Ninety Days

By GeovanaJackson

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Ela tem noventa dias para render-se... **ADAPTAÇÃO** More

Sinopse
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Are you ready for the part two?
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Do you have frameworks for part three?
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Epílogo

Capítulo 16

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By GeovanaJackson

Anastasia

Respiro fundo e caminho tranquilamente até Christian. Tirando o celular das suas mãos, encerro a ligação e o coloco tranquilamente no aparador perto da porta. Giro a chave na fechadura e a enfio na minha calcinha, meus olhos grudados nos dele.

Christian suspira, arqueando uma sobrancelha para mim.

Cruzo os braços sob os seios, levantando meu queixo e dando a ele o meu olhar mais desafiador.

Christian rosnou e partiu para cima de mim, agarrando meu pescoço e me batendo na porta. Seus olhos brilharam com luxúria e desafio, fazendo meu interior se agitar. O aperto dele ficou mais firme mas eu não tive medo.

Eu sabia que Christian nunca me machucaria, independente do quão puto ele estivesse.

Mordi o lábio inferior, afundando minhas unhas nas palmas das mãos. Os olhos de Christian desviaram dos meus para fitar os meus lábios, sorrindo zombeteiro.

- Me dê a chave, Anastasia. Não me provoque, dea.

- Fique à vontade para pegá-la, baby.

Christian arqueou uma sobrancelha e deslizou a mão entre nós, desfazendo o botão dos meus jeans. Seus olhos escureceram e sua mão entrou na minha calcinha, provocando a minha boceta ansiosa.

- Acho que está mais fundo. - gemi, fechando meus olhos.

O aperto no meu pescoço ficou mais firme, quase cortando o meu ar.

- Anastasia, baby, se você quiser jogar esse jogo por mim tudo bem, mas eu não vou ser gentil. - ele sussurrou, esfregando meu clitóris preguiçosamente. - Eu estou com ciúmes, baby, morrendo de raiva e tudo vai ser direcionado para você. - afundei meus dentes no meu lábio inferior com mais força. - Tem certeza disso, dea?

- Foda-me, Christian. Por favor. - Christian esfregou o polegar no meu pescoço e eu abri meus olhos, fitando seu rosto cheio de luxúria.

- Eu vou ser duro, Anastasia. E mesmo que você mude de ideia eu não serei capaz de parar. - sua voz caiu um tom, se tornando mais íntima. - Você me enlouquece.

Calor correu pelas minhas veias. Eu deveria sentir medo, mas o olhar dele não deixava espaço para mais nada além de tesão. Eu queria tudo o que ele pudesse me dar, independente do quão duro fosse.

- Eu tenho certeza. - eu sussurrei, lambendo meus lábio inferior.

Christian tirou a mão da minha calcinha e largou o meu pescoço, agarrando a minha cintura e me jogando com força no sofá. Eu ri, me sentindo uma boneca nas suas mãos.

Ele apagou a luz, deixando as cortinas abertas e exibindo o entardecer espetacular. Um show de laranja, roxo e rosa coloria o céu, o sol se pondo no horizonte. Ele olhou para mim enquanto caminhava na minha direção, as roupas sendo arrancadas pelo caminho.

Seu corpo cobriu o meu, sua mão agarrando o meu pescoço novamente enquanto seu polegar esfregava meu lábio inferior.

Sua mão deslizou da minha garganta até a nuca, segurando meu cabelo e me puxando para o chão. Fiquei de joelhos entre as suas pernas, cara a cara com seu pau fantástico.

- Chupe. - ele rosnou, empurrando na minha boca até a entrada da garganta.

Me senti sem fôlego, mas relaxei e o engoli com gosto.

Christian gemeu e segurou meu cabelo num punho firme, fodendo minha boca com força. Ele puxou, me dando um segundo para respirar antes de voltar a enfiar seu pau na minha garganta.

- Abra mais a boca, baby. Acha que consegue? - levantei meus olhos para ele e arqueei uma sobrancelha. Fiz o que ele pediu e cobri seu pau quase por inteiro, arrancando um gemido alto dele.

Enfiei minhas unhas nas suas coxas, marcando sua pele.

Eu gemi, excitada e animada. Seu gosto era maravilhoso, a sensação do seu pau roubando o meu ar já era a coisa mais perfeita da minha vida.

Arranhei sua pele até o interior das coxas, agarrando seus testículos e apertando levemente. Christian gemeu e tombou a cabeça para trás, uma versão deturpada do meu nome escapando dos seus lábios.

Eu sabia que ele ainda estava com raiva de ontem e aliado aos acontecimentos de hoje ele era uma bamba relógio prestes a explodir e se sexo era a melhor forma de acalmá-lo eu não tenho problemas com isso.

Aumentei meu ritmo, chupando seu pau como se minha vida dependesse disso. Christian rosnou e agarrou meu cabelo, deslizando para fora da minha boca. Seu polegar esfregou meu lábio inferior e ele me deu um sorriso satisfeito.

- Boa menina, mas as coisas não são assim tão fáceis, dea. - ele me levantou e colocou no sofá. - Deite-se. - ignorei sua ordem e tentei agarrá-lo novamente, mas Christian segurou minha garganta e me deitou.

Ele arrancou minha calça e calcinha aos puxões, afastando minhas pernas amplamente. Suas mãos agarraram a minha cintura e me giraram de barriga para baixo.

- Christian...

- Calma, baby, não tenha medo. - ele beijou meu ombro, massageando levemente as minhas costas. - Vamos brincar um pouco, Anastasia. Quero ver o quão sensível a dor você é.

Eu me contorci, excitada e nervosa.

Christian abraçou o meu quadril e me colocou de quatro, minha bunda na altura dos seus olhos. Ele posicionou um travesseiro fofo em baixo de mim e forçou minha coluna até minha barriga descansar nele.

Me mexi e sua mão esquentou a minha pele com um tapa forte. O som correu pelo apartamento e retumbou pelas paredes. Um gemido alto escapou da minha boca e Christian riu, me dando outro tapa estralado. Eu arfei, rangendo os dentes.

Senti ele afastar minhas pernas e enfiar um dedo na minha boceta encharcada, suspirando satisfeito.

- Você gosta disso, Anastasia. - ele sussurrou, me fodendo devagar. - Você é tão obscura quanto eu, baby. Você é perfeita para mim. Fodidamente perfeita. Eu amo o seu cheiro, o jeito que a sua boceta aperta e suga o meu pau e amo ainda mais o fato de você não ter tomado banho.

Senti meu rosto esquentar, vermelho brilhante colorindo minhas bochechas.

- Christian, por favor.

- Por favor o quê, baby? O quê você quer, Anastasia? - seu dedo esfregou meu ponto G e eu perdi o raciocínio. - Vamos, dea. Me fale do que você precisa.

Eu abri a boca, mas a pressão de outro dedo na minha bunda cortou novamente as minhas palavras.

Eu arfei, excitada e mortalmente envergonhada.

- Sua bunda é fantástica, Anastasia. - ele gemeu em apresso e agarrou meu cabelo com a mão livre, virando minha cabeça na sua direção. - Mal posso esperar para fodê-la, baby.

Sem esperar uma resposta minha ele começou a mover seus dedos loucamente dentro de mim. Eu empurrei de volta, me deleitando da sensação maravilhosa de ser preenchida.

Eu tentei fechar meus olhos, mas Christian apertou meu cabelo quase dolorosamente, mantendo nossos olhos conectados. Ele me deu um olhar de aviso e desceu as mãos pela minha pele num toque suave até o travesseiro embaixo de mim, puxando a maldita coisa para longe.

Seus dedos deslizaram para fora e eu gemi insatisfeita. Christian riu e se moveu sobre mim, me colocando de quatro. Senti seu pau esfregar nas minhas coxas enquanto ele cheirava e beijava o meu pescoço.

- Você é linda, dea. E toda minha, só minha. - balancei a cabeça, concordando com suas palavras.

- Só sua, baby, e de mais ninguém.

- Isso mesmo, só minha. - ele me deu mais um tapa firme e eu arfei. - Eu vou te foder agora, dea. Relaxe para mim.

Afastei minhas pernas ansiosamente, olhando para ele sobre o ombro. Empolgação corria pelo meu corpo sedento. A vontade de gozar estava quase me enlouquecendo e essa brincadeira e conversa fiada não estava ajudando em absolutamente nada. Christian riu e segurou meu cabelo, esfregando os lábios pela minha coluna.

- Acho que você não entendeu, baby. - ele sussurrou e riu, deslizando na minha bunda.

Minha postura endureceu na hora.

- Relaxe, dea, eu não vou te machucar.

Nós não estávamos nem mesmo perto de estarmos fazendo amor. Era bruto e selvagem, explosivo e sedento, mas a voz dele era carinhosa e apaixonada. Respirei fundo e balancei a cabeça, pronta para aceitá-lo e entregar todo o meu corpo para ele.

Christian beijou meus ombros e massageou meu clitóris levemente.

- Isso mesmo, dea, relaxe e se entregue. Liberte sua mente, Anastasia. Se concentre em nós dois e ignore todos os outros pensamentos.

Eu estava malditamente molhada, tornando a sua entrada bem mais fácil. Uma ardência nasceu lá e correu pelo meu corpo, acelerando meu coração e elevando minha líbido como nunca antes.

A pressão dos dedos dele no meu clitóris aumentou, quase me deixando insana. Eu gemi, apertando minhas mãos. Christian parou de esfregar e enfiou dois dedos na minha boceta, me enchendo completamente.

Eu me contorci e gritei alto, fazendo minha garganta arder.

- Mais forte. Por favor.

Christian mordeu meu ombro e agarrou minha cintura com a mão livre, me fodendo com uma força sobrenatural. Meu corpo chacoalhou com orgasmos múltiplos, meus gritos ficando cada vez mais altos.

O som do quadril dele batendo contra a minha bunda reverberou pelas paredes do apartamento, criando o som mais erótico da minha vida e a minha nova trilha sonora favorita.

Senti seu pau inchar na minha bunda e um grito estridente escapou da sua boca, me empurrando para mais um orgasmo. Um tremor agitou meu corpo, cansaço me batendo com força. Christian suspirou e caiu sobre mim, saindo da minha bunda e beijando meu ombro.

Fiquei quieta por alguns segundos antes de me levantar com as pernas bambas e caminhar para o banheiro.

A sala estava vazia e silenciosa quando voltei.

Christian não estava em lugar algum. As nossas roupas haviam sido recolhidas e tudo parecia em ordem novamente.

Pavor cravou as garras no meu coração e eu corri até a porta, girando a maçaneta.

Estava trancada.

Ainda não havia escurecido totalmente, mas já estava difícil enxergar. Acendi a luz e vi o celular dele e as chaves do apartamento sobre o aparador. Escutei passos e olhei em direção à escada.

Um Christian tranquilo descia os degraus com uma toalha em volta da cintura e outra esfregando os cabelos.

- Eu não queria te incomodar, então tomei banho no quarto de hóspedes.

Ele parou e secar o cabelo e balançou a cabeça, bagunçando os fios ainda úmidos antes de jogar a toalha de lado. Com um movimento tranquilo ele fez o mesmo com a da cintura, caminhando na minha direção completamente nu.

A visão perfeita deixou minha garganta seca e os joelhos bambos novamente. Os curativos no seu peito já haviam sido trocados.

Christian passeou pela sala tranquilamente até parar na minha frente e deslizar os braços ao redor da minha cintura, beijando minha testa.

- Tudo bem, dea?

Eu balancei a cabeça e joguei meus braços ao redor do seu pescoço.

- Eu quero mais.

Christian lambeu os lábios e sorriu lascivamente, me fazendo arfar.

- Você é insaciável, dea. - seu aperto na minha cintura ficou mais firme. - Eu gosto disso, baby, mas nós esquecemos da camisinha. - ele sussurrou quase desolado, encolhendo os ombros. - E como não queremos um bebê por agora ou eu vou ter a sua bunda fantástica novamente ou vamos ter que nos ater a somente dar uns amassos.

Eu olhei para ele e sorri, feliz por saber que estávamos conversando e nos entendendo sobre os assuntos do futuro.

- Tudo bem então. O que quer fazer?

- O que os americanos fazem no domingo à noite?

- Geralmente pedem pizza, assistem Saturday Night Live e vão dormir porque acordam cedo na segunda. - Christian sorriu e me puxou para o nosso quarto, me jogando na cama e ligando a televisão enorme.

- Então nós seremos como eles. É bom descansar, teremos um dia cheio amanhã.

- Quão cheio? - perguntei enquanto me arrastava pelo colchão e deitava no seu peito.

- Tenho alguns assuntos para resolver com o Roger amanhã e quero me me acompanhe. Provavelmente vamos para Vancouver. Sei que é chato mas não posso fugir disso e também não posso mais ficar longe de você, essas quatro semanas já foram um inferno. - ele suspirou e me apertou, beijando o topo da minha cabeça. - Mas se você quiser ficar eu não vou obrigá-la, mas saiba que a segurança não é negociável.

As palavras de Elena me batem novamente.

Toda a emoção dela, os concelhos e a sinceridade.

- O pessoal do Roger que ficaria aqui comigo?

- Não, baby. Alguns dos nossos homens chegaram hoje à tarde e estão no apartamento de baixo. Também tenho câmeras para saber se algo te acontecer.

Eu abro a boca para contestar, mas as dicas de Elena me vem outra vez.

Nunca questione a sua segurança.

- Não querendo ser chata mas não acha isso tudo meio exagerado? - Christian ri e rola de lado, agarrando a minha coxa e colocando minha perna em volta da sua cintura.

- Não, Anastasia. E sejamos claros; eu ainda quero matá-lo. Não fiz em respeito à você mas nada poderá me parar se ele se aproximar novamente.

- É fácil matar uma pessoa? - pergunto curiosa, desenhando círculos no seu peito.

- Nunca é fácil, mas se houver um motivo não é preciso pensar muito.

- Me deixa falar com ele então. - o carinho de Christian nas minhas costas para na mesma hora e ele rola de costas, respirando fundo. - Christian, eu te amo e... - paro e arregalo meus olhos.

Ele se senta rapidamente e olha para mim ansioso. Eu repito seu movimento, me sentando na frente dele. Respiro fundo e aperto meus olhos fechados, tentando controlar o pânico crescente no meu interior.

Eu já estava certa dos meus sentimentos a tempos e estava pronta para essa confissão, mas não era para essa merda ter saído assim.

Christian toca meu rosto suavemente e levanta meu queixo. Abro meus olhos e fito os dele. Emoções se desenrolam entre nós, pesando o ar e o coração.

- Repete. - Christian sussurra quase baixo demais.

Eu respiro fundo novamente, tentando recuperar meu equilíbrio emocional.

- Eu te amo, Christian. - eu disse com a maior confiança possível. - Percebi isso depois da nossa briga e com a confusão em Nápoles e o pensamento de que você pudesse estar morto eu tive certeza. Tentei negar para mim mesma, rejeitar o sentimento. Você me sequestrou, me manteve contra a minha vontade mas se mostrou doce e apaixonado e quando você me deixou eu entrei em desespero. Pensei que não me queria mais quando eu estava disposta a tudo para estar do seu lado.

Lágrimas rolaram pelas minhas bochechas mas um sentimento de alívio dominou o meu corpo.

Christian se arrastou para fora da cama e correu para o closet em silêncio. Minhas lágrimas intensificaram e a alegria deu lugar ao desespero.

Ótimo, agora ele vai fazer as malas e se mandar para Deus sabe onde.

Anastasia, você é uma idiota.

Joguei meus pés para fora da cama e respirei fundo, tentando me acalmar. Se ele aparecesse vestido e com as malas prontas eu precisava estar apta para correr atrás dele e implorar.

Christian voltou logo em seguida com uma calça de moleton e declaradamente nervoso.

- Não era para ser assim...- ele murmurou, se ajoelhando na minha frente. - Eu pretendia fazer isso num jantar caro sob a luz do luar e música suave ao fundo mas...- ele puxou uma caixinha vermelha e abriu, exibindo e maior e mais bonito anel de diamantes que eu já vi na vida. - Quer se casar comigo, dea?

O diamante oval encrustado com dezenas de outros pequenos diamantes presos numa aliança de platina brilharam orgulhosos diante dos meus olhos. Eu fiquei sem fôlego, olhando para ele de boca aberta.

Senti meu coração acelerar no peito e meu estômago se agitou furiosamente.

Christian percebeu e abriu a gaveta do criado-mudo, pegando uma das minhas pílulas e colocando debaixo da minha língua.

- Não vou deixar você morrer antes de aceitar, baby. - ele sussurrou com um sorriso e agarrou minha mão esquerda, deslizando o anel no anelar.

Senti meu coração se acalmar novamente e o mal estar passar.

Os diamantes brilhavam em toda a sua glória, se tornando impossível não notá-los. Christian olhou para mim ansioso por uma resposta, esfregando as mãos.

- Eu... Eu... - gaguejei sem saber o que dizer. - Você tem certeza? Não acha muito cedo?

- Claro que não. Eu te amo, Anastasia. Sempre vou te amar e proteger, custe o que custar. Ninguém vai te machucar ou tentar te tirar de mim. Eu prometo ser o melhor marido do mundo, dea. Vou fazer o impossível para te ter feliz e realizada ao meu lado até o último dia da minha vida. Sem você nada faz sentido, Anastasia e se eu não te tiver também não quero mais ninguém.

E eu acreditei.

Acreditei em cada palavra, tendo a certeza de que ele estava sendo sincero.

E eu não tinha nada a perder, pelo contrário.

Vivi a minha vida inteira em função das outras pessoas, perguntando que passo dar. Sempre me dediquei aos outros e raramente e mim. Aceitei tudo o que empurravam na minha garganta, nunca questionando.

Aceitei por anos um relacionamento de merda com um homem egoísta porque meus círculos de amizades gostavam dele.

Mas agora chega.

Eu tenho uma nova vida, novos planos e um novo amor.

Christian começou a murmurar palavras sem sentido, mas agarrei seu rosto e sorri.

- Sim. - sussurrei, deslizando da cama para o chão. - Eu aceito me casar com você, Christian.

Ele soltou um suspiro de alívio, agarrando a minha cintura e me abraçando com força. Rolamos pelo carpete, rindo como dois idiotas.

- Deus, eu sou o homem mais feliz do mundo.

Montei seu colo e segurei seu rosto, beijando seus lábios demoradamente.

- Te ver feliz me faz feliz. - beijei sua testa. - Mas agora me escuta. Eu quero terminar isso, Christian. Não foi certo a forma como as coisas com o Jack acabaram e eu sinto que preciso esclarecer alguns pontos. - ele revira os olhos. - Ei, presta atenção, ele não significa nada para mim mas não quero que suje suas mãos com um ser insignificante como ele. Eu sou sua, baby e serei eternamente. Nada nem ninguém vai mudar isso, eu juro. A chave para um casamento feliz e duradouro é honestidade e confiança então se nós queremos ter sucesso e se você confia em mim me deixa acabar com isso.

Christian olhou para mim com cara feia.

- Até em um dos momentos mais perfeitos das nossas vidas o filho da puta está presente. - ele suspirou. - Tudo bem, Anastasia. Se você quer isso eu posso aceitar mas se ele continuar se metendo eu vou resolver do meu jeito.

Eu sabia que ele estava falando sério, mas também não me importava.

Eu seria educada e pacífica, explicaria a situação e seguiria em frente mas se Jack continuasse sendo um idiota estúpido não seria eu a sua defensora.

Não vou contra o meu homem por ele. Nunca.

- Obrigado, baby. - beijei seus lábios carinhosamente. - Agora vêm. Como o meu noivo você têm responsabilidades comigo.

Nós nos deitamos na cama abraçados, sem toques ou mãos bobas.

Não era preciso envolver sexo.

A névoa de amor e alegria já era mais que suficiente.

[...]

Capítulo novinho para agradecer o apoio e as mensagens maravilhosas que vocês me mandaram. Muito obrigado, de verdade. Cada dia que passa mais certeza eu tenho que vocês são os melhores leitores do mundo. 💚
Deixo o meu muito obrigado também ao suporte do Wattpad que recebeu meus emails e foram muito cordiais.
🙏💚
E o quê dizer? Vai ter casamento SIM. 💍

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