Gente, eu quero pedir mil desculpas por estar demorando pra atualizar a fic, não sei se em algum momento eu demorei mais do que isso, mas perdão por isso. A única explicação que tenho é falta de criatividade, quem escreve sabe o quanto é horrível não saber o que escrever principalmente quando a fic já está toda desenvolvida como essa que já teve sofrimento demaaais, já teve pedido de namoro, briga, acidente, aborto e etc.
Então é difícil escrever algo novo quando já teve de tudo. Então, como eu já devo ter dito antes, a fic está na fase final, vai ter alguns pulos de tempo porque eu já tô sentindo os efeitos da falta de criatividade e pra não me perder numa história tão linda como essa, o melhor é finalizar pra não estragar. Espero que entendam. Já estou escrevendo o próximo cap e se tudo der certo ainda essa semana eu volto.
Camila POV
Após o almoço com as meninas e o Renato, eu e elas decidimos ir para a piscina, e ele foi para o quarto conversar com a esposa e a filha.
Eu e Rafa caminhávamos lado a lado conversando, enquanto S/n e Bia iam na frente se implicando.
- Eu não sei qual das duas é mais criança.- Rafa diz risonha quando Bia empurrou S/n na piscina com tudo.
- É difícil decidir.- Eu falo rindo.- Vamos sentar ali perto delas.
- Cê aprendeu rápido o português?- Ela questiona sentando na espreguiçadeira ao meu lado.
- A S/n me ajudou muito.- Eu respondo colocando o óculos de sol no meu rosto.- Passei meses estudando com ajuda dela.
- Fizeram um ótimo trabalho.- Rafa diz sorrindo.
Eu e a mulher iniciamos uma conversa animada e descontraída sobre nossa vida pública. Na piscina a frete S/n e Bianca brincavam, pareciam duas crianças juntas.
O clima estava agradável, nem tão quente e nem tão frio.
- Cês não vão entrar não?- Bia questiona parando na borda da piscina.
- Eu vou.- Rafa fala já se levantando.
- Eu estou bem aqui.- Digo sorrindo bebendo meu suco.
Rafa tirou o short e a blusa que usava e logo se jogou na piscina. S/n saiu deixando o casal mais a vontade. A brasileira sentou na ponta da espreguiçadeira e me encarou.
- Senta aqui comigo.- Falo colocando a taça na mesa ao lado.
- Estou encharcada, amor.- Ela diz.
- Não me importo, vem.- Peço e ela dá de ombros.
S/n sentou entre minhas pernas e se aconchegou em meu corpo. Abracei sua cintura e beijei sua nuca.
- Elas realmente "não se gostavam"?- Eu questiono ao ver o casal brincando na piscina.
- Elas diziam que não.- S/n responde.- Mas tem aquela frase: amor e ódio andam juntos.
Nós passamos a tarde toda ali com as meninas, conversando e fazendo planos para esses dias aqui. Quando estava quase anoitecendo, nós decidimos sair dali. Amanhã temos que visitar a ONG e precisamos descansar pra brincar com as crianças.
Entramos no nosso quarto, S/n foi logo tomar banho e eu fui pegar uma roupa leve na mala. Minha namorada saiu do banho minutos depois e eu entrei. Lavei meu cabelo pra tirar o cloro da piscina e após uns minutos eu já estava vestida.
- Amor, o que cê quer jantar?- S/n questiona deitada na cama.
- Pizza!!- Exclamo animadamente e ela ri.
- Uma criança mesmo.- Provoca.
- Você também é.- Retruco penteando meu cabelo.
- Certo, vou pedir a pizza.- Diz concentrada no celular.
Me deitei na cama e abracei seu corpo, enquanto ela fazia o pedido. Liguei a tv e coloquei em um filme qualquer que passava.
- Desliga isso.- S/n fala pegando o controle e desligando a tv.
- Amor!!- Reclamo tentando pegar o controle, mas ela afasta a mal.
- Deixa esse filme e dá atenção pra sua namorada.- Fala pairando por cima do meu corpo e aproximando nossos rostos.- Garanto que vai ser mais divertido do que qualquer filme...
Seus lábios encontraram meu pescoço e eu suspirei fechando os olhos lhe dando total liberdade pra maltratar minha pele. S/n colocou uma das pernas entre as minhas e apertou minha cintura com firmeza. Pousei minhas mãos nas suas costas livre de panos e arranhei levemente.
A brasileira levantou o rosto e me encarou, seus olhos já entregavam seu desejo e tenho certeza que os meus estavam do mesmo jeito.
Puxei sua nuca e colei nossos lábios num beijo rápido e desesperado. As mãos dela percorriam todo meu corpo, me instigando rapidamente. S/n tirou minha blusa e sorriu ao ver meus seios expostos.
- Aaahhh...- Gemi ao sentir sua boca encontrando meu seio esquerdo.
Agarrei seu cabelo e pressionei sua boca contra mim, buscando mais contato. Sentia seu membro dando sinal de vida contra a minha coxa.
Após deixar meus dois seios sensíveis, minha namorada tirou meu short e sua calça moletom. Nos beijamos com gana novamente, tendo nossos corpos nus em contato e a excitação aumentando a cada mão boba.
A luz do quarto estava baixa, o que deixava a situação cada vez melhor.
- Babe...- Chamo quase gemendo.- Preciso de você...
S/n me beijou novamente antes de descer os lábios por todo meu corpo até chegar nas minhas coxas. Eu respirava rápido, ansiosa pelo que viria e sedenta pelas sensações.
Sem esperar nada a brasileira abocanhou meu sexo e eu gemi alto arqueando as costas, apertando o pano da cama com força. A língua habilidosa da maior explorava toda minha intimidade com maestria e eu sabia apenas gemer cada vez mais alto.
- Ooh.. i-issoo...- Gemi mordendo o lábio, erguendo minha pélvis contra sua língua.
A língua de S/n encontrou meu clitóris me fazendo tremer violentamente no colchão. Em seguida senti dois dedos seus invadindo minha entrada. Seus movimentos eram lentos, torturantes e isso já estava me irritando.
Segurei os fios de seu cabelo com força e a fiz me encarar, seus olhos mostravam seu divertimento por me ver tão desesperada por seus toques.
- Faz seu trabalho direito.- Sussurro firme e ela solta um riso maldoso.
- Amo te ver assim, tão desesperada pra gozar.- Fala escalando meu corpo.- Mas serei boazinha com você hoje...
Antes que eu pudesse falar algo a brasileira esticou as mãos até sua carteira na escrivaninha e tirou um pacote de camisinha de dentro. Pegou o látex, desenrolando em seu membro extremamente duro.
Logo estávamos nos beijando loucamente de novo. Entrelacei uma perna na cintura definida dela e suspirei ao sentir nossos sexos em contato.
S/n quebrou o beijo apenas pra direcionar seu membro até a minha entrada. Arranhei suas costas e suspirei sentindo seu membro me invadindo lentamente.
Colei nossos lábios com calma, me deliciando com sua língua, enquanto ela começava a estocar devagar dentro de mim.
Ela foi para o meu pescoço onde começou a beijar, chupar e mordiscar. Eu apenas gemia sentindo o calor aumentar naquele quarto.
Minha namorada aumentou seus movimentos e eu afundei minhas unhas na sua pele em resposta.
- Vem pra mim, meu amor.- S/n murmura estocando mais forte dentro de mim.
S/n entrelaçou minha outra perna na sua cintura e isso permitiu ela ir mais a fundo em mim. Fechei os olhos e gemi totalmente entregue à ela.
Suas mãos se entrelaçaram com as minhas ao lado da minha cabeça. Senti meu ventre contrair e a sensação tão conhecida por mim começar a se fazer presente.
- Amor...- Gemi sentindo meu corpo tremer.- E-eu vou gozar.
S/n apertou minha coxa e penetrou mais rápido ainda. Meu corpo começou a dar espasmos violentos e pra piorar minha situação, minha namorada começou a estimular meu clitóris.
- Ooohh céus!!- Gemi alto liberando meu líquido e apertando o corpo de S/n contra o meu.
- Aah...- S/n gemeu mordendo o lábio e em seguida ela gozou na camisinha.
Caímos sem fôlego na cama. Corpos suados, respirações desreguladas e coração acelerado.
Minha namorada escondeu o rosto no meu pescoço e ficamos em silêncio por alguns minutos tentando nos recuperar daquele sexo maravilhoso.
- Eu te amo muito, Camila.- Ouço a voz rouquinha de S/n e sorri com o coração acelerado.
- Eu te amo, meu amor.- Falo acariciando suas costas.- Mais do que imaginei sentir, mais do que posso explicar...
Enquanto ela estivesse comigo, eu conseguiria enfrentar qualquer coisa.
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No dia seguinte nós acordamos cedo, nos arrumamos e fomos tomar café com as meninas e Renato. A programação de hoje era visitar apenas a ONG, nos outros dias nós iríamos entregar as doações aos vilarejos.
Estava nós cinco no carro agora, com Rafa explicando algumas coisas dos projetos e nos preparando para essa experiência que não seria esquecida nunca mais.
Alguns minutos depois e nós chegamos ao prédio da ONG. Eu, S/n e Bia íamos atrás de Rafa e Renato, observando toda a estrutura do local.
- Vamos onde as crianças, elas estão tendo aula de música agora.- Rafa diz sorrindo.
Nós seguimos por alguns corredores, encontramos algumas pessoas que nos encaravam com sorrisos acolhedores. Logo paramos perto de uma porta azul com desenho de símbolos musicais.
- Tia Rafa!!- Ouvimos gritos agitados assim que a mulher colocou a cabeça pra dentro da sala.
- Oi, meus amores.- Ela diz sorrindo.- Estão estudando direitinho?
- Sim!- Gritam e eu sorri toda boba, ainda sem entrar na sala.
- Ótimo! Hoje eu trouxe umas pessoas pra conhecer vocês.- Rafa fala e nos chama.
Entramos na sala e encontramos umas vinte crianças entre 6 e 8 anos. Todos nos encaravam com uma animação genuína que me deixava derretida.
Nós sabemos a dificuldade de cada um deles num país cheio de desigualdade, o quanto é difícil ter esperanças em situações tão precárias, e ver o sorriso deles no meio desse caos é inexplicável.
Rafa nos apresentou a eles e não demorou pra estarmos cercadas por eles no chão da sala. Os olhares curiosos, as perguntas fofas, os sorrisos... Tudo me deixava absurdamente feliz ao redor deles.
S/n brincava com um garotinho no seu colo. Ele gargalhava enquanto ela fazia cócegas nele. Ver aquela cena aqueceu meu peito e eu não pude controlar o sorriso em meus lábios.
- Amor, que tal cê cantar um pouco pra eles?- S/a sugere se aproximando de mim ainda com o garoto no colo.
- Claro.- Falo e ela sorri.
- Oh, esse é o Kayo, ele tem 5 anos, né garotão?- S/n fala e ele assente animado.
- Eu sou grande já.- O pequeno fala com a língua meio travada e eu me derreti toda.
- Awwwnnn, meu Deus! Você é muito lindo, sabia?- Eu falo com a voz fina e ele esconde o rosto no pescoço de S/n, todo envergonhado.- Você quer cantar comigo, Kayo?
- Quero.- Diz animado me encarando novamente.
- Então, vamos.- Eu falo sorrindo.
Rafa reuniu eles no chão da sala de frente pra mim. S/n estava perto de mim com Kayo entre suas pernas, Bianca tinha uma garotinha fofa no colo e Rafa estava ao meu lado.
Logo estávamos todos cantando várias músicas infantis, divertindo as crianças e amando aquele momento cheio de carinho.
Depois de bons minutos cantando, nós tivemos que nos despedir deles por um tempo pra eles continuarem nas aulas do dia. S/n e Kayo realmente se conectaram e se divertiram juntos.
Rafa nos mostrou todo prédio, as salas, cozinha, hall, banheiros, enfermaria, dormitórios e um campo enorme onde as crianças podem praticar atividades físicas com tutores.
- Quantas crianças moram aqui mais ou menos?- Bia questiona a Rafa. Estávamos no escritório de Rafa.
- Cerca de 300, as outras 100 frequentam por conta das aulas integral e são dos vilarejos ao redor da ONG.- Rafa explica sentando na cadeira atrás da mesa cheia de papéis.- A maioria era de vilarejos distantes, passavam fome, a saúde era péssima, aí a família implorava pra gente cuidar deles.
- Mas a família mantém contato e tals?- S/n questiona sentando no meu colo de lado assim que sentei no sofá ao lado de Bia.
- Poucos, as famílias não tem condições de ligar ou vir ver.- Rafa diz comprimindo os lábios.- Mais da metade deles está em listas de adoções, com permissão da família claro.
- E as doações são suficiente pra manter eles bem e saudáveis?- Eu questiono.- Porque além da alimentação diária, tem a supervisão da saúde.
- Olha, tem meses que falta muita coisa, cuidar deles todos os dias exige condições e nós responsáveis pela ONG temos que correr atrás às pressas.- Rafa conta.- Mas mesmo assim algumas vezes é desesperador.
- Quanto em dinheiro é necessário pra manter tudo em ordem mensalmente?- Bia indaga.
- Adicionando alimentação, higiene, saúde, manutenção de aparelhos, reposição de móveis e etc.... Cerca de 800 mil.- Rafa responde.- Por isso que nós sempre estamos em busca de doações, porque eu e a equipe não temos todo esse dinheiro, muito menos todo mês.
Nós continuamos na sala conversando com Rafa sobre a ONG e os vilarejos que nós iríamos visitar esses dias.
Nós almoçamos ali mesmo. Eu estava feliz, apesar de tudo, por estar ali, vendo uma realidade diferente da que estou acostumada e tendo certeza que viria mais vezes aqui.
As crianças se reuniram no refeitório enorme pra almoçar. Achei legal por eles aceitarem ajudar não só crianças, mas adolescentes também.
- Tia S/a!- Ouvimos a voz de Kayo e logo o garoto estava perto da nossa mesa.
- Oi, Kayo.- S/n fala sorrindo e acariciando a cabeça do pequeno.- Você já comeu?
- Sim.- Diz animado nos fazendo sorrir.- Eu queria saber se a senhora pode jogar bola comigo e meus amigos depois. Nós assistimos a senhora na copa e te achamos demais.
Os olhinhos castanhos eram de pura vergonha e timidez enquanto falava. Ninguém conseguiu conter o sorriso. Kayo é extremamente fofo e educado.
- Claro que posso, pequeno.- S/a diz e ele abre um sorriso enorme.- Mas depois que suas aulas acabarem.
- Sim, sim, sim.- Fala animado.
- Então ok, temos um jogo marcado.- Minha namorada fala levantando o punho que logo ele deu um soquinho.- Monta logo o seu time.
- Tá bom, tia.- Diz.- As titias também querem jogar com a gente?- Questiona agora encarando eu, Rafa e Bia.
- Uh, eu não sou muito boa não.- Eu falo fazendo uma careta divertida.- Mas posso tentar.
- Eu também.- Rafa diz sorrindo.
- Eu topo na hora.- Bia fala em seguida.
- Então está tudo certo, nos vemos depois, garotão.- S/n diz por fim.
- Demais! Tchau, titias!- Se despende e logo corre até seus amigos.
- Esse garoto é um fofo.- Bia comenta.
- Ele sempre foi assim.- Rafa comenta.- O trouxemos pra cá com 2 anos. A mãe dele faleceu por desidratação e anemia, aí a avó nos entregou ele.
- Que triste.- Eu falo com pesar.
- Cês vão ver o quanto é angustiante a realidade desse país.- Rafa diz sorrindo fraco.
As horas foram passando, nós visitamos todos os locais da ONG e ficamos na sala de recreação deles. Era uma sala separada com brinquedos e jogos para crianças e adolescentes.
- Vamos jogar sinuca, S/a.- Bia fala e minha namorada assente.
- Podemos também?- Rafa pergunta.
- Claro. Disputa de casais.- S/n fala tirando as bolas da gaveta.
- Ah, pois deu ruim, Bia não joga nada.- Rafa diz.
- Rafaella!- Bia exclama incrédula fazendo eu e S/n gargalhar das duas.
- Eu não estou mentindo, amor.- Rafa retruca.- Vamos jogar e cês vão ver a verdade.
- Eu te bato com esse taco, Kalimann.- Bianca ameaça nos causando mais risos.
S/n ajeitou as bolas na mesa e Rafa iniciaria o jogo. Após ela foi a minha vez, minha namorada me ajudou a executar melhor a tacada e eu até me saí bem. Bia se posicionou em seguida e se concentrou em derrubar uma bola na caçapa.
Explodimos em uma gargalhada alta quando ela fez a bola branca sair da mesa e cair no chão. Rafaella ria quase caindo no chão.
- Vocês são podres!- Bianca exclama já rindo junto.
Nós ficamos ali por longos minutos, jogando e rindo de nossas tacadas horríveis. Quando deu o horário do fim das aulas nós saímos da sala e fomos para o pátio. As crianças e os adolescentes passavam por nós com seus materiais em mãos. Alguns passaram pelo portão da frente, indo para casa e os outros caminharam para o corredor dos dormitórios.
Não demorou muito e vimos Kayo correndo em nossa direção com mais cinco crianças, três meninos e duas meninas.
- Podemos jogar agora?- Ele pergunta todo agitado.
- Sim.- Rafa responde.- Vamos lá pro campo, crianças.
Eles correram na frente e nós fomos atrás sorrindo pela animação deles. Um dos amigos de Rafa nos trouxe uma bola.
- Ok, quero três comigo e a tia Camila.- S/n fala segurando a bola.- Os outros três foram time com a tia Rafa e tia Bia.
Kayo correu pro nosso lado, logo todos foram divididos e começamos o jogo. Eu não tinha habilidade nenhuma com esportes como futebol, minha coordenação motora da perna é vergonhosa.
- Vai, Kayo!!- S/n grita dando um toquinho na bola pro garoto que fez o gol em seguida.
- EEEEEHHHHH!- Kayo grita animado pulando no colo de S/n.
Eu sorri erguendo os braços em animação. Reiniciamos o jogo e ficamos naquela brincadeira por bons minutos. Mas quando estava anoitecendo as crianças foram chamadas pra tomar banho.
- Nós temos que ir.- Rafa avisa.
Renato, que passou o dia numa reunião com algumas pessoas responsáveis pela manutenção da ONG, se aproximou de nós no campo.
- Você tem que ir, pequeno.- S/a fala pegando Kayo nos braços.- Nos vemos outro dia.
- A senhora vai voltar?- Ele pergunta esperançoso.
- Me chame de você.- S/n diz.- E sim, eu vou voltar outro dia.
- Oba!- Exclama animado.
Nos despedimos dele e das outras crianças, logo eles correram pra dentro do prédio.
Saímos da ONG, indo para o carro que foi alugado e seguimos para o hotel entre conversas. Em alguns minutos eu e S/n já estávamos no nosso quarto.
- Nossa, esse dia foi memorável.- Minha namorada diz suspirando e tirando a camisa.
- Verdade.- Concordo.- Banho?
- Sim, pedimos algo pra comer depois.- Ela diz e eu assinto.
Nos despimos e fomos para o banheiro. Minha namorada colocou a banheira pra encher, enquanto eu prendia meu cabelo pra não molhar.
- Eu fiquei tão encantada com as crianças.- Eu comento.
- Eu também, amor.- Diz colocando sais na água.- Principalmente com o Kayo.
- Ele é encantador.- Eu falo sorrindo.
S/n entrou na banheira e eu entrei sentando entre suas pernas, logo sentindo seus braços ao meu redor e um beijo ser deixado no meu ombro.
- Eu estava pensando nas coisas que Rafa contou pra nós...- Ela murmura contra minha pele.- Deve ser muito difícil manter a ONG funcionando, sabe? Porque eles dependem muito das doações e as vezes não conseguem.
- Eu também fiquei pensando nisso.- Eu falo entrelaçando nossos dedos.
- Eu tive uma ideia.- Ela diz e eu viro meu corpo pra lhe encarar melhor.- Eu vou fazer a proposta pra Rafa de eu me tornar sócia da ONG.
- Sério?- Questiono sorrindo e ela assente.- Ótima ideia, babe.
- Só que eu estava pensando em tipo, eu investir em algum projeto e o lucro desse projeto ser destinado todo para a ONG.- S/a explica.
- E o que você pensa em fazer?- Eu pergunto curiosa.
- Bem, estava pensando em abrir um pub em SP.- Ela conta.- Cê sabe que esses locais tipo barzinho dá bastante dinheiro, principalmente lá em São Paulo, a galera gosta de curtir um happy hour.
- Verdade. Eu acho uma ideia incrível e sei que vai dar muito certo, principalmente por você já ser muito conhecida.- Eu digo deslizando meu dedo no seu maxilar.
- Sim, quando voltarmos vou conversar com algumas pessoas pra iniciar o andamento de tudo.- Ela diz beijando meu nariz.
- Que tal eu me tornar sua sócia?- Eu sugiro com um sorriso contido nos lábios e vejo ela sorrir.
- Jura? Você quer?- Questiona surpresa.
- Sim, quero ajudar a ONG também.- Respondo.- Eu invisto metade e você metade.
- Fechado.- Fala beijando meus lábios.- Depois nós planejamos melhor essa ideia.
Assenti roçando nossos narizes. Me remexi e sentei no seu colo, com minhas pernas ao seu redor. Minha namorada segurou minha cintura e encarou meus olhos, logo descendo e parando na cicatriz da minha costela.
- Acho que eu não aguentaria se você tivesse partido naquele maldito acidente.- Ela fala passando o dedo na cicatriz que estava sumindo por conta do cicatrizante.
- Mas eu estou aqui, ficou tudo bem.- Sussurro segurando seu rosto a fazendo me encarar.- Temos muito o que viver juntas.
- É, temos.- Concorda suspirando com os olhos fechados.- Às vezes eu fico pensado... Como seria se... Se a gente tivesse descoberto sua gravidez antes.
- Eu também penso, mas não gosto de lembrar daquela situação.- Eu falo suspirando.- Quando tiver que acontecer, vai acontecer e vai ser tudo diferente.
S/n assentiu e eu colei nossos lábios com calma, demostrando todo amor que tenho por ela. Era um beijo calmo, com bilhões de sentimentos e emoções.
Aos pouco as mãos bobas começaram e o calor se fez presente mesmo dentro da água. Nosso beijo se tornou intenso e caloroso, as mãos de S/n alternavam apertos entre minhas coxas e bunda, enquanto eu começava a rebolar levemente contra seu membro. Já sentia meu corpo implorar pelo dela.
- Vamos sair daqui...- Ela murmura contra meus lábios e eu assinto meio atordoada.
Eu saí da banheira me enrolando no roupão e enxugando meu corpo, S/n fez o mesmo e logo fomos para o quarto. Sem esperar mais nada minha namorada me beijou novamente já tirando o roupão dos nossos corpos.
Eu abracei seus ombros e dei impulso, entrelaçando minhas pernas na sua cintura. Suas mãos me deram apoio e logo ela estava nos deitando na cama, sem quebrar o beijo lascivo que trocávamos.
Suas mãos percorriam meu corpo e as minhas maltratavam suas costas definidas. Eu gemi contra seus lábios quando senti seu membro semiereto na minha virilha.
S/n quebrou o beijo e começou a beijar meu busto com precisão. Eu fechei os olhos segurando seu cabelo curto e gemi baixinho quando sua boca encontrou meu seio direito. A língua quente brincava com o bico sensível do meu peito, e eu só me remexia excitada na cama.
Depois de deixar meus dois seios sensíveis, eu nos virei na cama e sentei nas suas coxas. Seu olhar luxurioso percorreu todo meu corpo, me excitando cada vez mais.
Eu levei meus lábios ao seu pescoço e comecei uma sessão de beijos e mordidas ali. S/n apertou minha cintura em resposta. Seus suspiros baixinhos eram pesados e descontrolados.
Desci minha mão até nosso meio e segurei seu membro duro, ela gemeu baixinho com os olhos fechados. Comecei a lhe masturbar lentamente, a estimulando com calma.
Mordi seu lábio inferior e o puxei entre meus dentes. Seus olhos se abriram e eu vi a faísca de fogo que faltava pra nos enlouquecer completamente.
Nos beijamos com força e rapidez. A pegada era forte e quente, explicitando todo instinto carnal naquele momento.
- Camisinha, amor.- S/n diz ofegante.
Me estiquei pro lado e peguei uma camisinha na sua mochila na escrivaninha. Abri o pacote e logo desenrolei o látex no seu membro. Trocamos mais um beijo rápido antes de eu me ajeitar em seu colo e encaixar sua glande na minha entrada. Suspirei prazerosa deslizando no seu membro.
Minha namorada suspirou segurando minha cintura e me ajudando nos movimentos iniciais. Ela que estava deitada, logo se sentou encostando na cabeceira e atacou meu busto com seus lábios. Fechei os olhos começando a subir e descer em cima dela.
- Oohh...- Gemi baixinho agarrando os fios de sua nuca.
S/n apertava minha bunda com força, tenho certeza que estaria a marca perfeita de sua mão na minha pele. Aumentei meus movimentos e tive que me segurar em seus ombros pelo enorme prazer que senti.
A brasileira me fez parar e logo senti sua pélvis batendo rapidamente contra a minha. Eu gemi alto dessa vez, tombando a cabeça pra trás, me enchendo com um prazer absurdo por suas estocadas rápidas.
- Fica de quatro.- Ordena com a voz rouca e eu tremi levemente.
Saí de seu colo e me pus no meio da cama com apoio dos braços e pernas. Minha namorada se posicionou atrás de mim e logo senti beijos delicados na minha coluna e na bunda.
- Aaahhh.- Gemi alto quando sua língua entrou em contato com meu centro.
Meus braços perderam as forças e eu deixei meu busto cair no colchão. Aquela posição me deixava mais à mercê da brasileira e sabendo disso ela não polpou esforços pra me chupar com maestria.
Após me estimular bastante, senti seu corpo atrás do meu. Resfoleguei em ansiedade. Suas mãos agarraram com firmeza a minha cintura e logo senti seu membro deslizando em minhas dobras de cima a baixo. Mordi o pano da cama sentindo meu orgasmo já se formando em meu ventre.
Sem aviso prévio S/n me penetrou com força e eu gemi alto tremendo na cama. Sem me dar chances de respirar, a brasileira começou a estocar forte em mim, alçando lugares profundos e me deixando a beira do precipício do prazer.
Joguei meu corpo contra o seu e ouvi seu gemido animalesco. Ela apertou minha cintura e como se fosse possível, seus movimentos se tornaram mais firmes. Eu apenas gemia agoniada e desesperada pelo prazer que viria.
- Amor, eu vou gozar...- S/n avisa com a voz rouca.
- Eu também.- Falo entre gemidos.
Minhas paredes começaram a se fechar ao redor dela e eu gemi já sentindo meu corpo dar espasmos e o calor correr minha espinha com força.
Bastou mais algumas estocadas pra minha namorada gozar e eu fazer o mesmo. Gememos juntas pelo orgasmo violento e arrebatador.
Eu me deitei na cama de bruços tentando respirar fundo. S/n saiu de dentro de mim e levantou da cama indo ao banheiro.
Fiquei uns segundos de olhos fechados tentando me recuperar daquele sexo maravilhoso que sempre temos. Não demorou muito e eu senti beijos molhados pelas minhas costas, sorri maliciosa.
- Seu corpo me diz que um round não foi suficiente.- Ela sussurra dando um beijo provocador na minha orelha, me arrepiando.
- No mínimo três pra me saciar 30%.- Eu respondo e ouço seu riso malicioso.
- Deixa comigo...
Em seguida meu corpo foi virado na cama e eu encarei seus olhos cheio de desejo. S/n me beijou com gana e eu correspondi à altura. Depois de me deixar sem fôlego com o beijo, ela desceu os lábios pelo meu corpo, quase como uma chama provocando reações rápidas no meu corpo.
Mordi o lábio quando senti beijos no interior da minha coxa e sua respiração quente contra meu centro sensível.
- Cê está tão molhada...- Diz me encarando com um sorriso maldoso.
Meu ventre contraiu e eu gemi quando a ponta de sua língua encontrou meu clitóris sensível. S/n sugou meu nervo com gana e eu quase desmaiei ali mesmo.
Minha namorada deslizou a língua por minhas dobras me provocando cada vez mais. Agarrei sua nuca com força querendo mais de sua língua.
A brasileira introduziu a língua na minha entrada e começou a estocar lentamente, me enlouquecendo aos poucos. O calor já dominava todo o quarto, meu corpo estava suado e eu respirava totalmente descompassado.
- Babe...- Chamo arqueando as costas.- Oh, céus... E-eu...
Não conseguir falar e gemi gozando na sua língua. Meu corpo tremeu violentamente e eu desabei na cama respirando rápido. S/n sugou todo meu líquido e escalou meu corpo com um sorriso provocativo nos lábios.
- Deliciosa.- Sussurra maliciosa.
Colei nossos lábios e pude sentir meu gosto na sua boca. Nos beijávamos agora com calma e suspirando.
- Eu te amo muito, princesa.- Murmura contra meus lábios.
- Eu te amo mais, babe.- Sussurro roçando nossos narizes.
O que será que o futuro nos guarda? Espero que coisas boas depois de tantas turbulências.
Oi, amores! Espero que tenham gostado e compreendido o que falei lá no início. Não vou deixar de terminar a fic, talvez só demore a postar, mas vou tudo pra organizar as ideias e postar com mais frequência.
Comentem aí!
Beijos!