Winter » harry styles

By dammithoran

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❝Winter is a time for comfort, for good food and warmth, for the touch of a friendly hand and for a talk besi... More

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Winter » Summer | h.s au
The Fanfiction Awards 2017
SUMMER » harry styles

11.

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By dammithoran

Segunda-Feira, Dezembro 15, 2014.

 

{Crystal Thompson}

Eu grito quando abro a porta e rapidamente salto para cima de si, rodeando os meus braços à volta do seu pescoço. Sinto o meu corpo a ser levantado por meros segundos, os seus braços fazem mais reforço. Sorrio quando ele deposita vários beijos seguidos na minha bochecha. Harry volta a pousar-me no chão e afasta-se um pouco para olhar-me antes de puxar-me novamente para si. Rio ligeiramente com a sua atitude.

                “Deus, como eu tinha saudades tuas!” Harry sussurra no meu ouvido e eu aperto-o mais contra mim.

                “Eu não tive nenhumas!” Brinco.

Eu estava com demasiadas, para ser sincera. Eu acho que já me afeiçoei ao Harry demasiado, e isso não é bom.

Harry rapidamente se afasta de mim e ergue uma sobrancelha, as suas covinhas aprofundem-se mais.              

                “Que mentirosa.”

                “Eu mentirosa? Não.” Prolongo a última palavra, rindo-me.

Eu entro em casa e deixo o Harry entrar, fechando a porta atrás dele. Nós seguimos em silêncio para a sala e sentamo-nos no sofá, lado a lado.

                “Desculpa não ter aparecido ontem mas estive ocupado.”

                “Não há importância.” Encolho os ombros, sorrindo. “Eu vi a final do X-Factor.”

                “Gostaste?”

                “Oh meu Deus, vocês atuaram com o Ronnie Wood!” Exclamo, entusiasmada. “Mais o mais hilariante foi a tua camisa dos flamingos!”

Harry revira os olhos quando eu começo a rir-me.

                “Claro que terias que falar sobre isso.”

                “Que pena que não condiz com as calças de zebra. Mas ainda bem, se não iriam confundir-te com um zoo.”

Harry carranca e olha para mim zangado.

                “Estou a brincar!”

                “Vou começar a ir nu para qualquer lado.”

                “Não!” Exclamo, levando as minhas mãos à boca e com os olhos arregalados. “            Ew, não!”

Eu abraço-o quando Harry cruza os braços fazendo-se de amuado. Ele roda os seus braços à minha volta e pousa a sua cabeça no meu ombro. Harry sorri contra o meu pescoço e eu ignoro a sensação de conforto ao sentir a sua respiração contra a minha pele.

                “Tenho duas surpresas para ti.” Harry divaga, afastando-se. “Mas teremos que ser rápidos.”

Encaro-o, confusa e curiosa.

                “O que é?”

Ele retira três papéis do bolso de trás que eu não tinha reparado que estava lá. (Não que eu olhe para o rabo do Harry!) Ele entrega-me primeiro o papel mais pequeno.

                “Abre.”

Cuidadosamente eu abro-o e arregalo os meus olhos ao perceber que é mais um autógrafo. Desta vez do Ronnie Wood, guitarrista dos The Rolling Stones! Abraço-me ao Harry, agradecendo-o repetidamente.

                “Obrigada! Mas a sério tu não precisavas!”

Harry balança a cabeça negativamente e estende-me um envelope. “Digamos que isto é uma prenda de Natal antecipada.”

Franzo a testa, desconfiada.

                “Não a sensação que não é algo de bom.”

                “Abre e vê.”

Rasgo lentamente o envelope e Harry diz para me despachar. Retiro o conteúdo de lá dentro e examino o papel atentamente, não acreditando no que estou a ver.

                “O que é isto?!” Questiono abanando o papel à minha frente.

                “Gostaste?”

Abro a minha boca e fecho várias vezes, incapaz de falar. Respiro fundo várias vezes para conter a minha alegria e ansiedade.

                “Tu compraste-me um bilhete de avião, para Los Angeles?!”

                “É o que diz aí…”

Balanço a minha cabeça.

                “Eu não posso aceitar isto, Harry.” Recuso. “Não posso, é demasiado caro e wow, simplesmente não posso!”

                “Desculpa mas eu não aceito um não como resposta.”

Levanto-me do sofá e empurro os meus cabelos para trás das costas.

                “Harry…”

                “Crystal, tu nem experimentes tentar começar uma luta com isto.”

Encaro Harry por momentos que está a sorrir como um idiota antes de olhar para o bilhete de avião nas minhas mãos.

                “Mas Ha—“

Ele interrompe-me. “Do que estás à espera de começar a fazer as malas?! O avião parte em menos de duas horas. Não temos muito tempo.”

Sou empurrada para o meu quarto e Harry abre o meu guarda-roupa, retirando uma mala de viagem do mesmo. Atira-a para cima da cama e apressa-se a abri-la.

                “Podes começar a enchê-la de roupa!”

Eu bufo, derrotista. A verdade é que eu quero ir, obviamente, mas eu não quero dar trabalho ao Harry. Ele parece fazer tanta coisa comigo, gastar demasiado dinheiro e principalmente o seu tempo, e eu não consigo dar-lhe nada em troca, pois eu não sei mesmo o que dar e não tenho assim tanto dinheiro.

                “Vai buscar o meu passaporte e vê se está tudo em ordem.”

Harry sorri abertamente e abraça-me. Eu empurro-o, afastando-o de mim.

                “Não temos pouco tempo? Então tenho que despachar-me!”

                “Eu até te fazia algo mas não te vou desrespeitar.” Ele pisca-me o olho antes de sair do quarto.

Eu questiono-me mentalmente sobre o que ele queria dizer com aquilo mas eu rapidamente decido ignorar e começar a fazer as minhas malas.

[…]

O Nesquick ficou em casa da irmã do Harry, a Gemma. Nós conversamos só um pouco antes do Harry dizer que já estávamos atrasados. Gemma disse-me para divertir e avisou-me algo sobre o Harry que não percebi muito bem pois o Harry interrompeu-a antes de poder completar a sua frase.

Nós seguimos rapidamente para o aeroporto e Harry apresentou-me aos seus seguranças. Apressámo-nos a fazer o check-in e eles encaminham-nos para o avião privado. Eu vou meia escondida entre os seguranças para não perceberem quem eu sou.

Harry agarra na minha mão para puxar-me para dentro do avião. Os meus olhos arregalam-se por estar dentro de um avião como estes pela primeira vez.

                “Até de um avião eu sinto ciúmes, meu Deus. Fazes a minha casa parecer um… palheiro ou algo do género.”

Harry ri e manda-me sentar. Decido sentar-me numa cadeira pois os sofás estão ocupados pelos seguranças e eu não me sinto confortável a sentar-me perto deles. Harry senta-se ao meu lado.

                “Tens medo de andar de avião?”

                “Não.”

                “Tenho mais um presente para ti mas só to dou quando estivermos em Los Angeles.”

Cruzo os braços ao meu peito. “Obrigada por agora fazeres-me morrer de curiosidade.”

                “O prazer é todo meu.”

Encaro-o por uns momentos quando percebo que Harry disse aquilo com outro sentido. Ele sorri, mostrando as suas covinhas. Meto a minha mão no seu rosto e afasto-o de mim.

                “Tu és um ugh…

                “Ugh.” Ele balbucia na minha mão.

Ele entreabre os meus dedos, ainda no seu rosto, e faz uma espécie de careta pedófila antes de morder a minha mão.  

                “Outch!” Agarro na minha mão. “Magoaste-me!”

                “Peço desculpa.”

Viro-lhe o rosto, ignorando-o. Olho para a janela e percebo que o avião já está a começar a andar, preparando-se para descolar. Por momentos eu esqueci-me que os seguranças de Harry estão connosco. Volto a olhar para o rapaz de caracóis e cabelos um pouco compridos quando ele pega na minha mão e entrelaça os nossos dedos, depositando um beijo nas costas da minha mão. Ele sorri inocentemente para mim e assente. Sinto o meu rosto a aquecer ligeiramente.

                “Estás com fome?”

                “Não.”

                “Desligaste o teu telemóvel ou meteste-o em modo de voo?”

                “Estou sem telemóvel, se já te esqueceste.”

                “Oh, está certo.”

Harry puxa o braço do assento, que nos separa, para cima e chega-se mais para mim. Ele mete as nossas mãos entrelaçadas sobre a sua perna, acariciando as costas da minha mão com o seu polegar. Eu olho para os seus seguranças, ao qual eu não me relembro dos nomes, e eles estão a olhar para nós, assustando-me um pouco.

                “Ignora-os.” O Harry diz, rindo-se. “Eles estão a fazer de propósito.”

[…]

Antes de passarmos pelas portas de embarque, eu já consigo ouvir os gritos das fãs do Harry que o esperam lá fora. Harry larga a minha mão e vira-se para trás.

                “Vocês que não deixem ninguém tocar-lhe!” Ele aumenta o tom de voz, dirigindo-se para os seguranças.

Harry olha para mim e sorri ligeiramente antes de voltar-se para a frente com os seguranças a segurarem-lhe pelos braços. Dois seguranças metem-se ao meu lado. Involuntariamente, eu meto as minhas mãos nos meus ouvidos tentando diminuir o barulho assim que nós saímos das portas. Baixo a minha cabeça quando vários flashes dirigem-se na nossa direcção, deixando-me cega por momentos.

Eu sigo os passos de Harry mas ele pára quando somos cercados por uma multidão de fãs e fotógrafos. Respiro fundo várias vezes tentando manter-me calma. Eu acho que nunca estive rodeada, e apertada, de tanta gente como agora. Eu agarro-me à camisa de Harry fortemente para não ter a hipótese de o perder.

Com dificuldade nós caminhamos entre a multidão, com os seguranças a afastá-los. Eu mantenho a minha cabeça baixa e ignoro todas as perguntas dirigidas a nós sobre quem eu supostamente sou e os gritos das fãs a pedirem para Harry tirar uma fotografia com elas. Eu grito quando alguém agarra-me pelo pulso e encrava as suas unhas afiadas na minha pele, fazendo-me perder o contacto com a camisa do Harry.

Ele rapidamente pára de andar e vira-se para trás, examinando-me.

                “Isso é tão rude de se fazer.” Harry diz para a rapariga, uma expressão séria no seu rosto.

Aperto os meus olhos impedindo-me de chorar. Ela magoou-me mesmo!

Assim que nós conseguimos entrar dentro da carrinha preta, Harry agarra no meu pulso e olha para mim com compaixão.

                “Eu peço desculpa.”

Balanço a cabeça negativamente, forçando um sorriso.

                “Não há problema, a culpa não é tua.”

                “Está a doer-te?”

                “Um pouco, mas não precisaste de preocupar.”

Ele abraça-me e instintivamente eu abraço-me a ele, pousando a minha cabeça no seu ombro. As suas mãos afagam as minhas costas calmamente. Harry afasta-se um pouco para poder pressionar os seus lábios na minha testa.

                “Então, já podes dizer-me qual é o outro presente?” Puxo alguns cabelos para trás.

                “Nope.

                “Porquê?”

                “Porque só te dou quando estivermos em minha casa.”

                “Tens uma casa em Los Angeles?!” Arregalo os olhos.

Ele assente.

                “Milionário de uma fisga.”

Quando já estamos mais longe do aeroporto, eu abro a janela da carrinha e meto a cabeça do lado de fora, apreciando a vista que me é proporcionada.

                “Que horas são?”

                “Sete e meia da madrugada.”

Assinto.

                “Eu não tenho maneira de contactar a minha mãe e dizer-lhe que estou em LA! Ela pensa que estou a trabalhar.”

                “Não precisas de dizer-lhe.”

                “Ela vai descobrir, eventualmente.”

Olho para o Harry.             

                “Depois dizes qualquer coisa.”

Volto a assentir.

O que parece longos minutos, aproximadamente quarenta e cinco minutos, nós paramos em frente a uma casa que parece simples e moderna. Eu saio da carrinha admirando ainda a casa. Os seguranças do Harry, que vinham numa carrinha atrás de nós, carregam as nossas malas, que são só duas. Harry puxa-me para dentro de casa depois de rodar a fechadura.

                “Como eu disse; milionário de uma fisga.” Eu bato no peito de Harry.

                “Com esse comportamento abusivo não sei se mereces o meu presente.”

Olho para o Harry e faço beicinho. “Peço desculpa Harry.”

                “Não faças essa cara, não resulta.”

Eu vejo-o a tirar mais um envelope do casaco e a minha curiosidade aumenta. Ele estende-mo e rapidamente o arranco das mãos, abrindo-o. Eu dou um grito de felicidade e começo aos pulos, como uma autentica adolescente.

                “Estás a gozar, não estás?” Questiono.

                “Já vi que gostaste.”

Puxo o rapaz de cabelos encaracolados para mim e abraço-o apertadamente, sem nunca para de sorrir.

                “Eu não acredito que acabaste de me oferecer bilhetes para o concerto da Beyoncé!”

Harry afasta-se, sorrindo. “Mas só vais com uma condição.”

                “Tudo o que tu quiseres!”

                “Terei que ir contigo.”

Reviro os olhos e volto a abraçá-lo.

                “Como se precisasses de perguntar!”

 *

Hey, eu não tive intenções de ofender ninguém com aquilo de a rapariga magoar a Crystal. Acidentes acontecem ;) 

Espero que tenham gostado. 

Amanhã não publico pois é o meu aniversário (wohoooo) mas quarta ou quinta (pq quarta tenho um aniversário) eu vou publicar o de dia 16 (ainda não o escrevi) e se não publicar quarta publico o do dia 16, 17 e 18! Tipo.... voces perceberam. Mas vou tentar escrever quarta antes do aniversário. ;) 

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