FRIENDS | sirius black. βœ“

By lokireign

196K 21.7K 28.7K

Apesar de ser lembrada pelas Γ³timas notas e por sua coragem, Margot Louise Goldwing nunca foi conhecida por t... More

π…π‘πˆπ„ππƒπ’
π†π‘π€ππ‡πˆπ‚π’
01 | COBRANΓ‡A DE DÍVIDAS
02 | UMA (FALSA) PROPOSTA
03 | O CASAL PERFEITO
04 | QUESTÃO DE TEMPO
05 | DEBAIXO DO VISGO
06 | FORA DE CONTROLE
07 | DESCOBRINDO SENTIMENTOS
08 | O CONVITE
09 | VESTIDOS E CONFUSΓ•ES
10 | FIM DA LINHA
─── especial de pΓ‘scoa

𝟬𝟬 | 𝗣π—₯π—’π—Ÿπ—’π—šπ—¨π—˜

18.4K 1.7K 2K
By lokireign

𝐅𝐑𝐈𝐄𝐍𝐃𝐒
PRÓLOGO

O DRAMA DO FERIADO NATALINO

Quatro dias para Véspera de Natal

─ Você recebeu a carta, com as informações sobre o natal? ─ perguntou Aaron, enquanto caminhavam em direção à aula de poções.

─ Recebi, sim. ─ respondeu Margot, distante.

Os fios loiros levemente avermelhados de seu cabelo caíam em perfeita harmonia sobre a longa capa preta, onde o emblema do corajoso e voraz leão reluzia. Em suas mãos, os livros eram carregados na altura do peito, e abraçados como bens preciosos.

─ Bom, não será de todo ruim. ─ pensou ele.

Margot parou sua caminhada abruptamente, dirigindo um olhar de perplexidade ao primo, que franziu o cenho, visivelmente confuso.

─ "Não será de todo ruim"? ─ repetiu ela, indignada. O rapaz concordou com a cabeça, de forma óbvia. ─ Será que preciso lembrá-lo do prazo dado por mamãe!? ─ perguntou ela incrédula, fazendo Aaron encolher-se sutilmente. ─ Se não apresentar alguém, ela o fará! E sabemos como Rachel tem um gosto peculiar. Você está certo, Aaron, não vai ser ruim; será péssimo! Não quero me casar agora, muito menos casar com um esquisito.

─ Como se você também não fosse! ─ exclamou o rapaz.

Margot revirou seus olhos e voltou a caminhar, sendo acompanhada do primo.

─ De qualquer forma, preciso apresentar alguém à eles! ─ acrescentou. ─ Nem que seja de mentira, sabe, apenas para ganhar tempo.

Aaron riu.

─ Ambos sabemos sobre seu problema com a mentira! ─ debochou ele. ─ Sabe que não irá funcionar.

A moça revirou os olhos e o acertou o ombro, com um soco leve.

─ Ora, cale-se! ─ pediu. ─ Não sabe o que fala!

Parados rente à porta da sala de poções, Margot suspirou pesadamente. Sua cabeça foi inclinada para área interna, seus olhos percorreram as extremidades da masmorra, tentando localizar o professor Slughorn em meio aos poucos alunos que já estavam ali.

─ Certo, temos muito tempo para pensar em uma solução - informou. -, enquanto trabalhamos em nossas poções, podemos discutir sobre o assunto. Estou aberta a qualquer ideia.

Aaron franziu o cenho, arqueando levemente sua sobrancelha direita, fazendo com que Margot ficasse desconfiada.

─ Desde que não seja uma ideia idiota e louca, como todas as que você tem. ─ completou a moça.

─ Relaxe, prima. ─ pediu o primo, pousando gentilmente sua mão esquerda ao ombro da garota. ─ Eu sou a pessoa mais qualificada para o cargo.

Margot torceu o nariz, assentindo com a cabeça. Juntos, entraram no pequeno ambiente e se dirigiram até uma das últimas mesas, ocupada apenas por Remus Lupin.

O rapaz possuía um cabelo de tonalidade castanho-claro, e seu rosto pálido era marcado por linhas prematuras e uma expressão cansada. Lupin não pareceu notar a presença de seus amigos, uma vez que sua atenção estava completamente voltada ao exemplar de Estudos Avançados para o Preparo de Poções.

─ Alô! ─ disse ela, agitando suas mãos em frente aos olhos do rapaz, fazendo-o levantar o olhar. A moça sorriu ao vê-lo fazer o mesmo.

─ Margot, Aaron! ─ cumprimentou ele, animado, enquanto fechava seu livro. ─ Como estão?

Ambos se olharam.

─ Bem! ─ respondeu Aaron. ─ Quer dizer, melhor do que você, aparentemente.

Margot lhe desferiu uma cotovelada nada discreta, fazendo-o inclinar-se para o lado direito.

─ Qual o seu problema!? ─ perguntou ela de forma retórica. ─ Me desculpe, Remus! Às vezes Aaron é sem noção.

O rapaz lhe mostrou o dedo médio e Remus riu.

─ Na verdade, ele tem razão. ─ informou. ─ A lua cheia está chegando, e bem, isso está me matando.

Margot e Aaron eram umas das poucas pessoas que sabiam sobre a licantropia de Remus. E, como bons amigos, apoiavam-o e tentavam ao máximo ajudá-lo.

─ Caso precise de algo... ─ disse ela, sorrindo. ─ Sabe que pode contar comigo.

Ele agradeceu em um olhar.

─ Eu já lhe devo demais, Margot.

─ Você fala como se eu estivesse contando, Remus. Entenda que eu faria qualquer coisa pra lhe ajudar, quantas vezes fossem necessárias!

─ Muito bem! ─ começou o professor Slughorn, andando em meio aos estudantes, que o olhavam cheios de expectativa. ─ Na aula passada preparamos um elixir capaz de provocar Euforia. ─ continuou. ─ Hoje, faremos o oposto. Os ingredientes e as informações necessárias poderão ser encontradas junto ao livro de vocês, e os anotei na lousa. Caso tenha dúvida, levante a mão e irei até você.

Após sua fala, os livros foram abertos na página indicada e o preparo de suas poções teve início.

─ Então, passarão o Natal em Hogwarts? ─ perguntou Lupin após um tempo, distraído, enquanto reunia os ingredientes.

Margot arqueou as sobrancelhas, demonstrando uma expressão de desânimo.

─ Na verdade não. ─ respondeu, observando o primo e voltando sua atenção à Remus e seu caldeirão. ─ A família irá se reunir este ano, então temos de ir.

Aaron concordou, e não houveram perguntas depois.

Margot estava distraída, normalmente aquela aula a deixaria em completo êxtase, mas naquele momento, e naquela situação, nada poderia animá-la. A moça apoiou o cotovelo sobre a mesa, tendo a cabeça sustentada por sua mão direita. Os olhos percorriam pelos amigos, observando-os com atenção.

─ Ei! ─ exclamou Aaron, fazendo-a fixar seu olhar sobre ele. ─ Já que não está fazendo nada, poderia me passar a camomila, por favor.

A moça assentiu. Sem ler, apenas pegou um frasco qualquer em suas mãos e o estendeu ao primo, que agradeceu e colocou diretamente em seu caldeirão.

Não demorou muito até que uma explosão chamasse a atenção de todos presente. Margot arregalou os olhos e Remus deu um pulo para trás.

Mas que... ─ Aaron reprimiu um xingamento.

A capa preta, que trazia ao peito um gentil texugo, estava agora coberta por uma substância viscosa.

─ Uou! ─ exclamou o professor, se aproximando do lufano atingido. ─ O que temos aqui!?

─ Essa doida! ─ exclamou Aaron em resposta, passando a mão sobre o rosto. ─ Ela fez isso!

Encolhida, a moça tentou sorrir.

─ Me desculpe, Aaron! ─ pediu, estendendo sua mão, e então optando por a recolher. ─ Eu juro que não foi de propósito!

O professor Slughorn observava os dois, e sabia que a garota estava sendo verdadeira. Seria injusto a punir.

─ Sua doida ─ disse ele. ─, essa não é a primeira vez que você tenta me matar.

Remus riu, levando a mão à boca.

─ Muito bem, limpem isso, terminem a poção, e podem sair. ─ informou o diretor da Sonserina.

Eles assentiram.

─ Certo, deixe-me ver se entendi ─ pronunciou Remus, enquanto caminhavam lentamente até o Salão Principal. ─, sua mãe pretende lhe arranjar um casamento?

Margot balançou a cabeça de forma positiva. O dia havia passado rapidamente e agora, o teto encantado do Salão Principal exibia uma agradável paisagem noturna, onde era possível vislumbrar um céu estrelado.

─ Se eu não for capaz de fazer, ela irá! ─ respondeu. ─ Então, sim.

Remus pareceu pensar. Eles sentaram à mesa da grifinória, como de costume, próximo à James Potter; que não pareceu notar.

─ Tem algo em mente? ─ perguntou Remus, servindo-se.

Margot olhou à sua volta, voltando-se à mesa, escolhendo o que comeria.

─ Eu pensei em mentir! ─ respondeu, dando de ombros e, atraindo atenção de James.

O rapaz, de corpo esguio, físico atleta, olhos castanhos-esverdeados e cabelo preto desarrumado, não pode conter sua risada; fazendo-a olhá-lo.

─ Isso vai ser impossível! ─ exclamou ele, passando a mão sob a lente de seus óculos, limpando as lágrimas que caíam; ocasionadas pelo riso.

A moça revirou os olhos.

─ Não se meta, Pontas! ─ disse ela.

O rapaz ignorou seu pedido e voltou-se por completo à seus amigos.

─ Sobre o que estão falando, exatamente!?

Remus baixou o cálice, contendo suco de laranja, e o respondeu:

─ A mãe de Margot planeja arranjar um casamento à ela!

─ Mas, eu não quero me casar! Ou ter filhos, ou qualquer uma dessas merdas! ─ completou ela. ─ Quero viajar mundo afora, conhecer pessoas legais...

─ Apresente Remus à eles! ─ disse James, como se fosse óbvio.

Margot engasgou-se com a própria saliva, e Lupin lhe dirigiu um olhar confuso.

─ "Apresentar Remus!?" ─ repetiu, tendo certeza de que ouviu corretamente. ─ Isso seria a coisa mais estúpida a se fazer! ─ garantiu. ─ Sem ofensa, Remus.

O rapaz sorriu ladino.

─ Não ofendeu.

James balançou a cabeça, franzindo o cenho. Inclinou a cabeça à Margot e continuou:

─ Eu não entendi, essa foi a melhor ideia que eu já tive!

A moça arqueou suas sobrancelhas.

─ Eu não posso apresentar Remus aos meus pais! ─ pronunciou. ─ Ele é o rapaz perfeito, minha família pode querer que nos casemos no mesmo instante!

O rosto de Remus ganhou uma coloração avermelhada.

James levantou as mãos em sinal de rendição e Margot baixou a cabeça, fazendo com que sua testa entrasse em contato com a madeira gélida à sua frente. Instintivamente, a moça virou sua cabeça ao lado direito, fixando assim seu olhar à entrada do Salão e, de forma gradativa, tornou a erguer o rosto.

Sirius Black havia acabado de entrar, atraindo atenção de muitas garotas, as quais suspiravam de forma desejosa. Os longos cabelos negros, e olhos acinzentados eram responsáveis por completar sua elegância aristocrática. O sorriso brilhante era dirigido a Marlene Mckinnon, mas não atingia somente ela, como também quem estava à sua volta. Seu desprezo pelas regras e habilidade em não se envolver seriamente causariam um ataque cardíaco em seus pais.

E foi ali que sua mente se iluminou e seus olhos brilharam, perigosamente.

─ Se Remus é perfeito demais, porque não tentar o oposto dele? ─ disse ela, de forma baixa, atraindo atenção de seus amigos.

Obrigada mais uma vez à schxrbatskx por me disponibilizar esse plot incrível, já com o prólogo e o primeiro capítulo escritos ❤ você é tudo!!!

Continue Reading

You'll Also Like

21.4K 2.6K 25
Emma Hopper sempre foi uma garota dedicada e esforçada, que sempre mantinha um sorriso encantador em seu rosto. mas em 1977, o seu irmão fica desapa...
11.6K 406 33
Domenic Lombardi um homem que veio de uma famΓ­lia possesiva que encontra a sua mulher, mal sabe ele que ela Γ© a chave de algo que ele procura muito t...
199K 1.6K 32
Oiiee amores, uma fic pra vcs!! IrÑ conter: - masturbação - sexo - traição Se não gosta de nenhum dos assuntos a cima, jÑ sabe não leia.
275K 27.1K 48
AMARGA POPPY | Nascida e criada por sua pequena famΓ­lia adorΓ‘vel, Poppy Black teria tido uma infΓ’ncia perfeita, longe de qualquer violΓͺncia ou qualq...