeça para que ele possa continuar, e quando o faz, sinto a dor voltar. Mas Josh também voltou com os beijos, e com seus carinhos pelo meu corpo. A dor misturava-se com o prazer cada vez mais.

Sinto algumas lágrimas descerem pelas minhas bochechas, mas eu não sei se foram pela dor ainda presente, ou pelo amor que eu sentia emanar de nós dois. Meus braços esparramam-se acima da cabeça, e seus dedos se entrelaçam nos meus, e ele está empurrando, entrando, vivendo dentro de mim. Enquanto ainda mantia seus olhos bem fixados nos meus.

Nossos olhares se desconectaram quando nossas bochechas se pressionaram, e sua testa foi de encontro com o travesseiro. E acabou por não sobrar nenhuma energia para conseguirmos fazer algum barulho.

Ele inclina a cabeça, seus lábios encontram o meu ouvido, e ele desacelera até entrar num ritmo suave, empurrando-se para dentro de mim e depois saindo completamente.

Meu corpo tremeu e se contorceu sob o de Josh, agarrando-se ao que o restara de controle. Fiquei sobre as cobertas revoltas em absoluta rendição enquanto a luz pálida do fim da tarde projetava nele um brilho dourado. Mais uma vez, Josh ergueu os quadris dele. Os olhos dele encontraram os meus enquanto me preenchia. Ele me penetrava mais fundo, me possuía, e eu o abraçava, recebendo seu corpo.

-Eu realmente te amo.- Ele diz quando nossos olhares se cruzam novamente.

Caralho.

Ele realmente disse o que eu acho que ele disse?

Porque minha cabeça está girando, e eu não sei mais o que está acontecendo de verdade ou o que é coisa da minha imaginação fértil.

Então veio um redemoinho de prazer. Fui sugado por ele em um giro insano que me arrastou para baixo. Gritei, chocado, minhas mãos agarrando as cobertas quando atingi meu clímax mental. Nem mesmo quando gemi o nome dele, Josh parou.

-E eu… E eu realmente te amo, Joshua.

Será que meus olhos estão brilhando tanto quanto os dele agora?

Quando meu coração disparou e minhas pupilas se dilataram, um formigamento intenso da cabeça aos pés me percorreu de forma lenta, foi como se eu estivesse enlouquecendo.

Josh só deixou de fitar-me quando seus olhos e os meus se fecharam no auge do prazer e seu desejo o consumiu por inteiro.


Não sabia se conseguiria me mover. Josh estava esparramado sobre mim, mas isso não parecia importar menos no momento. Gosto do peso e do calor dele, de sentir os batimentos cardíacos, com a certeza que eu não fora o único a se entregar.

Sabia que ele seria gentil e divertido. Mas não esperava que fosse… Surpreendente. 

-Quer que eu saia?- A voz dele estava grossa e um pouco sonolenta.

Senti meu corpo se arrepiar apenas com essas quatro palavras. E por céus, elas não eram nem um pouco sedutoras. Mas apenas pelo fato de que sairam da boca de Josh, foram suficientes.

-Não.

-Ótimo, porque gosto de estar aqui.- Josh me beijou de leve na bochecha.- A gente pode pedir algo pra jantarmos. As meninas já vão estar cheias mesmo.

-Sem pressa.

-Que horas elas vão chegar?

-Sabina disse que não antes da meia noite.

Josh começou a brincar com a corrente brilhante que eu usava no pescoço. Ele levantou novamente a cabeça para me beijar e, enquanto se prolongava no beijo, começou a massagear os meus mamilos com os polegares. Acabei por deixar escapar um pequeno gemido.

-Eu esperava que você dissesse isso.- Murmurou Josh, depois de uns leves movimentos, e algumas mãos bobas. O observo pegar outra camisinha e arregalho os olhos.

-Como você pode...- Deixo a frase morrer quando olho para minha própria ereção e dou um leve suspiro mordendo os lábios.

Quando ele volta para mim com aquele sorriso que reduz meus batimentos cardíacos, percebo o quanto eu anseio por ele a cada dia mais. Como se ele fosse uma droga e já estivesse me consumido por inteiro, e eu necessitasse dele pra conseguir continuar de pé.

Ele deslizou para dentro de mim de uma maneira tão fácil.

-Não tem que… Ai, meu Deus. Ai, meu Deus.

-Você está todo macio agora. Molhado, macio e ainda mais sensível do que da primeira vez!- Ele se moveu em longas e lentas investidas, deixando-me tremendo a cada movimento.- Feche os olhos e sinta, amor.

O que ele está dizendo? Não é como se eu estivesse outra escolha, aquilo estava além de minha vontade. Meu corpo estava muito pesado, dentro havia mil pequenos vulcões. Josh me tocou, suas mãos despertando desejos que eu achava que tinham sido satisfeitos.

Então ele foi mais fundo, na direção de um prazer tão intenso quanto desconhecido.

-Não pare. Não pare.

-Não até você chegar lá.

Sinto-o estimular meu membro com a mesma força e precisão que se movimentava dentro de mim.

E quando gozei, foi como despencar do céu, uma queda livre que me tirou o fôlego. 




                         《 ●●● 》

Gente socorro KKKKKKKKKK, eu não sei escrever hot. O primeiro que eu fiz foi aquele desastroso de beauany e tenho pesadelos até hoje. E esse foi o meu segundo, espero que tenha ficado bom, porque eu só fiz e não li pra não ficar desapontada.

Tomara que vocês tenham gostado!

XOXO, e até a próxima.

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