Ninety Days

By GeovanaJackson

145K 13.1K 4.1K

Ela tem noventa dias para render-se... **ADAPTAÇÃO** More

Sinopse
Prólogo
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Are you ready for the part two?
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Do you have frameworks for part three?
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Epílogo

Capítulo 1

5.1K 340 47
By GeovanaJackson

Christian

Os sons estridentes de Nova York me cumprimentam no momento em que coloco minha cabeça para fora do jato. Foram horas infernais da Sicília até aqui para resolver problemas de merda.

Elliot está atrás de mim latindo meia dúzia de ordens em italiano e espanhol enquanto eu coloco meus óculos escuros e faço meu caminho até Taylor, desesperado pelo ar condicionado do carro.

Meu celular vibra no meu bolso, uma mensagem de Leila notificada na minha tela.

"Não vejo a hora de você chegar e me foder até perder os sentidos".

Eu sorrio, fazendo meu trabalho de esconder a minha crescente excitação. Leila sabe como me deixar ligado, é divertida e uma completa vadia, mas nós nos divertimos e quando minha presença nos Estados Unidos é necessária ela acaba por ser uma boa distração, mas ela nunca será como a minha dea.

— Você tem certeza que quer assumir essas empresas, Christian? — Elliot me questiona assim que encerra sua ligação e caminha até mim enquanto Taylor pede só mais um instante para a confirmação dos outros seguranças.

— Tenho. Será rentável para nós. — ele bufa, passando as mãos pelos cabelos.

— Sabe que isso pode não dar certo, não é? Na época que nosso pai...

— Elliot, Carrick era fraco, tanto de poder como de espírito mas eu não sou como ele. Quando ele estava no comando nós tínhamos que lidar com álcool e drogas ilegalmente, em vez de estarmos à frente de algumas das maiores empresas da Europa e América.

Meu irmão me deu um pequeno sorriso e apanhou novamente seu celular.

— O pessoal de Los Angeles quer falar sobre aquilo que te falei mais cedo e nós também precisamos cuidar dos clubes por aqui.

Eu ouvi com atenção tudo o que ele me falava enquanto caminhavámos para fora do aeroporto, minha mente já listando todas as coisas que eu tinha que resolver só no dia de hoje até que meus olhos recaíram sobre ela.

Eu parei por um momento, me perguntando se eu estava ficando louco ou talvez alucinando. Eu tenho que voltar na porra do médico o mais rápido possível porque simplesmente não é possível que ela esteja aqui, na minha frente.

Elliot parou a alguns passos de mim e me chamou, me tirando do meu topor. Eu balancei minha cabeça e olhei melhor, ela já não estava mais lá.

— Algum problema? — meu irmão perguntou, olhando na mesma direção que eu. Neguei com um aceno curto e pedi que ele continuasse com o assunto de momentos antes. 

Taylor tinha a porta traseira do SUV aberta assim que chegamos até ele. Um movimento no meu lado esquerdo chamou a minha atenção; cabelos longos e castanhos, cintura fina bem marcadas por uma camiseta branca e pernas torneadas.

Puxei Elliot para dentro do carro, minha cabeça a mil por hora.

— Ela era ela. — eu sussurrei com uma garganta espremida, apontando para a garota passeando tranquilamente pela calçada. — É essa a garota.

— Desacelere. — Elliot disse a Taylor. — Santo inferno. — ele murmurou quando nos equiparamos a ela. Um calafrio subiu pela minha espinha e meu coração acelerou. Ela olhou para nós logo em seguida, os vidros negros do carro impedindo que ela nos visse aqui dentro.

Alegria efervescente explodiu no meu peito. Ela é exatamente como eu imaginava.

Alcancei a maçaneta, pronto para abrir a porta e puxá-la para o meu colo, mas Elliot prontamente me parou. Um homem alto e loiro gritou seu nome, balançando uma chave nas mãos e ela rapidamente interrompeu a sua caminhada e foi em direção a ele.

— Agora não, Christian.

Ele estava me parando, atrapalhando meus planos. Ela estava aqui, viva. Ela existia, porra. Eu poderia tocá-la, tê-la, amá-la e mantê-la, mas meu irmão estava colocando uma barreira entre nós.

— O que você está fazendo, porra? — eu gritei, ódio pingando de cada um dos meus poros.

— Ela está acompanhada. — ele apontou para um casal que estava abraçado perto da minha dea. — E nós não sabemos nem como ela se chama.

Taylor acelerou, entrando no trânsito caótico de Nova York na hora do almoço. Mas a minha mente ainda estava presa na figura perfeita da minha mulher.

— Eu já estou mandando pessoas para resolverem isso. Antes de chegarmos no hotel você saberá tudo sobre ela, Christian. — eu não reagi. — Você já esperou por sete anos, mais algumas horas não serão grande coisa.

Olhei para ele com tanta raiva que se ele não fosse o meu irmão eu poderia matá-lo agora mesmo. Minha mente estava uma bagunça, mas saber que ela existe, que não era fruto da minha imaginação, fez com que eu respirasse fundo e tentasse relaxar.

— Você tem uma hora. — eu rosnei, olhando para fora da janela na esperança de vê-la novamente. — Sessenta minutos, nem um segundo a mais, então sugiro que revire até no inferno se não quiser ser mandado para lá mais cedo que o esperado.

Estacionamos na porta do Waldorf Astoria e Ethan, segurança de Elliot já veio até ele com um envelope pardo. Não dei ao meu irmão a chance de sentir a textura do papel. O arranquei das mãos de Ethan e já entrei no lobby do hotel, deixando Elliot, Taylor e todos os outros para trás.

O elevador levou como que um século para chegar ao ultimo andar. Entrei no meu quarto e bati a porta com força, rasgando o envelope e espalhando seu conteúdo sobre a cama.

Eu ofeguei, agarrando as inúmeras fotos - não mais as várias pinturas que colorem as paredes da minha casa - e admirando cada um dos traços perfeitos. Ela realmente existe, porra. Tem nome e sobrenome, passado e futuro que ela ainda nem imagina, mas que será incrível.

— Anastasia Steele. — eu sussurrei, acariciando o rosto livre de defeitos impresso no papel.

Depois de meia hora observando as fotografias e lendo sobre sua vida, eu me joguei na cama ao lado de todo o conteúdo sobre a minha dea, pensando em qual seria o meu próximo passo.

— Posso? — Elliot perguntou ao enfiar a cabeça pela fresta da porta e na inexistência de uma resposta da minha parte ele entrou e puxou uma cadeira, se sentando perto de mim. — Bom, e agora?

— Vamos trazê-la para cá. — eu respondi indiferente, dando de ombros. Elliot riu, o que aumentou a minha raiva.

— E como você vai fazer isso? Vamos bater na porta do quarto do hotel em que ela está hospedada e dizer que quando tentaram te matar e você estava à beira da morte a sua mente materializou a figura dela e que agora...

E que agora você será minha, Anastasia Steele.

— Eu vou sequestrá-la. Em breve estaremos voltando para a Sicília e eu vou levá-la junto comigo. — enfatizei, me levantando da cama e caminhando até o aparador em busca de uma dose de uísque. Mande Taylor ao apartamento desse... — parei por um momento para me lembrar do nome do namorado que já tinha o nome na minha lista negra — Jack, e descubra qual é a dele.

— Talvez esse seja um trabalho para Welch. — meu irmão sugeriu, já agarrando o celular para executar as minhas ordens.

— Sim, tem razão. Diga a ele para cavar o mais fundo possível, não quero nada encoberto. Preciso dela aqui o mais rápido possível.

— Não se preocupe, já estou aqui. — Leila apareceu na porta do meu quarto num vestido de cocktail vermelho brilhante e saltos altos. Elliot revirou os olhos e saltou sobre seus pés, fazendo seu caminho para fora mas não sem lançar para Leila um olhar enojado.

— Eu vou deixá-los sozinhos e não se  preocupe, Christian, resolverei tudo o mais rápido possível.

Eu acenei, agradecendo mentalmente por meu irmão me apoiar tanto, principalmente quando o assunto era a minha dea desconhecida - bem, agora não mais.

Leila sorriu e levou as mãos para as costas do vestido, descendo o zíper e fazendo-o cair como uma pequena cortina no chão. Ela estava nua por baixo, somente calçada pelos saltos pretos. E excitação que eu imaginei que teria não veio, meu pau não ficou duro como quando ela me mandou a mensagem e uma rápida olhada para a cama - para a minha Anastasia - me mostrou o quão errado eu estaria de transar com Leila quando já sou um homem comprometido.

— Leila, eu acho melhor você ir embora. — o sorriso dela caiu enquanto uma sobrancelha subiu. Ela colocou as mãos na cintura, indiferente a sua nudez e me encarou com tanta raiva que chegou a ser comovente.

— O que você disse?

— O que você ouviu. Não estou mais afim de vê-la. Acabou. Espero que entenda. — passei por ela e abri a porta do meu quarto, esperando que ela se tocasse.

Lágrimas brilharam nos seus olhos, mas eu não poderia ligar menos. Ela apanhou o vestido do chão e rapidamente se vestiu. Sem olhar para mim ela simplesmente saiu e eu suspirei aliviado por ela não fazer uma cena que não estou disposto a lidar.

Anastasia me olhava da cama, infelizmente não da maneira que eu queria - ainda - mas mesmo assim já era um avanço.

Agora era só uma questão de tempo até tê-la da maneira que eu queria.

✨ ✨ ✨

Depois de três dias eu já estava pronto para matar o primeiro que aparecesse na minha frente sem um pingo de piedade.

Me sirvo de mais um copo de uísque na esperança de que o álcool me tranquilize pelo menos um pouco, o que não está acontecendo. Meus planos de ter Anastasia o mais rápido possível estavam sendo atrasados e nada me deixa mais puto do que ser contrariado.

Tive que me contentar com tão pouco quando na verdade eu não vejo a hora de possuir tudo.

Eu já fiz tanto planos, já dei ordens para serem feitas tantas coisas mas parece que a cada passo para frente algo me puxa dois para trás.

— Senhor? — Taylor tira a minha atenção dos cubos de gelo boiando no meu uísque e atraem meus olhos para seu rosto. — Tudo feito. Ela está pronta.

Deixo o copo sobre o aparador e me levanto, caminhando até as janelas que vão do chão ao teto. Nova York ainda está eufórica, mesmo já sendo quase onze da noite. As pessoas perambulam pelas ruas, acompanhadas ou sozinhas, aproveitando o verão escaldante.

— E como foram esses dias?

— Fáceis, senhor. Ela não desconfiou de nada, estava encantada demais com a cidade para isso.

— E o namorado? — minhas mãos se apertam em punhos firmes só de lembrar do desgraçado que ousou colocar suas mãos imundas sobre ela.

— Não será um problema, senhor. Já demos um jeito nele.

Um sorriso malicioso nasce nos meus lábios. Mesmo que problemas de merda tenham tomado o meu tempo mais que o necessário, me impossibilitando de tomar frente da situação eu, felizmente, tenho Taylor - o único ao qual eu confio o meu bem mais precioso, além de Elliot -.

— Jato e iate?

— Prontos, senhor.

Eu suspiro e alinho meu terno e cabelo, me virando para ele com o maior sorriso que eu já fui capaz de dar nesses últimos sete anos, até mesmo maior do que quando eu soube que ela realmente existia.

Está na hora, baby. Agora você não me escapa mais.

— Então vamos buscá-la.

Continue Reading

You'll Also Like

1.1M 90.2K 43
Katherine Coleman vê sua rotina monótona dar uma reviravolta quando sua mãe é diagnosticada com uma rara doença crônica, fazendo-a caminhar sobre a l...
464K 38.5K 43
Amberly corre atrás dos seus sonhos em outro país deixando o passado pra atrás e ainda frustada com o término e a traição do ex que ficou no Brasil...
132K 7.3K 31
Aurora é uma adolescente de 17 anos que se encontra em um momento crítico: sua mãe acaba de falecer e ela não tem nenhum familiar por perto. O único...
164K 15.8K 39
Assim como a maioria dos primeiros amores, o de Alice terminou com um coração partido. Para ser sincera, terminou com um coração esmigalhado pelo Mar...