Seu Nome
Fechei a última mala, colocando ela próxima a porta do meu apartamento e sorrindo ao ver Clark parado na soleira da porta me olhando. Nós nos conhecemos quando éramos apenas crianças no Kansas. De imediato me afeiçoei ao garoto e quando tentei me enturmar com ele, Clark parecia muito retraído e tímido. Depois de um longo tempo insistindo, ele finalmente deixou que eu aproximasse e desde então não nos separamos mais. Quando eu decidir vir para trabalhar e começar uma vida em Metrópolis ele veio junto com o mesmo intuito e juntos alugamos um apartamento, assim iriamos economizar uma boa grana.
— Não acredito que você está me deixando. — ele falou, fazendo com que eu caminhasse até ele e parasse na sua frente. — Você precisa ir mesmo?
— É uma ótima oportunidade de emprego, Clark. — passei minhas mãos pela sua cintura o puxando mais perto — Além disso, você pode ir me visitar em National City a hora que quiser.
— Terei mais um motivo para ir até lá então. Parece que todos os meus amigos estão me trocando por uma cidade. — ele me abraçou — Seu coração está incrivelmente acelerado.
— Estou nervosa. — dei um sorriso, me afastando. — Vou sentir a sua falta, Kent.
— Sabe que pode me ligar a hora que for, não sabe? — ele perguntou e eu assenti — Se precisar de mim, não hesite em apertar o botão.
— Eu sei. — revirei os olhos e ele puxou-me para mais um abraço — Você está me esmagando Clark.
— Desculpe, é força do hábito. — deu um sorriso — Vou sentir sua falta, Seu Nome.
...
Desembarquei na estação de trem de National City, sorrindo ao ver Alex e Kara que me esperavam no lado de fora da plataforma. Comecei a caminhar na direção delas, tendo um pouco de dificuldade para carregar minhas duas malas de roupa. Quando contei para as irmãs Devers que viria definitivamente para a cidade, Kara logo me ofereceu seu apartamento e a princípio seria uma ótima ideia até me estabelecer e alugar um apenas para mim.
— Seu Nome! — Kara falou, abraçando-me — Não acredito que finalmente você esteja aqui.
— Eu quase não consegui vir. — revirei meus olhos — Seu primo vive me dando trabalho.
— É a cara dele fazer uma coisa dessas. — Alex falou, rindo — Vamos, você deve estar com fome.
— Ah sim, realmente estou faminta.
— Você deu sorte. — Kara pegou uma de minhas malas — Hoje, a noite de jogos é na minha casa.
Caminhamos apressadamente até um táxi, onde ele nos levou até o prédio de Kara. Assim que chegamos e entramos, pude ver uma legião de pessoas sentadas em volta de uma mesa conversando e bebendo. Deixamos minhas malas no canto da sala e nos aproximamos deles.
— Pessoal, essa é a Seu Nome e está de mudança para National City. — ela apontou delicamente para mim — Seu Nome, estes são John, Nia, Braini, Mon-El, Lena e claro que você já conhece o James. — ela foi apresentando cada um.
Jimmy levantou-se e veio até mim, abraçando-me apertado.
— Com certeza o Clark deve estar surtando uma hora dessas sem você lá. — ele comentou, se afastando.
— Ele disse que todos os amigos dele o abandonaram pela cidade. — falei e todos riram — Oi pessoal, prazer em conhecê-los.
— Venha Seu Nome, você fica com a gente nessa. Ouvi dizer que você é ótima em jogos de adivinha. — Lena falou, puxando-me para o lugar vazio ao seu lado.
— Seu Nome é tão boa quanto a Kara e a Alex juntas. — James falou.
— Isso é o que veremos.
2 anos depois
Passei a última pincelada de tinta na tela, sorrindo satisfeita quando conferi o meu trabalho finalizado. Apliquei um spray de verniz e deixei o pincel de lado, indo até a geladeira e tirando de lá uma garrafa de água.
Já se passaram 2 anos desde que decidi vir de Metrópolis para National City e posso dizer que eu amei de verdade o lugar. Fiquei morando com a Kara durante 6 meses e depois disso eu consegui alugar o meu apartamento, que por coincidência, era há duas quadras do prédio onde ela morava. Não demorou muito para que ela me contasse sua verdadeira identidade e ao longo dos tempos eu fui recebendo a confiança de todos. Clark tinha razão quando disse que seria bem acolhida por sua prima e os amigos.
O barulho da campainha soou por todo o apartamento, despertando-me dos meus pensamentos. Andei até a entrada e olhei pelo olho mágico, sorrindo ao ver quem era. Assim que eu abri a porta, nossos olhares se encontraram e ele retribuiu o meu gesto, sorrindo de volta.
— A que devo a honra de sua visita, vossa majestade? — perguntei, cruzando meu braços atrás do corpo.
— Eu não posso querer passar um tempo com a minha namorada em um dia de folga? — ele retrucou, inclinando-se na minha direção e me beijando — Oi.
— Oi querido. — dei espaço para que ele entrasse e assim que ele o fez, fechei a porta — Acabei de terminar uma pintura e ia tomar um banho para ir até a sua casa, mas parece que você foi muito mais rápido do que eu. — dei uma piscadela, pegando duas garrafas de cerveja na geladeira e dando uma para ele.
— Eu já disse, estamos conectados pelo destino. — ele pegou a garrafa da minha mão, tomando um longo gole.
— Você e suas teorias malucas. — dei um sorriso, revirando meus olhos — Vem comigo.
Segurei em sua mão e o arrastei pelo corredor até o meu quarto, soltando-o quando cheguei ao banheiro da minha suíte. Abri a torneira da banheira e deixei que a água quente caísse nela, despejando um pouco de sabão líquido e alguns sais minerais. Enquanto eu fazia isso, Mon-El escolhia algum filme para assistirmos, ele estava deitado na minha cama. Quando a banheira estava quase cheia, fechei a torneira e começei a me despir, colocando um roupão em meu corpo.
— Você vem? — parei na porta do banheiro, olhando para ele.
Mon-El apenas assentiu, levantando-se. Dei as costas para ele e tirei meu roupão, entrando na banheira. Assim que encostei minha cabeça na borda e fechei meus olhos, senti uma movimentação na água e as pernas dele na leteral do meu corpo. Não demorou muito para que ele me puxasse para o seu colo, depositando vários beijos pelo meu pescoço.
— Você está com gosto de morango. — falou, me olhando.
— O sabonete é de morango. — dei um selinho nele, entrelaçando meus braços no seu pescoço.
— Sabe o que eu queria agora?
— Não, o que?
— Duas taças e uma garrafa de champanhe. — comentou, apertando minha cintura.
— E teria algum motivo especial? — perguntei, beijando a ponta do seu nariz.
— Tem. — ele fez uma careta, puxando-me ainda mais perto dele — Hipoteticamente falando, o que você acha de se casar comigo?
Soltei-me dele bruscamente ainda não acreditando no que eu estava ouvindo. A sua feição de divertimento se transformou em preocupação, talvez achando que a pergunta não tinha sido na hora certa.
— Isso é um pedido?
— Se você quiser que seja, então ele é. — respondeu meio sem jeito, olhando para o lado — Talvez não tenho sido uma boa ideia.
Abri um sorriso maior que tudo e o abracei, pegando ele desprevenido. Comecei uma trilha de beijos do seu maxilar até sua boca, deixando ele ainda mais surpreso. Quando nossos lábios se tocaram, iniciamos um beijo maravilhosamente lento, deixando-me ainda mais ansiosa pelo seu toque em meu corpo.
— É claro que eu aceito. — dei um gritinho de felicidade, arrancando dele risadas — Eu não acredito que você fez primeiro.
— Você estava planejando me pedir em casamento?
— Sim, mas eu confesso que queria que você pedisse primeiro. — dei um sorriso, beijando-o — Eu te amo muito.
— Eu também te amo demais, meu amor.
Oi oi gente, tudo bem?
Mais um capítulo da maratona saindo quentinho do forno para vocês.
Como eu tinha dito anteriormente, eu pedi para que as pessoas comentassem quais personagens queriam e eu iria escolher 5 deles de forma aleatória.
Esse capítulo foi um pedido de Andri_lemos
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Um beijo e até amanhã!
❤