As páginas do diário imaginário que vocês estão prestes a ler – e as que pertencem a alguns outros volumes criativos que estão para serem publicados em breve – caíram nas mãos de uma das minhas melhores amigas-literárias, X, que trabalhava na Mansão Beardley.
Este sincero registro da vida amorosa de uma jovem mulher, as memórias de Lady Chloé, vão muito além da usual literatura erótica. Estas páginas revelam como uma mulher jovem, mesmo isolada numa mansão perdida no meio do nada, presa a um marido autocrático e muito mais velho, descobriu prazeres que nunca julgou possíveis de serem desfrutados em seu corpo e alma.
É a busca de uma mulher por respostas ao tópico mais questionado do mundo, o enigma que aflige o universo: o amor e os prazeres do sexo.
No ano passado, enquanto eu visitava uma imaginária galeria de arte mundialmente famosa, encontrei-me com X e ela me disse que tinha feito as pinturas para a sua série A Baronesa, usando as histórias de Lady Chloé, e me deu de presente os diários que salvou, com a condição de que eu os traduzisse e publicasse.
Com grande atenção, examinei página após página – e devo confessar que não consegui largá-los até ter lido a última! Eu sabia que tinha nas mãos uma história extraordinária de amor e desejo.
Lady Chloé de la Fleur Beardley, sem dúvida, nunca sonhou que suas memórias hipotéticas um dia seriam expostas aos olhos de outros, mas X e esta autora têm certeza de que ela ficaria muito feliz em ter você lendo sobre suas aventuras – e desventuras.
Saibam então, leitores, que tudo o que esta autora teve de fazer foi organizar as páginas imaginárias do diário, traduzi-las para o português, e voilà: com pequenas adaptações, trazer as confissões da mitológica Lady Chloé às suas mãos; e faço isso sem peso na consciência, já que o Barão Beardley faleceu há um mês, sem ter nenhum herdeiro direto a não ser um pomposo sobrinho-neto que está agora cumprindo pena na cadeia por causa de... Bom, essa já é outra história.
Bem-vindos ao mundo de Lady Chloé!