Duas pessoas completamente opostas, mas com um elo que as farão viver juntas para sempre.
Adam nasceu em berço de ouro, está acostumado com a riqueza, sempre teve tudo o que quis. Chloe nasceu em uma família humilde, teve que batalhar e ser forte de...
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-Sr.Parker, sua entrada foi permitida – o porteiro me informa – É o 11° andar, apto 104, fica logo de frente para o elevador.
Seu inglês é péssimo.
Eu poderia dizer que falo seu idioma, mas é mais engraçado vê-lo tentar se comunicar.
-Arigatōgozaimashita – respondo.
Não olho para ver sua reação, apenas caminho em direção ao elevador do prédio.
Enquanto subo os andares olho meu celular, a hora ainda não está atualizada com a minha localização, mas pela última vez que vi, e pelo céu, deve ser em torno de 20h.
O elevador se abre revelando de cara o número do apartamento, 104.
O porteiro tinha razão, não tem como se perder.
Bato na porta, não demoro para ouvir o barulho de chaves.
-Adam – Amber me cumprimenta com um aceno, ainda segurando a porta.
Ignoro.
-Chloe está aqui? – assente, mas nem seria preciso.
O choro que vem da sala entrega.
Amber libera espaço autorizando a minha passagem, caminho para dentro do seu apartamento.
A sala é pequena e aconchegante, tem um estilo clássico japonês.
Ando em direção ao carrinho de Ivy parado em frente a televisão. O brinquedo dela está ao chão, provavelmente este seja o motivo do choro.
-Oi pequena, papai veio te buscar – sorrio para dentro do carrinho, Ivy sorri com a minha voz – Isso mesmo minha linda, gostou da ideia?
Retiro Ivy de dentro do carrinho, antes de me levantar pego o brinquedo caído, sua alegria se torna ainda maior ao chacoalha-lo emitindo o barulho.
-Ela já mamou?
-Sim, antes da Chloe ir para o banho.
-Bom.
-Nós vamos sair para jantar, gostaria de nos acompanhar?
-Não, bom passeio para vocês.
Pego a manta de Ivy de dentro do carrinho e a jogo por cima do seu corpo no meu colo.
-Onde você vai?! – pergunta assustada correndo em direção a porta.
-Nós – aponto para mim e Ivy – Vamos para Miami.
-Não vai sair com ela daqui Adam, você não pode! – rio.
