Uma família para o mafioso...

ManueleCruz

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O LIVRO 1 E 2 SERÃO POSTADOS AQUI! A história de Bruno Rodriguez e Pamela De La Torre Sinopse livro 1: Bruno... Еще

Sinopse
Para ler os capítulos atualizados
Livro 1
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Epílogo
LIVRO 2
Primeira fase
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Segunda fase
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capitulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Terceira fase
Capítulo 36

Capítulo 3

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ManueleCruz


**REPOSTADO NOVA VERSÃO**

BRUNO RODRIGUEZ


Pamela é tão linda...

— Cara, como Pamela é? — olho rapidamente para Luan, meu amigo, na verdade, ele é mais como um irmão para mim. — Ela deu em cima de você?

— Como sabe disso?

— Eu estava louco para sair daquela recepção, você é o assunto do dia. Parece que Lola tá puta da vida porque Pamela deu em cima de você, agora é o assunto da vez nesse local. — dá um tapa forte no meu braço. — Mal chegou e conquistou a Pamela, cara! A Pamela! Seu amor platônico!

Luan é meu melhor amigo, e nem preciso dizer o quanto encheu meu saco para aceitar a administração quando Evelyn — esposa do meu pai de consideração — me ofereceu esse emprego. Aceitei esse emprego por duas coisas: Estou perdido pra caralho com a minha parte no cartel de drogas, não sei o que fazer com a minha vida; e por causa de Pamela.

Ah, Pamela... Eu amo essa mulher! Eu disse que quando viesse para esse salão eu tentaria ao máximo não ficar admirando a sua beleza, e sorrir que nem um bobo.

Conheci Pamela no outro salão, pois sempre ajudei Evelyn e Solange com as questões burocráticas, mas Pamela nunca olhou para mim, eu acho que ela nem deve lembrar que já me viu antes.

O salão tem rede social, e Pamela é uma das mais queridas, tanto pela simpatia dos vídeos quanto nas suas dicas para cabelos crespos e cacheados. Vejo a Pamela no YouTube, Instagram e TikTok, tudo do salão, sua rede social pessoal é bem parada, mas quando ela posta uma foto... Eu realmente sei que quero a Pamela.

Mas vendo agora, eu acho que vendem uma imagem de outra Pamela!

Porque a Pamela real...

— Ah, qual foi? — Luan bate no meu ombro. — Não me diga que os boatos são reais.

— Boatos de?

— De que Pamela é uma vadia sem coração, insuportável e egocêntrica.

— Eles odeiam mesmo a Pamela. — meu café fica pronto na máquina e retiro minha xícara, indo até o sofá e sentando ali, pensando na vida. — Eu fui ser legal dando um chá para ela, ela estava mal e tentei ajudar. Mas depois disso só vieram fofocas e mais fofocas sobre ela.

— É, falaram que eu devo ser simpático com ela, o risco de levar uma patada é grande. — fala, sentando a minha frente. — Então o encanto terminou?

— Eu não sei. — coloco a xícara no braço do sofá. — Sério, foi meio estranho, ela deu em cima mesmo, sorrisinhos, mordida nos lábios...

— E você não cedeu?

— Poderia ceder se a verdade da Pamela me agradasse... E na real eu acho que ela não faz ideia de quem eu sou. Alberto Muñoz é conhecido, Bruno Rodriguez? — meneio a cabeça. — Nem tanto. Acho que não vou me aproximar, ela parece ser doida, e eu tenho toda a questão do cartel, melhor não misturar os assuntos.

— Pamela é mesmo uma escrota?

— Ela teve a humildade de vir me pedir desculpas, e acho que nem precisava. Mas parece que todos falam mal dela, sei lá, prefiro nem me meter, fora que Pamela é ou era usuária de drogas, posso vender, mas ter algo íntimo com usuários? Não!

— O que? — ele fica tão surpreso quanto eu. — Cocaína? Crack?

— Lola disse que são drogas pesadas. E quando Lola falou disso, Pamela se defendeu sobre ser vadia, não das drogas. Na verdade, a própria se chamou de ''drogada''.

— Oh, cara. Sinto muito por isso. — aperta meu ombro.

— Sente muito por?

— Você ama essa garota, seu amor platônico. Sempre foi sentimental, nunca se apaixonou, mas sempre quis alguém. Encontrou e ela parece ser bem distante do que idealizou.

— Não amo, Luan. Apenas coisa momentânea. — sua cara é de ''quer me enganar, Bruno? Logo eu que te conheço a vinte e seis anos?''.

— Mas tirando o lance das drogas, ela deu em cima de você, tão em cima que Lola está puta até agora.

— Lola é outra. Sério, cara. — levanto do sofá. — O que tem na água desse lugar? Primeiro que Lola cismou com minha cara e está grudada em mim, agora Pamela dando em cima.

— Talvez Lola saiba da sua grana, do seu império. Acha mesmo que vai conseguir viver como administrador? Acha que não saberão de onde veio? Que é o herdeiro de um cartel de drogas? Ou melhor, do maior cartel do continente.

— Somos herdeiros. — corrijo.

— Nunca gostei da Lola. — retorna ao assunto. — Só faz sucesso pelos peitos naqueles decotes dos vídeos, Pamela é mil vezes melhor. E eu achando que ela seria minha cunhada... — bufa. — Mas será que Pamela é viciada mesmo? Ela parece muito bem para uma viciada.

— Eu não quero me envolver com ela. Por fora a Pamela nem se envolve em polêmicas, agora eu vejo que todos a odeiam, viciada em drogas... Minha vida mudou, vivo a calmaria, sem o caos, uma eterna maresia, não quero trazer ou dar bola para um furacão, não mais.

— E que furacão!

— Sim, um belo furacão, aquela pele bronzeada, curvilínea, voz doce... — balanço minha cabeça em negação. — Eu não imagino a Pamela brigando, ou sendo essa pessoa ruim que todos dizem. A voz dela é muito angelical para isso, e seu rosto... — suspiro. — Bobo apaixonado.

— Que cairá nos encantos da bela bronzeada, curvilínea de voz doce?

Pamela é linda! O cabelo é cacheado castanho escuro, acima do ombro, seus olhos são pequenos, mas seus lábios são carnudos...

— Não, deixe-me com meus livros de contabilidade, eles não me causam tanto desconforto ou descontrole.

— Ela te beijou mesmo? — sua animação sobre o assunto é alta. — Tudo bem, foi no rosto, mas ela realmente fez isso?

— Lola falou de tudo mesmo.

— Sim, falou para todo mundo.

Lola... Ela é insuportável. Conheci no dia que vim aqui conversar com Solange sobre o trabalho. Lola grudou no meu braço e ficava pra lá e pra cá comigo. Toda hora arrumando motivo para me tocar, querendo sair comigo... Não faz o meu tipo.

Pamela faz...

Mas é ou era viciada em drogas, já vi isso de perto, convivi com uma viciada na família e só por Deus! Ok que vendo drogas, sou um grande hipócrita, mas sei como é conviver com uma pessoa assim...

Pamela, eu gosto de você, mas vamos estabelecer alguns metros de distância agora... Mesmo que eu não queira.

— Sim, mas o que aconteceu para que ela precisasse te pedir desculpas? — Luan chama a minha atenção.

— Então, sabe aquele tal de Leandro, o cara que é herdeiro dos postos de gasolina? — confirma. — Eu vi que ele estava na área de Pamela, lá embaixo. Foi uma gritaria, não fiquei escutando, vim pegar café, quando saí, ela estava chorando, sentada no chão. Um choro descontrolado e meio alto. Não sabia o que fazer, peguei um chá para ela, ela meio que me ignorou e saiu correndo, acho que foi atrás dele.

— Ok, irmão, agora a coisa muda por completo. — levanta do sofá. — Leandro, o filho do dono do posto de gasolina? — confirmo. — Ele não é um filho da puta escroto?

— É o que dizem.

— Será que ele a machucou de algum modo?

— Não faço ideia. — dou de ombros. — Também não quero ficar entrando muito nessa história com Pamela...

— Ah, Pamela! — fecho minhas mãos, fecho meus olhos, respiro fundo... Lola! — Olha só se aquela viciada não está iludindo mais um homem aqui dentro?

— Estarei lá na sala. — falo com Luan, passando por ele e pegando meu café.

— Ela conseguiu te seduzir, Bruno? Sério? — seu tom de desdém me irrita. Acho que ela acredita que somos amigos. — Ela não quer você. Se não percebeu, somos inimigas, ela deu em cima de você porque estamos juntos.

— Juntos? — agora eu olho para ela. — Lola, eu nem te conheço.

— É, mas andamos juntos. — ela realmente considera seu grude forçado como uma amizade.

— Vamos estabelecer uma barreira aqui...

— Viu só? — abre os braços, depois cruza. — Ela conseguiu!

— Eu acho que Lola precisa de um tratamento. — Luan sussurra.

— Não! — grita, Luan e eu olhamos um para o outro. — Pamela sempre consegue tudo sendo uma vadia drogada, sempre consegue a compaixão...

— Isso não é da minha conta, Lola. Se eu tiver algo com a Pamela, tenha certeza, não será por sua causa.

— Ela sempre se interessa por quem eu me interesso, o problema não é você, é ela! Ela roubou o Leandro de mim quando eu tinha quinze anos! Depois o carinha da festa. Sempre foi assim.

— Pamela é uma garota legal. — pronto, agora é a Evelyn. — Eu gosto muito dela, ela só é incompreendida.

— Desculpa, Eve. — sua voz ameniza ao falar com a chefe. — Ninguém a suporta, o problema está nela ou em todos que não a criticam? Nem os pais gostam dela.

— Talvez o problema esteja nos pais dela, não na Pamela. — Eve fala com a voz suave, mas ainda é firme. — Ela não é essa pessoa ruim. — olha diretamente pra mim. — Pamela deve ter seus motivos para ser desse modo.

— Ok. — falo mais alto. — Uma quer me afastar de Pamela, a outra parece querer me aproximar dela. Mas eu tenho vinte e seis anos, não se preocupem comigo, ok?

— Pamela destrói tudo que se aproxima...

— Exagerada! — Evelyn fala para Lola.

— Esse lugar é uma loucura, uma baixaria. — Luan murmura. — Graças a Deus que vim pra cá atrás de você, Bruno.

— Eu preciso organizar todo o estoque do salão, e tem muito trabalho a ser feito. — vou até a porta, passando por Lola correndo, para ela não grudar em mim. — E Lola. — ela sorri docemente pra mim quando falo seu nome. — Faz de conta que eu morri. — seus olhos se arregalam. — Se você se aproximar de mim, vou te enxotar de maneira bem grossa, então, poupe-nos do constrangimento.

— Mas eu só quis ser legal. — sua voz fica suave, meio boba.

— Agradeço, mas dispenso. — falo, olhando para Luan, que está se divertindo com a situação toda. — Preciso ir agora.

Eu não imaginei que meu primeiro dia de trabalho fosse ser tão ''movimentado''!

PAMELA DE LA TORRE


— Por que sorri igual a uma retardada? — Deus, do céu... Minha mãe, minha insuportável mãe! — Não deveria sorrir depois da merda feita!

— Não se fala mais ''retardada'', é pejorativo. E hoje eu ainda não fui ao banheiro.

Ela dá um tapa muito forte no meu braço.

Cerro os dentes e respiro fundo.

— A vida não é uma brincadeira, Pamela! — grita. — Você precisa crescer!

— Eu sei que a vida não é uma brincadeira, Morgana! — fico em pé. — Eu sou a pessoa que mais sabe disso.

— Então por que dispensou Leandro? Ele é o único doido que quer você. Agarre essa oportunidade, só ele mesmo para te querer. Ele te quer por pena, mas ainda te quer.

Isso dói muito.

— Que ele enfie a pena dele no rabo!

— Você é egoísta! Você acha que é a única que sofreu e que pode sofrer. Estragou uma bela surpresa, uma demonstração de amor, porque você é vazia! Você afasta as pessoas, Pamela!

— Você que sempre foi vazia, dona Morgana! — não grito, mas sou firme com minha voz. — Sempre agressiva com palavras, sempre me agredindo sem motivos, me fazendo de empregada desde a infância...

— Você sempre querendo ser o centro das atenções, por isso ninguém te ama, ninguém quer ficar perto. Você não tem amigas, vai terminar a vida sozinha, sem ninguém...

— Qual o seu problema comigo? — tento ignorar todas as suas palavras desprezíveis. — Sei que nunca fui amada por você, na verdade, você me despreza desde que me entendo por gente. O que fiz para você, Morgana?

— O meu problema é ver e ter a certeza que você nunca acerta. Que nunca prestou para nada. — aproxima de mim, ficando cara a cara. Ela me olha com nojo, como se eu estivesse suja. — Você despreza o único homem que te quer. Ele é bonito, rico...

— Que estava em uma orgia, cinco dias após a morte de Melina! — agora sim eu grito. Cansei de escutar só elogios para Leandro.

— E você tomou a caixa toda de remédio para morrer!

— E ele estava fodendo por aí! — ela parece horrorizada com meu vocabulário. — Eu queria tirar minha dor, Leandro estava procurando por prazer! — grito. Agora eu já sou uma mistura de lágrimas, saliva e aguinha do nariz saindo. — Leandro continua sendo o pegador de sempre, e ele nunca é julgado, ele é o bom partido e eu sou...

— Uma viciada. — duas palavras, uma dor insuportável.

— Porque a dor é mais forte em mim. E eu não uso mais nada. Sóbria há cinco meses!

— Pare de pensar que amava mais Melina que todo mundo...

— Eu amo Melina, não sou como vocês que ''amavam''. — enxugo minhas lágrimas com força, com raiva.

Viro-me para sair da sala, ir para o meu quarto.

— Não use drogas só porque derramou algumas lágrimas! — seu grito... — Tenha juízo e supere minhas palavras, uma vez na sua vida.

Entro no meu quarto e tranco a porta.

Me jogo na cama e começo a chorar. É o que faço na minha vida, chorar, chorar e chorar! Todo santo dia.

Morgana, minha mãe, disse que um dia essa dor passaria, mas não passa de modo algum. Melina ainda vive dentro de mim, e na minha cabeça...

Não pense, não pense!

Na minha cabeça Melina está viva. Mesmo tendo visto suas cinzas...

Aperto o travesseiro com força, tentando apagar aquelas imagens da minha mente.

Nunca serão apagadas.

Eu já bati minha cabeça na parede, consegui uma concussão, não uma morte ou amnésia... Fui internada três vezes por insistir que Melina está viva.

Hoje eu preciso dizer ''Ela está viva no meu coração''.

Eu tenho paranoias.

Vejo Melina, enxergo como se ela ainda estivesse viva, mesmo não podendo estar.

E então as imagens de uma possível Melina começam a aparecer. Ela estaria comigo agora, ela estaria ao meu lado, seríamos ainda mais amigas, Melina seria a minha melhor amiga do mundo todo novamente!

Eu não me importaria com o que minha mãe diz, porque eu seria dona da minha própria vida! Minha mãe ainda comanda minha vida, porque não sou vista como ''apta'' para tal coisa, porque ela me interditou, porque ela ainda é minha responsável no fim das contas.

Se eu tivesse Melina aqui, não estaria mal, pois eu teria uma pessoa para amar e seria amada por ela.

Eu sei que Melina me amaria, lembro o seu sorriso para mim... Sempre para mim!

Abro o travesseiro, pego a cartela do remédio para esquizofrenia, que eu nem deveria tomar, mas me acalmo com ele.

Tomo dois, depois mais um...

Talvez eu morra, mas sei que não acontecerá nada, nunca morro mesmo!

Olho para o teto, sentindo-me tonta, lerda, fraca, minha cabeça girando...

E sei que se eu morrer, Morgana e Moisés não se importarão, eles nunca me amaram como filha.

Eles nunca sentiram o amor de pai e mãe por mim...

Morgana tem razão, eu nunca seria boa...

Eu matei Melina!

E quero me matar também...

Mas sei o que sinto, sempre amarei Melina.

— Eu te amo, Melina, sempre vou amar. — entre choro, soluço, as batidas do meu coração ficando mais lentas, faço essa declaração em voz alta. — Perdoe-me o descuido... Para você, eu seria melhor que toda essa família.

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