Ninety Days

By GeovanaJackson

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Ela tem noventa dias para render-se... **ADAPTAÇÃO** More

Sinopse
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Are you ready for the part two?
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Do you have frameworks for part three?
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Epílogo

Capítulo 10

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By GeovanaJackson

Anastasia

Quando abri meus olhos uma luz suave entrava pelas frestas das persianas. Eu estava sozinha no quarto enorme, nua sob os lençóis macios e cheirosos. Os eventos me bateram e eu sorri alegre. Finalmente demos o primeiro passo e talvez as coisas não sejam tão ruins como eu pintava. Christian era super protetor e viciado em controle, mas também era terno e apaixonado e o fato de que eu sentia falta dele significava alguma coisa, certo? Ele pulou no mar para salvar a minha vida sem se preocupar com a dele. Finalmente alguém me tratou da maneira que eu queria, como uma verdadeira princesa, algo precioso e insubstituível.

Suspirei por um momento e rolei pelo colchão, ficando de costas e encarando o teto. Christian é um mafioso que mata sem segundas preocupações, mas desde que ele me pegou só fez me proteger e quanto aos negócios... Bom, são negócios. Cada um tem o seu.

Mesmo ele sendo irritante e possessivo as vezes eu acho que ainda é justificável. Ele cresceu num mundo perigoso onde pessoas são tiradas de você brutalmente quando menos se espera. E quanto ao controle rigoroso dele também acho explicável já que eu fugiria sem pensar duas vezes, mas agora, el especial depois das últimas 24 horas não tenho certeza se quero deixá-lo assim tão facilmente.

A porta se abriu e um Christian sorridente passou por ela. Ele usava calças de pijama azul marinho e só, o peito musculoso em exibição para os meus olhos. Os cabelos ainda estavam molhados e haviam algumas gotículas de água nos seus ombros, denunciando um banho recente. Eu gemi e me mexi sutilmente, o lençol descobrindo meu corpo aos poucos. Os olhos dele escureceram enquanto ele caminhava para mim com passos largos.

— Dormir é provavelmente o seu passatempo favorito, dea. Estou certo? — ele sorriu e se inclinou sobre mim, beijando a minha testa e cheirando o meu cabelo.

Passei meus braços ao redor do seu pescoço e o puxei para mim, esfregando meus seios no seu peito.

— Adoro dormir. — respondi com um sorriso.

Christian puxou o lençol para longe a agarrou a minha cintura, me rolando na cama e dando um tapa na minha bunda.

— Você me provoca, dea. Eu gosto disso.

A mão que massageava a minha bunda desceu e separou as minhas coxas. Seus dedos tocaram levemente a minha boceta e eu ofeguei, me abrindo ainda mais para ele.

— Anastasia, querida. Já está tão molhada, baby.

Me levantei sobre meus joelhos e mãos, ficando de quatro e empurrando em direção aos seus dedos.

— Se não fosse pelo implante eu provavelmente ficaria grávida só de olhar para você. — eu disse com um sorriso.

— Isso seria ótimo. — Christian rolou meu clitóris e eu fechei os olhos, suspirando satisfeita. — Eu adoraria te comer de novo, baby, mas você ainda está inchada e provavelmente dolorida de ontem. — ele beijou minha bunda antes de se inclinar sobre mim e apertar um botão que eu ainda não havia reparado. As cortinas se abriram totalmente e luz forte iluminou todo o quarto. — E tem um garoto nos esperando para um mergulho, então não temos muito tempo.

Ele mordeu meu ombro e desceu os lábios pela minha coluna, me deixando toda arrepiada.

— Fabio chegou mais cedo do que eu imaginava, mas não tem problema. Você vai adorar.

Christian agarrou a minha cintura e me puxou para fora da cama. Ele pegou meu roupão do divã e me vestiu como se eu fosse uma criança, finalizando com um laço apertado ao redor da minha cintura. Depois de devidamente coberta ele entrelaçou nossos dedos e me puxou para fora, mas preferi pular nas suas costas. Christian riu e apertou as costas das minhas coxas. Rimos juntos enquanto passávamos pelo corredor em direção ao meu quarto, seus empregados nos encarando com olhos arregalados.

Ele fechou a porta com o pé e me colocou sobre meus pés novamente com máximo cuidado, se virando para acariciar o meu rosto.

— Acho que vou mandar todos os empregados embora só para ver você andar nua o tempo todo. — ele sussurrou com um sorriso safado.

Christian já estava devidamente vestido e pronto para conquistar o mundo quando eu chego no deck alguns minutos mais tarde. Uma mesa de café da manhã enorme espera por mim e ele sorriu, se levantando para me ajudar com a cadeira.

— Café da manhã interessante. — murmurei zombeteira, apontando para a garrafa de champagne dentro de um balde de gelo.

— Você gosta de champagne e eu gosto de fazer as suas vontades. — ele piscou, empurrando para mim uma xícara de chá e um copo de suco de laranja. — Mas isso não significa que álcool vai ser a única coisa no seu sistema.

Tomei um gole do chá, suspirando. Meu English Tea favorito. Eu poderia beijá-lo por isso.

— Como soube que esse é meu chá favorito? — ele deu de ombros.

— Mandei alguns homens para o seu apartamento em Seattle para pegar suas coisas e havia uma caixinha sobre o balcão. Além do mais você também pediu em Roma. — ele parece desinteressado e puxa uma caixa de Pierre Marcolini em forma de corações. — Também vi que é o seu chocolate favorito.

Grito a agarro a caixa, desfazendo o laço para salivar sobre os corações de chocolate vermelhos e amarelos. Pego um e dou uma mordida, suspirando com o sabor belga derretendo na minha boca.

— Você é maravilhoso. — dou um gritinho e corro até ele, pulando no seu colo.

— Tudo por você, querida. — sorri e enfiei a metade do meu coração de chocolate na sua boca, juntando nossos lábios num beijo quente logo em seguida.

Já era passado do meio-dia quando saí para o deck com meus óculos escuros da Victoria Secret's e biquíni branco minúsculo. Todo o equipamento de mergulho estava espalhado pela popa do The Grace e o garota que ajeitava tudo não parecia ter mais que trinta anos. Ele tinha cabelos loiros e olhos azuis que me lembraram Elliot e senti na hora uma saudade absurda do meu amigo.

Christian não havia me notado. Ele estava numa conversa acalorada com Fabio, Lauro ao seu lado falando ocasionalmente. Fiz o meu caminho até o garoto, descendo as escadas e tropeçando nos meus próprios pés, quase caindo na água novamente.

— Dios mío, todavía me mataré algún día.

Com essas palavras o sorriso do garoto cresceu e ele correu até mim, oferecendo uma mão.

—  Soy Marek, pero podría llamarme Marco. No te puedes imaginar lo bueno que es escuchar algunas palabras en español.

Eu fiquei parada, olhando para ele com olhos arregalados.

— Meu Deus, isso só pode ser uma bênção. — continuei em espanhol, quase gritando de felicidade. — É revigorante ouvir minha língua amada novamente. Não aguento mais ouvir as pessoas falarem em italiano o tempo inteiro. Sou Anastasia e te imploro, me chame pelo meu nome, nada de senhora.

Marco sorriu e deu de ombros, enfiando óculos escuros estilo aviador na frente dos olhos.

— Como quiser, Anastasia. E então como estão sendo as férias pela Itália? — ele perguntou enquanto voltava para o equipamento. Parei e pensei por um momento na melhor resposta que não entregaria muito da situação.

— Não são bem férias. Tenho um contrato de alguns meses na Sicília e a saída foi morar aqui por um tempo. — me sentei na escada, olhando entre ele e o horizonte. — É ótimo ouvir espanhol por aqui. Você é de onde?

— Nasci no México mas minha família se mudou para a Espanha quando eu ainda era criança.

— Caramba, quantas coincidências. Minha mãe e avó também são mexicanas, já eu nasci nos Estados Unidos mas não acho que isso me faça menos latina. — ele deu um sorriso largo.

— Claro que não, ainda está no seu sangue. Foi uma sorte nos encontrarmos hoje. Paul que seria o seu instrutor de mergulho mas ele sofreu um acidente e quebrou a perna ontem, então me chamaram para substituí-lo e...

O sorriso dele se esvaiu rapidamente enquanto seus ombros ficavam tensos e ele se afastava ainda mais de mim, mesmo com os bons quase dois metros entre nós.

Franzi as sombrancelhas e olhei para trás. Christian estava descendo as escadas lentamente, olhos dançando entre eu e Marco. Ele se encararam e trocaram algumas palavras em italiano, depois Christian veio até mim.

— Me desculpe, querida, mas surgiu uma reunião de emergência e não poderei ir com você. — ele disse, apertando a mandíbula com força.

— Reunião? — arregalei os olhos e olhei em volta. — Mas estamos no meio do mar, Christian!

— O helicóptero estará aqui em alguns minutos. Não se preocupe, te encontrarei mais tarde. — olhei para Christian e dei um sorriso triste, desviando minha atenção para Marco.

— Acho que seremos só eu e você então. — murmurei em espanhol.

Christian ficou olhando entre nós com uma cara péssima e punhos cerrados.

— Marco também é latino. Incrível, não é? Não se preocupe, nós vamos nos dar bem. Vai ser um dia ótimo. — falei em inglês dessa vez para que Christian entendesse e beijei a sua bochecha.

— Tudo bem. — ele seu um suspiro, acariciando o meu cabelo. — Confio em você, baby. — ele beijou a minha testa. — Mas odeio quando você fala espanhol perto de mim. Vou ter que pedir ao Elliot umas aulas.

— Também odeio quando você fala italiano à minha volta. Me inclua no curso de língua dele junto com você, por favor.

Christian me olhou com olhos cheios de divertimento, mal escondendo um sorriso. Fui até Marco e perguntei em espanhol se tínhamos um roteiro previsto, então acenei para Christian enquanto ia em direção à lancha.

Não dei dois passos antes de mãos fortes puxarem a minha cintura e me girarem. Bati no peito forte de Christian, sua boca devorando a minha. Fiquei na ponta dos pés e apertei meus braços ao redor do seu pescoço. Senti suas mãos desceram pelo meu corpo e apertarem a minha bunda com força. Nosso momento foi quebrado pelo barulho alto do helicóptero se aproximando.

Christian me deu um último beijo e segurou meu rosto, esfregando os polegares nas minhas bochechas.

— Eu o mato se ele te machucar. Tenho um ótimo dia, mia dea. Até mais tarde. — ele me deu um último beijo e subiu as escadas correndo.

Fiquei parada no lugar, observando o helicóptero levantar vôo minutos depois. Me abracei e suspirei, me sentindo abandonada.

— Eu acho que ele é um homem loucamente apaixonado. Possessivo e ciumento. — Marco falou em espanhol enquanto desenrolava uma corda.

— Tem muito tempo que você ensina as pessoas a mergulharem? — evitei o assunto, tentando distraí-lo da sua colocação anterior.

O que Christian e eu temos é particular e... especial. O que fazemos ou sentimos não é da conta de ninguém além de nós dois.

— Na verdade não. — ele murmurou enquanto me ajudava a entrar na lancha e dava partida. — Tive a sorte de ganhar algum dinheiro na Espanha e comecei por lá mas os negócios não deram certo, então me mudei para cá e consegui prosperar. Hoje sou dono de um império. — ele sorriu orgulhoso, aumentando a velocidade da lancha. — Imagine só, um latino que conquistou o mercado europeu oferecendo serviços para bilionários excêntricos.

— Então o que você está fazendo aqui comigo?

— Já te disse, destino e perna quebrada.

O céu já estava ficando laranja e o sol se pondo quando Marco me ajudou a subir na lancha novamente e começou a empacotar o equipamento.

— Isso foi fantástico. — eu gritei, colocando um pedaço de melancia na boca.

— Foi bom você já ter uma ideia de como mergulhar. Conseguiu gastar mais tempo apreciando do que aprendendo.

Marco e eu falamos sobre tudo enquanto voltávamos para o The Grace. Lauro já me esperava com uma toalha. Me despedi do meu novo amigo e aceitei a ajuda de Lauro.

— Cabeleireiro e maquiador estão esperando pela senhora no quarto principal, última porta do corredor à direita.

O quê?

— Você vai a um jantar. O Festival de Cinema de Veneza está em andamento. O senhor Grey possui convites VIP. Infelizmente você está uma hora atrasada então não podemos perder mais tempo.

Que maravilha.

Eu passo o dia todo nadando em água salgada com sol escaldante sobre a minha cabeça e agora tenho que parecer deslumbrante num vestido de festa e sorrir para um monte de gente desconhecida enquanto Christian faz possíveis negócios.

Lorenzo e Enrico eram os amigos gays italianos que toda mulher precisa na vida. Em uma hora eles conseguiram hidratar e domar o meu cabelo rebelde e usar o novo tom bronzeado da minha pele totalmente ao meu favor.

— Bella. — os dois murmuraram juntos e bateram palmas, me empurrando para o closet.

Uma caixa vermelha grande com o nome de Roberto Cavalli em dourado na tampa me esperava sobre o divã. Puxei a parte superior e um bilhete estava sobre o papel de seda, a caligrafia perfeita de Christian adornando o papel.

"Mais um presente só porque
adoro te mimar. Use-o e fique
ainda mais espetacular.
Christian."

O papel tinha o perfume dele.

Puxei as folhas de seda e peguei àquele que pode ser considerado o vestido mais perfeito do mundo. Era prata, todo de cetim e com as costas completamente nuas, duas tiras finas de brilhantes servindo de enfeite.

— Eu não posso usar calcinha com essa coisa. — segurei o vestido na minha frente e fui até o espelho.

Roberto Cavalli era adepto da sensualidade e exposição de pele. Eu também, mas não dispensava o uso de uma calcinha.

Bom, que se dane.

Peguei minha carteira e coloquei um gloss labial, calcei as sandálias Louboutin cheias de brilho e fechei no meu pulso esquerdo o bracelete de brilhantes que Lauro me entregou a meia hora atrás a mando de Christian. Antes de sair do quarto parei em frente ao espelho uma última vez e me admirei.

Eu estava incrível.

Maquiagem perfeita, esfumaçada com tons de prata e preto, combinando com o vestido e marcando o meu olhar. O cabelo meio preso jogado para o lado com cachos pesados modelava o meu rosto e caía até a altura dos meus seios, puxando atenção para o decote generoso. Valia e pena colocar um quilo de cabelo falso, afinal.

Saí com cuidado para o convés, segurando a barra do vestido para não sofrer um outro acidente. Meus bombons ainda estavam sobre a mesa de café da manhã, além de uma taça de Merlot. Mordi mais um coração vermelho e olhei em volta, mas não consegui achar ninguém da tripulação.

Depois de alguns minutos The Grace finalmente ancorou e pude ver luzes coloridos brilhando não muito ao longe.

— É Lido, mas também é conhecida como praia de Veneza. — escutei a voz doce e familiar e me virei com um sorriso.

Elliot estava parado atrás de mim tomando uma taça de vinho.

— Eu sabia que esse vestido ficaria um espetáculo em você. Está perfeita, Anastasia. — ele me deu um beijo na testa.

— Senti sua falta, Elliot. — o abracei com força, lutando contra as lágrimas.

— Ei, nada de choro. Não temos tempo para Enrico refazer a sua maquiagem. — ele disse com carinho e me levou até os sofás.

— Onde está o Christian? — Elliot me deu um olhar de desculpas, desviando os olhos dos meus. Ele estava com um smoking preto e gravata borboleta da mesma cor.

— Ele estará com você em breve. — Elliot aliviou com um sorriso e encheu a minha taça novamente.

A lancha que entramos deslizou tranquilamente pelas águas calmas e escuras do Mar Adriático. Elliot permaneceu ao meu lado, evitando todas as minhas perguntas sobre Christian e fazendo um buraco enorme se abrir no meu peito. Talvez agora que ele conseguiu o que queria ele me deixe sem grandes explicações. Sem se importar em machucar o meu coração.

O que vai ser de mim se Christian me chutar?

Ele disse três meses, mas isso não significa que ele queira me aturar por esse tempo todo.

— Já estamos chegando. Está tudo bem? Você ficou sombria de repente.

Dei de ombros e olhei para as centenas de pessoas com suas melhores roupas e jóias rindo abertamente para os amigos dos seus círculos sociais.

— Não, eu definitivamente não estou bem. — tudo aqui gritava dinheiro e poder. Ricos e esnobes sorrindo enquanto falavam mal das pessoas à suas costas. — Elliot, o que você está fazendo? — chiei quando ele segurou o meu braço e me puxou para o píer.

Eu agarrei meu vestido e olhei para cima. Christian me esperava, sorridente e perfeito. Com um smoking parecido com o de Elliot ele parecia apetitoso. Ele se aproximou de mim com passos rápidos até parar na minha frente.

— Você é a imagem da perfeição, Anastasia. — seus dedos acariciaram meu rosto enquanto seus olhos me fitavam com devoção. — Me daria a honra, dea.

Passei as mãos pelo vestido e deslizei meu braço no dele, implorando a Deus para não tropeçar. Christian não caminhou no entanto, ele só ficou lá olhando para mim.

— Anastasia, você está fantástica, baby e o meu lado ciumento está me deixando louco. — sorrio para ele, sentindo minhas bochechas esquentarem.

— Christian. — a voz de Elliot estourou nossa bolha. — Temos que ir. E eles já nos viram, coloquem as máscaras por favor.

Quem nos viu?

E por que precisamos de máscaras?

Christian me entregou uma caixinha preta. Abri a tampa e peguei a máscara de renda prata com fitas de cetim da mesma cor e pequenos brilhantes em volta dos olhos.

Christian entregou a dele para Elliot enquanto amarrava as tiras atrás da minha cabeça com cuidado para não tirar meu cabelo do lugar.

— Você me parece poderosa, dea. A porra de uma rainha. — ele sussurrou e me deu um beijo casto.

Antes dele se afastar um flash de luz iluminou a noite e eu me senti apavorada. Christian não se importou. Ele me beijou novamente a agarrou a minha cintura, ficando de frente para a legião de fotógrafos gritando cada vez mais alto em busca de atenção.

Christian acenou para eles, indicando que já era o suficiente e seguimos caminho por um tapete vermelho extenso. Atravessamos um salão cheio de flores e passamos pelas portas de estilo francês para outro ainda mais impressionante com colunas grossas e pinturas no teto.

Candelabros excêntricos e arranjos absurdos de rosas brancas adornavam cada mesa. A maioria dos convidados estava de máscara, permitindo um anonimato muito bem vindo.

Christian me conduziu pelo salão com tranquilidade e delicadeza, cumprimentando algumas pessoas que nos interceptavam pela caminho e me apresentando a todas elas com palpável orgulho. Sentamos em uma mesa perto de um pequeno palco, nossos lugares os únicos ainda vagos.

Homens engravatados e cheirando a dinheiro sorriram e cumprimentaram Christian enquanto ele se certificava de que eu estivesse confortável e perto o suficiente dele. Garçons apareceram na mesma hora com taças e doses enquanto algumas mulheres se aproximavam dos homens que nos acompanhavam à mesa.

Essa será uma longa noite.

[...]

Mais um capítulo para sair do tédio da quarentena. Sábado em casa, fazer o quê?
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