Cap. 16

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⚜ Logo pela manhã saí com seguranças de Renato que estão incumbidos de me vigiar, eles me levaram direto ao hospital onde minha mãe se encontra internada, lá procurei saber por notícias dela, e aproveitei para conversar com o médico responsável, s...

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⚜ Logo pela manhã saí com seguranças de Renato que estão incumbidos de me vigiar, eles me levaram direto ao hospital onde minha mãe se encontra internada, lá procurei saber por notícias dela, e aproveitei para conversar com o médico responsável, segundo ele, ela está bem, ele está confiante nas respostas clínicas que vem obtendo com o tratamento que está sendo administrado, disse que está apostando que dentro de alguns dias ela será desmamada da sedação e poderá sair do tubo. Isso já me deixou mais feliz e confiante.

Quem sabe logo, logo ela possa nos dizer o que realmente aconteceu naquele dia. E muito em breve ir para casa, bem outro assunto a se pensar, pois para a comunidade não podemos mais voltar seria o mesmo que caminhar para morte, bem posso ver alguma coisa e acomodar ela em alguma pensão não sei, pois meu futuro ainda pertence a juíza e meio que assustador também ao Wesley. Terminada a visita voltamos para casa.

Estamos prontos para embarcar, eu nunca voei, é minha primeira vez, e será com ela, sim, com Estela essa mulher que está perturbando minha mente esses últimos dias.

Depois que saí do hospital,eu dei um pulo até o escritório e deixei com Aline os documentos que eu já havia lido e trabalhado neles, para que entregasse ao Dr. Paulo. Me despedi dela e não sei porque senti uma vontade imensa de abraça lá, somos muito amigos e sempre nos tratamos com muito respeito e profissionalismo, disse a ela que sentirei saudades e que sou muito feliz pela nossa amizade. Ela me devolveu as mesmas palavras e ainda riu me debochando, dizendo que eu estava morrendo de medo de voar de avião, por isso estava me despedindo como se não fosse mais voltar, eu ri, mas confesso que estou me borrando de medo mesmo.

Já na mansão, almoçamos e em seguida seguimos para o aeroporto, Estela está calada, Renato tenta dar atenção a nós dois, tenho a impressão que estamos agindo como aqueles colegiais adolescentes que se beijaram pela primeira vez e depois ficam de charminho.

Resolvo me aproximar e me sentar ao seu lado no sofá aconchegante da sala vip onde aguardamos o embarque.

-Com licença Estela, posso me sentar aqui?

- Claro fique a vontade. - Ela me responde amistosamente, mas se mostrando concentrada em manter o olhar na foto que vê na revista que folheia

- Podemos conversar? - Rompo o silêncio em que estamos, em nenhum momento eu retiro meus olhos dela, ela parece perceber mas não demonstra se incomodar. Mas respira fundo e me reponde.

- Sinto que agora não é o momento Arthur. - Ela me fala e olha para os seguranças. Renato nos olha parecendo ter escutado a conversa, discretamente pede licença e se retira junto com seus homens, ficando na porta ao lado de fora. Nesse momento só resta nós dois na sala. Ela ainda finge um interesse enorme na revista que ela lê.

- E eu poderia saber qual seria o melhor momento Estela? Acho que quanto mais protelarmos será mais difícil falar sobre o que houve e talvez será. Pouparíamos tempo perdido..

Armadilhas do Destino. (Em Pausa)Where stories live. Discover now