THE LOVE #1 ✓

By autorababi

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(ANTIGA "O AMOR NUNCA MORRE") Mirella Bittencourt não esperava que seu namorado, a acusaria de uma traição. Q... More

sumário estendido
elenco
Book Trailer
Prólogo
01.
02.
03.
04.
05.
06.
07.
08.
09.
10.
11.
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13.
14.
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17.
18.
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37.
38.
39.
40.
41.
42.
43.
44.
Epílogo
FINAL ALTERNATIVO
Agradecimentos
LIVRO DOIS- THE RESTART
CAPÍTULO EXTRA
meu novo lançamento!

24.

12.5K 829 197
By autorababi

Quando busquei Alicia na casa de Ethan, não trocamos nenhuma palavra. Alicia já estava adormecida, e isso facilitou ainda mais as coisas.

Depois de coloca-la em seu quarto, tive vontade de me jogar na cama e dormir por três dias seguidos.

Depois de um banho relaxante, fiquei revirando a cama, pois apesar de estar extremamente exausta, tanto física e mentalmente, eu simplesmente não conseguia dormir.

Toda vez que eu fechava os olhos, o rosto de Ethan vinha em minha mente. Tudo que passamos juntos. Cada momento.

Respirei fundo e andei até a janela. A chuva já havia parado há um tempo, e apenas um vento frio soprava a noite. Os pontinhos brilhantes iluminavam o céu, juntamente com a lua.

Quando amamos alguém, acreditamos que tudo será belo.

Bobagem, o amor é tão cruel quanto belo.

Claro, tem o lado bonito, mas também o feio, o devastador.

Mas as pessoas simplesmente esquecem dessa parte, e apenas se mergulham de cabeça em um relacionamento.

Não vou dizer que me arrependo do que eu tive com Ethan, não vou ser hipócrita. Porque apesar de tudo, não me arrependo de nada.

Claro que esse relacionamento me trouxe várias coisas ruins, mas também me trouxe coisas belíssimas.

Entre elas, Alicia.

Tem amores que ficam para sempre conosco, outros vêm apenas para nos trazer aprendizados.

Andei apressadamente até o quarto onde a mulher — seu nome é Selina — que sofreu o acidente ontem, estava. Conseguiram entrar em contato com a família dela, que imediatamente foram comprar passagens para Nova York. Apesar de terem feito o máximo para saírem no primeiro voo, eles infelizmente não conseguiram. Só chegarão pela noite.

Assim que entrei, vi que ela estava desacordada. Alex me disse que quando ela acordou, perguntou: “— Onde está ela? A ruiva que me salvou.”

Ele havia dito que ela reagiu relativamente bem ao descobrir que pode ficar sem andar para sempre.

Geralmente esperamos as pessoas gritarem, pedirem para avaliar novamente o caso. Mas ela simplesmente disse: “— Ainda há alguma esperança?” e após ele assentir, ela continuou: “Então ainda posso voltar a andar!”.

Confesso que estou ansiosa para falar com ela. A força que ela demonstrou ter é algo que eu admiro. Comecei a analisar o caso dela, pela prancheta que Alex me entregou com algumas informações sobre o caso dela.

Antes de me especializar em pediatria, fiz muitos estágios na área de neurologia.

— Oi! — escutei uma voz rouca, mas animada.

Retirei meu olhar da prancheta, e sorri em sua direção.

— Olá! Como você está?

Perguntei, e ela sorriu minimamente.

— Acho que poderia estar pior, então... estou bem! — ela virou o pescoço com cuidado, provavelmente deve estar dolorido. — Muito obrigada. De verdade! Por ter salvo minha vida...— ela olhou para o meu jaleco— Dra. Bittencourt!

— Me chame apenas de Mirella, está bem? — sorri e ela assentiu, lentamente. — Eu tenho alguns pacientes, me desculpe por não poder ficar mais. Prometo que passo aqui mais tarde.

Me virei para sair, mas parei quando ela perguntou:

— Mirella? Acha que eu voltarei a andar?! — perguntou, e senti um pouco de medo em sua voz.

A olhei compreensiva.

— Há grandes chances! Não posso dizer nada, você ainda não fez todos os exames, e...

— Quero sua opinião sem ser a Mirella médica. Uma opinião do fundo do seu coração — me interrompeu.

A encarei por um tempo, e então sorri.

— Sim. Tenho certeza que sim!

Encarei meu reflexo no espelho, e sorri. O vestido branco, com um pequeno decote acima dos seios, caía perfeitamente sob meu corpo.

A porta do meu quarto se abriu, e Alicia entrou sorrindo.

— Você está linda, mamãe! Parece uma princesa.

Ri, e me sentei em frente à penteadeira, batendo com a mão no banco ao lado do meu. Ela se sentou e eu a observei por um segundo, antes dela pegar um gloss, e falar:

— Posso passar em você? — assenti, e ela passou delicadamente o gloss em minha boca.

Sorri, quando ela terminou. Peguei a pequena embalagem do brilho labial, e passei nela também.

Alicia passou a mão pelo meu cabelo.

— Agora estarmos iguais, mamãe. Só falta ter o cabelo igual assim. Ou você poderia pintar o seu.

Soltei uma risada e beijei sua bochecha.

— Você está muito linda, coração. Vai se divertir muito com a Aubrey.

— Eu sei! Ela prometeu que vai me levar em todos os brinquedos do parque de diversão. Inclusive naqueles beeeem altos!

Arregalei os olhos, e fiz uma nota mental para falar com Aubrey mais tarde, e explicar como cuidar de uma criança.

— Espero que ela te traga inteira! — murmurei e escutei ela rir.

— Você adora falar mal de mim! — escutei Aubrey falar, ao entrar no quarto.

Rolei os olhos, e ela abraçou Alicia.

— Cuidarei dela como se fosse minha filha. Agora vá buscar suas coisas! Hoje iremos nos divertir muito.

Alicia sorriu animada, me deu um abraço rápido e correu para seu quarto.

— É sério, relaxa, e se divirta. Beba, e transe com o médico gostoso. Mas use camisinha, por favor. Alicia não precisa ter um irmão agora.

Bati em seu ombro, levemente.

— Fique quieta, pelo amor de Deus.

Ela gargalhou.

— Mas é sério. Não quero outro sobrinho. Adoro mimar a Alicia e adoraria mimar mais um, mas por favor... agora não!

Eu ri, e beijei sua bochecha.

— Fique tranquila! Não sou irresponsável, esse é o seu papel. Geralmente, eu que te aconselho.

Entrei no restaurante, e sorri vendo Alex em uma mesa afastada. Me aproximei, e ele me cumprimentou com um abraço rápido e um beijo no canto da boca.

Alex está muito bonito. Ele está usando uma roupa social, e combina muito com ele.

— Você está linda! — ele disse quando nos sentamos, um de frente para o outro.

Agradeci, e engatamos em uma conversa, depois de trinta minutos, eu  já havia perdido a conta de quantas taças de vinho tinha tomado. Alex alegou que não beberia, pois estava com o carro.

Chequei meu celular, e vi que Aubrey havia mandado uma foto dela com Alicia. Ambas estão sorrindo, e Alicia está segurando um algodão-doce da cor azul.

— Está tudo bem? — desviei minha atenção do celular, e o guardei.

— Sim! É que uma amiga mandou uma foto dela com a minha filha, e...

Parei no instante em que percebi que ainda não tinha mencionado Alicia em nenhuma de nossas conversas.

— Me desculpe por não ter falado nada antes! — suspirei frustrada, mas ele sorriu.

Não um sorriso falso, aquele sorriso verdadeiro, sabe? E então me senti, de alguma forma, acolhida.

— Não se preocupe! — ele encolheu os ombros, e riu nasalado. — Será que eu posso conhecê-la algum dia?

E então o resto jantar foi incrível. Alex se mostrou ser uma pessoa engraçada, e eu me senti leve como a muito tempo não me sentia.

Ele me fez rir, foi simpático e tinha ótimas histórias.

Eu me esqueci do Ethan, e de tudo que aconteceu. Pelo menos por um tempo.

Quando saímos do restaurante, já era tarde — só saímos porque os funcionários vieram nos avisar que o estabelecimento iria fechar—.

Enquanto caminhávamos até o carro, observei as poucas pessoas que estavam na rua. Senti minha pele se arrepiar por conta do vento frio que soprou, de repente.

Senti um tecido sob meu ombro, e vi que Alex havia colocado seu blazer em mim. Eu sorri, e sua mão foi até minha lombar, me guiando até o carro.

Durante todo o trajeto, falamos bem pouco. O silêncio que inundava o carro, era confortável. Quando paramos em frente à minha casa, ele abriu a porta para que eu descesse e tocou em minha bochecha.

— Eu quero beijar você! — ele sussurrou.

Seu polegar ainda passeava pela minha bochecha. Ele sorriu de lado.

— Então faça isso.

Nossos rostos se aproximaram, senti sua respiração pesada, e seus lábios lentamente tocarem aos meus. Mas fomos interrompidos por um grito animado. Alicia correu em minha direção, e eu e Alex nos afastamos.

— Mamãe!
 
Alicia me abraçou, e ficou olhando para Alex com um olhar curioso.

— Coração, esse é Alex.— Disse e ela sorriu timidamente.

— Oi, princesa. Como você está? — ele perguntou com uma voz calma, e tranquila.

— Estou bem...

Antes que alguém falasse algo, Aubrey apareceu gritando por Alicia. Quando viu ela ao meu lado, suspirou aliviada. Céus, pensei que ela fosse desmaiar, de tão nervosa que ela estava.

— Definitivamente você tirou toda a minha vontade de ser mãe. E ela nem existia.

Alex e eu rimos, e Alicia abraçou Aubrey que ainda estava com uma cara irritada.

— Desculpa, tia. É que eu vi minha mamãe.

Aubrey rolou os olhos, e olhou para Alex. Ela o analisou descaradamente, e sorriu.

— Então você é o famoso Alex! Prazer, sou Aubrey. — Ela estendeu a mão.

Alex arqueou a sobrancelha, e deu um sorriso torto, apertando a mão dela.

— O prazer é meu.

Por alguns segundos ficamos em silêncio, Alex colocou a mão no bolso da calça, e vi que ele estava constrangido por Alicia ter nos visto juntos. Eu não estou diferente, aposto que estou mais vermelha que um tomate.

— Você é o namorado da minha mamãe? — arregalei os olhos com sua pergunta, e vi Aubrey segurar o riso.

Alex também a encarou surpresa, e então se abaixou em sua frente.

— Somos apenas amigos! — ele disse, e ela cruzou os braços.

— Hum! Não quero que você faça minha mamãe sofrer. Estou de olho em você. — Falou seriamente, mas ainda sim, com uma voz extremamente fofa, e Alex riu, fazendo um sinal de continência.

— Sim senhora!

☆☆☆

gostariam de uma maratona?


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