Do terno à mamadeira

By AutoraJS

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Duas pessoas completamente opostas, mas com um elo que as farão viver juntas para sempre. Adam nasceu em berç... More

AVISOS
Prólogo
Um.
Dois.
Três.
Quatro.
Cinco.
Seis.
Sete.
Oito.
Nove.
Dez.
Onze.
Doze.
Treze.
Catorze.
Quinze.
Dezesseis.
Dezessete.
Dezoito.
Dezenove.
Vinte.
Vinte e um.
Vinte e dois.
Vinte e três.
Vinte e quatro.
Vinte e cinco.
Vinte e sete.
Vinte e oito.
Vinte e nove.
Trinta.
Trinta e um.
Trinta e dois.
Trinta e três.
Trinta e quatro.
Trinta e cinco.
Trinta e seis.
Trinta e sete.
Trinta e oito.
Trinta e nove.
Quarenta.
Quarenta e um.
Epílogo.
Livro novo - Alexia & Henrique

Vinte e seis.

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By AutoraJS

Sábado.


POV A.P.

-Você sabe que ela vai querer fazer isso todo mês, né? – meu pai pergunta enquanto tomamos uma dose de whisky.

Como previsto o que era para ser uma pequena comemoração de mesversário mais parece um baile de gala.

-É, eu sei – tomo um gole do copo – Megan Ivy vai ter que aturar muita maluquice ainda.

-Se depender dela, Ivy vai ser a criança mais habilidosa que existe, ela não vai poupa-la, ainda mais sendo a primeira neta.

-Vou ter que investir pesado na segurança dela, para deixarem bem longe da avó – rimos.

-Como vocês estão? – pergunta olhando de longe para minha mulher com Ivy no colo, rodeada de minhas tias e algumas amigas da minha mãe, sorrio.

-Estamos bem pai, cada dia melhor.

-Isso me deixa muito bem, eu gosto dela... ela te faz feliz.

-Marjorie é ótima. 

Abro a garrafa e encho o copo mais uma vez, servindo junto o do meu pai.

-E os preparativos para a premiação? – meu pai pergunta enquanto toma um gole da sua bebida.

Por mais que esteja aposentado, não consegue ficar muito tempo longe dos negócios.

-Estou confiante que levaremos mais uma vez o prêmio de tecnologia. Marjorie tem acompanhado o mercado, não tem surgido nada mais inovador do que nosso protótipo.

-Isso é ótimo, excelente! – abre um grande sorriso. Nikolai é muito competitivo.

Alguns tios nos cumprimentam e sentam ao redor da mesa, começando a falar sobre estratégias de negócios. Minha família tem uma diversidade muito grande de empreendimentos.

Paro de focar no assunto ao observar Peter passar pela porta acompanhado da prima de Marjorie, e logo atrás sua mãe desacompanhada. 

Eles seguem em direção a Marjorie e minha mãe, Peter não perde a chance de se demorar ao cumprimentar minha mulher com um beijo no rosto.

Imediatamente me levanto. 

Respiro fundo. Não agirei como um animal enciumado.

-Licença senhores, volto logo.

Sigo em direção a Marjorie e paro com a mão em sua costa. 

Ela olha para mim e me oferece Ivy. Antes que eu pegue minha filha minha mãe a pega, ela não perde a oportunidade.

-Você não morre mais! – Peter diz com o sorrio aberto, petulante.

-Infelizmente digo o mesmo – sinto Marjorie me cutucar discretamente.

-Boa noite, senhoritas – cumprimento as duas mulheres paradas em minha frente.

-Boa noite, Sr.Parker – ambas respondem.

Percebo o desconforto de Marjorie e aperto mais minha mão em sua cintura, a prendendo mais em mim.

-Fiquem à vontade.

-Obrigada Sr.Parker, sua casa é linda – Rubi diz admirada, olhando tudo com brilho nos olhos.

-Agradeço o elogio, mas nossa casa não é está.

-Perdoe a, Rubi ainda não teve tempo de conhecer, mas tenho certeza que não faltará oportunidades! – Marion intervém.

-Sim – Marjorie responde.

-Venha querida, vamos nos sentar – Peter chama sua acompanhante, direcionando as para uma mesa.

Olho eles se afastarem e viro Marjorie em minha frente, a abraçando em seguida.

-Me solta! – pede rindo.

Descobri recentemente que Marjorie sente muita vergonha em demonstrar atos de carinho em público. Desde então uso isso como arma. 

-Não – respondo beijando sua testa – Não até você me chamar de "vida", já faz algum tempo que não me chama assim... – ela suspira sorrindo no final.

-Vida, pode me soltar, por favor?

-Quase, só falta um beijinho amor, vai lá, você consegue!

Marjorie levanta seus pés e abaixo minha cabeça para facilitar que vença a diferença de altura, ela beija minha bochecha e aproveita para soltar meus braços do seu redor e se afastar, rio.

Enquanto Marjorie volta a conversar com os convidados sigo para o bar, a procura de mais um copo.

-Que infeliz coincidência – ouço a voz de Peter atrás de mim.

Me viro e passo a encara-lo, enquanto pega um copo e se serve de uma bebida adocicada.

-O que você está fazendo com ela? – pergunto por fim, cansado de seus jogos.

Já teve uma época em nossa infância que fomos bons amigos.

-Não é óbvio? – pergunta ao se encostar no balcão – Te provocar.

-Sério que você não cansa dessa implicância besta de faculdade? – ele dá de ombros.

-Aí meu trabalho perderá a graça – rio.

-Não terá como ter graça se estiver demitido.

-Você não é louco de demitir seu melhor funcionário – diz convencido.

Realmente Peter é muito empenhado em tudo que faz, não me deixa espaço pra reclamações.

-Fica esperto – aconselho apontando o copo em direção a Rubi.

-Está brincando? – ele ri – O interesse está estampado na cara dela, mas você sabe como sou, gosto de brincar.

-Boa diversão! – digo ao ingerir o resto de bebida que havia em meu recipiente e deixa-lo sobre o bar.

Olho ao redor, Marjorie permanece entretida na roda de conversa com as amigas da minha mãe. E Megan Ivy está dormindo no carrinho ao lado da vó.

Viro para o corredor e entro no banheiro, preciso me aliviar.


-Adam, podemos conversar um minuto? – Marion me surpreende no corredor.

Olho para os lados pensando em uma desculpa, não encontro nenhuma para negar seu pedido, assinto.

-Em um lugar mais reservado, por favor.

-Me siga – peço enquanto a deixo para trás, ando em direção ao escritório do meu pai.

Abro a porta e a seguro para que Marion passe, em seguida a encosto e sento na poltrona.

-Vou ser breve – diz se sentando no sofá á minha frente – Antes de tudo quero que saiba que não compactuo com nada que minha sobrinha está fazendo, e é por isso que estou aqui.

Endireito minha postura e passo a prestar mais atenção.

-Do que está falando?!

-Ahh... você realmente não sabe, não é? – me olha com pena – Você me parece ser uma pessoa tão bondosa, correta... sinto muito por estar passando por isso, com toda certeza não merece.

-Seja direta – mando, sem paciência.

-Chloe está te usando, só engravidou para te prender a ela, para poder ter essa boa vida! – rio sem humor, desacreditado.

Ela não deveria subestimar Marjorie.

-E por que está me contando? – entro em seu jogo. 

-Por mais que ela seja meu sangue, não é certo deixa-la continuar com isso, ela está estragando a sua família.

-Por que a odeia tanto? – pergunto, cansado desse teatro.

As palavras que Marion soltou não me abalam, nem me admiram. 

Conheço Marjorie mais do que qualquer um, e se está comigo hoje é porque basicamente implorei, e não ao contrário. 

Ela já é incrível sozinha, muito independente, não precisa de mim para absolutamente nada.

-Odiar?! – questiona assustada ao se dar conta que não comprei sua atuação – Não a odeio, só quero o melhor para ela! Acredite em mim, ela já fez isso outras vezes! 

-Marion, vou ser bem sincero – respiro fundo e passo a encara-la – Só estou te tratando com educação neste momento porque você infelizmente ainda é parente de Marjorie – declaro – Quero que você e sua filha saiam desta casa agora e não cogitem a possibilidade de retomar contato algum com a minha mulher – falo – Não se aproximem novamente, esqueça da sua existência! Caso contrário não medirei esforços para afasta-las, e o nosso próximo encontro não será tão amigável.

Marion se levanta em choque e sai apressada, permaneço sentado refletindo.

Desde o início suspeitei que a reaproximação era por interesse, só achei que seria mais inteligente.

 Poderia chantagear Marjorie a troco de dinheiro ou algo do tipo. Mas pelo visto nutre um ódio tão grande por ela que se satisfaz com a possibilidade de destruir sua vida. Triste.

-Vida, o que minha tia estava fazendo aqui? – Marjorie passa curiosa pela porta aberta. 

-Oi?!

-Minha tia... vim ao banheiro e a vi saindo daqui.

-Depois a gente conversa, tudo bem? – assente, estendo o braço em sua direção e ela caminha até mim, se sentando em meu colo – Estava com saudade, baby?

-Como se a pouco tempo não estivéssemos juntos – responde sorrindo.

-Mas agora é diferente, não tem ninguém olhando – sussurro em seu ouvido.

Marjorie passeia com a ponta dos dedos em meu rosto, numa carícia deliciosa. Encosta seus lábios no meu e me beija com vontade. 

Como amo essa garota.

-Precisamos cantar os parabéns – diz ao interromper nosso beijo.

-Parabéns?

-Pois é, tive a mesma reação – rimos.

-Vamos então, gostosa – digo ao nos levantar e apalpar sua bunda por cima do vestido.

Marjorie me encara maliciosa ao sentir meu toque, ela me vira em direção a porta, fazendo com que meu corpo a feche.

-Está querendo se queimar? – pergunta provocante enquanto abre minha calça.

-Eles vão vir nos procurar.

-Então é melhor sermos rápidos – diz abaixando minha calça com um sorriso sapeca.

-Amor, é melhor... – tento.

-Shhhh! – pede colocando o dedo em minha boca – Fica bem quietinho – ordena enquanto se ajoelha na minha frente.

Marjorie segura em meu pau com suavidade e aos poucos começa a apertar. Sua mão é tão macia quanto veludo. 

É difícil me segurar olhando sua boca perfeita tão próximo do meu pau.

Ela aumenta o ritmo da masturbação e começa a passar delicadamente sua língua no entorno da minha cabeça. Sabe exatamente como me fazer explodir.

-Chupa – peço já entorpecido, segurando o máximo de cabelo que consigo.

Ela me encara profundamente enquanto se movimenta sutil, abocanhando com precisão meu membro enquanto bombeia sua extensão com a mão.

A sensação de sentir sua boca quente envolta dele me lembra como é estar dentro de Marjorie, só a mínima menção ao pensamento me faz arfar.

Com a mão disponível aproveito para enfiar minha mão por dentro do seu vestido, sentindo seu mamilo enrijecido em meus dedos.

-Adam!... Chloe!! – escuto a voz da minha mãe, vindo do corredor.

Coloco as duas mãos na cabeça de Marjorie e a faço engolir todo meu pau, ela me olha com volúpia enquanto chupa, aumento a intensidade gozando logo em seguida em sua boca.

-Não durou muito, querido! – provoca limpando com o dedo o canto da boca, e o chupando em seguida – Estou indo, sogra – responde ao abrir a porta e sair.

Respiro fundo e solto o riso, inferno de mulher. 

Me recomponho e em seguida saio do escritório.

-Vem Adam! – minha mãe me chama para a mesa.

Me posiciono ao lado de Marjorie, ela carrega Ivy em seu colo, enquanto isso começam a cantar parabéns. 

Olho em volta, apenas para ter certeza que Marion e Rubi não estão mais aqui.

Seguro minha filha em meu colo e Marjorie segura suas mãozinhas, batendo palmas cantando junto, Ivy sorri.



Domingo


POV. C.M.C.


-Vida – chamo.

-Hum – diz levantando a cabeça para me olhar.

Estou deitada no peito de Adam, ele me faz carinho enquanto assistimos um filme antes de dormir.

A festinha de Ivy até que foi legal, depois dos parabéns ficamos mais um tempinho e então viemos embora.

-O que a minha tia queria? – ele suspira.

Quando a encontrei no corredor estava bem enfurecida, me tratou com extrema grosseria.

-Queria envenenar nosso relacionamento, amor – é vago.

-O que ela disse?

-Que você engravidou de propósito – fala baixo, está com vergonha de dizer isso para mim.

Não me surpreende. 

-Já esperava.

-É uma pena que ela não tenha se permitido conhecer você, a vida dela seria mais feliz – diz segurando meu rosto, deposita um beijo no final.

-Af Adam, você é muito perfeito! – bufo, ele ri enquanto me abraça forte.

-Acho que nunca vou me acostumar a te ter assim – diz olhando em meus olhos.

-Eu também não acostumaria, sou muito maravilhosa! – rimos – É melhor irmos dormir, já é madrugada, e logo nossa bezerrinha vai acordar.

-É verdade... Amor.

-Sim?

-Você gostaria de ter mais filhos?

Congelo.

-Não é algo que eu tenha parado para pensar na verdade – sou sincera – Estou amando essa nova fase com Ivy, mesmo não sendo planejado, mas não sei se outro filho é algo que eu gostaria, principalmente agora... e você?

-Acho que só mais um, para crescerem juntos, sabe? – rio – Promete que pode pensar nisso? – assinto.

Está no DNA de Adam ser um superpai.



Quinta-feira.



-Baby, ela quer você – Adam diz bocejando enquanto me estende Ivy.

São 2h da manhã, não faz muito tempo que deitamos. 

Me endireito na cama, apoiando as costas nos travesseiros próximos a cabeceira. Seguro Ivy e desço a alça do sutiã, lhe entregando meu bico. Embora a experiência seja dolorida, considero que vale muito a pena.

Pego meu celular de cima da cômoda e aproveito para olhar as notícias, só assim para não cochilar enquanto Ivy mama. 

Adam fica ao meu lado, com o rosto virado na direção oposta deitado, abraçando minha cintura enquanto faz círculos com o dedo na minha lateral.

-Vida! – grito.

Imediatamente ele se senta na cama e me encara assustado olhando para Ivy e para mim.

-O que aconteceu?!

Viro a tela, ele segura meu celular com força, aos poucos todo os seus músculos estão tensionados, ele se levanta da cama, pega seu celular e sai pisando duro.

-Alex, eu quero saber porque tem fotos minhas não autorizadas na internet? – escuto sua voz do corredor – Não me importa caralho!! É a sua função! – grita, pelo barulho provavelmente socou a parede junto – Olha, estou indo dormir, quero acordar e não me lembrar que isso aconteceu, está entendendo? Não quero dor de cabeça alguma, então faça seu trabalho muito bem feito! – ele ri alto sem humor – Você está brincando comigo porra?!! Deixa bem claro para essas revistinhas de merda que se usarem a minha imagem terão além de um processo uma multa bem gorda, faço questão de falir cada uma!

A respiração ofegante de Adam é um claro sinal que mostra o quão nervoso ele está. Meredith postou fotos dos dois no escritório, Adam está visivelmente apagado e de cueca, não sei como ela teve coragem de expor isso. 

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