The Stripper (rabia version)

By sunshinecabell

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Você já imaginou ter duas vidas? Ser duas pessoas ao mesmo tempo? Aposto que sim. Mas entre pensar e viver ha... More

Capítulo 1 - Duas Vidas
Capítulo 2 - Voltando ao Brasil
Capítulo 3 - The Stripper
Capítulo 4 - Nova Presidência
Capítulo 5 - Primeiro Dia
Capítulo 6 - Conversa e mais tempo juntas
Capítulo 7 - A dança
Capítulo 8 - O beijo
Capítulo 9 - Perdendo o controle
Capítulo 10 - Le Café
Capítulo 11 - Devaneios
Capítulo 12 - Confusão
Capítulo 13 - Presente, carona e conversa
Capítulo 15 - Chegada inesperada
Capítulo 16 - Reencontro
Capítulo 17 - Conhecendo a família
Capítulo 18 - Um dia diferente
Capítulo 19 - O jantar
Capítulo 20 - Dura realidade
Capítulo 21 - O troco
Capítulo 22 - Perdidas
Capítulo 23 - Arrisque-se
Capítulo 24 - Toda hora
Capítulo 25 - Caminhos cruzados
Capítulo 26 - Desentendimentos e Desculpas
Capítulo 27 part 1 - Uma nova aliança
Capítulo 27 part 2 - Uma nova aliança
Capítulo 28 - Um dia especial
Capítulo 29 part 1 - Momentos
Capítulo 29 part 2 - Vitória do Inimigo?
Capítulo 30 - A descoberta
Capítulo 31 - Confronto
Capítulo 32 - Turbilhão de sentimentos
Capítulo 33 - Caindo em tentação
Capítulo 35 - Coisas do passado
Capítulo 37 - Pedidos
Capítulo 38 - Erros e arrependimentos
Capítulo 39 - Presente especial
Capítulo 40 - Vai dar tudo certo?
Capítulo 41 - Mentir, sim ou não?
Capítulo 42 - O Prêmio
Capítulo 43 - Noite de descobertas
Capítulo 44 - O inimigo comemora.
Capítulo 45 - Sair, sim ou não?
Capítulo 46 - Decisão
Capítulo 47 - The Lap Dance
Capítulo 48 - Xeque-mate
Capítulo 49 - Estratégia
Capítulo 50 - Nova Era
Nova Fanfic
Capítulo 51 - Acerto de contas
Capítulo 52 - A perda

Capítulo 14 - Jogo perverso

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By sunshinecabell

Gente, eu precisava de uma irmã para a Rafa então coloquei a "Larissa". Eu não sei se ela tem irmã de verdade, só sei do Renato.
Outra coisa, qualquer nome trocado, cidade, pessoa, qualquer coisa é só vcs falerem "olha ta errado aqui" que eu mudo kkkkkkk. É pq eu sou bem desligada, ok?
Leiam pq esse cap está beeeem quente...

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Point of view Rafaella Kalimann

- Rafa, você deveria vir! Sabe que papai sente sua falta. – ouvi a voz de Larissa tentando me repreender do outro lado da linha.

- Eu não posso ir, tem idéia de como sou ocupada?

- Você sabe o estado dele, além de que já tem meses que não vem nos visitar.

- Lari, por favor. Não é fácil para mim, e você sabe.

- Você precisa aprender a lidar com isso Rafaella, nos aprendemos e você pode aprender também.

- Eu não posso!

- Você pode, cala a boca. E venha esse final de semana, nós vamos fazer a festa de aniversario dele, e tenho certeza que ele gostaria de ter você aqui.

Respirei fundo tentando me acalmar. Já fazia meses que não os via, não que eu não sentisse vontade de estar com minha família. Mas era um tanto complicado ficar com eles, e, além disso, tinha muitos compromissos para cuidar, o que era uma boa tática de fugir desses encontros. Mas pelo visto, dessa vez eu não escaparia, Larissa estava decidida a me fazer ir.

- Eu vou pensar ok? Quem sabe final de semana eu apareço ai. – falei me rendendo a sua insistência.

- Pense com carinho, ou não. Mas venha. Farei seu bolo favorito.

Sorri ao lembrar o quanto Larissa e eu éramos unidas, apesar de mais nova, minha irmã sabia muito bem da vida. Sempre foi uma garota madura, e centrada.

- Vai mesmo fazer? – perguntei sorrindo

- Sim, estou com saudades de você, Rafa – seu tom de voz foi melancólico, me provocando um aperto no peito, em saudade de estar junto dela.

- Eu também estou com saudade, Lari. – ouvi a respiração dela do outro lado da linha, compassada e calma – Eu preciso desligar está bem? Pode me ligar quando quiser.

- Tudo certo, vou esperar você aqui esse final de semana.

- Tenha uma Boa noite, mana.

- Boa Noite, Rafinha – sorri ao lembrar a forma como ela costumava me chamar.

Desliguei a ligação, deixando o aparelho de lado. Ligações ou encontros com minha família sempre me deixavam meio melancólica. Fechei os olhos me encostando no estofado de minha cadeira, tentando fazer os músculos de meu corpo relaxar, o que não aconteceu. A essa hora eu já estava sozinha no prédio, apenas os ruídos dos carros e do transito preenchia minha sala aquele instante. Levantei-me, me servindo de um copo de vinho, que tinha sido um grande companheiro em minhas noites.

Em certos momentos eu poderia me sentir sozinha, e achar ruim. Mas em outros a solidão se preenchia com a calmaria que me fazia tão bem, era no mínimo reconfortante se sentir fora do mundo onde se tem tantos problemas e deveres. As vezes eu apenas precisava esquecer de quem eu era, ou de quem seria.

"oh céus, Rafaella, você está sozinha demais" – pensei tomando um gole de meu vinho.

Olhei para o relógio, vendo que já estava mais do que na hora de sair, e me perder por alguns instantes no corpo da mulher que eu mais desejava.

Em menos de meia hora eu já estava estacionando meu carro na garagem da Imperium. Ajeitando alguns detalhes em mim, vesti meu sobretudo, e segui rumo ao prédio. E por Deus, será que aquele lugar sempre estava lotado? O amontoado de gente na fila para comprar as entradas era enorme, mas como em certo prestigio e conhecimento, eu entrei sem se quer esperar.

A temperatura do ambiente era bem mais quente que a da noite fria que fazia lá fora, era confortável e acolhedor. Caminhei entre algumas mesas até o balcão central, pedindo alguma bebida para me fazer relaxar. Hoje diferente dos outros dias não era a bela negra, cujo nome era Thelma, servindo os clientes. A loira colocou uma certa quantidade de uma bebida de cor avermelhada, tomei um gole da bebida imaginando ser fraca, errando totalmente ao sentir o liquido de sabor cereja esquentar meu estomago.

- Céus, me veja outra bebida. Não quero ficar bêbada com um só copo. Um uísque por favor.

A moça sorriu e me serviu de um uísque. Sentei-me em um dos bancos no balcão, até sentir alguém sentar ao meu lado.

- Que bom vê-la de novo. – Karine alou sentando ao meu lado.

Ela havia mesmo gostado de mim, a garota se mostrava insistente. Em decorrência da ultima vez que Jennyfer praticamente a jogou para longe de mim.

- Acho que já virei cliente vip – brinquei tateando dos dedos sobre a borda de meu copo.

- Aposto que sim, clientes Vips tem tratamento especial sabia?

- Tem?

- Claro, posso lhe mostrar isso depois do show.

Não que ela não fosse uma mulher bonita, ela era. Tinha traços delicados e sensuais, mas nada comparado a stripper.

- Você vai dançar?

- Sim, hoje será uma única apresentação em grupo.

- Única? Mas e Jennyfer? – perguntei rapidamente, fazendo a moça ficar seria no mesmo instante.

- Ela estará no meio também, junto às outras.

- Você está muito interessada em Jennyfer e está perdendo a oportunidade de experimentar algo melhor. – a moça sussurrou bem próxima de mim.

- desculpe Karine, mas eu realmente não posso retribuir ao que quer comigo. – Tentei soar o mais gentil possível.

Eu estava recusando a uma bela mulher que estava praticamente se jogando em meus braços. Era louco, mas eu estava perdida por aquela maldita dançarina que roubou minhas vontades, meus desejos.

"Karine, já esta na hora, vamos!"

- Bom, já vou indo, preste atenção em mim, quem sabe não mude de opinião. – falou a moça beijando meu rosto.

Neguei com a cabeça sorrindo ao ver a moça se afastar. Já era hora de eu pegar um belo lugar, Jennyfer junto de outras a qualquer instante começaria a se apresentar. Pedi mais uma dose de uísque para me manter calma durante o show que a dançarina sempre me proporcionava. Caminhei até uma das mesas que ficavam bem a frente do palco, esperando a hora da hipnose começar.

Murmúrios de todos os lados eram ouvidos, risadas altas e conversas sem o menor pudor. Eu sabia que não era a única de estar ali somente por Jennyfer mas eu não estava disposta a dar espaço para outros terem as mesmas oportunidades que eu.

De repente tudo ficou silencio, os holofotes se acederam sobre o palco, girando algumas vezes até se ouvir as primeiras batida da musica, os focos de luzes pararam sobre o corpo de seis mulheres que estavam sobre o palco. E não demorou se quer um minuto para saber que ela estava bem no meio, posso dizer que aquela bunda era impossível de esquecer.

As mulheres começaram a rebolar com as batidas da musica em uma sincronia mais que perfeita, uma a uma foi virando e caminhando até a frente do palco. E como se ela soubesse meu desejo, Jennyfer caminhou até minha frente rebolando de forma tão gostosa e provocante, fazendo corpo esquentar.

A morena sorriu como quem sabia do quão louca me deixava, soltou uma rápida piscada enquanto desabotoava a blusa qual vestia, ao meu redor era um alvoroço louco, dólares e dólares sendo jogados ao palco para as mulheres que faziam de seu corpo uma arma de sedução. Ali haviam mulheres lindas, e extremamente sexy's, mas ela era a única dona de meus desejos.

" Porra, vocês são tão gostosas" – um rapaz gritou ao meu lado.

E as mesmas continuaram a dançar, trocando de lugares me deixando desconfortável. Agora a stripper fazia uma espécie de showzinho para alguns homens babavam por ela. Seu corpo tinha uma forma única, era lindo e sedutor. A mesma deslizava suas mãos pelo corpo todo, fazendo as pessoas delirarem, descia rápido até o chão e subia lentamente empinando seu bumbum para quem quiser ver, porra, porque ela tinha que ser tão boa?

Tentei desviar o foco dela, e olhar para as outras, e percebi que a mulher que sempre me servia estava lá também. Thelma era dona de um corpo muito bonito, de dar inveja a qualquer mulher, a moça dançava tão bem quanto Jennyfer. Era realmente de se desejar cada detalhe, os homens estavam loucos por ela, que rebolava de forma sinuosa para eles.

Olhei para Karine que fazia questão de dançar para mim, e se Jennyfer queria me provocar enquanto dançava para um bando de marmanjos, ela teria o troco. Vidrei meus olhos no corpo da moça que tirava a roupa em minha direção, ela não era tão quente como a minha stripper, e era errado comparar as duas. Todas as dançarinas foram se despindo, ficando com somente algumas minúsculas pecinhas de suas lingeries ousadas, eu estava me controlando para não olhá-la, mas era inevitável. Fitei o corpo de Jennyfer que estava somente com duas pecinhas de lingerie na cor cinza, ela estava nesse exato momento descendo até o chão enquanto segurava em seus cabelos ondulados. Todas se levantaram e seguiram rumo aos mini palcos de poli dance , cada uma no seu, fazendo uma dança tão sensual que tenho certeza ter deixado os hormônios humanos em pura euforia. Era simplesmente incrível como todas se moviam em uma sincronia até sobre a barra de inox, todas desceram até o chão terminando a apresentação.

Meus olhos procuravam pelo corpo da stripper que sumia em meio a penumbra do lugar, porra. Eu mal a tinha a visto, eu realmente esperava que ela descesse para me ver, eu precisava disso.

Tomei todo uísque de meu copo, sentindo o liquido descer rasgando por minha garganta.

- Sra. Kaliamann? – um rapaz loiro se aproximou.

- Pediram para lhe entregar esse bilhete.

Olhei para o homem com desconfiança, pegando o pequeno papelzinho branco de suas mãos.,

- Obrigada.

O rapaz assentiu, e se afastou. Assim que o vi longe o suficiente, abri o pequeno envelope tirando o cartãozinho:

" Te espero na sala privada, não demore, já estou com saudades"

Meu coração acelerou repentinamente, será que era Jennyfer? Poderia ser Karine, já que a moça estava tão empenhada em me conquistar. Oh céus, olhei ao meu redor a procura de ambas, e nem sinal. Eu pedia em meu interior que fosse a mulher a qual eu desejava, e só havia uma maneira de descobrir isso, e era isso que eu faria.

O álcool tem o pode de lhe dar coragem de fazer coisas que em sã consciência você não faria, eu poderia estar sendo movida a isso agora, ou pelo simples desejo de querer aquela mulher em meus braços à noite inteira. O que diabos eu estava fazendo? Caminhando em passos lentos pelo corredor de uma boate lotada, procurando a sala privada, no qual a dançaria que me enfeitiçou me esperava? Sim. Podia ser vergonhoso como eu estava a mercê das ordens daquela maldita, mas eu a queria, eu ansiava aquela mulher, cujo rosto eu jamais havia visto.

Eu sentia meu corpo quente,suando. O lugar tinha aspecto luxuoso, e ao mesmo tempo vulgar, era o mínimo a se esperar de uma boate de strippers. Caminhei até chegar na sala de numero 13. Para uns numero da sorte, para outros do azar, ter Jennyfer lá dentro me esperando seria sorte ou azar da vida? Isso eu iria descobrir agora.

Respirei fundo, girando a maçaneta fria, de cor prata, entrando na sala pouco iluminada. Eu já podia vê-la, encostada no pequeno balcão remexendo um copo cheio de um liquido transparente, com um sorriso um tanto diabólico. Ela estava com um sobretudo preto, curto. Deixando amostra suas meias, e cinta liga pelas lindas pernas. Seus cabelos estava soltos, desgrenhados, mas perfeitos. Ela lentamente tomou um gole de sua bebida, deslizando a língua sobre os lábios de forma tão sexy.

- Pensei que não viria – Sua voz ecoou no ambiente me fazendo estremecer.

- Você me chamou não é? Aqui estou eu. – Falei caminhando para perto da mulher, que agora estava de costas para mim, servindo um outro copo, cujo acreditaria ser meu. – Pensou que eu iria fugir, Jennyfer?

Toquei a cintura fina da mulher que no mesmo instante estremeceu.

- Quer sinceridade?

A morena perguntou, virando de frente para mim, com um sorriso triunfante. Exibindo o presente no qual eu havia lhe dado. Eu apenas assenti, vidrada em seus olhos, castanhos quentes.

- Pensei sim, ninguém nunca se atreveu a entrar em um jogo desses comigo, Kalimann – a mulher falou tomando mais um gole de sua bebida.

- Eu sou diferente de todas as pessoas aqui, eu não tenho medo, e nem receio de ir atrás do que desejo. – Falei firme, lhe encarando.

Eu podia jurar que aquele mínimo contato, troca de olhares fez meu corpo esquentar. A Stripper tinha um belo sorriso, malicioso, provocante. Ela usava a mascara dourada, rodeada de detalhes no estilo veneziano no qual eu havia lhe dado, destacava seus olhos, e sua pele.

- Gostou em mim? - ela sussurrou tão próxima de meus lábios, que senti o hálito quente, cheirando a hortelã e bebida alcoólica.

- Ficou como imaginei, perfeita. – falei, puxando mais a morena para meu corpo.

- Eu não aceito presentes das pessoas aqui, mas o seu é diferente, quero lhe agradecer da melhor forma possível. - ela sussurrou baixinho em meu ouvido, fazendo todos os pelos do meu corpo se eriçarem.

- Como pretende me agradecer?

Ela sorriu, desvencilhando-se de meus braços. A morena caminhou para a escada que lhe dava o pequeno palco, ela usava saltos negros, com solado vermelho.

- Sabe, Rafa, eu achei que apenas você merecesse um showzinho particular essa noite, e eu lhe darei isso, em forma de agradecimento. Agora sente-se, e assista.

Engoli em seco, pegando o pequeno copo em cima do balcão, caminhando até a cadeira que estava de frente para o palco. Eu sentia meu coração batucar em meu peito acelerado, meu corpo esquentar, sem nem se quer ela ter dançado. Aquela mulher era minha ruína, meu fim.

Tomei um gole da bebida que ela havia colocado para mim, deixando meu corpo relaxar, as caixas de som iniciaram uma musica de batida, lenta, sensual, era agora, o show iria começar.

A stripper começou a caminhar em passos lentos ao redor do poste, com os olhos sobre mim, fazendo todo meu corpo esquentar, porque ela tinha que ser tão quente? A mulher agora estava balançando seu corpo de um lado para o outro, desabotoando seu sobretudo preto, deixando cada vez seu corpo mais amostra.

Jennyfer virou-se de costa, tirando totalmente a roupa que caiu ao seus pés, ficando somente com uma pequena lingerie preta com detalhes de renda branca. Porra, eu estava no céu, ou no inferno. Mas aquilo era bom, o pequeno pano mal cobria o enorme e gostoso volume da bunda da stripper, que começou a rebolar com a batida lenta, e a voz arrastada da musica. Eu estava hipnotizada como ela se movia, com seu corpo, sua pele. A morena suspendeu seu corpo do chão, segurando na barra de poli dance, entrelaçando a perna, e deixando que seu tronco se inclinasse para trás, seus cabelos ondulados caiam em perfeita cascata, enquanto suas mãos passeavam por seu corpo.

Gostosa.

Porra.

Fechei os olhos por breves segundos, tomando mais um gole para molhar a garganta que estava seca, sedenta de provar do corpo da morena que me tirava a razão. Ela descia até o chão de forma lenta e as vezes rápida, provocando sensações estranhamente prazerosas. A todo momento Jennyfer mantinha um sorriso malicioso, como quem estivesse adorando me deixar naquele estado deplorável de tesão, maldita dançarina.

Ela ficou de costa para barra de ferro, segurando com as duas mãos acima da cabeça, balançando seu corpo de um lado para o outro, remexendo os quadris lentamente. Enquanto seu corpo descia até o chão de forma tão sensual me deixando tonta. Ela abriu as pernas, me dando uma visão qual eu desejaria muito daqui a alguns minutos. Eu sorri maliciosa, e logo a mesma me devolveu o sorriso. Jennyfer engatinhou em minha direção, deixando cada célula do meu corpo em alerta, acionando meus instintos, e aquecendo meu corpo.

Seus olhos estavam em um castanho quente, fervendo. A morena se levantou, quase em cima de mim, ainda sobre o palco, eu a fitei dos pés a cabeça, desejando aquele corpo com todas as forças do meu ser. Ela lentamente foi descendo cada degrau da escada se aproximando de mim, eu fiquei estática, apenas analisando seus atos.

A stripper, sorriu, mordendo o lábio inferior, e logo se inclinou em minha frente, ficando tão próxima que eu podia agarrá-la no mesmo instante.

- Eu adoro quando você me olha assim, sabia? – Ela sussurrou sobre meus lábios.

Jennyfer voltou a andar, ficando atrás de mim, abaixando-se na altura de minha nuca.

- Eu adoro como você me come com os olhos, Kalimann. - ela falou, beijando minha nuca

"Filha da Puta"

Eu já estava totalmente molhada, maldita provocadora, me deixou excitada sem ao menos encostar em mim.

- Eu adoro como seu corpo reage, daria tudo para lhe sentir, sabia?

Ela mordeu o lóbulo da minha orelha, arrepiando todos os pelos de meu corpo.

- Sinta, vem, me sinta!

Eu podia jurar que ela estava sorrindo em minhas costas, do meu evidente desespero de ser tocada por ela. A mulher levou as mãos até meus ombros, deslizando lentamente para baixo, passando por meu colo, meus seios, meu abdômen, passando direto para minhas coxas. Eu estava em brasas com suas mãos ousadas passeando por meu corpo, Jennyfer por sua vez, agarrou a barra de meu vestido, subindo o mesmo até bem cima de minhas coxas.

Minha respiração estava descompassada, e falha.

- Oh, Rafaella, você é realmente tão boa quanto imaginei.- Ela sussurrou em meu ouvido novamente.

A musica ainda estava tocando, inundando meus ouvidos. Será que tudo ali exalava prazer?

- Vamos fazer uma brincadeira, está bem?

- Que brincadeira?

- Eu vou continuar meu show, eu vou dançar para você, mas tem que prometer não me tocar

- Você está brincando comigo?

- Sim, você pode aceitar e deixar eu continuar, ou posso simplesmente parar e deixar você ir, a escolha é sua.

Esperta, e jogadora. Jennyfer sabia exatamente o que eu queria, sabia que seria quase impossível eu não tocá-la. Mas eu mostraria que era forte o suficiente, e que ganharia esse joguinho perigoso da Striper.

- Eu aceito .

Seu sorriso diabólico se abriu em minha direção, a mesma caminhou em minha frente, me olhou por breves segundos e logo colocou uma das pernas no meio das minhas. Ela se abaixou sentando sobre minha coxa semi nua, levantei as mãos para segurar na cintura da mesma que no mesmo instante me repreendeu.

- Ei, nada disso...

A xinguei mentalmente, e abaixei as mãos. A morena começou a se mover novamente, no ritmo que a musica ditava. Ela só podia estar querendo me enlouquecer. Jennyfer praticamente se esfregava em mim.

- Porra, você só pode está de sacanagem...- Falei para mulher que sorriu.

A mulher se levantou e virou de costa, sentando novamente meu colo, agora entre minhas pernas ela começou a rebolar, esfregando sua volumosa bunda em mim.

Porra,Porra,Porra.

Eu sentia minha calcinha encharcada, eu não iria agüentar por muito tempo, eu precisava tocá-la. Senti-la.

Oh céus!

Ela rebolou rápido, se esfregando com força, apertei os dedos na cadeira no qual eu estava sentada. Ansiando domá-la ali, sobre aquela mesa. Há! maldita,ao menos um tapa eu gostaria de dar na pele macia e volumosa de seu bumbum.

- Você vai me pagar por isso. – sussurrei no ouvido da mulher que sorriu.

- Vou? Como? Hum?- provocou.

A stripper se levantou, ficando de frente novamente, dançando em pé, bem a minha frente. Eu analisei cada detalhe de seu corpo, que acreditava ser esculpido por Deuses ou demônios de tão perfeito.

- Tire a roupa para mim..

Jennyfer me olhou por alguns segundos, ela havia ficado ainda mais linda com a mascara que eu havia lhe dado de presente. Mas tudo que eu queria era ver seu rosto, da cara a mulher que me deixava num estado deplorável de tesão.

- Tire, me deixe-me vê-la.

A mulher continuo a dançar de forma tão sensual para mim, eu podia sentir meu liquido escorrer por minhas coxas. Ela sabia o que me causava, mas eu sabia que ela estava da mesma forma. Jennyfer sentou-se novamente em meu colo, com uma perna de cada lado, e agora de frente, ela rebolou gostosamente sobre mim, praticamente esfregando seu sexo sobre o meu. Fechei as mãos em punhos apertados, para evitar a vontade de toca-la, mas ela continuo. O Ambiente estava quente, abafado, feito uma sauna. Meu corpo suava, e o dela também, a stripper inclinou a cabeça para trás em uma de sua reboladas, soltando um gemido abafado, deixando que uma gota de suor descesse por seu pescoço, se perdendo entre o vale de seus seios, oh! Aquilo era demais para agüentar.

Não dava mais...

Não..

Maldita!

Agarrei com uma das mãos sua cintura, e a outra puxei sua cabeça em um beijo faminto. Era enlouquecedor, travamos uma batalha para quem assumia o comando, no qual eu havia ganhado. Chupei a língua de Jennyfer com gana, fazendo a morena arfar. Levantei da cadeira com a stripper em meu colo, colocando-a sobre a mesa ao nosso lado, sem desgrudar meus lábios do dela. Não dava mais pra suportar aquela pressão infernal em meu centro.

A mulher me beijava com vontade, abaixando as alças do vestido azul no qual eu estava . Levei rapidamente a mão ao fecho do sutiã da mesma, tirando o completamente, deixando livre a minha mercê seus seios pequenos, de auréola morena clarinha, eu podia sentir água na boca somente de vê-los.

- Espere...não podemos – Jennyfer sussurrou ofegante.

- Eu não consigo mais esperar por isso!

Point of view Bianca Andrade

Não brinque com o fogo, você pode se queimar. Já ouviu isso antes? Eu também, só não sabia que era assim que acontecia. Eu havia começado um jogo pesado demais com Rafaella, e agora? Eu me encontrava deitada sobre uma mesa, tendo os intensos olhos verdes dela me encarando com tanto desejo que me sentia entregue.

- Isso é uma loucura – sussurrei.

- Eu sei – ela falou com um sorriso malicioso.

Rafaella se inclinou para frente depositando pequenos beijos por meu colo, deslizando os lábios molhados sobre minha pele. Fechei os olhos com força, deixando um baixo gemido escapar por minha boca quando senti sua língua ao redor de meu seio.

Céus, como ela podia ser tão boa?

A mulher lambeu lentamente o mamilo, deslizando sem pressa, enquanto suas mãos subiam por minhas coxas, apertando com força. Inclinei-me para fita-la, e porra, a mesma degustava de meus seios com gana, chupando o mesmo com vontade, para logo morder devagarzinho a pele avermelhada.

- Rafa...– sussurrei, levando a mão aos seus cabelos.

Ela não respondeu, moveu-se para o seio esquerdo, fazendo o mesmo trabalho, chupando da forma mais gostosa que conseguia, enquanto sua outra mão subia para o direito, massageando com força. Soltei um gemido arrastado, apertando os fios de seu cabelo com força.

Eu podia ouvir o barulho gostoso da sucção que suas chupadas faziam, o som se misturava com a musica, meus gemidos. Eu estava enlouquecendo, e agora que ela tinha começado.

Ela soltou meus seios, descendo com os beijos pelo meu abdômen, deslizando a língua molhada rapidamente por cima de minha pele. Eu sentia meu sexo latejar, com a vontade de senti-la.

"Bianca, onde você foi se meter" – pensei.

Rafaella levantou, puxando meu corpo, fazendo-me sentar sobre a mesa. Conectando nossos olhares de forma tão intensa que não pude evitar a vontade de beija-la.

Puxei a mulher pela nuca, tomando seus lábios em um beijo feroz, chupei sua língua com tanta vontade, que eu pude senti a mulher gemer. Rafa apertou minha cintura com força, cravando suas unhas em minha pele, e no mesmo instante levei as mãos até seu vestido, tirando o mesmo de seu corpo.

Senti-me fraca ao vê-la despida, Rafaella Kalimann era simplesmente perfeita.

A mulher estava vestida somente com uma pequena lingerie vermelha, de cor sangue, destacando em sua pele. Suas curvas eram sinuosas, e bem feitas. Era notável o quanto Rafa perdia tempo em academias por ai, tinha um abdômen lisinho e pernas torneadas.

Vi um sorriso malicioso se abrir no rosto dela, ao notar como eu a admirava. A mulher se aproximou, beijando meu pescoço, fazendo-me sentir sua língua sobre meu ponto de pulso.

- Gosta do que vê? – seu tom de voz foi rouco, arrastado.

- Oh, Rafaella, eu gosto.

Minhas mãos foram logo para os cabelos dela. Puxei as mechas sedosas, usando-as para direcionar sua boca para a minha. Ela gemeu, tornando o beijo profundo, atacando minha língua com movimentos lascivos. Senti seu batimento descontrolado contra meu peito.

- Preciso de você, Jennyfer, eu necessito.

Uma de suas mãos abriu caminho até o meio das minhas pernas. Elas se abriram sem o menor pudor. Meu corpo estava todo excitado, eu estava toda vermelha, febril. Sua outra mão começou a massagear os meus seios, deixando-os insuportavelmente sensíveis ao toque.

- Você está toda molhada para mim – ela sussurrou, seguindo com os olhos até onde seus dedos estavam.

Eu gemi ao ouvir suas palavras, ao sentir seus dedos me acariciando, ela podia ser tão perdidamente ousada. Agarrei em seus cabelos, e Rafa se aproximou, beijou meu pescoço, mordeu, provavelmente deixando uma marca no qual eu teria o maior cuidado para disfarçar.

- Céus!

Eu sentia o corpo dela quente contra o meu. Seus dedos habilidosos se esfregavam freneticamente sobre meu ponto de prazer, provocando uma pressão forte em meu ventre. Kalimann por outra vez se deliciava a cada gemido que escapava de minha boca.

- Oh Sim..Faça mais..

- Gosta assim? - ela falou retirando a pequena calcinha qual eu vestia.

Sua voz tinha um tom rouco, enquanto seus dedos desciam até minha entrada totalmente molhada, subindo novamente para meu clitóris, se esfregando sobre o mesmo, repetindo aquilo diversas vezes seguidas.

- Sim...

Mordi os lábios a ponto de quase ferir, espalmando as mãos sobre a mesa fria quando senti seus dedos dentro de mim.

"Oh! Porra"

Eu vi estrelas, fechei os olhos com força, sentindo o prazer consumindo cada célula do meu corpo. Seus dedos entravam e saiam lentamente.

- Você é maravilhosa

Rafaella sussurrou em meu ouvido, aumentando as estocadas dentro de mim. Arqueei meu corpo para trás, abrindo a boca em um perfeito O. Era como se meu corpo não tivesse mais controle, o prazer que sentia com aquela mulher era descomunal, ela sabia exatamente o que fazer, a hora que fazer.

- Porra, Jennyfer, você é tão gostosa..

Eu sentia que meu coração iria sair pela boca, batia descontroladamente em meu peito, minha respiração estava ofegante, eu rebolava com gana para aquela mulher que me fazia sua com tanto gosto.

A mulher se aproximou, descendo beijos pelo meu pescoço, até o colo. Onde finalmente chegou em meus seios, Rafaella me deitou na mesa, tomando um de meus seios na boca, enquanto seus dedos ainda me penetravam.

A musica ainda tocava ao fundo, meus gemidos eram altos, eu simplesmente não podia conter. Eu sentia vontade de gritar de tamanho prazer que ela me fazia sentir. Agarrei com forças nos cabelos ondulados dela, forçando a mesma a continuar o que fazia. O barulho da sucção era enlouquecedor, eu não iria agüentar muito tempo.

- Hmm...isso! Oh!

Aquele lugar que a alguns minutos estava frio, agora estava quente, feito uma sauna. Eu sentia as gotas de suor escorrer pelo meu corpo, que se moviam a cada vez que eu rebolava rapidamente sobre os dedos dela,tudo era rápido demais, eu sentia o orgasmo se construir em meu interior, a sensação cada vez chegava mais próximo.

- Rafaella...– eu gemi seu nome. – Oh Meu Deus! Eu vou gozar..

- Sim, goze para mim

Eu estava prestes a explodir, e aquilo só aumentava enquanto ela massageava meu clitóris e enfiava os dedos em mim em um ritmo constante, com pressa e desejo.

- Caralho – gemi forte.

Cheguei ao orgasmo com um grito abafado, segurando as bordas da mesa até meus dedos ficarem sem cor, remexendo os quadris nas mãos dela tão rapido, esquecendo completamente qualquer vergonha ou timidez. Meus olhos estavam fixos no dela, incapazes de se desviar, hipnotizada pela cor escura no qual assumia quando estava com tanto prazer. Naquele momento ela tinha total poder sobre mim, eu faria o que ela quisesse, e ela sabia disso.

Rafa ficou de pé novamente trazendo meu corpo para si, ela ainda não tinha terminado, sua boca devorou a minha em um beijo de tirar o fôlego que eu já não tinha. A mulher me tirou de cima da mesa, me guiando para o sofá de couro preto, enquanto minhas mãos cuidavam de retirar as poucas peças que ela ainda vestia.

A única coisa que eu usava era apenas a minha inseparável mascara, eu sabia que Rafaella jamais tiraria sem minha permissão e aquilo me deixava mais tranquila.

Ela me deitou sobre o sofá, ainda com a boca junto a minha, sugando minha língua de forma rápida, e selvagem, acedendo novamente meu corpo em um calor forte. Como ela conseguia fazer isso, depois de um orgasmo devastador eu ainda a queria, eu precisava.

- Eu jamais vou me cansar de você.

Soltei um sorriso malicioso ao fitar seu corpo lindo sobre o meu, ela era maravilhosa. Rafaella Kalimann tinha um corpo que você mais desejaria possuir. E naquele momento ele era meu. Eu me ergui, ficando sentada, tomando um de seus seios me minha boca, vendo a mesma gemer baixinho.

Deslizei a língua por seu mamilo rosado para logo chupar com vontade, enquanto minha outra mão massageava com força o outro.

- Porra, Jennyfer!

As mãos dela foram de encontro ao meu cabelo, apertando com força, causando uma dorzinha prazerosa. Motivando-me ainda mais a sugá-la com gana, a todo momento Rafaella estava com os olhos sobre cada movimento que eu fazia, eu poderia ver sua cara de prazer, e garanto ser maravilhosa.

- Chupe assim, isso, com força

Eu senti minha intimidade ficar toda molhada novamente ao ouvi-la pedir daquele jeito. Eu desci com uma das mãos até a intimidade dela, sentindo –a toda molhada.

- Tão molhada para mim, Kalimann, e ainda nem se quer lhe toquei...tsc,tsc,tsc..

Eu com dois dedos esfreguei sobre o clitóris de Rafa que gemeu baixinho, provavelmente contendo toda o prazer que sentia. Mas eu a torturaria, esfregava lentamente, até ouvir de sua boca o quanto ela me queria dentro dela.

- Filha da puta...

Ela arqueou o corpo para trás, me dando total visão do mesmo, que estava sobre mim. Eu podia ver as marcas avermelhadas causadas por mim, ao redor da aureola de seus seios. Eu deslizava os dedos com certa pressão sobre o clitóris de Rafa, mas lentamente, não sendo o suficiente para faze-la gozar.

- Diga o que você quer, Rafaella, diga para mim.

Seus olhos me fitaram com gana, eu podia ver sua mandíbula endurecida. Mas eu continuava a lhe massagear lentamente. Ela movia seu corpo sobre mim, mas precisava que eu fosse mais rápida.

- Porra, me foda!

E assim eu fiz, invadi o a intimidade dela com dois dedos de uma vez, fazendo a mesma gemer alto e forte. Rafa cravou as unhas com força em minha costa, rebolando sobre mim de forma tão rápida, acompanhando em um ritmo perfeito a cada estocada. Ela era maravilhosa, meus dedos entravam e saiam rapidamente de dentro dela, era tão quente.

- Isso, Oh, Jennyfer!

eu podia ver as gotas de suor descer lentamente pelo corpo toda, Rafaella era a mulher mais linda que eu já havia visto.

- Faça mais rápido, com força!

E eu o fiz, tão rápido e forte, era alucinante. Eu sabia que ela estava prestes a gozar, meus dedos estavam sendo cada vez mais apertados dentro dela, era uma sensação maravilhosa. Mas Rafaella me fez parar, sem entender nada, ela me deitou no sofá rapidamente, sentando sobre mim, levantando uma de minhas pernas. Deixando que seu corpo se encaixasse no meu. Ela queria gozar comigo.

Suas mãos subiam e desciam pela extensão de minha coxa, e então seu corpo começou a se mover sobre mim, esfregando seu sexo encharcado no meu.

- Oh! Deus!

Segurei em sua cintura, me inclinando para cima, buscando mais contato, e nem precisou, pois a mulher passou a se mover tão rápido, com pressa e vontade. A fricção de nossos sexos era de enlouquecer, nossos gemidos se misturavam a musica do ambiente.

- Porra, Porra, Porra! Isso. – ela xingava, e rebolava tão gostoso sobre mim.

Com as mãos eu a impulsionava para frente e para trás com força, não ia demorar muito para atingimos o ponto Maximo.

- Oh! Isso...Rafa....vai..

- Eu vou gozar...

Eu nem sabia mais o que estava falando, eu só queria, eu queria ela. E como se eu tivesse a beira de um precipício, o clímax me atingiu, meu corpo todo começou se convulsionar, e logo o dela também. Era uma mistura de gemidos, nossos corpos se debatiam contra o outro loucamente, se esfregando com veemência.

- Você é tão gostosa! – ela sussurrou, mordendo na curva de meu pescoço.

Minhas costas se arquearam. Suplicas rouca saiam de minha boca. A tensão se espalhou pelo meu corpo, fazendo com que eu me contraísse inteira até explodir sob tanta pressão, sentindo os pequenos músculos de meu ventre se contrair em espasmo de êxtase.

Rafaella a cada minuto foi parando seus movimentos até se deitar sobre mim, seu corpo estava suado, e quente. Ela se inclinou, beijando meus lábios lentamente, saboreando aquele momento.

- Você poderia me dar um premio, e tirar a mascara?

- Eu tiraria se não fosse um problema.

- E é um problema? – ela perguntou calmamente enquanto me fitava.

-Talvez sim ou talvez não – falei sorrindo, levantando completamente nua daquele sofá.

Eu sabia que ela estava me fitando, com seu olhar verde escuro.

- Aonde você vai?

- A diversão acabou, Kalimann, vá para casa, eu não quero você passeando por aqui sem minha presença.

Falei enquanto vestia o sobretudo negro, pegando as pequenas peças de minha lingerie.

Rafaella soltou um sorriso manhoso, e ao mesmo tempo malicioso. Eu adoraria ficar ali com ela, mas eu tinha que manter a distancia segura daquela mulher. E Jennyfer não ficaria de carinhos depois de um sexo louco. Fitei a mesma que ainda estava nua, sorrindo. Ela estava linda, cabelos desgrenhados, sua pele suada, e seu rosto levemente corado. Me aproximei dela, ficando centímetros de seu rosto.

- Mandona, gosto de você assim.

Rafa sussurrou entre meus lábios.

- Sei do que gosta, venha me ver de novo, eu vou esperar por você.

- Eu virei, Jennyfer, pode deixa comigo.

- Ótimo!

Beijei seus lábios rapidamente, deixando um gostinho de quero mais em sua boca, fitei seus olhos verdes e sorri. Virando-me em direção a porta, pela qual sai.

Rafa Kalimann precisava a todo instante saber, que ali eu mantinha o poder.

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