Ninety Days

By GeovanaJackson

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Ela tem noventa dias para render-se... **ADAPTAÇÃO** More

Sinopse
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Are you ready for the part two?
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Do you have frameworks for part three?
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Epílogo

Capítulo 9

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By GeovanaJackson

Anastasia

- Respire. - escutei uma voz suave sussurrar no meu ouvido enquanto dedos acariciavam o meu rosto. - Anastasia, querida, pode me ouvir?

Senti meus pulmões queimarem e comecei a tossir sentindo algo salgado na língua.

- Obrigado, Deus. Anastasia, baby, me perdoe por isso. - pisquei um par de vezes e vi Christian afagando o meu cabelo.

Apertei meus olhos e os abri novamente. Era realmente Christian, ainda vestido mas completamente ensopado. Eu o olhei mas não consegui dizer nada. Minha cabeça estava a ponto de explodir, meu estômago estava dando cambalhotas miseráveis e o sol estava me cegando. Vi quando Lauro se aproximou de nós com várias toalhas nas mãos e entregou para Christian que me envolveu e me segurou firmemente contra o peito.

Atravessamos o convés até as cabines onde ele me colocou com cuidado sobre um colchão fofo. Eu ainda me sentia doente e não fazia a mínima ideia do que estava acontecendo, mas a dor latejante na minha cabeça denunciava que boa coisa não era. Christian me puxou para o seu peito novamente e esfregou outra toalha no meu cabelo, seus olhos cheios de preocupação.

- O que houve? - minha voz saiu fraca e desnivelada, acho que pelo gosto horrível de sal na minha garganta.

- Você desceu as escadas correndo e caiu no mar. Por sorte eu estava perto e consegui pegá-la mas isso não muda o fato de você quase ter se afogado. - Christian suspirou e fechou os olhos. - Porra, Anastasia, eu nunca me senti tão preocupado na vida. Eu quero te matar por ser tão imprudente mas me sinto tão aliviado por você estar bem.

Me mexi no seu abraço e acariciei seu rosto.

- Você me salvou?

- Eu estava quase atrás de você, consegui agir rápido mas não quero nem pensar no que poderia ter acontecido. - ele fechou os olhos novamente e estremeceu. - Por que você tem que ser tão teimosa, baby?

O álcool ainda estava na minha corrente sanguínea me fazendo sentir como uma merda e a água salgada estava começando a incomodar.

- Queria tomar um banho. - tentei me levantar mas Christian agarrou o meu braço.

- Não vou te deixar sozinha. A cinco minutos atrás você nem respirava, Anastasia. Se você quiser eu vou te dar banho.

Eu olhei para ele derrotada. Não fazia sentido discutir e também me sentia cansada demais para ficar em pé sozinha. Além do mais Christian já me viu nua e também já me tocou várias vezes, nenhuma parte do meu corpo era segredo para ele.

Ele me deixou sentada na cama enquanto foi para o banheiro, o som de água preenchendo o quanto. Christian se despiu das roupas molhadas na minha frente sem maiores preocupações. Em situações normais eu estaria saltando sobre seus ossos, mas me sentia horríveis demais para isso agora. Christian puxou uma outra toalha e veio para mim, gentilmente tirando a minha blusa e tentando não prestar atenção na pele exposta. Suas mãos seguiram para tirar o meu short e a surpresa nos seus olhos não me passou despercebida.

- Você não está usando calcinha?

- Uma observação interessante. - eu sorri quase débil. - Você sumiu por dias. Não achei que nos veríamos hoje.

- Eu sei, me desculpe por isso. - seus olhos perderam um pouco do calor e eu me condenei por ter tocado no assunto.

Seus braços fortes me levantaram e caminhamos juntos para o banheiro. A banheira enorme perto da parede já estava praticamente cheia e mergulhamos na água quente. Christian me tirou do seu colo e me colocou sentada entre as suas pernas. Aproveitei a aproximidade e deitei a cabeça no seu peito. Escutei uma risadinha e depois carinhos inocentes nos meus ombros. Ele me lavou com cuidado, sem tentar absolutamente nada e depois começou a lavar o meu cabelo. Fiquei surpresa e feliz com o quão amoroso e gentil ele poderia ser comigo, sem me dar ordens ou se comportar como um demônio com dor na bunda.

Depois do que pareceu horas de completa tranquilidade ele me tirou da banheira e me carregou novamente para o quarto. Com o apertar de um botão as persianas desceram pelas janelas e tudo ficou agradavelmente escuro. Senti quando ele me cobriu e beijou a minha testa antes dos meus olhos se fecharem.

◕ ◕ ◕

Acordei assustada e ofegando por ar. Pânico cresceu no meu peito, o lugar escuro completamente estranho para mim. Precisei de alguns minutos para me acalmar e clarear a minha mente, me lembrando dos acontecimentos de hoje. Chutei os lençóis e me levantei da cama, acendendo a luz para iluminar o quarto maravilhoso em que eu estava. A cama era enorme, sofás brancos e piso escuro. Era tudo minimalista e bem masculino, somente as rosas vermelhas na mesa de centro dando um real toque de cor ao ambiente.

Cadê o Christian?

Cobri meu corpo nu com o roupão de cetim jogado no divã e puxei a porta aberta. O corredor estava silencioso e levemente iluminado. Eu não fazia ideia de onde deveria ir, havia uma infinidade de portas ali, mas se tivesse que abrir cada uma delas para achar Christian eu faria. Lauro ainda me ofereceu um tour mas eu preferi afogar as minhas mágoas no álcool. Estremeci com a lembrança de champagne, prometendo a mim mesma que ficaria um bom tempo sem beber.

Caminhei pelo corredor até uma escada, chegando num deck que eu ainda não tinha visto. Estava vazio e quase completamente escuro, o piso de vidro minimamente iluminado com apenas pequenas luzes de led.

- Sem sono? - eu gritei e pulei, esfregando meu peito.

Olhei em volta e vi Christian na banheira de hidromassagem, tranquilo e esnobe. Ele estava relaxado e sorridente enquanto bebia seu uísque.

- Vejo que está se sentindo melhor. Por que não se junta a mim? - ele chegou para a esquerda, cedendo um espaço como convite.

The Grace navegava tranquilamente e bem ao longe eu já conseguia ver alguns pontos iluminados, mas não fazia a mínima ideia de que cidade poderia ser.

- Onde estão todos os empregados? - perguntei e desviei meus olhos dos dele, torcendo o laço do roupão nas mãos.

- Não se preocupe, eles estão longe de vista. - ele sorriu e bebeu novamente. - Precisa de outro convite, Anastasia?

Seu tom era brincalhão e seus olhos brilhavam com diversão. Suspirei e olhei para o rosto bonito, admitindo para mim mesma que senti falta dele nos últimos dias. Com uma sensação totalmente nova de excitação e sensualidade fiz um show particular em desfazer o laço e deixar o cetim deslizar pelo meu corpo. Christian continuou acompanhando cada mínimo movimento, sua língua lambendo o lábio inferior um vez ou outra.

Caminhei até ele e entrei na banheira com toda a graça e sensualidade possível, dispensando o lugar ao seu lado para ficar cara a cara com ele.

O observei enquanto ele bebia, bastante ciente do quão atraente ele parecia. Com um suspiro contido eu me arrastei até ele e subi no seu colo, me embolando no seu calor. Agarrei o seu cabelo, sentindo a maciez nos meus dedos e me deleitei com cada traço do rosto livre de defeitos. Levei meu tempo para absorver a sua perfeição atordoante antes de fechar meus dentes no seu lábio inferior. Senti um movimento sútil dele e seu pau incrível endurecer em baixo de mim.

Eu gemi e rolei meus quadris, provocando seus demônios. Puxei seu lábio novamente antes de enfiar a minha língua na sua boca. Senti as mãos fortes desceram pelo meu corpo e agarrarem a minha bunda, mantendo a minha boceta perto do seu pau.

- Senti sua falta. - eu sussurrei, puxando minha boca da dele para beijar seu queixo.

- Que ótima maneira de demonstrar isso, baby, mas nada vai acontecer até você estar certa do que quer.

A rejeição machucou como uma cadela.

Empurrei o seu peito e saí da água. Peguei meu roupão pelo caminho e me cobri enquanto vergonha borbulhava nas minhas veias. Eu queria me enrolar numa bola e chorar toda a minha humilhação, mas também queria bater em Christian até ele implorar por misericórdia.

Desci as escadas correndo, ignorando completamente os gritos de Christian para que eu ficasse e conversasse com ele. O corredor parecia ainda mais confuso e me perdi nas inúmeras portas iguais. Fechei meus olhos e deixei a minha intuição me guiar para a que parecia a certa. Dei meia dúzia passos e abri a porta a minha direta, procurando o interruptor de luz na parede.

As luzes se acenderam para revelarem que eu não estava no quarto que queria. Escutei a porta atrás de mim bater e som da trava giratória logo em seguida. A luz apagou quase completamente e eu congelei, com medo de me virar, mesmo sabendo exatamente quem estava nas minhas costas.

- Adoro quando você puxa o meu cabelo. - Christian sussurrou atrás de mim e percebi que ele estava mais perto do que eu imaginava.

Suas mãos agarraram a minha cintura e me viraram de frente para ele. O laço do roupão se desfez com um puxão e o cetim deslizou até bater no chão. Ele levou um tempo olhando cada pedaço de pele exposta antes de avançar sobre mim como um demônio excitado. Seus dedos embolaram no meu cabelo e sua boca bateu na minha, me atacando com um beijo sufocante. Ele me soltou e senti suas palmas apertarem a minha bunda, me levantando e carregando para a cama sem quebrar o beijo.

O peso de Christian me aprisionou no colchão e trocamos olhares quentes, uma batalha de forças surgindo entre nós.

Eu lutei com Christian desde o primeiro momento, jurei que ele nunca me tocaria, que eu nunca cederia, mas eu já estava cansada. Por mais que negasse eu o queria como louca e, mesmo ele sendo bruto e autoritário na maioria das vezes, hoje ele me mostrou que também pode ser terno e amoroso.

Com uma expressão sublime eu coloquei minhas mãos sobre a minha cabeça, oferecendo-me para ele. Deixei que ele visse a vulnerabilidade, a necessidade mas acima de tudo a confiança que eu tinha nele.

- Anastasia, eu não sou tão forte assim, baby. Se começarmos agora eu não vou ser capaz de parar. - ele parecia quase desesperado. - Eu não vou te forçar a ficar comigo, mas se atravessarmos essa fronteira eu vou te foder, quando e onde eu quiser.

Apesar dele parecer a ponto de um colapso nervoso suas palavras soaram como uma promessa e eu me senti excitada e desejada como a muito tempo não me sentia.

- Então me foda, Christian. - me levantei e sentei na beirada da cama, esfregando meus lábios na barriga dele. - Do jeito que você quiser.

Ele murmurou algo muito parecido com um palavrão em italiano com os dentes cerrados e se aproximou mais de mim. A luz da penumbra me permitiu ver seus olhos quentes e senti minha pele arrepiar. Christian esfregou sua ereção na minha pele e meus olhos rolaram. Segurei sua bunda e o puxei para agarrar o seu pau nas minhas mãos.

Ele era maravilhoso, grande e duro.

Apertei com um pouco mais de força e lambi os lábios. Os olhos dele queimavam seu caminho para mim, observando cada movimento com satisfação e eu fiquei ainda mais feliz.

- Agarre o meu cabelo. - eu sussurrei, meus lábios tocando sutilmente o seu pau. - E me dê o castigo que mereço. - Christian gemeu e segurou meu cabelo na nuca com um punho firme.

- Você quer ser tratada como uma cadela, baby? É isso que você quer? - obedientemente inclinei minha cabeça para trás e mordi o lábio inferior.

- Sim, senhor.

Os olhos de Christian brilharam e seu aperto ficou mais firme, quase ao ponto da dor, mas eu gostei da picada. Com um movimento suave seu pau deslizou na minha boca e pesou na minha língua. Gemi e apertei minhas pernas, puxando a sua bunda e o fazendo deslizar até a minha garganta. Seus quadris ganharam movimento, não me deixando recuperar o fôlego completamente.

- Você é a coisa mais preciosa da minha vida, Anastasia. - ele esfregou o polegar na minha bochecha e eu fechei os olhos, aproveitando o seu carinho. - Me fale se for demais para você, querida. Não quero te machucar.

Eu me afastei e o tirei da minha boca enquanto minha mão continuava com o trabalho.

- O mesmo vale para você. - arqueei uma sobrancelha para ele e fechei meus lábios no seu eixo novamente.

Christian riu, esfregando seus dedos na minha nuca e aumentei a velocidade na minha boca para mostrar para ele que eu não estava brincando. Com determinação renovada o chupei mais forte e mais rápido do que ele estava controlando com as mãos no meu cabelo. Escutei ele xingar e seu pau ficar mais pesado na minha língua.

Uma parte de mim queria somente degustá-lo como a espécie única e saborosa que era. Mas a outra parte, uma muito mais autoritária e sombria queria provar para ele que não existe no mundo mulher como eu e que cada momento dele comigo seria inesquecível e memorável.

Christian ofegou e cerrou os dentes, me fazendo sorrir. Eu sabia que ele não duraria muito e ele também tinha essa consciência. Eu estava no controle da situação afinal. Senti um puxão no meu cabelo, mas não parei.

- Devagar. - ele rosnou, mas ignorei a sua ordem.

Comecei num ritmo frenético, mas Christian puxou minha cabeça para trás e saiu da minha boca. Esfreguei meu lábio inchado com o indicador sem tirar os olhos dele e tentei agarrá-lo novamente, mas Christiane segurou as minhas mãos. Ele me agarrou e me empurrou na cama, virando o meu corpo e mordendo o meu ombro.

- O quê quer provar para mim, Anastasia? - ele enfiou dois dedos na minha boca e repeti o que tinha feito no seu pau, escutando ele arfar no meu ouvido. - Relaxe, baby. - ele tirou os dedos da minha boca e os enfiou na minha boceta num único impulso.

Um grito alto saiu da minha garganta. Dois dedos já foram suficientes para me encher e enlouquecer.

- Acho que está pronta, dea. - um arrepio percorreu a minha coluna e eu me contorci para mais próxima dele. Senti medo, mas também um desejo totalmente inédito.

Christian lambeu o meu ombro e começou a deslizar lentamente na minha boceta. Senti cada centímetro do seu pau impressionante e arfei, me sentindo mais cheia do que nunca. Seus braços me envolveram quase ao ponto da dor, me segurando perto. Ele deslizou o resto do caminho com uma única estocada e congelou, depois saiu e bateu na minha boceta com mais força. Eu gritei, desesperada pelo orgasmo. Um misto de dor e prazer vibrou todo o meu corpo e me senti completamente plena pela primeira vez na vida.

Devo ter implorado por mais, não tenho certeza, mas Christian acelerou, seu pau esfregando minhas paredes apertadas. O atrito me fez ver estrelas e gritei o nome dele alto o suficiente para deixá-lo surdo. Me senti na beira do orgasmo, mais um movimento para ele chegar, mas Christian diminuiu o ritmo e eu quis bater nele por isso.

Ele me empurrou na cama, me colocando de quatro. Seus mamilos esfregando contra os lençóis enviaram mais ondas de prazer pelo meu corpo e afastei mais as minhas pernas, me exibindo como um pavão.

- Me mostre essa bunda linda, dea. - ele mordeu minha carne, me fazendo rir mas quando seu dedo tocou meu ânus fiquei apavorada.

- Don... - sussurrei incerta e me levantei sobre minhas mãos para olhar para ele.

Christian agarrou meu cabelo e me pressionou novamente no colchão, lambendo a minha lombar.

- Calma, dea. Nós vamos chegar lá, mas não hoje.

Sua mão pressionou a minha coluna, dobrando-me, me deixando mais contida e minha bunda mais empinada.

- Que visão, baby. - ele ofegou contente, me segurando com mais força.

Eu amava sexo e o controle que ele colocou sobre o meu corpo foi a realização de todos os meus sonhos mais depravados. Eu sonhava em ser fodida e dominada. Eu queria um homem que me fizesse suar, coisa que Jack definitivamente nunca foi. Mas ele, Deus.

Eu já era um caso perdido.

Christian se inclinou sobre mim e moveu a mão esquerda para o meu clitóris enquanto seu pau me fodia preguiçosamente. Afastei as pernas ansiosamente para que ele pudesse brincar comigo ao seu tempo e gosto desde que me levasse ao orgasmo.

- Abra a boca, baby. - ele ordenou, esfregando os dedos nos meus lábios.

Chupei e lambi e quando estavam do seu agrado ele voltou a esfregar a minha boceta. Ele fez isso perfeitamente, sabendo onde tocar para me deixar louca. Puxei um travesseiro para o meu rosto e o apertei firmemente, incapaz de suportar seu pau me fodendo tão bem.

Seu ritmo abrandou novamente e eu gemi frustada.

- Ainda não, Anastasia. Você goza junto comigo, baby.

Ele colocou as duas mãos embaixo de mim e me abraçou com força. Seu pau fez a sua mágica, me comendo cada vez mais forte. Senti meu interior apertar e um grito estrangulado saiu da minha garganta. Joguei minha cabeça para trás e deixei o orgasmo mais maravilhoso da minha vida dominar o meu sistema.

- Mais. Eu quero mais forte.

Christian gemeu e me fodeu com força dupla. Eu gritei novamente e apertei ao redor, nossos corpos grudados. Outro impulso impiedoso e no seguinte senti a minha cabeça girar e gozei pela segunda vez. Meu corpo cedeu e cai no colchão completamente exausta.

Christian saiu de mim e me girou, colocando-me de frente para ele e me preencheu novamente até o punho. Ele agarrou meus pulsos e os colocou acima da minha cabeça, se ajoelhando entre as minhas pernas.

- Goza na minha barriga, eu quero ver. - seu aperto ficou mais firme e um sorriso largo surgiu noa seus lábios.

- Não, dea. - ele saiu e voltou novamente com um impulso louco, jogando meu corpo para frente.

Christian bateu em mim e veio com um gemido alto. Senti uma onda quente me encher e congelei. Ele sabia que eu não estava no controle de natalidade. Ele continuou se movendo devagar até deslizar para fora de mim.

Tentei clarear as minhas idéias e contar mentalmentente os dias do meu ciclo, sabendo muito bem que ele havia escolhido o meu dia mais fértil. Eu queria empurrá-lo para longe, mas seu abraço me mantida presa.

- Christian, que diabos? - eu puxei seu cabelo furiosa. - Você sabe que eu não tomo pílula.

Ele riu e se apoiou no cotovelo, olhando para mim todo feliz e orgulhoso.

- Pílulas não são completamente confiáveis, dea, por isso você tem um implante contraceptivo.

Ele tocou no interior no meu braço esquerdo, na altura do bíceps. Havia um pequeno tubo sob a pele. Passei o polegar ali e senti que realmente estava lá. Alívio correu pelas minhas veias e me senti bem mais tranquila.

- Eu pedi para implantá-lo na primeira noite, não queria arriscar. Esse vale por três anos, mas pode ser removido a qualquer momento. - ele mexeu as sombrancelhas e sorriu abertamente para mim.

Eu o vi sorrir assim pela primeira vez. Era cativante e eu poderia ter derretido em uma poça mas ainda estava brava com ele.

- Pode sair de cima de mim, por favor? - eu perguntei, olhando para ele com uma careta.

- Desculpe, dea, mas será impossível por um tempo. Será ainda mais difícil para mim ficar longe de você agora. - ele sussurrou, esfregando os lábios nos meus. - Quando te vi pela primeira vez eu fiquei apavorado. Me assustava pensar tanto numa mulher que eu nem sabia se era real, mas com o passar do tempo seu rosto se tornou mais frequente nos meus sonhos e a medida que os quadros iam decorando as paredes comecei a idealizar tudo sobre você. Você é a minha vida, Anastasia. - ele olhou para mim e me beijou suavemente.

A raiva foi embora e ficou somente carinho e outros sentimentos que eu não queria me familiarizar. Ele era honesto e verdadeiro comigo, mesmo sendo algo tão íntimo e apreciei profundamente a confiança que ele tinha em mim.

Senti seu pau ficar duro contra a minha barriga outra vez e mordi meu lábio inferior.

- Na primeira noite eu me lembro de ter olhado para você até ficar claro. Quando mais eu olhava mais bonita você ficava. Eu fiquei do seu lado a noite toda sentindo seu cheiro, observando você respirar. Ainda era difícil acreditar que você realmente existia e que estava ali, deitada ao meu lado. Eu tinha um monte de coisas para fazer mas não pude deixá-la com medo de que quando eu voltasse você teria sumido.

Seu tom ficou triste e seus olhos sombrios, como se quisesse que eu soubesse que me manter aqui não era motivo de glória para ele. É verdade que se não fosse por medo eu teria fugido na primeira oportunidade, mas isso foi antes dele me tirar das mãos de um homem asqueroso que tentava me estuprar. Antes de pular no mar sem se preocupar com nada para me salvar. Antes de olhar para mim com tanta sinceridade que me deixou fora do eixo.

Ele se esfregou em mim mais rudemente, deixando meu corpo quente e molhado outra vez.

Eu não queria escutar mais nada. Já me sentia confusa demais com todas as coisas loucas correndo pela minha cabeça e sentimentos conflitantes comprimindo o meu coração.

Comecei a pensar no quão cruel ele era, como na vez que matou aquele homem a sangue frio. Mas em retrocesso Christian é um homem poderoso, quem garante que não foi legítima defesa?

Ele me disse que atirou nas mãos daquele homem nojento, mas o filho da puta estava tentando me machucar.

Acho que ele não era tão mal afinal.

Pensamentos girando na minha cabeça me deixaram nervosa e aflita.

O que ele fez comigo não foi certo, mas eu não pensaria duas vezes antes de largar tudo para ficar com ele.

Christian tirou a cabeça do meu peito e percebeu o meu conflito interno.

- Anastasia, o que houve?

- Nada, não houve nada. Pode se levantar, por favor? Estou com dificuldade para respirar.

Christian me aliviou um pouco, mas não me deixou sair. Eu deveria saber que ele não cairia tão fácil na minha conversa. Seus olhos estavam quentes e eu tive quase certeza de que ele sabia do que se tratava os meus conflitos.

- Eu quero montar em você. - eu disse com a voz desnivelada, lutando contra as lágrimas e puxei a sua bunda, afundando meus dedos na carne dura.

Christian ainda estava olhando para mim, mas se rendeu e agarrou a minha cintura, nos girando na cama e me colocando sentada no seu colo.

- Eu sou todo seu. - ele sussurrou e depois suspirou. - Não sei o que te deixou tão sombria, mas se ter controle sobre mim vai acalmar os seus demônios e te deixar feliz pode fazer comigo o que quiser. - seus olhos se abriram por um milésimo antes de se fecharem novamente, mas foi o suficiente para eu ver dor refletida neles. - A arma está na gaveta, carregada e destravada.

Eu me senti péssima por isso. Uma lágrima rolou pela minha bochecha, a limpei rapidamente antes que ele percebesse. Agarrei seu rosto e o puxei para mim, mas mesmo assim ele ainda não me olhou. O único indício que ele estava aqui comigo foi a mandíbula apertada.

Segurei seu pau e deslizei sobre ele lentamente, absorvendo e sensação dele dentro de mim.

Eu queria que ele soubesse como eu me sentia, mas tinha medo. Queria machucá-lo mas também queria puxá-lo para mim e enchê-lo de carinhos. Eu poderia fazer qualquer coisa, mas só uma realmente surtiria efeito.

Me levantei dele e tomei distância. Seus olhos finalmente se abriram e me fitaram com curiosidade. Fui até perto da porta e peguei o laço do meu roupão. O resto do seu sêmen escorreu pelas minhas pernas e corri meu dedo, pegando um pouco e esfregando na minha língua. Vi quando ele engoliu e seu pau ficou mais duro.

- Você tem um gosto bom. - sorri e lambi meus lábios. - Quer experimentar?

- Não sou fã do meu próprio gosto, prefiro o seu. - ele sorriu e levantou uma sobrancelha.

- Sente-se. - me arrastei e sentei no seu colo novamente. Christian se levantou tranquilamente, mãos cruzadas atrás das costas.

- Tem certeza disso, dea?

Eu o ignorei a envolvi seus pulsos com a tira de cetim, dando o laço mais apertado que eu consegui. Christian se contorceu e sibilou de dor. Empurrei seu corpo na cama e agarrei a pistola na gaveta. Ele olhou para mim com a sobrancelha arqueada, me desafiando a puxar o gatilho.

O bastardo não estava errado afinal. Eu não tinha coragem e acho que não teria nunca.

Coloquei ela lá novamente e continuei remexendo na gaveta até achar uma venda.

Perfeito.

- Agora vamos brincar um pouco, Christian. - eu disse, deslizando o tecido na frente dos seus olhos. - Lembre-se de que se você estiver desconfortável é só me falar. Não quero machucá-lo, apesar de que não tenho muita certeza se vou conseguir ouvir. - ele riu do meu tom zombeteiro e deixou que eu ajeitasse a sua cabeça no travesseiro.

- Você me sequestrou, me aprisionou, ameaçou a minha família. - comecei, segurando seu rosto novamente. - Você está no meu pé vinte e quatro horas por dia. Me persegue o tempo todo. Se impõe sobre mim. Quer que me curve ante as suas vontades. E para finalizar me enche de sentimentos conflitantes. Você trás a tona o meu pior demônio interior, Christian e eu quero que você sinta como é ser forçado a fazer algo que não quer.

Medi sua bochecha com a palma da minha mão aberta e dei um tapa no seu rosto. Sua cabeça foi para o lado e ele arfou alto.

- De novo. - ele sussurrou com dentes cerrados.

Eu fiz e ele continuou quieto, respirando forte. Eu me inclinei sobre ele e agarrei suas bochechas novamente.

- Não é você quem dá as castas aqui, baby. - ele gemeu e me contorceu, puxando contra as amarras. Rastejei sobre o seu corpo e sentei na sua boca. - Me chupa.

Eu ordenei, puxando seu cabelo. Sabia que ele não ficaria satisfeito com o seu gosto e além do mais estar sendo forçado a fazer alguma coisa, mas essa era a minha vingança e provação. Christian não reagiu num primeiro momento e segurei seus cabelos com mais força.

Ele gemeu e senti sua língua na minha boceta, lambendo todo o caminho do meu ânus ao clitóris. Seus dentes morderam a carne eu gritei, batendo a testa na cabeceira da cama. Ele me chupou com mais força, prazer vibrando pelo meu corpo. Me ajoelhei e olhei para baixo. Ele estava lambendo os lábios, gemendo baixinho. Ele claramente gostou da punição.

Deslizei sobre o seu peito novamente até sentir seu pau duro na minha bunda. Eu gemi e fechei meu punho em volta dele antes de sentar sobre ele. Eu senti ele me ajudando, sabendo que eu não conseguiria sozinha.

Christian se mexeu e conseguiu encostar na cabeceira da cama e eu segurei a madeira com força.

Sempre foi a minha posição favorita. Ia mais fundo e me dava controle da situação. Agarrei o seu cabelo e comecei a me esfregar nele. Usei seus ombros como apoio e comecei a cavalgá-lo com força, seu pau batendo fundo em mim. Larguei um dos seus ombros e agarrei a sua garganta, apertando enquanto eu fodia com ele. Christian estava respirando rápido, ele não duraria muito. Dei outro tapa no seu rosto e o montei com mais força.

- Vamos lá, Christian. - sussurrei e bati nele novamente.

A sensação era maravilhosa. Me sentia poderosa e inabalável. Christian acompanhou meu ritmo da melhor forma possível e me encheu com um gemido poderoso. Suas mãos agarraram a minha cintura e me pressionaram com mais força no seu pau. Ele arrancou a venda e me beijou com força, roubando o meu ar.

- Eu ainda não gozei.

- Eu sei, baby. - ele esfregou os lábios na pulsação do meu pescoço e me ajudou e mover mais rápido. - Me bata, dea. - agora que ele não estava mais amarrado eu tinha medo de fazer e não ter o efeito desejado. - Vamos, Anastasia. Me bata, porra.

Ele gritou e eu fiz, ainda com medo da reação dele. Uma onda de prazer balançou o meu corpo quando a minha palma colidiu com a sua pele e eu joguei a cabeça para trás, gritando. Christian resmungou o meu nome e me pressionou uma última vez antes de tudo ficar calmo novamente.

Caí no seu peito completamente esgotada. Seus braços me envolveram num abraço carinhoso e ele me ajeitou no seu peito, acariciando minhas costas.

- Quando liberou as suas mãos? - perguntei de olhos fechados. Abri minha palma no seu peito forte e acariciei a pele quente.

- Quando você acabou de amarrar. - ele riu. - Você não é a melhor nisso, baby. Sou especialista em contenção e obstrução de circulação sanguínea.

- Então por que não usou as mãos desde o primeiro momento?

- Eu sabia que algo havia te incomodado, você ficou sombria de repente, então achei que seria bom deixá-la descarregar as frustrações. Sei que não me machucariam porque sente a minha falta da mesma forma que eu sinto a sua. - ele disse e me ajeitou no seu colo antes de levantar da cama.

Christian beijou todo o meu rosto e cabelo enquanto íamos para o banheiro. Ele abriu o chuveiro e entramos embaixo do jato quente.

- Hora de dormir, baby. Amanhã será um longo dia. Admito que queria passar a noite toda te fodendo, mas você obviamente não usa essa bocetinha a um bom tempo e tanto ela como você já tiveram o suficiente de exercícios por um dia.

- Você é um agressivo estúpido de merda.

- Você gosta disso, querida.

- Eu não fujo de um foda quente. - eu murmurei, esfregando o seu peito. - O sexo te permite se libertar das amarrar e ser quem você quiser, sem medos ou reservas. É divertido quando é calmo e apaixonado, mas é melhor ainda quando é louco e explosivo.

Christian riu e apertou a minha bunda, esfregando o nariz no meu.

- Você é perfeita para mim, baby. Fodidamente perfeita.

[...]

Aquele hot de respeito para esquentar ainda mais esse sábado sufocante - pelo menos aqui - de quarentena.
E pra quem tava enchendo a porra do meu saco falando mal do Christian e que ele controlava a Ana em tudo e blá blá blá tá ai pra vocês verem que o buraco é mais embaixo.
Não se esqueçam de comentar e votar porque isso me ajuda muito e até semana que vem. 💖

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