THE LOVE #1 ✓

By autorababi

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(ANTIGA "O AMOR NUNCA MORRE") Mirella Bittencourt não esperava que seu namorado, a acusaria de uma traição. Q... More

sumário estendido
elenco
Book Trailer
Prólogo
01.
02.
03.
04.
05.
06.
07.
08.
09.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
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38.
39.
40.
41.
42.
43.
44.
Epílogo
FINAL ALTERNATIVO
Agradecimentos
LIVRO DOIS- THE RESTART
CAPÍTULO EXTRA
meu novo lançamento!

27.

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By autorababi

autora some do nada, mas volta com capítulo bombástico, entenda o caso:
brincadeiras à parte, mas enfim eu fiz um insta para os personagens, ent seguem lá: @/mirellabittencourtt e @/iethanmuller
ah, e mais uma coisa, eu coloquei nas notas do livro os gatilhos que o livro apresenta, então quem quiser saber é só ir lá ver ♡

Chequei novamente a temperatura da Alicia, e suspirei constando que ela estava com febre. Suspirei, vendo sua face avermelhada.

Me sentei ao lado dela, e acariciei seus cabelos, ela estava calada, algo que não era normal, mas eu compreendia. Quando ficamos doentes, é simplesmente difícil ficarmos falando e conversando.

— Mamãe? — Alicia me chamou, em um sussurro.

Olhei para ela, e lhe ofereci um sorriso. Ela retribuiu. Alicia estava deitada em minha cama, e Atlas estava nos pés dela, o felino tentou fazer Alicia acariciar seus pelos. Mas ela estava tão quieta, que ele simplesmente desistiu e se deitou.

— O papai pode vir aqui? Queria ficar com vocês dois. — Disse fechando os olhos, e deitando sua cabeça em meu ombro — por favor...

Suspirei, e assenti, puxando a coberta e cobrindo ela, que se aconchegou e sorriu.

— Obrigada, mamãe. Eu amo você, mais do que eu possa contar.

A apertei contra meus braços, e sussurrei:

— Eu também amo você, anjinho. Mais do que eu possa contar.

Ela abriu um enorme sorriso, e eu novamente senti como se eu segurasse o mundo em meus braços. Porque Alicia, era literalmente, meu mundo. Eu a amava com todo meu ser, e de todo meu coração. Ela sempre seria a pessoa mais importante para mim.

Esse era o amor mais puro que eu já havia experimentado. Não havia decepções, nem brigas, nem raiva. Era apenas um amor incondicional, um amor que não têm fim. É como o oceano, podemos ver onde começa, mas não onde termina.

A campainha soou pela casa, e eu coloquei alguns utensílios que estavam em minha mão, no balcão, e fui até a porta. Quando a abri, vi Ethan com um semblante preocupado.

— Ela está bem? — perguntou com as sobrancelhas franzidas.

Assenti, fechando a porta atrás de mim, e o acompanhando até meu quarto, onde Alicia estava dormindo.

— Não é melhor levá-la ao hospital?

Arqueei minha sobrancelha, e cruzei os braços na altura do peito.

— Ethan, caso não se lembre, eu sou médica. Já dei um medicamento para ela. Vai ficar tudo bem.

Falei, ele suspirou, e me encarou como se pedisse desculpas. Sorri, era até engraçado ver ele assim. É a primeira vez que ele vê Alicia dessa forma.

Me aproximei da cama, e ela dormia tranquilamente. Sua respiração calma, e sua expressão totalmente serena. Coloquei minha mão em sua testa, e vi que ela já não estava tão quente.

— Ela já está melhor. — Suspirei aliviada. — Ela vai adorar ver você aqui.

Quando terminei de falar, meus olhos se encontraram com os dele, e eu me vi hipnotizada pelo azul do seu olhar.

Balancei a cabeça, afastando esses pensamentos. Vi que Alicia estava acordando, e sorri.

— Oi, coração! — sussurrei.

Ela bocejou, e vi seus olhos brilharem ao ver Ethan.

— Papai! — disse com a voz um pouco rouca.

Ethan se aproximou, se sentou ao lado dela, e beijou sua testa.

Sai do quarto para dar espaço à eles. Enquanto descia as escadas, senti minha visão ficar embaçada, e tive que me apoiar para não cair. Minha cabeça parecia que ia explodir. Me sentei na escada, e coloquei as não sob meu rosto.

Aos poucos, minha visão foi voltando ao normal. Quando cheguei na cozinha, enchi um copo com água, e bebi rapidamente.

Me apoiei no balcão, e respirei fundo, tentando regular minha respiração.

O que acabou de acontecer?

Fui tirada dos meus pensamentos, quando escutei passos vindo da escada e vi Ethan, ele estava com um semblante divertido. Nada parecido com o Ethan preocupado que chegou aqui.

— Alicia está te chamando lá em cima! — disse com um sorriso de lado.

Suspirei dramaticamente.

— O que vocês dois estão aprontando? — perguntei, brincando, mas com uma ponta de verdade.

Eu conhecia Alicia muito bem para saber que ela aprontou algo.

E também conhecia Ethan o suficiente para saber que ele concordaria com tudo que ela propôsse.

Ele fez uma cara, numa tentativa falha de parecer triste, e eu ri subindo até o meu quarto, e vi Alicia agarrada com uma boneca. Me sentei ao lado dela, e passei a mão pelo seu rosto.

— Ethan falou que você queria falar comigo, coração. — Ela se sentou, e sorriu colocando seus cabelos escuros, assim como o de Ethan, para trás.

— Eu quero que você leia para mim.

Arqueei a sobrancelha, pois é algo que eu faço com frequência para ela, então não é necessário que ela pergunte.

— Na verdade, você e o papai! — completou rapidamente — ele já aceitou, então por favor, mamãe! — ela fez uma cara tão fofa, que seria impossível negar. — Por mim...

Suspirei, e assenti.

— Então nós vamos ler para você! — ela riu, e me abraçou.

Fiquei aliviada em ver que ela já está melhor. Eu odiava vê-la daquela forma. Alicia é uma criança tão extrovertida e falante, que é estranho quando ela fica doente, e fica calada.

Alicia se aconchegou nas cobertas, e o gato estava ao lado dela. Eu até desisti de tirar ele de lá, parece que cada vez que eu tiro, mais atraído pela cama ele ficava.

— Que história você quer ouvir? — perguntei, distraída olhando para uma prateleira com alguns livros com fábulas e contos infantis.

Ela pareceu pensar, e então olhou para mim e para Ethan - ambos estávamos sentados perto dela.

— Eu quero ouvir a história de vocês. De como se conheceram.

A olhei, totalmente surpresa, e fiquei sem palavras. Vi Ethan dar um sorriso e me encarar, enquanto arqueava a sobrancelha.

— Quando eu vi sua mãe pela primeira vez, eu a achei a mulher mais bonita do mundo. Eu ainda acho! — Senti meu rosto queimar.


Alicia abriu um sorriso largo.

— Verdade, a mamãe é a mulher mais bonita do mundo inteirinho.

— Ela estava usando um vestido amarelo. E, estava com Liza.

Me senti como se eu tivesse voltando à anos atrás.

Eu me lembro que era primavera, eu sempre fui próxima à Liza, mas nunca tinha conhecido Ethan. Bem, não até aquele dia. Foi uma coincidência, não éramos para ter nos encontrado, era o que Liza mais evitava. Ethan estava no segundo ano de arquitetura, e eu estava no meu primeiro ano na faculdade.

"— Ele não é bom para você. Não quero que você saia magoada, então prefiro que vocês não se conheçam".

Ela sempre falava aquilo, mas no dia em que nos conhecemos, Liza e eu estávamos andando pela cidade, e por acaso nos encontramos com Ethan.

Liza faltou nos teletransportar para outro planeta, foi engraçado o desespero que ela sentiu quando viu ele, mas eu a tranquilizei dizendo que não me envolveria com ele.

1 semana depois contei à ela que acabamos ficando, e ela surtou.

E cerca de 2 meses depois Ethan e eu começamos a namorar, ela já estava um pouco tranquila, mas mesmo assim, ameaçava ele toda vez que nos via juntos.

— Vocês são lindos juntos! — sai dos meus devaneios quando ouvi Alicia falando. — Eu queria que vocês namorassem. Eu adoraria morar com vocês dois.

Ela sorriu, e bocejou.

— Está na hora de você dormir, coração — beijei sua testa e ela se deitou.

Ethan se beijou a testa dela, e disse algo baixinho. Alicia riu e concordou. Sai do quarto e após alguns segundos, Ethan saiu e fechou a porta.

Descemos as escadas, em completo silêncio e quando chegamos no último degrau, ele me beijou.

Foi algo de repente, mas após sair do pequeno choque, retribui o beijo, e meus dedos se entrelaçaram em seus cabelos ébano e completamente desalinhados- o que o deixava ainda mais bonito.

— Até mais, Mirella! — ele sussurrou com a testa colada na minha, e seus olhos azuis e grandes, me encarando, como se pudessem ler minha alma.

E então ele saiu, e eu fiquei olhando para a porta por longos minutos, tentando processar o que acabou de acontecer.

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