Alvorecer - Daryl Dixon | TWD

By lady_angel_stark

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Em um mundo que a morte dominava, ter a oportunidade de mais um dia para viver era privilégio de poucos. Domi... More

Notas da Autora ✏
Cast
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36

Capítulo 10

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By lady_angel_stark

Já tinha acontecido bastante coisa naquele dia, no período da tarde dentro da casa Beth desmaiou, entrando em estado de choque. Fui chamada rapidamente para examinar a Greene mais nova, a mesma estava com a pressão e batimentos altos e para completar Hershel tinha sumido.

- Podemos administrar algum calmante e antitérmico se houver febre. Isso é mais emocional, precisamos do seu pai, ele tem mais conhecimento e será bom para Beth ter você e ele aqui juntos, apoiando-a. Por enquanto é só isso que posso fazer. - Disse para Maggie.

- Muito obrigada Domy, você está ajudando muito, mas agora vamos procurar alguma pista de onde o papai possa estar.

Saímos deixando Patrícia cuidando da garota, nos reunimos com outros no quarto de Hershel para vasculhar o local.

- Ele tinha esperança de recomeçar onde tinha parado com Annett. - Maggie olhou as caixas de roupas da madrasta em cima da cama.

- Parece que ele achou um velho amigo. - Shane mostrou um cantil para bebidas, ele ficou do outro lado do cômodo longe de mim.

- Onde fica o bar da cidade? - Perguntei para Maggie.

- Eu sei onde é posso levar vocês lá. - Glenn se ofereceu.

- Você não pode ir, é arriscado. - A Greene pediu.

- Nós vamos trazer ele e seu pai de volta em segurança. - Rick garantiu.

Sai da casa indo para minha barraca pegando as armas, voltei para o carro e vi a morena e o coreano se despedirem com um beijo, depois partimos para a cidade mais próxima.

Durante a viagem Glenn ficou inquieto , quando questionado disse que Maggie declarou amava-o, mas o coreano não tinha certeza se era verdade e ficou incomodado por não disser o que sentia para ela. Então eu falei que ela era o tipo de mulher que não se enganava fácil e para ele acreditar mais nela. Era bonita a relação deles, na hora certa eles iriam se entender. Chegamos e descemos do carro com armas em punho. Hershel estava sentado na parte mais ao fundo do bar.

- Hershel.

- Quem está com você?

- Dominique … - Rick respondeu. - E Glenn.

- Ideia da Maggie?- O Greene ironizou levantando o copo de bebida para mais um gole.

- Ele se ofereceu, é um bom rapaz.- Rick e eu nos aproximamos. - Vamos terminar isso lá em casa, a Beth não está bem, desmaiou, acho que está em choque. Você também.

- A Maggie está junto, elas não precisam de mim. - O senhor estava descrente.

- Eu fiz o que pude para ajudar sua filha, mas ela precisa que o pai esteja junto. - Me coloquei de um lado do Greene.

- Não posso fazer nada, ela precisa da mãe ou do luto, tirei isso dela. - Ele falou melancólico continuando a beber.

- Você achava que existia uma cura, não pode se culpar por ter esperança. - O policial tentou convencê-lo.

- Esperança.- Hershel falou vago. - Quando eu vi você correndo com seu filho nos braços eu não tive esperança que ele sobrevivesse.

- Mas sobreviveu.

- É sobreviveu, mesmo Otis morrendo. Seu amigo conseguiu trazer os equipamentos e salvamos o menino. - Falou terminando a bebida do copo para por mais. - Eu sou um tolo e vocês viram isso. – A melancolia se instalou no senhor e acabamos nos afastando.

- O que vamos fazer? Esperar até que ele apague?- Glenn nos perguntou quando chegamos perto da porta sem saber o que fazer.

- Vão embora! Vão embora!- Hershel gritou já alterado.

- Prometi para Maggie que te levaria a salvo. - Rick informou.

- Como prometeu para aquela garotinha? - Aquela fala foi baixa.

- Então você vai ficar aqui até morrer ou ser comido e deixar suas filhas sozinhas? - Falei já me irritando.

- Parem de me dizer o que tenho que fazer, vocês são como uma praga, abri minhas portas para vocês e destruíram tudo.- O Greene gritou.

- O mundo já estava bem ruim quando nos conheceu. - Rick enfrentou ele.

- E você não assume responsabilidades, era para você ser o líder deles. - Continuou gritando.

- Eu estou aqui agora, não estou? - Grimes disse questionou.

- Está. - Hershel pareceu voltar a realidade, apontou para mim e Rick - Vocês tentaram me avisar, mas eu não queria acreditar, quando Shane atirou em Lou e ela não morreu eu percebi que a minha Nett já estava morta, e que eu alimentava um corpo podre. - Falou alto e gesticulando com as mãos, devastado emocionalmente. - Naquele momento eu soube que não havia mais esperança. Quando a menina saiu do celeiro o olhar nos seus rostos, vi que vocês também sabiam que não existe mais esperança.

- Não se trata de perder ou não a esperança, se trata das pessoas que amamos e que ainda estão vivas, elas são a razão. São elas que nos motivam a continuar e tentar manter todos vivos. - Olhei-o com intensidade, falei essas palavras para dar forças para ele e a mim mesma. - Não importa o que a gente acha, morte continua sendo morte isso não mudou, mas temos que tentar por eles, é isso que importa.

Hershel nos olhou, bebeu o resto do líquido e virou copo de boca para baixo, finalmente estava pronto para levantar e voltar para casa. Porém fomos interrompidos pela porta se abrindo e dois homens entraram.

- Quem diria, tem gente viva.

Eu fiquei tensa na hora, eles se aproximaram e sentaram nos bancos, diziam estar só procurando uma bebida, Rick serviu todos e eu fiquei do lado de Glenn.

- Eu sou o Dave. - O homem magro de cabelos castanhos se apresentou e apontou para o outro cara gordo e de boina. - E aquele idiota é o Tony, a gente se conheceu vindo da Filadélfia.

- Eu sou o Glenn.

- Rick Grimes.

- E aquele ali, vamos beber uma? - Dave perguntou para o Greene.

- Eu parei.

- O nome dele é Hershel, ele perdeu muitas pessoas hoje. - Rick falou como aviso.   

- Eu sinto muito, ao nosso mortos e um dia melhor com os amigos. - Dave levantou o copo e bebendo.

-E a gostosa ali, não tem nome?- Tony perguntou com uma voz nojenta.

- Meu nome é Dominique. – Disse firme, virei minha bebida e tentei manter a calma.

- Vocês estão muito longe de casa, o que os traz aqui? - Rick começou a conversa.

- Não foi o clima, pode ter certeza. Passamos por vários lugares, Washington, um pátio ferroviário que mandava trens para Kansas, Nebraska. - O Tal Dave contou sem muito interesse.

- Nebraska ?- Glenn perguntou curioso.

- Pouca população e muitas armas.

- E vocês? - É claro que eles iriam querer saber de nós, esperava que ninguém faleasse nada, porque esses caras eram encrenca.

- Fort Benning parece. - Grimes falou.

- Odeio desapontá-los mas encontramos alguém que esteve no local e disse que foi tomado por essas coisas. – Informou Dave. - Mas vocês não parecem estar andando ou ficando por aqui.

- E não estamos.

- Temos um grupo maior só estamos de passagem pegando uma bebida. - Hershel disse.

- Pensei que tinha parado. - Dave provocou.- Estamos pensando em ficar aqui perto. Vocês estão alojados aqui? De repente podemos nos juntar.

- Alguma fazenda ou área de trailer? - Tony se levantou e veio até a parede, mijar perto de mim. Fiquei mais tensa com isso e Rick olhou incrédulo para ele.

- É aqui perto? Tem comida e água?

- Tem mulheres igual essa gostosa? Não agarro uma bunda a semanas. - Tony me encarou com malícia e uma expressão que fez meu corpo arrepiar com um mal pressentimento.

- Desculpem o meu amigo, ele é da cidade não tem jeito. - Dave tentou contornar a situação e esfregou a cara nervoso. - Olha só Glenn…

- Já falamos o bastante, não tem mais espaço. - Interrompi ele.

- Olha nós podemos conversar, aqui fora está complicado e temos mais alguns amigo, mulheres e crianças, podemos nos unir e ficar mais fortes. - O homem ainda insistiu.

- Isso não tem discussão, não podemos aceitar. - Rick finalizou.

- Que palhaçada. - O gordo reclamou vindo para perto de nós.

- Se acalma ai. - Rick tentou acalmá-lo levantando uma mão.

- Não diga para eu me acalmar, vou dar um tiro em todos vocês e tomar a fazenda. - Tony gritou.

- Ouh, ouh todo mundo quieto. - Dave aproveito essa distração e engatilhou uma arma, o mesmo apontou-a para Rick. Ficamos todos parados e olhando para ele, Tony me agarrou e me prendeu na parede, segurando minhas mãos para cima.

- Agora vamos conversar direito, senão ele vai matar sua amiga e depois vocês morrem. - Dave ameaçou. - Onde é essa fazenda?

- Não vamos dizer nada. - Falei entre dentes, aquele homem nojento começou a se esfregar em mim.

- Se não querem ver ela sendo estuprada vão ter que falar.

Eles iam acabar falando por minha causa. Aqueles desgraçados não tinham escrúpulos, Tony soltou meu braço esquerdo para ficar com uma mão livre e apertou meu seio. Não permitiria que ele continuasse, desci a mão até o cinto da minha calça e tirei a faca da bainha. Dei uma facada na barriga daquele homem nojento, mas o mesmo não me soltou e gritou de dor, rapidamente puxei a faca de sua carne sentindo minha mão úmida e elevei meu braço até seu pescoço, cortando sua garganta. Sangue jorrou do corte caindo todo sobre mim, sujando minha cara e escorrendo quente pelo meu corpo, meu olhar ficou vazio e não foquei em nada específico.

O homem escorreu e caiu aos meus pés, fazendo barulho pela boca engasgando com o próprio sangue. Olhei ele morrer e não senti remorso, virei para os outros que assistiam tudo paralisados.

- Sua vadia, você matou o Tony. - Dave me encarava horrorizado.

- É matei, ele não valia nada, você também não vale. - Eu encarava-o sem nenhuma expressão no rosto e antes que Dave apontasse a arma para mim, tirei minha pistola do coldre e atirei em sua testa, o corpo caiu num baque seco. Olhei para os corpos meio perdida, tentei limpar o sangue do meu rosto, mas minha camisa e jaqueta estavam encharcadas.

- Deixa que eu limpo. - Rick aparecei em minha frente e começou a passar um pano em mim, tentei afastá-lo mas não consegui.

- Vocês estão bem? - Perguntei vendo eles assentiram. - Vamos embora. - Queria sair o mais rápido possível dali, estava me sentindo suja e enjoada. Eles recolheram as armas dos mortos e fomos para porta, já estava de noite e uma luz de farol apareceu pelas janelas.

- Carro, carro. -Rick sussurrou se abaixou e ficou encostado na porta de entrada, nós o imitamos.

Eram pessoas do grupo de Dave e Tony, estavam procurando por eles, andaram perto de nós por um tempo até que tudo ficou silencioso.

- Não podemos ficar mais aqui. - Sussurrei para eles. - Podemos sair pelos fundos e correr até os carros.

Nos levantamos, mas os homens voltaram e iriam olhar dentro do bar. Me preparei para atirar quando a porta começou a ser aberta, porém Glenn entrou na frente a fechando novamente. Eles recuaram e começaram a perguntar se tinha alguém e onde estavam seus amigos.

- Eles tentaram nos matar. - Rick falou alto, eu suspirei, isso tinha sido burrice.

- Eles estão aí dentro? Estão vivos?

- Não! - Rick e eles começaram a discutir, até que o tiroteio começou. Eu e o Grimes revidamos, houve uma pausa e fomos para o fundo.

- Domy e Glenn, vocês vão correr para o carro e trazer para cá, Hershel vai dar cobertura para vocês, eu vou segurá-los aqui, vão. - Rick ordenou. Fomos para a porta dos fundos e o coreano ficou com muito medo.

- Hey vai ficar tudo bem é só ficar perto de mim, Hershel nos cobre. - Falei já saindo em direção do carro.

Estávamos indo bem até que atiraram em nós, puxei Glenn para detrás de um caçamba de lixo para nos proteger, Hershel conseguiu acertar o cara. Senti uma dor forte na lateral da cintura e um líquido quente escorrer.

- Inferno! - Xinguei pressionando o ferimento.

- Glenn? Domy? Vocês estão bem? - Rick apareceu do nosso lado.

- Levei um tiro de raspão na cintura, dá para aguentar, o coreano está bem. - Falei fazendo careta de dor.

Íamos tentar sair de novo, mas recebemos mais tiros. Tinha uma pessoa em cima de um prédio da frente, um carro parou na rua chamando o atirador para irem embora porque as ruas estavam se enchendo de errantes, o garoto pulou lá de cima, mas ficou com a perna presa no ferro de uma grade. O carro arrancou deixando ele para trás, Rick correu até lá e tivemos que o seguir.

- Rick o que você está fazendo? Temos que sair agora, está ficando infestado aqui. - Falei com ele, tentando puxá-lo.

- Não podemos deixar ele aqui, é só um menino. - Ele retrucou.

- Ele atirou na gente, tentou nos matar. - Glenn protestou com medo.

- Não dá para tirar a perna dele sem cortar. - Hershel disse. - Acho melhor matar ele.

- Não vamos fazer isso, você vai cortar a perna dele para tirar. - Rick gritou, ele não sairia dali sem o garoto. Comecei a ajudar o Greene, mas tinha zumbis demais.

- Tem muitos deles, vamos embora agora. - O senhor disse e foi para o carro, me deixando sozinha.

- Rick, vem aqui. - Chamei ele que correu até mim. - Pega desse lado e se prepara. Um, dois, três, puxa.

Puxamos a perna do garoto para cima tirando-a do ferro, ele deu um berro de dor e arrastamos ele para o carro. Fizemos uma parada na estrada para estancar o sangramento da perna do garoto que se chamava Randall e colocamos um capuz para obstruir sua visão. Eu amarrei um cinto em cima da minha ferida na cintura, só então voltamos a seguir em direção a fazenda.

Quando chegamos já era de dia, Rick desceu do carro e foi abraçado por sua família e Maggie correu para Glenn, sai por último e devagar por causa da dor.

- Oh meu Deus! O que aconteceu com você? - Dale veio até mim assustado com todo aquele sangue, todos me olhavam.

- Estou bem. - Me esquivei dele indo em direção da minha barraca para pegar roupas limpas e usar o banheiro da casa que o Greene tinha oferecido antes.

- O que aconteceu com ela?

- Ela teve que matar duas pessoas e levou um tiro de raspão, deixe ela sozinha para descansar. - Ainda consegui ouvir Rick contar para eles.

Tomei um banho demorado, via a água escorrer vermelha igual meus cabelos, o cheiro de cacau do último pouquinho de shampoo invadiu minhas narinas. Terminei e me enxuguei, fiz a sutura no meu ferimento e enfaixei, vestindo uma calça de moletom e regata. Iria tentar dormir por algumas horas, sai da casa sem falar com ninguém. Fiquei deitada com um braço nos olhos por longos minutos, até alguém entrou na barraca.

- Tá dormindo? - Daryl perguntou baixo, destampei meus olhos.

- Não consegui ainda. - Encarei seus olhos brilhantes, percebi que estava mais bonito com a camisa escura de manga comprida e um colete.

- Te trouxe algumas frutas. - Ele colocou perto de mim, soltei um resmungo quando me sentei. - Tomou remédio pra dor?

- Não tenho mais, dei todos para você. - Peguei um pêssego e mordi.

- Já deveria ter tomado, vou falar com o Rick. - Ele falou já se virando para sair.

- Não vai agora. - Segurei seu braço. - Converse mais um pouco comigo e depois eu tomo todos os remédios que você quiser. - Pedi baixo, ele voltou a se sentar e ficou em silêncio. - Eu nunca tinha visto esse colete, de onde é?

- Foi o único presente bom que Merle me deu, os outros eram garrafas de bebida. - O caçador falou sem muito interesse, mas eu sabia que significava muito.

- Ficou bem em você, ele tem um desenho nas costas? – Perguntei curiosa, só tinha visto um relance. Daryl se virou para me dar uma visão melhor e avistei um par de asas costuradas no couro.

- Foi promovido de gato selvagem para passarinho? - Soltei uma risada.

- Merda de passarinho nenhum. - Ele retrucou, mas tinha um sorriso no rosto.

- Então acho melhor asas de anjo. - Fiquei pensativa lhe dando um olhar calmo. -Anjo é bem melhor. - Ele ficou envergonhado quando lhe sorri doce, limpou a garganta tentando disfarçar.

- Você está se fazendo de princesa meiga agora, prefiro quando está querendo bater em alguém. - O Dixon falou encabulado mexendo as mãos.

- Se você chegar mais perto e ficar parado posso realizar seu desejo. - Daryl me olhou intenso, aquela frase soou com um duplo sentido, e ele pareceu perceder isso.

Esquadrinhei seu rosto com o olhar parando em sua boca, já tinha algum tempo que queria experimentar o sabor dela. Umedeci os lábios e ele seguiu o movimento, ficamos nos encarando até escutar um barulho do lado de fora nos tirando do transe.

- Vou atrás dos seus remédios. - Saiu apressado, eu tombei para trás gemendo de dor e frustração. Um tempo depois foi Maggie que apareceu com os comprimidos, sem nenhum rastro do caçador.

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