FRIENDS | sirius black. ✓

By lokireign

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Apesar de ser lembrada pelas ótimas notas e por sua coragem, Margot Louise Goldwing nunca foi conhecida por t... More

𝐅𝐑𝐈𝐄𝐍𝐃𝐒
𝐆𝐑𝐀𝐏𝐇𝐈𝐂𝐒
𝟬𝟬 | 𝗣𝗥𝗢𝗟𝗢𝗚𝗨𝗘
01 | COBRANÇA DE DÍVIDAS
02 | UMA (FALSA) PROPOSTA
04 | QUESTÃO DE TEMPO
05 | DEBAIXO DO VISGO
06 | FORA DE CONTROLE
07 | DESCOBRINDO SENTIMENTOS
08 | O CONVITE
09 | VESTIDOS E CONFUSÕES
10 | FIM DA LINHA
─── especial de páscoa

03 | O CASAL PERFEITO

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By lokireign

𝐅𝐑𝐈𝐄𝐍𝐃𝐒
CAPÍTULO TRÊS


RACHEL GOLDWING ADMIRAVA A FILHA e acariciava seus cabelos, após um abraço apertado. Elas não se pareciam, de todo; enquanto a pele da mãe era bronzeada, a da mais nova era branca, quase pálida. Seus olhos eram menores e verdes, diferente das grandes íris acastanhadas de Margot. Mas ambas tinham os mesmos cabelos dourados, caindo pelas costas em ondas.

─ E você deve ser o namorado dela, certo? ─ ela se virou para o rapaz, dando lugar para o pai abraçar a filha. ─ Sirius, não é?

─ Sim, senhora. ─ ele concordou, dando um sorriso irônico, vendo-a o medindo com uma cara não muito feliz. ─ Sirius Black, muito prazer.

O sorriso que já quase não existia no rosto da mulher se desmanchou. Rachel era uma sonserina, e admirava a família dos Black por ter mantido a pureza de seu sangue por tantas gerações. E ali, na sua frente, estava o garoto que renegara a família.

E era o namorado de sua filha.

A mulher esperava a filha vomitar a qualquer momento; conhecemdo Margot, não duvidaria se tivesse contratado aquele rapaz para fingir ser seu namorado. Para a infelicidade de Rachel, no entanto, a filha não vomitou ao contar as novidades. Era verdade, mesmo.

Sirius aumentou o sorriso, ao perceber a expressão não muito feliz da sogra. Tinha um trato com Margot ─ teria de ser insuportável ─, e se esforçaria para o cumprir.

─ Você cresceu! ─ o pai exclamou, ao soltar a menina, como se não tivessem apenas três meses que não se viam. ─ É nesse garoto que eu preciso bater?

─ Não, papai. Eu já faço isso. ─ ela juntou as sobrancelhas, dando de ombros. ─ Pessoal, esse é meu namorado, Sirius.

A garota sentiu um nó se formar em sua garganta ao dizer aquilo. Não era uma mentira; eles estavam namorando. Mas ela ainda se sentia tentada a vomitar.

─ Muito prazer, pessoal. Fico feliz de estar aqui, é a primeira de muitas vezes. ─ sorriu, passando um braço pelos ombros de Margot. ─ Quando nos casarmos, vamos vir morar aqui!

Casar?!

Rachel se engasgou com o champanhe, e o garoto balançou a cabeça em concordância.

─ Sim, mamãe! Você não queria que eu me casasse aos 18?

A mulher não respondeu, apenas abriu a boca, e fechou repetidas vezes.

─ Eles me prometeram que eu serei o padrinho do primeiro filho deles. ─ Aaron sorriu, se aproximando dos dois. ─ Mal posso esperar!

Filho? Margot está grávida?! ─ Scott, o pai da garota se aproximou, quase que gritando.

─ Ainda não. ─ Sirius levantou as sobrancelhas. ─ Talvez daqui a algum tempo.

Sirius! ─ ela sussurrou, dando uma risadinha e um leve tapa no peitoral do rapaz. ─ Não diga essas coisas perto de papai.

Rachel se aproximou do marido, ambos tão vermelhos quanto o suéter de Louise, que bebericava whisky de fogo no fundo da sala, dançando sem música.

Algumas crianças corriam pela sala, gritando coisas que ninguém estava interessado em entender, e Aaron prendia o riso, sentado no enorme sofá. Estava com medo dos tios infartarem, é claro, mas era uma cena engraçada.

─ É brincadeira, papai. ─ Margot revirou os olhos. ─ Não leve as coisas tão a sério!

Scott fechou os olhos, contando até três lentamente e os dando as costas, indo para a cozinha. A esposa riu fraco, se aproximando do novo casal.

─ Vou levar vocês aos quartos. ─ anunciou, tocando as costas dos dois suavemente e os levando escada acima. ─ Separamos uma suíte para os dois, mas depois disso acho melhor ficarem separados, ou ficarão sem pai e sogro!

─ Oh, que pena, mamãe. ─ disse, comprimindo os lábios. ─ Mas não tem problema nenhum, vamos passar os dias juntos!

─ Claro, amor! ─ Sirius exclamou, feliz.

Rachel entrou em um quarto com a filha, e apontou o do lado para Sirius, que entrou e não tardou a encostar o rosto na parede, tentando pescar a conversa das duas.

"O que achou, mamãe?"

"Não era o que eu esperava." respondeu, com um resmungo. "Eu estava esperando alguém como o filho dos Malfoy. Bom, Sirius não é tão ruim; parece um vira-lata, mas podemos dar um jeito."

─ Vira-lata?! ─ Sirius murmurou para si, indignado.

Pôde ouvir a risada de Margot, e logo a voz da mais velha se fez presente de novo: "Yvette chegará pela manhã. Esteja pronta para recepcioná-la, ela deve estar com saudades!"

"Claro, mamãe. Eu também estou." Mesmo no outro quarto, Sirius conseguiu perceber o tom da mentira, e franziu o cenho. Logo, o barulho dos passos de Rachel se distanciando e da porta batendo foram ouvidos, e ele foi ao quarto da loura.

A encontrou se debruçando sobre o chão, vomitando. Ele fez uma careta, e ela se levantou, indo em direção ao banheiro.

─ Não estou com saudades de Yvette. ─ ela explicou, e bochechou água enquanto colocou pasta em sua escova. ─ Ela é a irmã mais nova de Aaron, estuda em Beauxbatons. E honestamente, não nos damos muito bem.

─ Entendi. ─ ele se sentou na cama. ─ Fiz um bom trabalho lá embaixo, né? Seu pai já deve me odiar!

─ É difícil papai odiar qualquer pessoa. Ele ficou meio bravo, mas no fundo gostou de você, porque acha que eu gosto. ─ deu de ombros, e o rapaz a olhou indignado. ─ Ele é lufano, sabe? É um homem bonzinho.

─ Entendi. Mas você está dizendo que não gosta de seu próprio namorado?!

Margot abanou a cabeça para cima e para baixo, escovando os dentes. O sorriso de Sirius se alargou, indo até a mesma no banheiro e os observando no espelho, enquanto ela revirou os olhos.

─ Olhe para nós, somos o casal perfeito! É exatamente assim que me sinto sobre você, amor. ─ ele falou, quando ela se baixou para cuspir a pasta. Quando se levantou, o rapaz pôde sentir um cheiro adocicado, vindo de seu cabelo. ─ O seu cabelo tem um cheiro bom.

─ Não vou te emprestar meu shampoo.

O rapaz levantou as sobrancelhas, a olhando com deboche.

─ Agora fiquei triste, amorzinho. Vou tirar uma soneca, nos vemos depois.

 ✸

─ Acorde, Sirius. ─ O corpo do rapaz foi sacudido, e ele abriu os olhos levemente, emitindo um curto grito ao encontrar os olhos de Scott o encarando. ─ Qual é, eu não sou feio!

─ Beleza é algo relativo, senhor. ─ sorriu, se recuperando do susto.

Scott franziu o cenho, cruzando os braços.

─ Você é um rapaz engraçado, Sirius. ─ falou seu nome arrastando, e cerrou os olhos, o medindo. ─ Tem um humor ácido, vai se dar bem nessa família.

Black sorriu em concordância, e o sogro colocou uma mão em seu ombro, comprimimdo os lábios e pensando por um tempo.

─ Eu deveria lhe dar um sermão, sabia? Mas você já sabe o que acontecerá caso machuque minha filha. ─ ele avisou. ─ Nossa família protege muito uns aos outros, garoto. Tenho certeza que não iria gostar de ter todos nós com sede do seu sangue. Sabia que somos meio-vampiros?

O rapaz arregalou os olhos, dando um risinho desentendido e abrindo a boca para dizer alguma coisa relacionada a ele já desconfiar daquilo, já que Margot gostava bastante de deixar chupões em seu pescoço.

Mas aquilo seria insuportável demais, mais até do que Margot pediu, e Sirius não queria ter sua bunda chutada para fora da mansão.

─ É brincadeira. ─ Scott gargalhou, com uma mão no peito. ─ Você acreditou?

─ Claro! ─ concordou, apenas para deixar o simpático homem feliz. ─ Fiquei muito assustado.

─ De qualquer jeito, eu não estava brincando sobre o resto. ─ Goldwing se levantou, e Sirius sorriu fechado. ─ Sei que você não vai magoar Margot, mas é sempre bom passar a mensagem, não é?

─ Sim, senhor. Quando eu e Margot tivermos filhos, vou falar coisas piores, não se preocupe. ─ contou, e o mais velho levantou as sobrancelhas, saindo do quarto antes que o rapaz pudesse dizer mais alguma coisa inconveniente.

Scott Goldwing era um homem verdadeiramente bom. Estava sendo engraçado insinuar coisas sobre sua filha, e vê-lo confuso entre a raiva e a vontade de rir, acreditando ser uma brincadeira.

Sirius torcia para que as próximas duas semanas fossem assim; apenas chateando os pais de Margot e pouco vendo a garota. Nas poucas horas que passou na casa, Black conseguiu perceber o quão divertidos os Goldwing's e Harper's eram. Não paravam de gargalhar no andar debaixo nem por um minuto, e pareciam se dar extremamente bem.

Mais engraçado ainda era ver a mãe de Margot o encarando com desgosto o tempo inteiro. Ele não se sentia desconfortável, na verdade ─ apenas sentia uma enorme vontade de rir ─, mesmo sendo comparado à um vira-lata.

Seriam duas longas semanas. Mas pelo menos sabia que nao sentiria tédio nem por um segundo.

─ Não está sendo tão ruim. ─ murmurou para si mesmo.

Marlene que o perdoasse, mas aproveitaria a França enquanto estivesse lá, mesmo que fosse com a família de sua namorada.

Sirius não avisou Marlene sobre estar namorando, e não fazia idéia se ela fora informada por outro alguém. Ela não ficaria chateada, certo? O que tinham era apenas casual, sem compromisso. Mckinnon não gostava dele, isso era certeza ─ O rapaz já a pedira em namoro, quando começaram a ficar juntos, e ela o rejeitou. Com o tempo, Black percebeu que não gostava da menina de verdade. ─, ela apenas o considerava um bom passatempo.

E se Sirius também se divertia, não iria reclamar de ser um passatempo.

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Oiiee amores, uma fic pra vcs!! Irá conter: - masturbação - sexo - traição Se não gosta de nenhum dos assuntos a cima, já sabe não leia.