Armadilhas do Destino. (Em Pa...

By BellFloriano

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Romance e Drama erótico. **Contém cenas de sexo explicito, 🔞** Arthur, carrega dentro de si uma dor dilacera... More

CAPA
Em Breve!!!
SINOPSE E ELENCO
Cap. 01
Cap. 02
Cap. 03
cap. 04
cap. 05
Cap. 06
Cap. 07
Cap. 08
Cap. 09
Cap.10
Cap. 11
Cap. 12
Cap. 13
Cap. 14
Cap. 15
Cap. 17
Cap.18
Cap. 19
Cap. 20
Cap. 21
Cap. 22
Cap. 23
Cap. 24
Cap. 25
Cap. 26 - ARTHUR
Cap. 27 - WESLEY
Cap. 28 - ARTHUR
Cap. 29 - ARTHUR
AVISO!!!
CAP. 30 - ARTHUR
CAP. 31 - ESTELA
Cap. 32- Estela
Cap. 33 - ESTELA
Capítulo 34 - ARTHUR
Capítulo 35 - ARTHUR
Cap. 36 - ARTHUR
Cap. 37 - Arthur
Capítulo - 38 - Estela
Capítulo - 39 - Estela
Capítulo - 40 - Arthur
Capítulo - 41 - Estela
Capítulo 42- Arthur
Capítulo 43 - Arthur

Cap. 16

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By BellFloriano


⚜ Logo pela manhã saí com seguranças de Renato que estão incumbidos de me vigiar, eles me levaram direto ao hospital onde minha mãe se encontra internada, lá procurei saber por notícias dela, e aproveitei para conversar com o médico responsável, segundo ele, ela está bem, ele está confiante nas respostas clínicas que vem obtendo com o tratamento que está sendo administrado, disse que está apostando que dentro de alguns dias ela será desmamada da sedação e poderá sair do tubo. Isso já me deixou mais feliz e confiante.

Quem sabe logo, logo ela possa nos dizer o que realmente aconteceu naquele dia. E muito em breve ir para casa, bem outro assunto a se pensar, pois para a comunidade não podemos mais voltar seria o mesmo que caminhar para morte, bem posso ver alguma coisa e acomodar ela em alguma pensão não sei, pois meu futuro ainda pertence a juíza e meio que assustador também ao Wesley. Terminada a visita voltamos para casa.

Estamos prontos para embarcar, eu nunca voei, é minha primeira vez, e será com ela, sim, com Estela essa mulher que está perturbando minha mente esses últimos dias.

Depois que saí do hospital,eu dei um pulo até o escritório e deixei com Aline os documentos que eu já havia lido e trabalhado neles, para que entregasse ao Dr. Paulo. Me despedi dela e não sei porque senti uma vontade imensa de abraça lá, somos muito amigos e sempre nos tratamos com muito respeito e profissionalismo, disse a ela que sentirei saudades e que sou muito feliz pela nossa amizade. Ela me devolveu as mesmas palavras e ainda riu me debochando, dizendo que eu estava morrendo de medo de voar de avião, por isso estava me despedindo como se não fosse mais voltar, eu ri, mas confesso que estou me borrando de medo mesmo.

Já na mansão, almoçamos e em seguida seguimos para o aeroporto, Estela está calada, Renato tenta dar atenção a nós dois, tenho a impressão que estamos agindo como aqueles colegiais adolescentes que se beijaram pela primeira vez e depois ficam de charminho.

Resolvo me aproximar e me sentar ao seu lado no sofá aconchegante da sala vip onde aguardamos o embarque.

-Com licença Estela, posso me sentar aqui?

- Claro fique a vontade. - Ela me responde amistosamente, mas se mostrando concentrada em manter o olhar na foto que vê na revista que folheia

- Podemos conversar? - Rompo o silêncio em que estamos, em nenhum momento eu retiro meus olhos dela, ela parece perceber mas não demonstra se incomodar. Mas respira fundo e me reponde.

- Sinto que agora não é o momento Arthur. - Ela me fala e olha para os seguranças. Renato nos olha parecendo ter escutado a conversa, discretamente pede licença e se retira junto com seus homens, ficando na porta ao lado de fora. Nesse momento só resta nós dois na sala. Ela ainda finge um interesse enorme na revista que ela lê.

- E eu poderia saber qual seria o melhor momento Estela? Acho que quanto mais protelarmos será mais difícil falar sobre o que houve e talvez será. Pouparíamos tempo perdido..

- E precisamos de tempo para que Arthur? Eu prefiro esquecer o que aconteceu.

- Pois eu prefiro viver essa atração que esta evidente entre nós, eu queria que confiasse em mim. - Eu me revisto de coragem e falo de uma vez. Estela não é boba e sabe que o quer que eu esteja sentindo ela também está, talvez não com mesma intensidade. Mas sinto que algo a impede de se abrir, de se permitir, alguma coisa a retrai a deixando sempre na defensiva, impedindo ela de ser essa mulher cheia de volúpia que se mostrou em meus braços aquela noite.

- Você está maluco só pode! Você já viu nossa diferença de idade Arthur? E isso é somente um dos nossos empecilhos.

- Eu não vejo empecilhos, você vê? Pois eu acho que já vimos o quanto somos bons um com o outro. E já passamos dessa fase de preconceito com a idade Estela. Somos bem compatíveis um com o outro.

- Pois bem, você está sugerindo que podemos ter um caso, eu e você?

- Caso? É isso que você quer? - Pergunto pois para mim isso não seria uma opção, mas não sei qual é sua intenção.

- Sim um caso, afinal você tem uma namorada, ou vai me dizer que prefere a mim uma mulher mais velha á sua namorada jovem? - Eu solto uma gargalhada e ela permanece séria me olhando, agora fecha a revista e vira meio de lado para mim. - Tenho cara de palhaça ou está rindo de nervoso por eu ter descoberto suas intenções?

- Nem uma coisa, nem outra, veja bem, eu não sou comprometido, diferente de você.

- De mim? Vocês homens, são todos iguais.

- Escuta aqui, eu não sei de quais homens se refere, mas garanto que eu não sou. - Agora é ela quem ri. E eu prossigo.

- Estela eu já percebi que você e Renato tem um relacionamento aberto. Mas já vou avisar que se rolar alguma coisa entre nós, isso entre vocês precisa acabar. - Agora ela se desmancha numa risada alta.

- Você é muito prepotente não é rapaz, quem disse que devo satisfações da minha vida a você? Eu sou livre, e faço o que quiser, já falei para esquecermos o que aconteceu.

- Você disse! E sabe como você fez isso? - Ela fica séria e me encara, deixando claro que espera por uma resposta.

Então completamente fora de meu juízo, a puxo pela nuca, sim, puxo a literalmente, e antes que ela faça algo para me impedir eu a beijo. Beijo sua boca louco de desejo, a princípio ela se assusta, parece não acreditar na minha ousadia e brutalidade, mas não coloca nenhuma barreira, meu coração parece não acreditar quando ela corresponde ao beijo. Estela tem algo que me intriga de uma maneira muito curiosa, por que tanta relutância, parece medo, Eu então falo ainda a beijando.

- Eu estava me segurando o dia todo para não invadir sua casa e fazer isso.

- Eu ainda acho que tudo isso uma loucura ?

- Eu não acho... - Respondo e continuamos nosso beijo intenso gostoso e nos perdemos nele. Eu realmente não sei o que me impediu de ir até ela. Mas agora de uma coisa eu tenho certeza, não vou mais passar vontade de beija la quando quiser.

- Eu também queria...

- O que?

- Que tivesse ido me ver, também senti vontade. Me desculpe por ontem a noite, eu ter fugido. Eu não sei, mas está muito intenso tudo isso, não estou preparada, foram anos renegando esse tipo de situação sabe? - Estamos nos pegando no sofá e falando com as bocas grudadas, quando Renato nos interrompe.

- Hum hum!! Crianças vamos embarcar. - Renato nos avisa que já podemos embarcar... nos soltamos e rimos cúmplices, e eu me complico cada vez mais com o cara.

Saímos da sala e seguimos para o embarque ela está ao meu lado, Estela é intrigante, ao mesmo tempo que quer, ela demonstra outra coisa, eu não sei porque ela recusa relacionamentos a anos, mas estou disposto a descobrir, então sorrateiramente seguro sua mão, ela olha para mim em seguida fita nossas mãos unidas. Não sei o que se passa em sua cabeça, mas seja o que for espero que seja o mesmo que passa pela minha... embora não é bem isso que ela transmite em seu semblante.

- Preciso te perguntar uma coisa? - Falo próximo ao seu ouvido, ela é mais baixa que eu pouca coisa.

- Pergunta! - Me responde.

- Existe alguma coisa entre você e Renato? - Ela me olha assustada.

- Por que pergunta isso, o que acha? Ele te falou alguma coisa?

- Ei calma, calma... ele não me falou nada, Renato até me parece um bom homem, sempre legal comigo, só eu que imagino que vocês mantêm um caso.

Ela para de repente no meio do saguão e todos paramos juntos. Eu, Renato mais a frente e os dois seguranças logo atrás. Louca.

- O que está pensando? Por que me fez essa pergunta, o que o faz pensar isso? - Ela fica nervosa, é visível sua alteração de humor

Me aproximo novamente e pego em seu rosto, dane se o que vão pensar, então falo o que acho e tento a acalmar.

- Estela, eu já lhe disse, são coisas da minha cabeça, coisas de homem, eu só quero ter certeza onde estou colocando meus pés, por que ele tem sido muito gente boa comigo, eu não quero ser um filho da puta com ele, você me entende?!

- Sim entendo, vamos embarcar, estamos nos atrasando. - Ela me fala olhando para Renato. E voltamos a andar. - Renato é um grande amigo, uma pessoa que foi essencial em minha vida numa certa fase, e desde então estamos juntos, como prestador de serviços, mas eu o vejo muito mais que isso. Olha Arthur eu não sei o que está acontecendo entre a gente, ou melhor eu sei, mas não acredito que seja uma boa idéia. Eu não sou uma pessoa fácil, tenho cicatrizes que acho que nunca serão sanadas... então prefiro que não alimente idéias a nosso respeito.

- Entendo. Podemos pelo mesmo conversar a respeito dessas cicatrizes?

- Não estou preparada e é melhor não. Sempre que eu penso que me curei, me sinto retroceder..

- Renato conhece elas? Essas cicatrizes?

- Sim, todas, e foi imprenscindivel sua ajuda, contribuindo muito para que eu esteja aqui hoje.

- Fiquei intrigado. Mas você pode confiar em mim.

- Posso?

- Estela, eu nunca vou me cansar de te pedir perdão pelo que fiz, já me expliquei, e me explicarei quantas vezes for necessário, não acho que seja uma atitude para se esquecer com facilidade, mas só peço que me deixe provar que sou digno de sua atenção, confiança, e tempo, porque eu quero ter mais tempo com você.

- Eu não sei Arthur, e nem vou falar somente pela questão de idade, tem muitas coisas, Aline, meu filho, sua mãe minha carreira e a sua, tudo isso pode comprometer essa relação, - Ela faz aspas com os dedos. - Por exemplo.

- Mas o que tem Aline?

- Ela te ama isso é visível, ou vai dizer que nunca percebeu?

- Não, nunca! Somos apenas amigos, assim como Renato é seu grande amigo, ela é minha amiga, também conhece minha luta, meu caráter, aposta em mim, e já me ajudou inúmeras vezes, até mesmo não me deixando passar fome no trabalho. Não me envergonho disso pois é minha realidade. Eu a vejo como a irmã que eu não tive.

E sem que dessemos conta já estavamos dentro do avião, a comissária nos conduz a primeira classe, os outros dois seguranças não estão acomodados aqui com a gente, mas Renato está, e com um piscar de olhos eu entendo que ele permite que eu me sente ao seu lado, e ele se acomoda na minha poltrona logo atrás. Eu achando tudo novidade, olho tudo por dentro da aeronave, logo as portas se fecham e os comissários começam a dar as orientações de sobrevivência e manuseio dos equipamentos de segurança, bem como as normas de viagem.

- Por que Buenos Aires? - Pergunto para ela. Assim que acaba as orientações.

- Por ser uma viagem rápida, além de ser perto e tenho mais comodidade para sair. Por que?

- Só para saber. E o que vamos fazer lá?

- Compras. Para você.

- Não, Estela eu não tenho dinheiro para fazer compra no brechó do bairro, quem dirá em Buenos Aires. Fora de cogitação. Eu não vou aceitar nada. Não quero.

- Eu não estou perguntando nada, você me viu te perguntar alguma coisa? Não, então sossegue.

- Mandona você, mas saiba que não quero me aproveitar de seu dinheiro. Posso me virar com as roupas que Renato me arrumou.

- Arthur ninguém está aproveitando de nada, esse dinheiro faz parte da bolsa que você recebeu. E vai ficar trocando roupas com os rapazes ate quando?

- Quer enganar a quem? Então quer dizer que semana que vem você também virá com outro bolsista felizardos?

- Não, não virei, pois eles não precisam se vestir a minha altura.

- Viu! Viu como é um gasto à parte? Comigo?

- Isso te incomoda?

- Sim, eu não sou nada seu, e mesmo que fosse não tenho esse direito. Quando eu receber eu compro umas peças por lá mesmo.

- Considere como um presente. Então.

- Presente Estela? E por que? Por ter invadido sua casa e tentado te roubar a mando de um traficante? Ora Estela.

- Então pense que é um presente de uma namorada... ela simplesmente joga isso em minha cara e se aproxima de mim, e me beija em seguida. Fico sem reação, mas não lhe nego o beijo. Ela me beija por uns longos segundos. Em seguida me olha e dá o sorriso mais lindo do mundo.

- Namorada? Então quer namorar comigo? Mas até minutos atrás você não estava certa disso?

- Se para te presentear eu tenho que ser alguma coisa sua, prefiro que seja namorada. Mas é somente na condição de poder dar as roupas. - Ela pensa que sou imbecil, eu rio e agora sou eu quem a beijo. E entre um selinho ou outro eu lhe digo.

- Tudo bem... então eu aceito... mas saiba que... vou agir... como um namorado... o tempo ... todo! namorada. E vou exigir que essa condição continue para que eu possa usar as roupas. - E qual não foi nossa vergonha quando Renato cai na gargalhada atrás de nós. E nos fala.

- Vocês deveriam ter vindo num jato particular, quem sabe essa hora estariam na cama, resolvendo a duração desse namoro, confesso que estou gostando deste assunto.

- Renato!! Respeito!! - Ela ralha com o seu amigo segurança.

- Mas ora eu tenho, mas não sou surdo, e estou feliz pelos dois, preocupado, mas contente. Podem continuar não está mais aqui que os interrompeu.

E a viagem seguiu assim nesse clima meio tímido de romance e receios, Estela tentando se soltar, e ao mesmo tempo se fechando, mas o tempo todo que tinhamos vontade ora eu, ora ela, nós estavamos nos acariciando e nos beijando.

Já é noite quando aterrissamos no aeroporto de Ezeiza em Buenos Aires, entre um chamego ou outro, eu apreciei a vista de lá de cima, e preciso admitir que seus beijos e carinhos me acalmaram muito durante o vôo. Uma excelente tática não vou negar.

Agora estamos seguindo para o hotel, e tenho uma dúvida, pois gostaria de me hospedar no mesmo quarto com ela, mas sinto que não será assim. Será que ela se sentirá sendo invadida se eu fizer essa pergunta ? Bom já fiz tantas essa não será tão agressiva assim, será?

- Estela, quero ficar com você! - Ela me olha, me olha, penso que vai me responder, mas o carro para em frente ao Alvear Palace Hotel, e o manobrista vem abrir a porta.

Mas não vou desistir vou aguardar sua reposta. Embora não quero força-la a nada, admito que estou louco para tê la novamente.

Eu preciso de um tempo com ela, para tentar entender essa sua reclusão, esse limite que se impõe, ao mesmo tempo vejo nela uma jovem louca para se libertar, para rir mais, viver intensamente, isso ficou visível quando à vi se masturbando em seu quarto, e quando nós transamos, era palpável seu desejo, sua necessidade de sentir se permitir, de sentir prazer.

Existe uma loba presa dentro dela, que vive amedrondada, calada presa machucada e eu estou disposto a salva-la retirar suas amarras, não é só falta de sexo o que percebo, é uma vida toda encarcerada, ela tem o sorriso mais lindo que já vi, os olhos mais apaixonantes e vivos, mas suas atitudes suas incertezas, ora quer, ora não, suas emoções sempre controladas, sua loba interior clama por liberdade, mas essa Estela aqui a silencia, sempre que se expõe. Eu quero as duas, mas necessito que ela escolha qual delas vai prevalecer, qual delas precisa viver.

⚜⚖

CONTINUA....

Meninas e meninos, esse casal cheio de dramas pessoais estão de volta, como prometido, agoraé a vez deles, ainda não me decidi os dias de postagens pois, já temos também um outro lançamento previsto para a próxima semana, mas fiquem tranquilas que vocês os verão com mais frequência na sua timeline...

Bjks... apreciem a leitura o livro, votem comentem, adoro interagir com todos. Até mais pessoal, e se cuidem, se precisar sair de casa se protejam.

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