The little psychopath // Fill...

Por DudaGrazer

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Millie bobby brown é uma garota brasileira que leva um estilo de vida relativamente comum. Mas como o sonho d... Más

O meu recomeço.
Intrusa.
O que está fazendo no meu quarto?
primeiras impressões.
Seu jeito.
Tem algo muito errado com você, e eu vou descobrir.
Vocês conhecem o Finn Wolfhard?
É difícil sentir algo.
Eu não gosto dela.
Obrigado Wolfhard.
Nós vamos estar aqui com você.
Manter o controle.
Vai ficar tudo bem, eu estou aqui com você.
Quer namorar comigo, Millster?
Eu sou apaixonada por ela.
Eles estão o quê?
Você nunca sabe quando será a vítima, até ser pego.
Você vai mesmo me visitar?
Arriscaria a se aprofundar? Ou se afogar?
Mãe?
Não sentir.
Eu não gosto de drama.
Eu te amo, Millie.
Eu preciso de você.
Sinceridade.
Jacob Sartorius.
Está na hora da diversão.
O nosso para sempre.
Nós vamos nos divertir.
Sobreviva
Eu nunca te amei.
Você está na minha mira.
Nós fazemos nossas próprias regras
Baile?
Noite perfeita.
Você matou ele?!
Uma dor do passado.
Voltando a estaca zero.
Assassinato às cegas.
Ele é culpado?
Pode me ouvir, Sadie?
Do despertar ao desmoronamento.
Foge comigo?
O amor não trás nada além de dor.
Um olhar, uma história completa
~♡~
Boa sorte no inferno, Sadie
Flashbacks

Um passo a frente.

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Por DudaGrazer

P.O.V MILLIE

Estou enlouquecendo ou a minha vida que está apenas querendo pregar uma grande peça em mim, até que eu desista. No momento me parece coerente fugir para bem longe de tudo e todos como se nada estivesse acontecendo, só para tentar recuperar minha saúde mental, se é que isso é possível no momento.

Meu estado devastador se reflete ao sentimento de dor por ser traída por alguém que dizia ser meu amigo. Jack Dylan Grazer é a pessoa mais perturbada que eu já conheci na minha vida.

Ver ele surtar da maneira que surtou por ser levado pelos policiais foi uma cena completamente perturbadora. Noah parecia desesperado enquanto falava ao telefone e eu não conseguia ter uma reação, apenas chorar. Chegou um momento em que nossos olhares se cruzaram. Seus olhos estavam mais escuros do que geralmente são, parecendo inteiramente vazio. Ele logo desviou seu olhos olhando para o chão e eu corri para fora daquele lugar ainda derrubando algumas lágrimas.

- Millie? - Joe me chamou, fazendo-me despertar dos meus pensamentos.

- Sim? - pisquei rápido.

- Nós já chegamos. - deu uma buzinada e sorriu brincalhão.

- Oh, desculpa! Eu estava distraída. Obrigada pela carona.

- Não há de quê, Madame. - falou e eu sorri.

- Tchau, Joe! - me despedi abrindo a porta do carro.

- Tchau, Milena!

- Argh! Eu odeio que me chamem assim.

- Eu sei e é por isso que eu chamo. - revirei os olhos.

Dei uma corridinha até o lado do motorista e fiz um sinal para que ele abaixasse o livro e assim fez.

- O que foi? - perguntou franzindo o cenho.

- Me desculpe por desligar o celular na sua cara duas vezes. Não estou em um bom momento.

- Tá Tudo bem, Millie. Eu entendo.

- Okay. Até depois. - fui me afastando e ouvi Joe falar.

- Você... Você podia me passar seu número, né? - piscou para mim e eu ri.

- Tenho namorado, pateta. - seu rosto murchou.

- Ah... Tá bom. - falou sem graça.

Me virei enquanto segurava o riso e finalmente consegui entrar em casa. Franzi o rosto ao ver Gaten e Caleb sentados no sofá. Finn estava na poltrona lendo um livro.

- O que vocês estão fazendo aqui?

- Viemos ver você. Sentimos muito pela sua mãe. - Gaten me respondeu e eu sorri fraco.

- Trouxemos sorvetes para adoçar um pouco a vida. - dessa vez quem disse foi o Caleb.

- Obrigada, meninos. Vocês são uns amores! - exclamei abraçando os dois.

- Sentimos sua falta nas últimas semanas.

- Também senti. - falei e nos separamos do abraço.

Voltamos a nos sentar e por um momento encarei Finn, quando ele me olhou de volta acabei desviando o olhar.

- Então... - Gaten iniciou a conversa. - Todos concordamos que tudo está uma bagunça não é? - eu e Caleb levantamos a mão, o que fez ele rir.

- E como está... parece até que estamos em um filme de terror com surpresas terríveis. Não é fácil. Não é nada fácil. - falei.

- Realmente. E essa história do Jack? Ele... ele realmente fez aquilo? - Caleb perguntou se referindo à morte da minha mãe.

- Aparentemente sim. - respondi bufando.

- Mas sei lá... não acho que ele seria capaz de fazer uma coisa dessas. - Gaten disse.

- Ah... Pode apostar que seria. - Finn sussurrou com os olhos em seu livro. Nós três o encaramos com o rosto franzido.

- Como você pode ter certeza disso? - Caleb perguntou e Finn tirou os olhos do livro pela primeira vez.

- São fatos, não são? Todos nós sabemos que Jack Grazer não bate bem da cabeça. - respondeu simples e voltou sua atenção ao livro.

- Nós poderíamos mentir dizendo que  Finn está exagerando... mas é verdade. Jack sempre foi uma pessoa de sentir as coisas intensamente mas não de um modo bom. - Gaten disse com os olhos marejados.

- Você tem razão. As coisas não estão indo nada bem. O nosso grupo se desviou. O Jack e...

- A Sadie, né? A melhor amiga que você esqueceu. - Caleb cortou minha fala acompanhado de um olhar perplexo.

- Espera, o quê?

- Caleb... - Gaten murmurou entre os dentes.

- É isso Millie. Parece que você esqueceu do desaparecimento como se não fosse nada. Porra! Fazem meses que ela não dá notícias e ninguém fez questão de continuar procurando por ela.

- Não fale do que você não sabe! Eu sofri muito com tudo o que aconteceu!

- Ah jura? Por quanto tempo? Duas semanas? E depois? Depois voltou a viver como se nada tivesse acontecido.

Abri a minha boca mas Gaten foi mais rápido.

- Ei ei gente! Já chega né!

- É apenas a verdade! - Caleb exclamou revolto.

- Ah eu não acredito que vou ter que fazer isso! - Finn praticamente gritou fechando seu livro brutalmente. - Vocês me dão preguiça.

- Quê? - Caleb murmurou com o cenho franzido.

Finn revirou os olhos e se levantou, parando no centro da sala e intercalando seu olhar entre nós três. Coisa boa é que não era.

- Vocês estão achando que isso aqui é novela mexicana? Pelo amor de Deus! Tragédias acontecem com todo mundo, ninguém aqui é especial, entenderam? E você, Caleb... - ele encarou Finn com os lábios franzidos. - Para de querer cobrar atitudes que você nem tem. A Sadie sumiu e você fez o que, hein? Tenho certeza que o máximo que o bunda mole fez foi chorar no banho! O que realmente não foi muito diferente da Millie ou do Gaten que não fizeram porcaria nenhuma também além de derrubar algumas lágrimas de crocodilo, ou seja, todo mundo aqui é inútil!

Nós o encaramos com os olhos arregalados e ninguém teve argumento nenhum para responder alguma coisa, enquanto Finn recuperava o fôlego por ter falado tudo de uma vez só.

- Quer saber? Vão embora da minha casa vocês dois! - falou apontando para a saída.

- É, acho melhor mesmo. - Gaten concordou dando de ombros. - Posso levar esses doces em cima do balcão?

- Pega logo isso e vaza antes que eu arranque sua mão. - Gaten encheu a os bolsos de bala e saiu correndo quase tropeçando, o que me fez segurar o riso.

- Você é uma pessoa horrível, Finn. - Caleb falou sério e Finn sorriu.

- Eu sei, muito obrigado. Tchau! - ele berrou e Caleb balançou a cabeça negativamente. Ele logo saiu e bateu a porta.

Finn me olhou com uma expressão tediosa e pulou no sofá, enterrando a cabeça nas almofadas.

- Obrigada. - sussurrei.

- Não fiz isso por você, Millie. Seus amigos são muito chatos. - murmurou tirando os travesseiros do rosto.

- Não precisa falar desse jeito comigo. Fui meio rude, eu sei. Desculpa.

- Não, não... você tem razão. Eu não sou importante para ninguém. Não adianta dizer que você falou aquelas coisas da boca para fora porque é nesses momentos que dizemos o que está entalado na garganta.

- Eu não...

- Quero que saiba que eu importo com você. Sempre me importei e sempre vou me importar mas agora eu aprendi a te perder e... se quiser pode ir embora. Não há nada que te prenda a mim. Eu te machuquei demais. É, eu sei que fiz isso. Eu prometi para mim mesmo que ia lutar por você. Eu fiz muita merda para ter você e no final não adiantou de nada. O ódio passou a ser amor mas um amor nada saudável e eu consigo enxergar isso agora. Você pode não me amar mais, mas os meus sentimentos continuam intactos. Nós não devemos ficar juntos.

- Você está terminando comigo?

- Você terminou comigo primeiro no momento em que disse que não me amava mais. Tratou a situação como se não fosse nada.

- Eu falei aquilo no calor do momento, não era para você levar a sério.

- Pois eu levei e tenho certeza que você também. Mesmo que você diga que não foram palavras verdadeiras tudo que nós falamos tem uma porcentagem de sinceridade por trás. E sinceramente... os últimos dias tem sido torturantes para mim. - disse com um sorriso triste, antes de se levantar e me deixar sozinha.

Então é isso? Nós nos separamos no pior momento para nos deixar destruir sozinhos? Por que nós sempre acabamos machucando um ao outro? Por que não podemos ter um relacionamento feliz como qualquer outro casal? Eu amo o Finn mas acho que ele tem razão... Nós não devemos mais ficar juntos. Nós desmonoramos cada vez mais a cada lágrima derramada. Tudo tem um final por mais que seja deprimente acabar com tudo como se não fosse nada. Preciso me distanciar das memórias ruins. Preciso me distanciar de tudo isso.

- Eu vou embora daqui. - sussurrei derrubando algumas lágrimas.

P.O.V ASHER

Uma semana depois...

Alarme falso. Sadie não acordou e as coisas continuam como sempre estiveram. - vazias e tristes, como uma tarde nublada em um parque de diversões. Eu senti que ela iria acordar mas eu estava apenas me iludindo. Por um lado isso é bom, muito bom na verdade. Até porque eu realmente não quero matar a pessoa que estou apaixonado.

É como se faltasse espaço no meu peito, mas é só um vazio. Isso queima, mas eu sinto frio. A culpa me rasga por dentro abrindo feridas que eu nem sequer imaginava que poderiam existir. Ela está ali, parecendo tão calma, mas na verdade está tão perto de me deixar. Se ela ficar, vai ser o maior alívio da minha vida, mas, ainda assim, como vou seguir em frente, ver as marcas que ficaram, como agir normalmente sabendo que a culpa é minha e que quem errou primeiro fui eu? Não há mais perdão ou desculpas para mim. Talvez não existam mais motivos.

Ver ela assim tão frágil é mais do que deprimente.

- Vai ficar tudo bem, Asher. Tenha esperanças, pequenos espasmos podem virar algo maior. Ela pode acordar. - A enfermeira Winona falou entrando no quarto.

Winona Ryder é a enfermeira que cuida da Sadie desde o começo. Ela é uma jovem senhora muito doce e gentil.

- O que?

- Percebi que você anda deprimido de uns dias pra cá... - murmurou enquanto repôs o soro da Sadie. - Eu sei que não é fácil ver a namorada em uma situação dessas mas você precisa ser forte e ter fé.

- Fé? - soltei uma risada nasal. - Eu não sou criança, Nona. Sei que não tem chances de melhora.

- Pequenas porcentagens ainda são porcentagens, Angel. Ela ainda pode acordar.

Fiz um biquinho pensativo e comecei a bater os pés pelo nervosismo.

- Nona?

- Sim?

- E se não funcionar?

- E se funcionar? - piscou para mim e sorriu de lado, antes de sair com os seus aparelhos de médico.

Tomara que ela esteja certa.

P.O.V FRANKLIN

Ouvi batidas na porta da minha sala e em resposta gritei um "pode entrar ". Logo Joe entrou com uma pilha de papéis em mãos.

- Hey, Franklin. - ele falou colocando os papéis em cima da minha mesa.

- Hey, Joe! O que é tudo isso?

- Ah... só algumas fichas para você analisar.

- Algumas, né? Hum... vou passar o dia todo olhando isso. Parte mais chata do meu trabalho. 

- Eu estou morrendo de pena de você, tio. Vou aproveitar minha tarde de folga por você. - debochou.

- Vai brincando, garoto. Você é meu sobrinho mas posso te demitir na mesma velocidade em que te contratei.

- Não está mais aqui quem falou! - levantou os braços em rendição.

- Por que está tão arrumado desse jeito? Exagerou no gel, parece que uma vaca lambeu seu cabelo! E quando você começou a passar tanto perfume? Tô sentindo o cheiro forte daqui! - brinquei rindo exageradamente enquanto Joe me encarava com uma feição indignada.

- Para a sua informação eu tenho um encontro com uma menina muito gata chamada Nancy. Coisa que você não tem faz muito tempo!

- Ah... então eu sinto muito por ela. - zombei fazendo ele revirar os olhos.

- O que tá fazendo, engraçadinho? - mudou de assunto olhando a tela do meu notebook.

- Fechando o caso do Jack Grazer. Nem o melhor advogado do mundo vai poder impedir a prisão daquele assassino mirim.

- Ei, Ei espera... ele vai ser preso mesmo?

- Claro! Tenho provas óbvias. Tudo indica uma pessoa específica, no caso o Grazer.

- Óbvias até demais...

- O que está querendo dizer?

- Que você é meio burro, né.

- Quê?! - franzi o cenho.

- Me escuta, okay? Tudo isso, todas essas provas são muito certinhas, muito bem colocadas. Ninguém é tão burro ao ponto de cometer um crime com tantos furos sabendo que poderia ser pego tão facilmente.

- Então você acha que...

- Eu acho... que armaram para esse rapaz e tenho um palpite específico.

- Você tem?! Quem?

- Uma pessoa muito óbvia mas que você nunca tem em mente. Pessoa essa que coincidentemente sempre é ligada a algum caso.

Ele me encarou com as sobrancelhas arqueadas ficando em silêncio, o que me deixou um tanto irritado.

- Joe, fala logo!

- Tá bom, calma! Grosseria... - bufou.

- E?...

- Finn Skata Wolfhard.

- O que?! Da onde você tirou essa possibilidade?

- Fala sério, Frank! Você parou para pensar que você nunca inclui ele nas suas listas de suspeitos? Primeiro foi o pai dele que morreu e depois a mãe da namorada. Você não acha muita coincidência? Além de quê o Wolfhard é um cara muito estranho. Eu sempre percebi isso porque há  alguns anos atrás estudavamos juntos então...

- Sim... claro! Você tem razão.

Comecei a parar para pensar. Primeiro no caso da Sadie que indiretamente conhecia Finn Wolfhard, depois veio a morte de seu pai e agora isso!

- Joe...você é um gênio! - me levantei de minha cadeira e lhe dei um beijo na testa num momento de euforia.

- Sou é? - indagou franzindo o cenho.

- Pode ter certeza que sim! - exclamei indo até a porta.

- Para onde você vai?

- Eu vou acabar com tudo isso de uma vez por todas! Boa sorte no encontro. - falei antes de fechar a porta.

- Obrigado. Eu acho...

Fui com pressa até o meu carro que estava no estacionamento e logo coloquei o pé no acelerador. No caminho comecei a pensar na desculpa que daria para estar parado na casa da Millie do nada.

- E se eu falar para ela que estava passando por perto e fiquei com muita vontade de ir ao banheiro... não! Péssimo Franklin! Péssimo!

Fiquei mais alguns longos minutos pensando em alguma desculpa porém não me veio nada em mente.

- Esquece! Eu invento algo na hora. - falei percebendo que já tinha chegado em sua residência.

Desci do carro e bufei alto antes de parar na porta.

- Seja convincente! Esse é o seu trabalho, você consegue. - falei comigo mesmo entre sussuros e logo apertei a campainha.

Escutei uma voz feminina gritar um "já estou indo" e depois de alguns segundos Millie atendeu. Logo que me viu pareceu ficar surpresa.

- Oi?...

- Oi, Millie! Você está bem?

- Sim, estou. Na medida do possível, eu acho. - sorriu fraco.

- Ah... eu vim ver como você está depois de tudo que aconteceu.

- Sério? - perguntou intrigada e eu confirmei com um aceno de cabeça. - Tá bem... entra aí.

- Obrigada. - ela me deu espaço e eu entrei.

- Aconteceu algo? - perguntou enquanto me guiava até a sala de estar.

- Nada específico. Eu só... queria te pedir desculpas. Talvez eu não tenha sido muito paciente no nosso interrogatório.

- Sem problemas, Detetive. Isso já passou mesmo... - falou enquanto passava fita em uma caixa.

- Pra quê essas caixas? - perguntei curioso.

- Eu estou embalando algumas coisas minhas. Vou voltar para o Brasil.

- É sério? - perguntei surpreso e ela apenas confirmou com uma expressão triste no rosto.

- Não tem mais nada para mim aqui. Bom... Eu fiz um bolo, quer um pedaço?

- Eu aceito.

- Certo. - sussurrou indo até a cozinha.

- Millie?

- Sim?

- Onde fica o banheiro?

- No andar de cima, final do corredor. Pode ir lá.

- Obrigado. - me virei e fui de encontro a escada.

É agora ou nunca...

Chegando no segundo andar percebi que haviam quatro portas. Abri a primeira tomando cuidado para não fazer barulho, revelando um ambiente arrumado e com uma decoração delicada, provavelmente o quarto da Millie. Fechei a porta e parti para a segunda que continha apenas algumas caixas empacotadas. A seguinte foi o banheiro e depois finalmente alcancei o último quarto do corredor, provavelmente o quarto do Finn...

- É agora... - sussurrei meio tenso.

Talvez eu tenha sido louco de entrar no quarto de um adolescente que provavelmente é um psicopata, sendo que eu nem sabia se ele estaria dentro ou não. Para a minha sorte estava vazio.

De primeira parece um quarto normal. Uma decoração gótica mas nada fora de comum. Até eu reparar um fucking baú ao lado da cama.

- Mas que porra é essa?! - me aproximei e vi que estava trancado com um cadeado. - Estranho até demais.

Balancei a cabeça em negação e me afastei do baú.

- Foco, Franklin. Foco!

Dei meia volta e me deparei com uma escrivaninha toda bagunçada, tomada por papéis desenhados. Comecei a mexer nos desenhos até me deparar com algo bizarro.

Um pássaro! Uma porra de um pássaro!

Achei que aquele pássaro em específico não me era estranho. Com as mãos trêmulas peguei meu celular e abri a imagem da foto que tirei do braço da Kelly. É exatamente o mesmo pássaro! Mais especificamente uma ave chamada Mobelha-grande.

- Mas que... - me assustei ao ouvir um barulho de madeira rangindo. Me virei com pressa e vi o guarda-roupa  entreaberto.

Me aproximei intrigado e consegui ver uma única flecha de luz iluminar um ponto específico. Parece um saquinho de plástico...

Peguei o conteúdo de dentro do armário tomando cuidado para não fazer nenhum barulho sequer. Quando percebi o que estava em minhas mãos arregalei meus olhos pelo espanto.

Era simplesmente um saquinho com cabelo dentro... QUE POR FORA ESTAVA COM O NOME DO JACK ESCRITO!!!

- P.u.t.a.q.ue.p.a.r.iu. - falei as palavras pausadamente, ainda chocado.

- O que você está fazendo aqui?! - ouvi Millie gritar.

- Eu... Eu tenho que ir! - berrei.

Passei por ela correndo em uma velocidade que eu nem sabia que podia ser capaz de alcançar. Saí da casa e entrei no meu carro, jogando as provas no banco de trás.

- Ei! Volta aqui! - Millie gritou ofegante me vendo dar partida.

- CARALHO, MAS QUE PORRA! - berrei esses e mais palavrões, ainda movido pela adrenalina.

Voltei rapidamente para o meu "escritório " e tranquei a porta para não ser incomodado. Comecei a refazer todas as pistas e provas, tirando a conclusão de que o Wolfhard foi realmente muito esperto. Ele montou um cenário milimetricamente bem armado, fazendo com que tudo indicasse para um único culpado.

E tudo isso foi armado por ele! O espertão até quis deixar uma marca achando que não seria pego. Você pecou nisso, Wolfhard!

Decidi ligar para Noah, Caleb, Gaten e Millie. Principalmente para a Millie. Pedi para que eles me encontrassem em um lugar digamos que "secreto". Já sei exatamente o que tem que ser feito e preciso da ajuda deles para isso.

Juntei todos os papéis em mãos e saí para a rua parecendo um maluco, resultado de toda a verdade repentina que foi jogada na minha cara. Estava indo apé porque o lugar era bem perto.

No momento em que virei a rua uma mão segurou forte meu ombro e logo depois senti uma pontada aguda queimar minha barriga. Ergui meu olhar dando de cara com o motivo de toda essa confusão. Ele puxou a faca do meu corpo e eu caí no chão de joelhos sentindo uma dor insuportável. Meus papéis foram tirados dos meus braços e Finn se abaixou, ficando na altura do meu ouvido.

- Sempre estou a um passo a frente, Frank. Qualquer pessoa que se mete no meu caminho sofre as consequências. Aproveite sua morte lenta e agonizante.














postei e saí correndo vish kk

Tutu pom, galerous????

Confesso que amei escrever isso, gosto de um grama ksksks

ai credo, quando vi essa foto meu espírito saiu do corpo e voltou. Millie parece estar feliz com o Josefino pelo menos isso bah né

Ai ki lindo putz
Eu sou mto idiota na moral slskskkss

Espero que tenham gostado do capítulo seus lindos💙💙

quero deixar o próximo mais dramático ainda nha

beijinhux e até o próximo capítulo.

tchau

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