Um Silêncio de 15 Anos

By MmeCerise

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࿐ Spin-off: O Ladrão dos 13 Corações ࿐ Por mais de vinte anos, Wafula e Radulf serviram no exército de Arcall... More

࿐ Personagens ࿐
࿐ Informações e Cronologia ࿐
I. Um Selo de Proteção
II. Uma Realização Tardia
III. Um Pedido Sincero
IV. Um Estranho Nu
V. Um Teste de Resistência
VI. Uma Perseguição Incansável
VII. Uma Solução Viável
IX. Uma Manhã Cansativa
X. Um Pequeno Desentendimento
XI. Um Pesadelo Real
XII. Uma Ajuda Inesperada
XIII. Um Presente de Criança
XIV. Um Nome Especial
XV. Uma Iniciação Militar
XVI. Um Passeio Complicado
XVII. Um Ladrão de Homens
XVIII. Um Segredo na Noite
XIX. Um Ombro Amigo
XX. Uma Lembrança Dolorosa
XXI. Um Secretário Babá
XXII. Uma Manhã Agitada
XXIII. Uma Falta de Concentração
XXIV. Um Guarda-costas Silencioso
XXV. Uma História de Dormir
XXVI. Um "Bem-vindo"
XXVII. Uma Guarda Especial
XXVIII. Um Bom Humor
XXIX. Uma Má Influência
XXX. Uma Volta para Casa
XXXI. Um Teste de Responsabilidade
XXXII. Uma Nova Família
࿐ Final de Temporada ࿐ Curiosidades ࿐
࿐ Radulf ࿐
࿐ Wafula ࿐
࿐ Dargan ࿐
I. Uma Presença Familiar [XXXIII]
II. Um Retorno Esperado [XXXIV]
III. Uma Quase Morte [XXXV]
IV. Um Dia de Descanso [XXXVI]
V. Uma Ameaça de Guerra [XXXVII]
VI. Um Conselho de Nobres [XXXVIII]
VII. Um Nome Proibido [XXXIX]
VIII. Um Eu Te Amo [XL]
IX. Um Campo de Treinamento [XLI]
X. Um Banho Relaxante [XLII]
XI. Um Pai Maluco [XLIII]
XII. Uma Noite Fria [XLIV]
XIII. Um Assunto Complicado [XLV]
XIV. Uma Visita Diplomática [XLVI]
XV. Uma Aliança Irrecusável [XLVII]
XVI. Uma Concordância Indireta [XLVIII]
XVII. Um Convite Atencioso [XLIX]
XVIII. Um Colega de Classe [L]

VIII. Uma Longa Noite

82 16 19
By MmeCerise

࿐ [+18]

Wafula não lembrava de uma situação em que tinha se sentido tão excitado. Ele certamente não sabia o que estava fazendo como Radulf sabia no dia no acampamento, mas saber que o conselheiro estava fazendo aquilo só com ele, lhe deixava ainda mais impaciente do que estivera naqueles dez dias sem alívio. Um tanto constrangido, Radulf fez uns sinais com as mãos para explicar ao outro que ele devia "alargar" a entrada com os dedos primeiro, pelo menos três. E que era melhor deixar a entrada úmida.

– Mas não tem nada pra eu usar- ahhh, já sei.

A expressão de Wafula era de quem tinha acabado de descobrir um brinquedo novo. Radulf até estranhou a nova disposição do general, mas antes de sinalizar qualquer coisa para ele, sentiu os lábios pressionados contra os seus de novo de um modo intenso que lhe fez até perder o fôlego. Wafula passou o braço firme pela cintura dele e pressionou os corpos juntos de novo, Radulf até sentiu a ereção dele roçando contra a sua e um calafrio de agrado perpassou-lhe o corpo. No instante seguinte, o general tinha cessado o beijo e sequer perdeu tempo para se ajoelhar bem diante de Radulf, o rosto ficando numa altura muito conveniente para que ele abrisse as pernas do conselheiro, colocando-as por cima dos seus ombros, e estendendo a língua para pressionar contra o ânus apertado.

A reação do conselheiro foi imediata. Ele sentiu o corpo todo estremecer com a novidade e, exasperado, levou a mão até o topo da cabeça de Wafula, tentando fazer com que ele parasse o que tinha começado, até precisar fechar as pernas em volta da cabeça dele para conseguir a atenção.

– O que foi agora? Você disse pra deixar molhado! – Wafula reclamou, ainda com o rosto preso. Mas ao levantar o rosto para encarar o conselheiro, Wafula sorriu muito satisfeito com o fato de que ele estava ainda mais vermelho do que antes, se era possível.

"Não assim!", foi a resposta gesticulada de um Radulf consternado.

Por que não? Eu acho que você gosta... – Wafula nem precisou fazer muita força para abrir as pernas de Radulf em volta a sua cabeça, e beijou a parte interna da coxa do outro, deslizando a língua ali e percebendo os tremores notáveis no corpo de Radulf, mais ainda quando voltou até a virilha dele, lambendo a entrada do ânus com a ponta da língua, o que fez com que Radulf até escorregasse uma das mãos do sustento na mesa. – Ah, você gosta sim...

Qualquer tentativa de Radulf de impedir Wafula foi em vão. O general se apoiou muito bem com um dos joelhos no chão, segurou as pernas de Radulf abertas e passou a língua pela vala toda entre as nádegas, chegando aos testículos e voltando até o ânus, deixando que a saliva escorresse no caminho e pressionando a língua firme na entrada, para tentar inserir no espaço extremamente apertado. Bom, ao menos ele sabia que seria difícil mesmo ter tentado penetrar Radulf sem qualquer preparação.

Embora não pudesse ter o prazer de ouvir gemidos vindos de Radulf, podia sentir cada um dos tremores e arrepios dele, notando os pelos do corpo ficarem eriçados, os músculos se contraindo e os quadris se movendo de forma sinuosa em sua direção. Wafula deslizou uma das mãos pela parte interna da coxa dele e pressionou a entrada úmida de saliva com o polegar, puxando um pouco para conseguir inserir a ponta do dedo e continuar massageando a área com a língua também.

Wafula tirou a língua do caminho, erguendo-se de novo para perceber que Radulf já tinha até se rendido às sensações, deitado na mesa numa posição muito vulnerável. Ele se curvou sobre o conselheiro, beijando-lhe os lábios de novo e levou os dedos até a boca dele, inserindo-os ali e massageando a língua enquanto a mão livre descia até a ereção latejante de Radulf, a palma da mão pressionada contra a extensão do membro, estimulando-o mais diretamente.

Melhor assim? – Wafula sussurrou contra os lábios de Radulf, tirando os dedos da boca dele para descer direto entre as pernas e pressionar o indicador na entrada do ânus, conseguindo inserir o dedo no canal até a primeira falange, ao que Radulf arqueou as costas sobre a mesa, concordando com um aceno de cabeça para os gestos de Wafula, que não parou de estimulá-lo na frente. – Você é tão sexy, Rad... onde estava escondendo tudo isso?

Daquela vez, Wafula conseguiu ler muito bem nos lábios de Radulf um "idiota" e sorriu, pressionando o dedo no canal para ir mais fundo, conseguindo inserir o indicador até a base e movendo-o ali dentro num vai-e-vem constante. Ele podia notar na expressão de Radulf que era incômodo, e já tinha estado daquele lado, então tentou ser mais atencioso.

Wafula continuou movendo o dedo dentro do canal à medida que o masturbava. Radulf se perdeu facilmente nas duas sensações e quando Wafula deslizou o segundo dedo para penetrá-lo, foi mais fácil aceitar o incômodo e a resistência iniciais e tentar relaxar. Sentia o prazer se intensificar e o membro pulsar, a ponto de gotas de sêmen escaparem do membro rijo. E à medida que se deixava levar pelo toque certeiro do general, uma sensação nova tomou conta do corpo quando os dedos de Wafula se curvaram em seu interior, encontrando um ponto muito específico que lhe fez contrair todos os músculos do corpo ao mesmo tempo.

Ah? O que foi isso?

Radulf ainda tentou gesticular para que Wafula parasse o que tinha feito, mas no mesmo instante, Wafula fez o mesmo movimento com os dedos e outra onda de prazer passou pelo corpo de Radulf, a ponto do membro latejar ansiando por alívio.

Você é bem sensível aqui, hm? Não precisa se segurar, Rad.

Wafula continuou massageando a área que o deixava ainda mais sensível e forçou o terceiro dedo no canal, aproveitando o fato de que ele estava cada vez mais próximo do ápice. Com o conjunto de estímulos, Radulf não teve como resistir, sentindo o corpo estremecer ao ejacular nas mãos de Wafula, o corpo todo estremecendo abaixo de Wafula de um jeito que só deixou o general ainda mais impaciente e excitado.

Não vá me deixar na mão agora, Rad! – Wafula curvou-se sobre o corpo alheio, observando de perto a expressão entregue ao prazer do outro, pressionando a própria ereção entre as pernas dele ao deixar os três dedos deslizarem para fora do ânus. – E agora? Eu já posso?

Radulf encarou Wafula de volta, passando os braços por cima dos ombros largos. Lambeu o canto dos lábios com uma expressão convencida que só atiçou Wafula ainda mais e nem precisou adicionar o aceno de cabeça para que o general soubesse que era uma confirmação.

Wafula sentiu o corpo todo estremecer com a visão e posicionou o membro contra o ânus de Radulf. Sentiu toda a resistência ao pressionar a glande no canal apertado, encostando a testa na de Radulf e prestando atenção também nas reações dele. Forçou o membro até sentir a glande entrar no canal, a expressão de Radulf denunciando o desconforto, embora ele não tivesse muita certeza se queria parar.

Hahhh... Rad... tão apertado! – Wafula conseguia sentir o próprio corpo estremecer completamente sobre Radulf, mas parou o movimento para esperar que ele se acostumasse também.

Radulf levou as duas mãos ao rosto de Wafula, fazendo com que ele lhe encarasse de volta, e moveu os lábios num "continue" antes de lamber o lábio inferior de novo.

Você vai me matar, assim, Rad! Não reclame depois...

Wafula desceu as mãos até os quadris de Radulf e ergueu o corpo, forçando os quadris contra os dele para inserir o membro de uma vez, usando as mãos firmes na cintura dele para puxá-lo contra si. Mesmo com a resistência do canal pouco lubrificado, Radulf sentiu a ereção penetrar fundo, a ardência e a dor contrastando com a sensação recente do alívio e do orgasmo. Ele não teve muito tempo para relaxar, logo Wafula começou a mover os quadris, em movimentos de vai-e-vem, à medida que o seu corpo se acostumava com a penetração.

Hahhh... hmmm...! – Wafula aumentou o ritmo dos movimentos gradualmente, passou as mãos pelos quadris e pelo peito de Radulf, descendo até o baixo ventre e tocando de novo no membro dele, voltando a estimulá-lo.

Aos poucos, Radulf se acostumou com a sensação da penetração e podia sentir os próprios quadris acompanhando o ritmo das estocadas. Mesmo com o orgasmo, ele começou a sentir as ondas de prazer tomando conta do corpo de novo, com o toque de Wafula em seu membro e os movimentos ritmados, indo cada vez mais fundo no canal lhe proporcionando uma sensação completamente nova.

Wafula se curvou de novo sobre o corpo do conselheiro, apoiando então os cotovelos na mesa e unindo os lábios aos dele num beijo intenso, enquanto aumentava a intensidade da penetração. Ele podia sentir o próprio corpo chegando ao limite, o membro latejando dentro do canal de Radulf e pedindo por alívio. Perdeu o ritmo do beijo, respirando fundo contra os lábios alheios, o membro de Radulf roçando contra o seu próprio abdômen.

Ngnn!! Rad...! Isso... tão bom...! Arhhhh!!

Ele moveu os quadris em estocadas fortes, sentindo o clímax chegar facilmente dentro do canal quente e apertado de Radulf, e nem atentou para a tentativa do conselheiro de lhe dizer para "sair" antes de gozar, só deixou o sêmen escapar no ânus e continuou o movimento com os quadris, o prazer tomando conta do corpo e o mesmo estremecendo diante do orgasmo.

Mas nem o clímax foi suficiente para acalmar a sensação de prazer do general. O sêmen escorreu pelo pequeno espaço na entrada apertada, ainda preenchida pelo membro de Wafula, e só depois de sentir o calor intenso do gozo dentro de si, Radulf percebeu que o outro ainda continuava bem rijo. Radulf não teve tempo de reagir ou perguntar, no instante seguinte, Wafula voltou a se mover, estocando-o cada vez mais fundo e mais rápido, o movimento agora facilitado também pelo sêmen que escorria do canal. Ele até levantou ambas as pernas de Radulf e as apoiou em seu peito, as mãos apoiadas na mesa ao intensificar a penetração.

Qualquer tentativa de Radulf de protesto foi por água abaixo ao sentir o prazer aumentar em seu corpo também. Wafula abraçou as suas duas pernas com um dos braços e lhe ajudou a virar de lado na mesa, debruçando-se de novo sobre o corpo de Radulf e penetrando-o com mais intensidade, deixando o peso cair sobre o corpo do conselheiro.

Hmmm!! Hahhh!

Os gemidos de Wafula tomavam conta da sala inteira. Ele apoiou a testa no ombro de Radulf, levando a mão de novo até o membro dele, estimulando-o para que alcançasse o clímax também. Aumentou o ritmo das estocadas e da mão em Radulf, e ele até tentou lhe impedir de continuar tão intenso, mas não teve muito sucesso. Mais um par de movimentos firmes e Radulf sentiu o corpo se render ao clímax de novo, a sensação intensificada pelo gozo de Wafula, novamente, indo fundo em seu canal.

Daquela vez, Wafula moveu os quadris uma, duas vezes, até o corpo todo tremer e ele se deixar pesar sobre o outro, o membro então deslizando para fora do canal.

Deus, como você é gostoso, Rad. – Wafula suspirou contra o pescoço alheio, sentindo a mão de Radulf parar no topo de sua cabeça também.

Wafula ergueu o rosto para encarar Radulf de volta, e antes de ver algo nos lábios dele ou algum gesto, beijou-lhe os lábios de novo, passando os braços em volta do corpo dele para ajudá-lo a se levantar da mesa, puxando-o consigo com facilidade para carregá-lo até o sofá da sala. Colocou Radulf sentado ali, sem ligar para o sêmen que manchava o assento do sofá, e parou sentado entre as pernas dele, tirando finalmente a camisa e começando a tirar a calça. Parou só quando Radulf lhe chamou atenção com os gestos, perguntando o que estava fazendo.

– O que foi? Achou que já tinha terminado?

O sinal de "sim" de Radulf foi tão intenso que Wafula entendeu até como um "é óbvio!". Mas o general só deu uma risada sonora que ecoou na sala silenciosa e se debruçou sobre o mais novo.

– Foram dez dias, Rad. Estamos só começando. Só duas vezes, não é? Continue contando...

E sem dar tempo para que o outro processasse a informação, ele tomou os lábios do conselheiro, aprofundando o beijo e pesando sobre o corpo dele para que ele se deitasse no sofá, voltando a tocá-lo em todas as partes do corpo, estimulando-o mais uma vez.

Certamente, depois daquela noite, Radulf pensaria duas vezes antes de pensar em provocar Wafula por tanto tempo.

࿐   ࿐   ࿐

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