Dear at

By kkwans

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Era para ser apenas mais um dia normal com outra prova para irritar a cabeça de Jungwoo se não fosse por aque... More

Será que o Yuta libera um quarto?
Jaehyun é o impostor, tira ele do jogo!
Tomei um fora, Woo, respeita o meu momento.
Tem certeza?

Bom dia, Lufano

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By kkwans


— Lucas, para de rir, o pátio inteiro já está encarando a gente. – Jungwoo murmurou completamente constrangido pelos risos nada discretos do chinês.

— Jungwoo, besta, você chega aqui na escola perto da hora do sinal e conta uma história dessas para Wong Yukhei, você espera mesmo que ele não chame o máximo de atenção possível? – Taeil conteve sua risada para advertir o amigo.

— Eu lá iria adivinhar que ele faria todo esse escândalo? – reclamou frustrado enquanto cruzava os braços, se ajeitando no banco desconfortável em que encontravam.

— Woo, você chega pra gente todo descabelado e começa a contar que; acordou atrasado porque seu celular estava descarregado e sua mãe saiu pra trabalhar e não te acordou para se arrumar, quando viu estava em cima da hora. – Lucas segurou todo o seu riso para começar a relembrar a história do amigo.

— Aí você se lembrou que Jaehyun sempre chega meio atrasado pra aula e desceu correndo pra casa dele, mas se lembrou que ou colocava a roupa, ou pegava o pacote de bolacha. – Taeil continuou a história.

— Resultando em você descendo correndo cinco quadras quase voando para pedir uma carona para o Jaehyun que te falou um "claro, só coloca a roupa por favor". – Yukhei disse antes de soltar uma gargalhada alta.

— Era meu pacote de bolacha, tá bom? Eu não poderia deixar ele para trás. – resmungou fechando mais a cara, constrangido por toda a atenção que o chinês atraia com aquela risada.

— Depois preciso perguntar pra dona Jung como que é a sua barriguinha. – o Moon ainda ria, porém de forma menos escandalosa que o amigo sentado a sua esquerda.

— Pode perguntar, ela até vai te descrever até a minha cueca preta com listras vermelhas.

— Meu Deus, como te defender? – Taeil reclamou – Alias, pega uma bolacha aí pra mim, hoje é o simulado geral, o nervosismo me deixa morto.

— Trabalhar pra alimentar o Taeil que eu amo. – o Kim falou com um sorriso, colocou as mãos no bolso e logo sua expressão entrou em completo desespero.

— 'Que foi? Lembrou que se você se atrasasse ou não viesse você ficaria com nota vermelha esse bimestre? – Lucas cessou o riso ao ver a expressão do amigo.

— Eu esqueci a bolacha no carro da mãe do Jaehyun. – a inspetora estava quase indo dar uma bronca em Yukhei por todo aquele escândalo.

O Kim sentiu um arrepio subir a espinha, para desencargo de consciência e olhou ao redor e conseguiu ver Taeyong o encarando do outro lado do pátio. Levantou sua mão e acenou com um sorriso simpático para o Lee, que pareceu se assustar por ter sido flagrado, acenou de volta e voltou a falar com Doyoung e Joohyun como se nada tivesse acontecido, logo o soar do sinal fez com que todos os alunos se deslocassem para as salas que iriam fazer aquela prova.

Jungwoo olhou mais uma vez no mural para confirmar sua sala; sala 27, terceiro andar, e pelo o que se lembrava era a sala de outro terceiro ano. Detestava esse simulado cheio de questões que misturavam as salas para evitar cola.

O horário de início e que horário poderia ser entregue o caderno de prova junto do gabarito foi escrito na lousa, assim que o relógio da parede bateu o horário indicado, todos os alunos viraram suas provas e começaram aquela tortura.

Não precisou de muito, quando chegou na questão 22 Jungwoo já não tinha mais foco, olhou para a fórmula que precisaria para responder a questão e decidiu montar um rascunho na mesa, mas ao levar a lapiseira ao canto da mesa, pode ver uma arroba escrito ali.

@moonjgw.

Estranhou aquilo, mesmo assim pegou sua caneta preta e anotou tal arroba em seu pulso para não esquecer.

O tempo passou, olhou para o relógio outra vez e viu que já poderia entregar o caderno de questões junto do gabarito, rapidamente se levantou, entregou e saiu da sala, indo para a arquibancada da quadra onde costumava ficar com Lucas, Taeil e outras pessoas que as vezes conversavam e ficavam assistindo alguns amistosos que tinham entre as salas.

Dessa vez apenas Taeil e Lucas conversaram sobre a prova, Jungwoo estava entretido demais em seu celular entrando em todas as redes sociais vendo se encontrava a pessoa que possuía aquela arroba, ficando cada vez mais frustrado por não encontrar.

Antes de desistir e julgar que a pessoa já havia trocado a arroba, entrou no google e jogou a arroba ali, vendo que tal nome existia em uma plataforma onde as pessoas postavam suas histórias por conta própria.

Entrou no perfil, não tinha nenhuma história longa, apenas coisinhas pequenas que não batiam nem mil palavras, decidiu começar lendo "Laranja".

— Woo, 'tá tudo bem? – o Moon perguntou.

— Está sim, por quê?

— Você parece... Não sei, deixa pra lá. – Jungwoo deu de ombros.

— Bom dia, meninos. – Joohyun se aproximou deles sorridente, se sentando entre Lucas e Jungwoo.

— Bom dia Irene, minha princesa meu anjo meu tudo razão do meu viver-

— Lucas eu não vou pagar seu almoço. – a Bae o cortou logo de início, vendo a expressão de inconformidade do chinês.

— É assim então? Não posso nem tratar bem minha melhor amiga que sofro esse descaso. Só porque eu sou chinês, certeza, acho um absurdo isso. – foi rápido o movimento para Taeil segurar a própria garrafa d'agua e acertar a cabeça do amigo.

— Fica quieto, drama king. – Irene e Jungwoo se acabavam de rir com o comentário do Moon, se assustando quando ouviram a torcida próxima a eles começou a gritar – Ih, o terceiro três marcou outro ponto.

— Doyoung, meu nenê só enche de orgulho. – Irene comentou ao reconhecer quem havia enterrado a bola no basquete para gerar todo aquele alvoroço.

— Bae, você tem certeza que não tem nada entre você e ele? – Lucas perguntou baixo, quase como se fosse um segredo.

— Seria mais provável ter algo entre ele e o Taeyong do que entre eu e ele. – comentou com certo desdém, mas assim que percebeu o que tinha falado sua pele empalideceu.

— Bae, o Doyoung e o Taeyong são...

— Não! – Irene quase gritou para cortar Taeil – Quero dizer, não. Eles são héteros, é apenas uma brincadeira que temos entre nós três. – a garota parecia constrangida pelo comentário que havia feito dos amigos, mas não era pra menos, ainda mais no país em que se encontravam.

— Falando nisso, onde o Taeyong se enfiou? – Jungwoo questionou ao dar pela falta do Lee.

— Ele tinha comentado que iria pra biblioteca com o Jaehyun e o Johnny, por quê? – a garota respondeu.

— Só tinha achado estranho ele não estar por aqui. – murmurou enquanto encolhia as próprias pernas e as abraçava, não demorou muito para que Yuta se aproximasse do grupo.

— Nossa sala já entrou em jogo? – perguntou se sentando na arquibancada de baixo, mas ainda em contato com o grupo.

— Sim, estamos dando uma surra no basquete. – Irene falou enquanto se aproximava de mansinho, e assim que o japonês abriu o pote, puxou logo dois pedaços de melancia, entregando um para Jungwoo.

— Eu deixei, Joohyun? – a garota apenas sorriu e continuou comendo – Tae, vai ter aula de tarde?

— Vai, mas parece que é lista de presença, então algumas pessoas vão assinar e ir embora. – Taeil respondeu, percebendo Jungwoo com o olhar fixo em um garoto do outro lado da arquibancada – Ei, tudo certo?

— Que? – olhou para o amigo e só então se deu conta do que estava fazendo – Ah, é que... Taeil, podemos sair rapidinho? – Jungwoo confiava no Moon, então achou uma boa contar para ele.

— Certo... Gente, eu vou comprar um salgadinho, Woo pode ir comigo? – Taeil e seu dom de atuar.

— Claro, mas vou querer meio pacote como pagamento.

Eles realmente foram comprar o salgadinho, inclusive Jungwoo já tinha comido a metade dita, e só então tirou o celular do bolso e entregou o perfil para o amigo. Jungwoo conhecia Taeil o suficiente para saber que aquele ar preso em seu peito e olhar subir rapidamente era um sinal de que tinha coisa de sua ciência ali no meio.

— O que é isso, Woo? – perguntou tentando encobrir seu susto.

— É um perfil que encontrei escrito na carteira que fiz a prova hoje. É alguém da escola, isso é certeza, se não me engano a sala é do terceiro dois, e aquele menino é do terceiro dois ou três, eu pensei que...

— Não custa nada. Mas o que tem nesse perfil? Parecem...

— Histórias, isso. Parece mais um diário escrito de outra forma, por isso fiquei curioso. – entraram na quadra novamente, ao mesmo tempo em que a torcida do basquete fazia outro alvoroço pelo ponto marcado por Jaemin, um segundanista.

— Para a sua informação, o nome dele é Sicheng, chinês, cara de poucos amigos mas só é tímido, vai lá. – não era segredo para ninguém que Taeil conhecesse todo o colégio sem que o colégio o conhecesse, Jungwoo apenas pegou a informação e se aproximou do garoto.

— Com licença. – o Kim murmurou cutucando o ombro do garoto, que se assustou e tirou um lado do fone de ouvido logo colocando o marca-páginas em seu livro para poder o fechar.

— Oi? – Jungwoo brevemente olhou para o livro que o rapaz lia e abriu um sorriso ladino.

— Você é o Sicheng, certo? Eu sou o Jungwoo do terceiro um. – o chinês estranhou aquilo, mas se afastou um pouco, sinalizando para o garoto se sentar ao seu lado.

— Pode me chamar de Winwin. Aconteceu algo para você ter vindo me procurar? – o coreano negou com um pequeno sorriso enquanto se sentava ao seu lado.

— Não, eu só vi que estava lendo Harry Potter, e o melhor livro da saga inclusive, parabéns cálice de fogo. – o chinês arqueou a sobrancelha.

— Como é? Tá falando isso quando o enigma do príncipe existe? – antes que o coreano retrucasse, levantou sua mão – Espera, qual a sua casa?

— Hufflepuff, e você?

— Garoto pode se retirar que não quero saber de figurante. Com licença o melhor da Slytherin está aqui. – abriu um sorriso ao ver a indignação do Kim.

— O que disse? Repete de novo cobra nojenta que aqui do alto eu não te escuto.

E assim os dois ficaram quase o horário do almoço inteiro debatendo sobre a coleção de livros Harry Potter, sequer perceberam quando o jogo de basquete acabou e a torcida do segundo dois começou a comemorar.

— O sinal vai bater. – Sicheng quem percebeu ao olhar para a tela de seu celular.

— Ah, antes disso, por acaso você escreve histórias em alguma plataforma? – o coração do chinês falhou uma batida.

— Como você descobriu? Olha, eu juro que não é o que você—

— Então você quem é esse usuário? – mostrou o celular para Winwin, que soltou o maior suspiro de alívio possível.

— Não, e nem é nessa plataforma que eu escrevo. – se levantou e ajudou o coreano a fazer o mesmo – Mas por quê?

— É que eu fiquei curioso. Encontrei a arroba escrita em uma carteira do terceiro dois ou três, não sei ao certo, e queria conhecer melhor essa pessoa. – murmurou, como se estivesse com vergonha de assumir aquilo para uma pessoa que só havia conversado por um almoço.

— Jungwoo, eu sou do terceiro quatro, é quase óbvio que não sou eu. Inclusive, enquanto você xingava o Rony eu salvei meu número no seu celular, obrigado por não colocar senha. – o Kim até iria perguntar da conta que Winwin falou anteriormente, mas o sinal atrapalhou suas ideias e teve de se despedir do garoto.

Se sentiu tolo ao começar a subir as escadas e se lembrar que no período da tarde as salas rodavam, então as poucas teorias que tinha sobre quem seria a pessoa responsável pelo perfil foram por água abaixo.

Jaehyun e Taeil já estavam na sala quando entrou, e como esperado, o Moon estava perguntando sobre o ocorrido da manhã. Se aproximou em completo silêncio, e assim que se sentou atrás do Jung, os comentários começaram.

— Poxa, Woo. Eu jurava que você era mais fofinho, depois da descrição do Jaehyun eu 'tô é em choque. – o Kim arqueou a sobrancelha.

— Em choque por quê? Quer que eu te mostre? Posso passar da sua casa depois da aula e você vê tudo entre quatro paredes. – nome, Kim Jungwoo, habilidades, saber perfeitamente como quebrar Moon Taeil.

— Jungwoo eu não- Você entendeu errado é que- Eu não-

— Jungwoo você sempre me surpreende. – Jaehyun dizia rindo, até Mark que estava do outro lado da sala se virou para ver todo aquele alvoroço, mas logo deu de ombros e voltou a fazer seu resumo de física.

— Jae, você vai pra casa depois da aula? – o Kim perguntou enquanto se apoiava sobre seus braços na carteira.

— Pode deixar que eu te dou carona sim, princesa. – já conhecia bem o garoto, conhecia ainda mais a sua preguiça – Vocês vão sexta?

— Ir aonde? Se for maratonar filmes do estúdio ghibli na casa do Lucas de novo eu quero. – Taeil falou enquanto voltava para seu lugar ao ver o professor entrar na sala.

— Não, é o aniversário do Yuta, esqueceu? Ele veio semana passada na sala chamar a gente. – Taeil e Jungwoo se entreolharam, ambos não se lembravam – Parabéns, péssimos amigos.

— Bom, mas agora que você nos lembrou nós vamos, e é claro que você vai me dar carona porque você me ama. – Jungwoo comentou enquanto deitava sua cabeça no ombro de Jaehyun.

— Virei seu motorista é? Pede pro Johnny. – virou para frente e abriu o fichário.

— Falando nisso, cadê ele?

— Assinou a presença e foi embora.

— Yong? – Jungwoo chamou baixo, balançando o corpo do garoto debruçado sobre a mesa da biblioteca – Ei, acorda. – e só então percebeu que o amigo estava escutando música nos fones de ouvido.

— O que foi, Woo? – olhou rapidamente para a hora, vendo que ainda tinha meia hora antes das aulas começarem.

— Eu vi você debruçado e fiquei preocupado... Está tudo bem? – puxou a cadeira ao lado para se sentar, vendo o amigo abrir um pequeno sorriso.

— Está tudo certo sim, obrigado. – Jungwoo sabia que era errado, mas ficou espiando o Lee mexer em seu celular, o viu entrar em seu twitter, abrir o próprio perfil e...

— ...Hoje é seu aniversário? – perguntou baixo, parecia até um segredo.

— ...Sim. – murmurou, seu tom claramente era triste.

— Parabéns, Tae. Por que não comentou antes? A gente teria marcado de sair, mesmo sendo quinta-feira. – Taeyong bloqueou o celular e o colocou ao lado do livro que lia antes de dormir.

— É uma data meio deprimente para mim, sem contar que dificilmente recebo alguma festa ou algo do tipo, então... É. – Jungwoo se aproximou com a cadeira e abraçou apertado o amigo, murmurando algumas vezes "feliz aniversário".

— Cadê o meu aniversariante? – o Kim se assustou ao escutar uma voz conhecida, se afastou de Taeyong e logo viu Doyoung o abraçar apertado.

— Como você se lembrou? – Taeyong se levantou e retribuiu o abraço, Jungwoo quase conseguia sentir a quão acolhedora era a amizade deles.

— Eu marco no meu calendário, inclusive, – se afastou para tirar sua mochila, e de dentro tirou um embrulho dourado – eu quero meu título de melhor amigo. – Taeyong riu do comentário e pegou o embrulho, e foi evidente como ele segurou o grito ao ler "A divina comédia".

— Você se lembrou! Doyoung você é perfeito. – se abraçaram novamente, dessa vez de forma mais apertada, Jungwoo apenas olhava aquilo com um sorriso bobo.

— Mais perfeito que eu, só você. – deixou um selar na testa do amigo – Feliz aniversário, meu boizinho. Inclusive, bom dia Jungwoo. – o Kim sentiu o rosto esquentar.

— Eu- – Jungwoo pareceu travar por alguns instantes – Bom dia, Doyoung. – os dois se sentaram ao lado de Jungwoo – Vocês têm uma amizade tão bonita, se um dia o Taeil e o Lucas me tratarem com todo esse carinho eu choro.

— Mas o Taeil parece ser tão carinhoso com você. – Taeyong comentou sem tirar os olhos de seu novo livro.

— Só a cara mesmo, na primeira oportunidade ele começa a me zoar. – os dois riram de seu comentário – Vocês vão na festa do Yuta amanhã? Ai já aproveitamos e usamos da festa dele para comemorar o seu. – disse direcionado para Taeyong.

— Vamos sim, o Yuta até brincou falando que meio bolo era só para mim.

Depois de um tempo Irene também chegou e parabenizou o amigo, os quatro ficaram conversando até o sinal tocar, e assim que Taeyong tomou caminho para as escadas, Irene segurou em sua mão.

— Aonde pensa que vai? – Jungwoo arqueou a sobrancelha.

— Pra aula?

— Hoje é quinta feira, bobão. Esqueceu que o primeiro tempo da manhã é educação física com todos os terceiros anos? – o Kim não escondeu seu descontentamento.

— Por favor, me diz pelo menos que a aula hoje vai ser na quadra. – a Bae negou com a cabeça.

— Aula teórica de novo.

Já tinha vários alunos dentro da sala que utilizavam para tal aula, o professor anotava algo em sua agenda, Jungwoo aproveitou dessa brecha para correr até Taeil e Lucas que pareciam debater sobre a última temporada da série que assistiam.

— Ei! – chamou assim que se sentou no chão entre a carteira dos dois amigos.

— Bom dia pra você também. – Yukhei falou – O que foi?

— Hoje é aniversário do Taeyong, ele não contou para ninguém e parece estar tão tristinho... – pode ver Taeil abrir um pequeno sorriso.

— Woo, você é um amigo tão preocupado. – bagunçou os fios do mais novo – Hoje é quinta, né? Nós podemos cantar parabéns pra ele na aula agora, aproveitar os quatro terceiros juntos.

— Sim! Alias, obrigado por falar, Woo , isso vai salvar a gente. – Lucas comentou enquanto se levantava.

— Aonde você vai?

— Eu? Vou falar para o professor que hoje é aniversário do Taeyong, aí ele libera a gente pra quadra de uma vez. – Yukhei as vezes era um gênio.

E de fato, o professor realmente falou "por hoje ser aniversário do nosso querido representante do 3-3, todos estão liberados para os treinos na quadra", os alunos já engataram na oportunidade e desceram as escadas do colégio até o ginásio cantando e parabenizando o Lee.

Jungwoo ficou sentado no banco, não estava com animo para jogar vôlei, basquete, ou qualquer outro jogo. Abriu o aplicativo para olhar novamente aquele perfil e ler alguma história nova, porém tal objetivo foi impedido por um Sicheng sorridente que se aproximou e se sentou ao lado do Kim.

— Bom dia, Lufano. – cumprimentou o chinês.

— Bom dia, cobra. – ambos sorriram – Não vai jogar?

— Sem tempo irmão, torci minha perna no meu treino semana passada e não estou confiante ainda. – levantou a perna esquerda, provavelmente a que estava ferida – E você? Não vai?

— Eu queria ler mais alguma coisa daquele perfil que comentei ontem. – desbloqueou seu celular e mostrou novamente o perfil.

— Eu posso ler? – Jungwoo arqueou a sobrancelha, porém concordou e entregou o celular para o chinês.

Leu "laranja" e "chuva", o que causou uma pequena confusão em Sicheng.

— Ei... Esse "chuva" não é em alguma aula de educação física? Digo, diz de uma aula que era pra estar sendo feita na prática e tal... – o Kim arqueou a sobrancelha, pensou por breves segundos antes de responder.

— Eu acho que sim. – olharam para a entrada do ginásio por escutarem alguém chamando o Jaehyun, e lá estava Na Jaemin sorridente descendo as escadas até chegar perto de onde estavam jogando basquete.

— Tem espaço pra mim no jogo? – perguntou animado.

— Você não tá em aula agora não? – questionou o Jung.

— Eu falei pra professora que ia para o banheiro e depois buscar o livro de biologia na biblioteca. – Jaehyun iria negar, mas Johnny gritou "Nana, tem vaga aqui, entra no meu lugar", Jaehyun perdeu sua oportunidade de dar sermão no que considerava quase seu irmão mais novo.

— Ei, cobrinha. – Sicheng olhou o garoto ao seu lado – Você tinha falado sobre ter uma conta? Qual a arroba? Eu queria—

— Nossa bateu uma vontade aqui de jogar vôlei, que pena vou ter que sair.


#|Notas Finais
A conta existe de verdade, assim como os textos, se encontram no spirit no moonjgw, todos os textos estão na única história postada lá!

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