O UNIVERSO ENTRE NÓS - COMPL...

By ailujcoutinho

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(+18) LIVRO DE CONTEÚDO ADULTO. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. PLÁGIO É CRIME. Júpiter Witkowski é uma mulhe... More

DEDICATÓRIA
EPÍGRAFE
JÚPITER
DOMINIC
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NEWS E EXPLICAÇÕES
JÚPITER - PARTE I
JÚPITER - PARTE II
JÚPITER - PARTE III
DOMINIC
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JÚPITER
EPÍLOGO
AGRADECIMENTOS
🪐 PLAYLIST 🪐

JÚPITER

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By ailujcoutinho


Eu o amava tanto.

É a primeira coisa que me pego pensando quando chego em casa após ter acordado com Dominic aninhado a minha barriga em sua casa, depois de dois meses sem nem ao menos ouvir sua voz. Eu ainda o amo tanto quanto antes. Na verdade, acho que amo até mais. Se é que isso era possível. Eu ainda estava magoada, mas não podia e nem queria me fechar para um recomeço. Nós já havíamos perdido tempo demais. Quando acordamos embolados, Dominic tinha o sorriso mais lindo do mundo estampado em seu rosto, ele me deu um leve beijo na testa e um abraço firme antes de me soltar e fazer café para nós dois. Esclarecemos alguns pontos chave que havíamos atropelado na noite anterior, como não termos contato íntimos até estarmos juntos pra valer, se isso viesse a acontecer. Conversamos sobre meu trabalho na Arquity e fiquei orgulhosa por ele ter tentado me convencer a voltar para a Riviera – apenas! – duas vezes. Não contei para ele que estava apenas em um contrato de três meses com a Arquity para ser diretora de um projeto solo e que depois voltaria para a Riviera de qualquer forma. Ele que cozinhasse em banho morno, sabendo que eu estava com o inimigo por tempo indeterminado. Ele fingiu estar bravo, mas era nítido sua felicidade por me ter ali novamente. Ele havia passado metade da manhã conversando com o bebê e o incluindo em todas as nossas conversas. Combinamos de começarmos a ver móveis e todo o resto do enxoval na semana seguinte. Ele não invadiu meu espaço em nenhum momento ou tentou me tocar de qualquer forma que não fosse ingênua e apreciei isso. Quando ele me deixou em casa, prometendo vir me buscar para jantarmos com meus pais, apenas me deu um leve beijo na bochecha e outro em minha barriga. Assim que entro em casa uma Luísa me esperava largada no sofá. Assim que ela me vê, ela abre um sorriso gigante.

- Finalmente! – Ela grita. – Aposto que sua perereca estava com mais saudade do perereco dele do que todo o resto! – Ela diz, com um risinho malicioso e eu caio na gargalhada.

- Perereco e perereca? – pergunto, ainda rindo. – Qual o seu problema e de Jade em falar boceta e pau?

- Não seja tão rude, Júpiter. – Ela fala, num tom mandão, imitando minha mãe e eu rio mais.

- Não transamos. – digo, finalmente. – Só conversamos e esclarecemos tudo.

- Ele parecia muito atordoado na festa. – Luísa diz, com pesar. – Não é todo dia que se descobre que será pai. E como ele reagiu?

- Da melhor forma possível. – digo, com um sorriso. – Está mais babão que eu.

- E vocês? – Luísa pergunta, com um sorriso. – Como casal?

- Nós nos amamos, mas temos um longo caminho a percorrer antes de voltarmos a ficarmos juntos de verdade, Lú. – digo, sendo sincera. – Preciso voltar a confiar nele completamente. Ele sabe disso também então combinou de não forçar a barra.

- Quanta maturidade! – Luísa grita, batendo palmas orgulhosas. – Não foi tão difícil, foi? – Ela pergunta, empurrando meu ombro com o seu, me olhando com carinho.

- Não, Lu. – solto, respirando fundo. – Acho que foi um passo na direção certa.

- Sabe o que isso significa? – Ela pergunta, abrindo um sorriso. E faço que não com a cabeça. – Que seu felizes para sempre está de volta aos trilhos, planetinha! – Ela grita, estalando um beijo em meu rosto. – Agora vai tomar um banho que Thomas está vindo aí.

- Fazer o quê? – pergunto, apesar de saber da resposta.

- Maratonar Friends, é claro! – Ela diz, com obviedade e eu caminho até o banheiro com um sorriso de orelha a orelha. Não lembrava a ultima vez que havia tido um dia tão bom.



*******




Há um mês, eu chegava no Brasil e reencontrava Dominic, com uma gravidez, corações partidos e muita dor a tira colo. Naquela mesma noite, ele me prometeu ser melhor, reconquistar minha confiança, ser sua melhor versão. E hoje, esperando que ele venha me buscar para a consulta pré-natal, percebo o quanto tudo mudou.

Ele vinha seguindo sua palavra a risca. Nos víamos todos os dias, sem exceção, passávamos tempo juntos, líamos A Divina Comédia para o bebê, ríamos, trabalhávamos e nos reconectávamos com essas duas pessoas que mudaram muito e permaneceram as mesmas em muitos sentidos. Nos redescobríamos enquanto tentávamos nos consertar.

Ele estava determinado a estar presente em cada momento de tristeza e alegria do ultimo mês, os jantares com minha família, que deu graças a Deus por ter ele de volta, as dores no corpo que a gravidez vinha me trazendo, os desejos esquisitos, as crises de choro desesperadas. Ele estava aqui de novo. E era para valer. Estava estampado em cada uma de suas ações. Todas elas diziam muito.

Eu estou aqui.

Eu sinto muito.

Eu amo você.

Você e esse bebê são tudo que importam para mim.

Eu nunca mais vou te deixar.

Cada gesto, cada ligação e mensagem ao longo do dia, cada beijo na testa e abraço apertado, cada detalhe que ele se esforçava em executar para que minha vida estivesse o mais próximo de perfeita possível, juntava cada pedaço do meu coração e me fazia nova mais uma vez. Sua presença na minha vida era como ter ar entrando nos pulmões depois de um mergulho longo demais. Eu estava me apaixonando por ele de novo, ainda que eu nunca tenha deixado de amá-lo. Eu sabia que ele estava se esforçando para ter orgulho de si mesmo, dar orgulho ao nosso bebê e se fazer digno de ser meu companheiro, e pela forma que meu coração acelerou quando ele estacionou na minha frente e saiu de seu carro vestindo seus jeans que abraçavam as coxas grossas, camisa branca e blazer preto, com o cabelo comprido se mexendo conforme seus passos vinham até mim, ele estava fazendo um trabalho pra lá de bom.

- Oi, minha linda. – Ele disse, abrindo um sorriso ao me ver. Ele deslizou as mãos pelos meus braços e me deu seu beijo costumeiro na testa. – Oi, bebê. – Ele disse, beijando minha barriga por cima da camisa soltinha que eu usava.

- Oi, Dom. – Digo, subitamente tímida. Os olhos de Dominic voltam para mim, brilhando em alegria pura desde que ele havia me visto pela primeira vez quando voltei da Itália.

- Senti sua falta. – Ele diz, com carinho, segurando minha mão.

- Senti a sua também. – ecoo, não conseguindo segurar o sorriso que brutal que se espalha por meu rosto. Ele sorri de volta, e me leva para o carro, colocando o cinto sobre meu tronco como ele sempre faz e dá mais um beijo em minha bochecha que me faz corar. Eu mal via a hora de beijá-lo de novo.

O caminho até o consultório é tranquilo, conversamos sobre amenidades e ele me contou sobre sua semana no trabalho, apesar de termos nos visto há menos de doze horas. Assim que entramos, a quantidade de mulheres grávidas é assustadora e respiro fundo, tentando manter a calma. Entrego meus documentos a recepcionista e me sento com Dominic, que entrelaça nossos dedos. Vinte minutos depois, a médica aparece na porta.

- Júpiter Wit... – Ela começa e Dominic ri. Era a situação mais clássica da minha vida. – Júpiter Witks... – Ela tenta mais uma vez, e eu me levando para acabar de uma vez com seu sofrimento. Ela abre um sorriso aliviado assim que me vê e conforme vou andando em sua direção, Dominic se inclina e sussurra em meu ouvido.

- Pense pelo lado positivo: quando nos casarmos, você vai poder usar o meu nome para não embolar a cabeça das pessoas. – ele diz, com um risinho, e nem tento responder, as borboletas que voam em meu estomago por ele afirmar que nos casaremos me atordoam demais.

Uma hora depois, uma versão de mim muito frustrada sai do consultório. Bufo até o estacionamento, deixando que Dominic me coloque no carro e nos guie para a casa de minha mãe onde almoçaríamos para anunciar o sexo do bebê. E seria lindo, se meu pequeno bebê deixasse que descobríssemos seu sexo! O pestinha simplesmente não abria as pernas. A doutora havia tentando várias posições, massagear minha barriga para que ele se mexesse, mas nada! Ela havia dito que teríamos que esperar a boa vontade do bebê e aguentar a ansiedade.

- Tinha que ser seu filho! – Eu exclamo irritada, finalmente.

- Eu tenho certeza que todas as vezes que você pediu para ver o que eu tinha entre minhas pernas eu deixei, então a culpa da teimosia do bebê é sua. – ele diz, arrancando um sorriso meu.

- Babaca. – Digo, rindo.

- Pelo menos ele está saudável e perfeito. – Dominic diz, com um sorriso largo e eu concordo. Realmente, aquilo era tudo que importava.

- E não está gordo demais para não destruir a perereca da mamãe. – Digo, com uma voz infantil, acariciando minha barriga, fazendo a risada de Dominic ecoar pelo carro.

- Você, Jade, Flor e Luísa deveriam começar a trabalhar o vocabulário anatômico de vocês. – Ele diz, mencionando meu mais novo quarteto de amigas inseparáveis. Havíamos nos tornado unha e carne nas ultimas semanas e até mesmo Dominic parecia achar graça nas expressões que elas inventavam.

- Eu já tentei e me chamaram de rude. – Eu falo, rindo. Ele sorri para mim e seguimos até a casa dos meus pais em um silêncio confortável.

Assim que chegamos percebemos que todos estão lá, Gael, Thomas, as meninas, meus pais, tios e primos e até mesmo Diego, que parece pela primeira vez, confortável no meio das mulheres enlouquecidas. Assim que nos veem, todos veem em nossa direção nos cumprimentar. Minha mãe é a que faz a fatídica pergunta.

- E então?! – Ela indaga, curiosa. – Menino ou menina?

Todos nos encaram com expectativa e me apoio em Dominic com decepção.

- Ele não nos deixou ver de novo. – Falo, derrotada. E então, depois de um silêncio de cinco segundos, todos – absolutamente todos! – caem numa gargalhada conjunta. E eu só sei ficar mais emburrada e me acolher nos braços de Dominic, que me recebe com amor, rindo também.

- Não tem graça nenhuma. – eu falo, quando todos parecem voltar a respirar.

- O moleque ainda nem nasceu e já coloca vocês no sapato! – Gael diz, voltando a rir.

- Estou orgulhosa de você, meu afilhado. – Luísa diz, dando um beijo em minha barriga, e outro em minha bochecha.

- Traidora. – Eu sibilo e ela ri.

- Vamos sentar, tenho que conversar com você. – Ela fala, para logo trocar um olhar significativo com Dominic que não entendo.

- O que houve? – pergunto, quando me acomodo numa poltrona, depois de dar um beijo em meu pai e Amélia.

- Teremos que ir para o Rio Grande do Sul. – Ela diz.

- Por que? – me vejo perguntando, confusa.

- Pedro está analisando a possibilidade de abrir uma filial lá, e nos escolheu para conversar com os empreiteiros e administradores. – ela explica e me sinto lisonjeada. – Coisa rápida, de três dias.

- Tudo bem! Sempre quis conhecer o Sul. – falo, recebendo um olhar malicioso de Dominic que me faz rir.

- Fechado então, partimos depois de amanhã. – Luísa diz e eu concordo com a cabeça. Ela se levanta, deposita um beijo em meus cabelos, troca mais um olhar cúmplice com Dominic e nos deixa sozinhos. Tento encontrar uma posição confortável, mas minhas costas doem demais. Resmungo até Dominic se levantar rindo e me ajudar a levantar, só para se sentar e me trazer para o meio de suas pernas, encostando minhas costas em seu peito. Suas mãos acham meu quadril e massageiam com força e precisão, me arrancando um suspiro de prazer. Quando me deixa relaxada o suficiente, seus braços me abraçam e suas pernas enroscam na minha. Todos ainda estão do lado de fora, bebendo e comendo a comida italiana perfeita dos Fiori, nossos vizinhos italianos que tinham quatro filhos e haviam acabado de ter netas gêmeas, filhas de Marina, sua filha mais nova e Alex Montenegro, um engenheiro renomado no estado que tinha fama de pegador, mas entrou na linha quando se apaixonou por Nina. Os irmãos eram lindos de morrer, assim como o marido de Nina, que parecia mais um modelo do que engenheiro. Era uma família maravilhosa. Minha mãe havia convidado a família inteira, mas todos estavam numa viagem em família para o nordeste. Dominic respirava fundo contra mim e me permiti fechar os olhos.

- Júpiter? – Ele chamou, testando se eu havia dormido, como sempre fazia quando ele me aconchegava desse jeito.

- Sim, querido? – Respondi, sonolenta.

- Você acha que posso te fazer feliz? – Ele perguntou baixinho, seu tom mostrando sua vulnerabilidade e insegurança. Respirei fundo e sorri. Essa era a resposta mais fácil no mundo. Me aconcheguei mais aos seus braços e entrelacei nossos dedos.

- Acho que ninguém poderia me fazer feliz como você faz. – digo, sincera, sentindo o sono me abraçar.

- Obrigado. – Ele responde, aliviado, depositando um beijo em minha cabeça. – Durma, linda, estou te segurando e não te soltarei nunca mais. – ele falou, e num passe de mágicas, obedeci. 

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